O Maré de Notícias dá visibilidade aos acontecimentos da Maré, e também àqueles que impactam a vida dos 140 mil mareenses.
Fundado em 2009 pela Redes da Maré, o Maré de Notícias nasceu com a missão de informar para mobilizar a população do território. Em pouco tempo, se tornou um dos maiores jornais comunitários do Brasil com tiragem de 50 mil exemplares da versão impressa. Assim, o Maré de Notícias se consolidou como a principal oferta de informação de qualidade para os 140 mil moradores das 16 favelas da Maré.
O modelo de distribuição do jornal impresso é inédito no Brasil: feito em parceria com o Espaço Normal – projeto da Redes da Maré referência no atendimento à população em situação de rua e usuários de crack e outras drogas – desenvolvendo inserção social e visibilidade a uma população historicamente negligenciada pela sociedade.
Em 2017, o jornal lançou a versão online www.mareonline.com.br com produção de conteúdo diário com as temáticas já abordadas no impresso. Além de informação de qualidade, as pautas promovem cidadania e são instrumento de desenvolvimento sustentável da Maré, em áreas como saúde, meio ambiente, mobilidade urbana, direitos humanos, segurança pública, economia e comportamento.
Ser referência de comunicação comunitária junto aos moradores das 16 favelas da Maré, para as instituições públicas e privadas, não governamentais, formadores de opinião e profissionais de comunicação, como um veículo que atua na construção de novas narrativas que ampliem a visão sobre a população de favelas e periferias numa perspectiva de efetivação de direitos básicos e fundamentais desse contingente populacional.
Produzir e difundir conteúdos e narrativas que informem e mobilizem os moradores da Maré a partir do seu protagonismo e potencial para contribuir na superação das representações negativas e preconceituosas sobre as favelas veiculadas nas mídias hegemônicas. Instrumentalizar o morador com informação de qualidade visando uma opinião crítica para preservação e conquista de direitos, fomentando ações de longo prazo capazes de gerar mudanças que impactem na qualidade de vida dos 140 mil moradores da Maré e também de outras favelas.

ALINE FORNEL | SOCIAL MEDIA

Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo na UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais. De Guaíra para o mundo! Jornalista aventureira com sede de mudança, trabalhando em prol do impacto positivo e transformação social através da produção de conteúdo e mídia.

ANA PAULA LISBOA | EDITORA DO IMPRESSO

Ana Paula Lisboa é a mais velha de quatro irmãos, filha de dois pretos. Favelada e carioca de nascimento, atualmente divide a vida entre o Rio de Janeiro e Luanda, onde coordena a Casa Rede, espaço cultural no sexto andar de um prédio na capital angolana. Escritora desde os 14 anos, publicou contos e poesias em coletâneas nacionais e internacionais. Hoje se define como Artista Textual, utilizando da palavra escrita e falada em diferentes plataformas, mas sempre no desejo da visibilização na narrativa e gramática negra no mundo. Ana escreve periodicamente na Newsletter Cabeça de Sardinha para o Segundo Caderno do jornal O Globo.

ANDREZZA F. PAULO | REPÓRTER

Comunicadora, publicitária, designer e mãe da Lua e Raí. Graduada em Comunicação Social pela UFF. Ganhou prêmio acadêmico de Iniciação à Inovação pela Pesquisa de Sustentabilidade da Radiodifusão Comunitária, é técnica em Multimídia e foi aluna da primeira turma no Núcleo de Formação do Maré de Notícias, o Laboratório de Jornalismo Comunitário, em 2022.

HÉLIO EUCLIDES | REPÓRTER

Hélio Euclides viveu sua infância no Parque Maré, quando passou pela remoção do Projeto Rio e foi morar na Vila do Pinheiro. Formado em jornalismo pela UNISUAM, fez parte da equipe do Jornal O Cidadão, da Rádio Revolução FM, da Rádio Viva Rio AM, da Rádio Marémanguinhos, e está desde a fundação – em 2009 – no Maré de Notícias. Já trabalhou como assessor de comunicação na Associação Senatus RJ e foi recenseador do IBGE na Maré. Foi premiado por duas vezes no Prêmio Visibilidade das Políticas Sociais e do Serviço Social, com matérias do Maré de Notícias. Casado com a professora Viviane Couto, é pai de Ângela Beatriz.

LUCAS FEITOZA | REPÓRTER

Jornalista, nascido em Belford Roxo na baixada fluminense, viveu boa parte da sua vida no interior da Paraíba. Morador da Maré desde 2016. Busca uma comunicação mais respeitosa com os moradores da periferia, porque entende que através do jornalismo as realidades podem ser transformadas. Gosta de conversar sobre tudo, principalmente se for acompanhado por café. Foi aluno da primeira turma no Núcleo de Formação do Maré de Notícias, o Laboratório de Jornalismo Comunitário, em 2022.

AFFONSO DALUA | COORDENADOR | DIAGRAMADOR | FOTÓGRAFO | DESIGNER GRÁFICO

Sou Affonso Dalua, bixessual e favelado. Mareense, nascido e criado na Nova Holanda. Um artista multilinguagem, ativista LGBTQIAPN+. Possuo formação técnica em Comunicação Visual pelo SENAI-Maracanã, estudo Marketing na UNICARIOCA e sou graduado em Fotografia pela Escola de Fotografia Popular Imagens do Povo, com diploma de extensão pela UFRJ. Tive a oportunidade de residir no Laboratório de Imagens do Instituto Moreira Salles Rio e no projeto Imagens do Povo. Sou cofundador e membro do Grupo Atiro, FAVELAMONA e Entidade Maré, além de fazer parte da equipe do Jornal Maré de Notícias da Redes da Maré há cinco anos.

SAMARA OLIVEIRA | EDITORA DO ONLINE

Samara Oliveira, ativista e jornalista favelada do Jardim Catarina, em São Gonçalo. Desde sua atuação como jornalista, tem o compromisso de resgatar e reafirmar o espaço da população negra na imprensa, rememorando a história do movimento negro brasileiro. Com passagens pelo Jornal O São Gonçalo, O Dia e Meia Hora, atualmente, além de editora do site do Maré de Notícias, também é editora do PerifaConnection, uma plataforma de disputa de narrativas sobre as periferias do Brasil. Com trabalho voluntário dedicado ao Centro Comunitário do Jardim Catarina (CCJC), espaço de resistência no território onde nasceu e foi criada, Samara acredita na comunicação como forma de perpetuar os passos de seus ancestrais, utilizando-a como ferramenta de luta e transformação.

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