Estreia hoje, 10 de novembro, apresentações com o Núcleo 2 de Formação Continuada da Escola Livre de Dança da Maré
Exercício E, de Encontrar e Esperançar é um mergulho de 19 jovens estudantes do Núcleo 2 de Formação Continuada da Escola Livre de Dança da Maré no repertório e em procedimentos de pesquisa e criação da Lia Rodrigues Companhia de Danças. Com direção da coreógrafa Lia Rodrigues, o espetáculo estreia nessa sexta, 10 de novembro, às 20h, no Centro de Artes da Maré, sede da Escola, onde fica em cartaz até 3 de dezembro.
Exercício E, de Encontrar e Esperançar também será apresentado na Arena Carioca Jovelina Pérola Negra (dia 29 de novembro, às 14h e 19h), na Pavuna, e no Espaço Cultural Municipal Sergio Porto, no Humaitá, de 9 a 17 de dezembro (sábado, 10h, e domingo, 19h). Todas as apresentações serão gratuitas. Este projeto recebe o fomento da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e da Secretaria Municipal de Cultura, por meio do Programa de Fomento à Cultura Carioca – FOCA.
Durante a temporada no Centro de Artes da Maré, uma vez por semana, haverá uma conversa com o público, após a apresentação do espetáculo. Na Arena, a conversa será após a sessão das 14h; e no Sergio Porto, no dia 17 de dezembro. A mediação será da crítica de dança e pesquisadora Adriana Pavlova (dias 11 e 18/11; 17/12) e de Gabriel Lima, Mestre em Dança pela UFRJ (dias 25 e 29/11 e 2/12). Nos dias 18/11 (CAM), 29/11 (Arena) e 10/12 (Sergio Porto) as conversas terão tradução para libras.
“Para Paulo Freire, ‘esperançar é ir atrás, é se juntar, é não desistir. Esperançar é a capacidade de olhar e reagir àquilo que parece não ter saída’ (FREIRE, Pedagogia da Esperança, 1997). Apostar como Freire no ‘esperançar’ é ativar as forças necessárias para reconstituir a dança como ação coletiva por meio de encontros. Encontro dos jovens com a arte da dança, encontro dos jovens com outros jovens por meio da dança, encontro de uma obra inédita com novas plateias. Esse exercício oferece a esses jovens uma experiência de criação artística como um ato de esperançar”, comenta Lia Rodrigues.
12 anos de incentivo à dança na Maré
A Escola Livre de Dança da Maré nasceu em 2011 de um sonho compartilhado entre a coreógrafa
Lia Rodrigues (diretora da Lia Rodrigues Companhia de Danças), Eliana Sousa Silva (diretora da Redes da Maré) e a dramaturgista e professora Silvia Soter. Desde então, recebe anualmente cerca de 300 pessoas em suas atividades gratuitas. São crianças, jovens, adultos e idosos que têm a oportunidade de experimentar a dança por meio de oficinas e aulas abertas. Com sede no Centro de Artes da Maré, a Escola combina ações artísticas e sócio-pedagógicas articuladas em dois núcleos.