Mareenses são selecionados em projeto #estudeofunk

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Projeto gratuito conta com laboratório criativo na Fundição Progresso

Por Samara Oliveira

Impulsionando sonhos e talentos de regiões periféricas do Rio de Janeiro o projeto #estudeofunk foi idealizado para jovens MCs, DJs, dançarinos e produtores do Funk carioca, já atuantes ou não no cenário musical. A oportunidade oferece todo suporte para os artistas gravarem músicas e videoclipes, desenvolverem habilidades criativas e expressão corporal, e se conectarem com processos da indústria musical.

A iniciativa, que acontece na Fundição Progresso, coloca a Lapa como ponto de encontro entre artistas do funk de diversos territórios e facilita a criação de produtos culturais, fomentando novas expressões artísticas e fortalecendo o movimento artístico.

Na última segunda (6), foi o lançamento da terceira turma do programa e, entre os artistas, está a cantora e compositora da Maré, Kamy Mona.

“Estou muito animada e ansiosa pro projeto pois é algo grande e muito novo pra mim, nunca trabalhei com funk e acompanho o projeto desde a primeira edição. Vai ser um desafio bom”, disse.

O projeto é gratuito e oferece auxílio para alimentação e passagem para o deslocamento e continuidade do artista na iniciativa. Kamy Mona destaca a importância de trabalhos como esse para alavancar carreiras de pessoas da periferia. 

“Eu acho super importante oportunidades como essas, passei um bom tempo buscando esse suporte. Quando lancei meu primeiro trabalho tive muita dificuldade de acessar essas informações, mas graças a estes projetos (Crias da Música, Mostra Maré de Música e agora o Estude o Funk)  hoje me sinto muito mais preparada”, afirma. 

Além dela, Preta QueenB Rull, Natalhão e Detona Cry, que também são artistas da Maré, participaram das outras turmas. 

“Sabemos que o movimento funk tem expressão própria, mas nem todo mundo que vive essa cultura tem acesso e recursos de produção, educação e a chance de se conectar profissionalmente com a indústria. A Fundição é um dos principais palcos de apresentação do país, mas é também uma escola, um espaço de pesquisa e estudo das expressões artísticas.  Agora, com o #estudeofunk, passa a ter uma espécie de laboratório criativo para a cena, utilizando o seu potencial de realização, de desenvolver projetos socioculturais e impulsionando a indústria do showbiz. Estamos muito entusiasmados com o projeto e temos certeza de que vamos dar luz e revelar muitos talentos”, afirma Cris Nogueira, Gestora de Comunicação e MKT da Fundição Progresso e uma das idealizadoras do projeto.

Para acompanhar oportunidades futuras basta acessar o site oficial www.estudeofunk.com.br ou o Instagram @estudeofunk

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