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Operação policial na Maré fecha escolas e unidades de saúde; Polícias Militar e Civil negam ação 

Foram registrados pelo Maré de Direitos, cinco danos ao patrimônio

Apesar da PM e da Civil negarem operação, moradores da Maré amanheceram ao som de tiros e com circulação de blindados

24 escolas fechadas. Uma unidade de saúde sem funcionamento e outras três funcionando parcialmente. Moradores impedidos pelo medo de saírem de suas casas e seguirem suas rotinas após ouvirem tiros e testemunharem a circulação do  “caveirão” (carro blindado usado pelas polícias do Rio de Janeiro) pelas ruas. Um cenário, infelizmente, já conhecido por eles. Assim foi a manhã desta quinta-feira no Conjunto de Favelas da Maré, que marcou a 21ª operação policial do ano na região. 

Apesar das consequências na rotina e relatos de danos ao patrimônio recebidos pela equipe do De Olho na Maré e Maré de Direitos, tanto a Polícia Militar quanto a Civil negaram  que uma operação policial estivesse acontecendo na Maré. A ação se concentrou no Morro do Timbau, Baixa do Sapateiro e Nova Maré.

Ao todo foram cinco relatos de danos ao patrimônio. Três casos em estabelecimentos comerciais e dois em residência. Em um dos estabelecimentos comerciais, a porta do freezer e geladeira foram quebradas por disparos de arma de fogo, além da porta de ferro da loja também com marcas de tiros e várias perfurações de disparos no interior da loja.

O Maré de Direitos, projeto do eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça, da Redes da Maré, acolhe situações de violações de direitos no WhatsApp (21) 99924-6462. O Ministério Público (MP) realiza um plantão especial para atender a população. O atendimento gratuito é feito no telefone (21) 2215-7003, que  também é WhatsApp, ou no e-mail gt-adpf635@mprj.mp.br.

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