A falta de acesso à absorventes e materiais básicos da higiene menstrual.

Pobreza Menstrual

Ao ouvir histórias de sua avó e sua mãe sobre constrangimentos e falta de acesso aos materiais básicos de higiene menstrual, Nívia Chavier, de 18 anos, moradora da Maré, começou a se interessar sobre  o assunto.

O termo pobreza menstrual se refere à falta de acesso que muitas mulheres têm ao que é considerado básico para passar pelo período menstrual.

Segundo a pesquisa do movimento Livre para Menstruar, lançada em março de 2020 pelo Girl Up Brasil, uma brasileira gasta entre R$ 3 mil e R$ 8 mil com absorventes ao longo de sua vida.

Não existe uma política pública que determine a distribuição de absorventes pelo governo brasileiro.

O Girl Up Elza Soares é  um movimento criado pela Fundação das Nações Unidas que estimula jovens lideranças femininas.

Nivea faz parte desse movimento que  luta pelas mulheres que não possuem condições de comprar absorventes descartáveis e, por isso, utilizam papel higiênico, plástico, pano e até miolo de pão.

“Uma vez, minha avó estava andando de bicicleta com vestido, pano e a calcinha, até que o pano caiu da bicicleta.   É uma pauta relevante e que precisa ser valorizada.”

Nívia Chavier, de 18 anos, moradora da Maré, integrante do projeto Nossa

Nívia é treinada pelo projeto NOSSAS, que atua pela democracia através de ações sociais e campanhas.

“No momento, estamos mapeando ONGs para entender sobre o tema e fazer parcerias para outras necessidades.”

Nívia Chavier, de 18 anos, moradora da Maré, integrante do projeto Nossa

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