Terceira idade

Velhice não é doença: envelhecer não é motivo para deixar de viver.

No fim de 2021, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a classificação de velhice como doença.

Especialistas apontam que esta fase não é diferente das outras: para vivê-la bem é preciso apostar em atividades físicas, cursos, lazer e diversão.

Como exercício para rejuvenescer a mente, o Grupo Artes Saúde Senhoras da Maré, do Programa Academia Carioca, mostra jovialidade nas criações manuais, que doam para instituições hospitalares.

“Antes só ficava em frente à televisão, comendo e engordando. Mudei de vida quando comecei a frequentar atividades como esta e outras direcionadas para a gente.”

Creusa Ricardo da Silva, de 81 anos

Idosos em números Em 2017, pessoas com mais de 60 anos representavam 11,3% da população brasileira. De lá pra cá nesses 5 anos,esse percentual saltou para 14,7%. Em números absolutos, o grupo etário passou de 22,3 milhões para 31,2 milhões, crescendo 39,8% no período.

“Esse é o melhor público para se trabalhar, que reconhece o trabalho. Descarregam a emoção e sabem das minhas dificuldades.”

Flávio Alves, professor de educação física do projeto Esporte Presente

Entre os estados com maior concentração de idosos estão Rio de Janeiro (19,1%) e Rio Grande do Sul (18,6%). Já Roraima tem a menor participação desse grupo etário em sua população (7,7%).

Como uma população cada vez mais velha, os idosos têm descoberto formas mais saudáveis de vida.

“Com a ginástica, diminuíram as dores e sinto que fez bem para minha mente; me estimulou a caminhar. Na nossa idade é bom não ter excesso de peso.”

Georgina Silva, de 65 anos, do projeto Vida Ativa

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