O mês de julho é marcado pelo Dia da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha, comemorado no dia 25; e o dia 27 é aquele em que nasceu Marielle Franco.
É um mês para celebrar a trajetória, história e força de luta das mulheres negras.
Era a junção de diferentes perspectivas que transformava toda a sua construção política em algo único. E uma das coisas que Marielle mais gostava de fazer era celebrar a vida.
Há quatro anos, Marielle e Anderson foram assassinados. Um crime brutal que escancarou as fragilidades da democracia brasileira, e para o qual ainda não temos respostas: quem foi o mandante ou tampouco quais foram os motivos.
São quatro anos também desde que Mari ficou conhecida em todo o mundo como um símbolo de luta, de resistência e de justiça.
“Hoje, por meio do Instituto Marielle Franco, atuamos para enfrentar a violência política de gênero e raça, para que não haja outras Marielles e para que mais nenhuma mulher negra que esteja na política tenha sua trajetória interrompida.”
Anielle Franco, irmã de Marielle e presidente do Instituto
“Por isso, um dos pilares do Instituto é o de regar as suas sementes. Somos muitas as sementes que Marielle deixou e precisamos que as nossas existências e perspectivas sejam celebradas em vida.”
Anielle Franco, irmã de Marielle e presidente do Instituto
“É importante reconhecer e consolidar o lugar de donas das nossas próprias narrativas, precisamos que nossas vozes sejam ouvidas e replicadas em todos os espaços e nas diferentes frentes de atuação.”
Anielle Franco, irmã de Marielle e presidente do Instituto
É necessário liderar projetos políticos para um país mais justo e melhor de se viver.
Por isso, nas eleições de 2022, é imprescindível que todas e todos reflitam sobre que Brasil queremos para os próximos quatro anos; que ele seja construído a partir das mãos de mulheres negras.
O voto por Marielle é um voto por um país de esperança, trabalho, comida, saúde e fortalecimento da democracia.