Nesta quinta-feira (12/08), a imunização com a primeira dose no Município do Rio está restrita a adultos acima de 45 anos, pessoas com deficiência, gestantes, lactantes e puérperas a partir de 18 anos. A segunda dose está mantida nos postos normalmente.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio aguarda a distribuição de mais doses pelo Ministério da Saúde para dar continuidade ao calendário de vacinação previsto para a cidade.
Mais uma vez, a Prefeitura derruba casas na Maré sem apresentação de documento
Por Hélio Euclides, em 06/08/2021, às 20h22. Atualizada em 11/08/2021 às 16h53
Editado por Tamyres Matos
Pela segunda vez esse ano, a Maré teve uma operação da Prefeitura para derrubada de casas. Da primeira vez foi a favela do Parque Rubens Vaz, hoje (06/08) foi a vez da vizinha Nova Holanda, que amanheceu com a presença de máquinas e homens com ferramentas, funcionários da Secretaria Municipal de Conservação. O objetivo era a retirada de moradores de suas casas para a derrubada das habitações.
A ocupação fica em frente Campus Educacional Maré, às margens da Linha Vermelha. Durante a ação, não foi apresentado nenhum documento por parte da Prefeitura, que utilizou a via expressa para estacionar os tratores usados na demolição. Entre imóveis em construção, prontos e ainda no alicerce, foram 13 casas destruídas.
Gilmar Junior, presidente da Associação de Moradores da Nova Holanda, acompanhava de perto a ação municipal. “Como o prefeito faz isso, sem uma notificação. Os moradores estão desesperados, pois não há direito ao aluguel social ou ao Programa Minha Casa Minha Vida (atualmente chamado de Casa Verde e Amarela). Hoje tiraram o sonho do morador. Antes era um terreno vazio, sem nenhum projeto para o local. A periferia sempre fica para trás. Estamos indignados. Mas vamos nos levantar para lutar, pois a favela é forte”, desabafa
Diego Vaz, subprefeito da Zona Norte, argumentou que a ocupação era irregular. “Derrubamos as casas que estavam à margem do rio. Elas obstruíam a passagem da água e traziam prejuízos para a clínica da família. Essa ação foi informada aos moradores. Essa gestão vai retirar tudo que é irregular e traga perigo ou transtorno, seja onde for. Uma pena que essas pessoas investiram dinheiro. Por esse motivo, a Secretaria Municipal de Assistência Social está no local”, afirma, alegando ainda que todos os imóveis eram comerciais.
Moradores negaram a informação de que os imóveis não eram residenciais e que foram notificados previamente. “Não sabia de nada. Acordei e a vizinha veio me avidar que já tinham começado com as demolições. Gastei R$ 50 mil, que agora foram destruídos, um sonho que foi por água abaixo”, reclama Bárbara Lima.
Cada um dos presentes afirmavam vivenciar um pesadelo. “Da noite para o dia acabaram com meu sonho. Fizeram tudo sem apresentar um único documento que autorizasse essa tragédia”, expõe Edson Machado, com lágrimas nos olhos.
Moradores reclamaram que tudo que tinham investiram nos imóveis. ”Por que não avisaram quando colocamos o primeiro tijolo? Somos trabalhadores e coloquei tudo que tinha nessa construção. Estou chorando, sonhava em sair do aluguel. Eu que construí a casa, pois não tenho condição de pagar pedreiro. Ninguém da Prefeitura procurou a gente, nem antes e nem agora”, conta Erivaldo Felix.
Todos os moradores presentes demonstravam preocupação com o futuro. “Já chegaram derrubando. Só deu tempo de tirar as tábuas. O problema é que ninguém falou nada sobre o que vai acontecer depois”, reclama Nelson Fernandes. Moradores que preferiram não se identificar afirmaram ainda que um funcionário da Prefeitura disse que eles não tinham direito a nada e ainda recomendou que ninguém chamasse o “pessoal da Redes da Maré”.
Em nota, a Secretaria de Conservação alegou que a ação que no local já havia mais de 60 demarcações de lotes que estavam sendo comercializados de forma irregular. ”Todas as construções estavam sobre o canal de drenagem da via expressa e da rede pluvial da comunidade”. Durante a ação, a Light desligou seis pontos clandestinos de energia elétrica.
A secretária de Conservação, Anna Laura Secco, enfatizou que o combate às edificações irregulares é uma prioridade da atual gestão da Prefeitura. “Temos um corpo técnico altamente qualificado que atua com rigor para garantir a ordem urbana. Estamos nas ruas fiscalizando, notificando e, por fim, demolindo o que não apenas vai contra a lei, mas oferece risco à população”, afirmou.
O projeto reunirá quatro jovens artistas visuais e/ou coletivos de arte periféricos, mulheres, negros/as, indígenas ou LGBTQIA+, moradores de Niterói, Maricá, Itaboraí, Rio de Janeiro e São Gonçalo.
O projeto Flerte com Arte abre chamada pública para residência artística que tem como mote a valorização da produção de artistas periféricos que possuam pesquisas expandidas para outros campos de atuação, o que os conduza à interdisciplinaridade. A iniciativa é desenvolvida com incentivo da Prefeitura Municipal de Niterói e a Secretaria Municipal das Culturas (SMC), por meio do Programa Municipal de Retomada Econômica do Setor Cultural.
As inscrições foram prorrogadas e encerram no dia 17 de agosto somente por meio do preenchimento do formulário eletrônico disponibilizado no site www.flertecomarte.com.br, onde também é possível conferir a convocatória que rege as normas e prazos do processo seletivo. A lista com os quatro artistas e/ou coletivos selecionados será disponibilizada no dia 19 de agosto por e-mail e site do projeto. As quatro propostas selecionadas para a Residência Artística receberão um aporte financeiro no valor de R$1.000,00. A realização do projeto é da Dispositivos Pinto Rosa e a produção da Atelier Produtora.
Na atual conjuntura da pandemia da Covid-19, muitos artistas visuais, principalmente os em início de carreira e ainda não consolidados no mercado de arte, foram atingidos pela falta de oportunidades. “Flerte com Arte – Residência Artística surge como um respiro nesse cenário tão difícil para o fomento das artes e da cultura em que estamos vivendo. Conta ainda que, como uma artista visual, conhece os desafios para um artista jovem conseguir sobreviver da sua própria arte. A ideia do uso da palavra flerte vem justamente dessa questão, pois é recorrente que os artistas ‘flertem com a arte’ enquanto se dividem em outros trabalhos profissionais para se manterem e poderem financiar seus próprios processos artísticos. Assim, a residência Flerte com Arte consiste em um projeto que incentiva a arte, promove trocas entre jovens artistas dissidentes e fornece visibilidade aos seus trabalhos. O nosso projeto é pensado para esses artistas que estão começando agora e desejam acompanhamento curatorial, trocas e, é claro, poder contar com um aporte financeiro para produzir”, conta Ana Hortides, orientadora da residência.
Os artistas participantes da residência terão acompanhamento artístico e curatorial para incentivar e ampliar o alcance das ações do projeto. “O projeto Flerte com Arte apresenta também um viés de formação. Dentre as distintas ações do projeto, teremos quatro oficinas on-line e gratuitas, que serão ministradas pelos artistas selecionados. Nelas, poderão se inscrever pessoas de todo o Brasil”, comenta Vinícius Pinto Rosa, artista visual e também orientador da residência.
Flerte com Arte – Residência Artística conta com as seguintes ações:
? Acompanhamento e orientação artístico-curatorial – Os três orientadores, Ana Hortides, Silvana Marcelina e Vinícius Pinto Rosa, realizarão o acompanhamento em grupo dos artistas residentes em encontros semanais, aprofundando o contato com seus processos de trabalho e as suas pesquisas artísticas ao longo da residência;
? Portfólio aberto – No início da residência artística, cada um dos quatro artistas selecionados participará de uma live realizada por plataforma de rede social e conduzida por um dos orientadores do projeto onde abrirá o seu portfólio ao público, apresentando o seu trabalho e o projeto que pretende desenvolver ao longo da residência artística;
? Ocupação artística – Os artistas residentes deverão desenvolver os seus processos de trabalhos, sejam nas mais diversas linguagens artísticas, em formato e plataformas virtuais. Sendo proposta ao final da residência uma ocupação artística on-line dos seus trabalhos;
Programa aberto e público – O programa corresponde a três ações distintas: Ateliê aberto, Debates-etc e Oficinas.
Ateliê aberto – Serão realizadas quatro lives em plataforma virtual ao final do período de residência com os artistas de modo a exporem ao público os resultados e processos realizados ao longo da residência e da ocupação artística;
Debates-etc – É uma série de três conversas em formato de live com os orientadores do projeto para apresentarem ao público as ressonâncias desse processo de trabalho com as suas pesquisas pessoais em artes, curadoria e educação ou outros campos em que atuem;
Oficinas – Consiste na realização de quatro oficinas livres e gratuitas promovidas pelos artistas residentes destinadas ao público.
O projeto contará ainda com o lançamento da hashtag #apoiasejovensartistas que será utilizada ao longo de todas as suas ações, visando incentivar e dar maior visibilidade à produção dos jovens artistas. Desse modo, buscando criar uma espécie de vitrine que gere difusão e engajamento para os seus trabalhos. A residência acontece de 26 de agosto a 06 de novembro.
Organizadas pela ONG Cinema Nosso, as oportunidades pretendem ajudar alunos na criação dos seus próprios jogos, além de levar a cibercultura para dentro das salas de aula
Por Redação em 11/08/2021 às 12h45
De acordo com a pesquisa Game Brasil, feita em todo o território nacional em 2021, 84,1% dos pais e responsáveis criaram o hábito de jogar com seus filhos. Essa tendência trouxe uma melhor percepção sobre o universo dos games, tanto como opção de passatempo e entretenimento quanto uma alternativa de carreira, visto que os jogos e as novas tecnologias, como Realidade Aumentada e Realidade Virtual, estão cada vez mais fixadas no mercado de trabalho. Pensando nessa evolução, a ONG Cinema Nosso, por meio do Super Hacka Kids, está com oportunidades gratuitas para crianças e jovens até o dia 22 de agosto, além de oficinas até novembro para ajudar educadores na sua jornada de ensino à distância.
Para os pequenos entre 10 e 14 anos, alunos da rede pública de ensino do Rio de Janeiro, que amam jogos digitais e querem aprender a criar o seu próprio game, estão abertas inscrições gratuitas para o Curso de Games Digitais. Com carga horária total de 60 horas e a temática “Território”, o objetivo da formação é ensinar os conceitos básicos de criação até o módulo técnico para estimular que o estudante coloque a mão na massa. Já para os educadores, que foram bastante afetados pela pandemia da Covid-19 e tiveram que adaptar rapidamente os conteúdos e metodologias de ensino para o ambiente virtual, estão abertas oficinas entre os meses de agosto e novembro. Com vagas limitadas, as atividades serão voltadas ao universo das Tecnologias Digitais, Cinema e Games, buscando incentivá-los a trazer a cibercultura para as aulas.
As oficinas Tecnologias Digitais para a Educação, Sonorizar em Casa e Contação de Histórias serão realizadas em parceria com escolas municipais da rede pública de ensino do Rio de Janeiro, em especial as escolas E.M. Tiradentes e E.M. Orlando Villas Boas, parceiras de longa data da organização. Em breve, novas vagas serão disponibilizadas para as oficinas de Tecnologias Digitais, Cineclubismo e Gamificação para sala de aula.
Curso de Desenvolvimento de Jogos Digitais Inscrições: até 22 de agosto. Agendamento + entrevistas: 22 de julho até 26 de agosto. Resultado: 27 de agosto. Matrícula – 27, 28, 29, 30 e 31 de agosto. Semana de boas-vindas: 08, 09 e 10 de setembro. Aulas – 13 de setembro a 04 de outubro (segundas, quartas e sextas das 14h às 16h). Carga horária total: 60h.
OFICINAS:
TECNOLOGIAS DIGITAIS PARA A EDUCAÇÃO Carga horária total: 2h. Data: 19 de agosto.
SONORIZAR EM CASA Carga horária total: 4h. Data: 18 e 19 de agosto. Horário: a confirmar.
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS Carga horária total:2h. Data: 20 de agosto.
FORMAÇÃO TECNOLOGIAS DIGITAIS Carga horária total: 20h. Inscrições: de 06 a 17 de setembro. Seleção:13 de setembro. Início das aulas: de 20 de setembro a 01 de outubro.
CINECLUBISMO Carga horária total:15h. Inscrições: de 20 de setembro a 01 de outubro. Seleção: 04 de outubro. Início das aulas: de 11 a 19 de outubro.
GAMIFICAÇÃO PARA SALA DE AULA Carga horária total:15h. Inscrições: de 11 a 19 de outubro. Seleção: 20 de outubro. Início das aulas: de 25 de outubro a 03 de novembro.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio) aguardou até o início da noite desta terça-feira (10/08) que o Ministério da Saúde (MS) distribuísse as doses de vacinas contra a Covid-19 recebidas desde o dia 4 de agosto. Como as doses não foram entregues, a SMS-Rio se vê mais uma vez obrigada a suspender a aplicação de primeiras doses (D1) no município. Somente adultos acima de 50 anos, pessoas com deficiência, gestantes e puérperas a partir de 18 anos poderão receber a D1. A segunda dose (D2) está mantida nos postos normalmente.
No total, o Ministério da Saúde tem em estoque 5,8 milhões de doses da Pfizer; 3,4 milhões de Coronavac e 1,1 milhão de Astrazeneca. A cidade do Rio de Janeiro espera receber o proporcional da sua população para seguir com o calendário de D1, e reforça o pedido para que o ministério distribua as vacinas em, no máximo, 24 horas a partir da entrega pelos produtores. Também considera fundamental que o ministério apresente um calendário de distribuição, visto que a Pfizer, a Fiocruz e o Butantã entregam as vacinas nas datas previstas em contrato.
Devido ao inverno e com uma nova variante do coronavírus circulando, é imprescindível que todos tenham senso de urgência com a campanha para vacinação Covid-19.
Lona Cultural, Centro de Artes e Yoga na Maré não deixam peteca cair durante período de isolamento
Por Hélio Euclides, em 11/08/2021 às 8h20 Editado por Edu Carvalho
No início de 2020 não era possível pensar que o mundo iria ‘’parar’’. Uma pandemia interrompeu as atividades presenciais, mas não freou o desejo de continuar de alguma forma os exercícios para o corpo e a mente. Uma luz ao fim do túnel apareceu com a opção do uso da internet, como incentivo para a mente e o corpo continuarem em movimento. A Lona Cultural Municipal Herbert Vianna, o Centro de Artes da Maré (CAM) e o Yoga da Maré incentivaram os seus alunos a não desanimarem e seguirem em frente às oficinas de modo on-line.
Com a vacinação da segunda dose contra a covid-19 e os protocolos de segurança, como distanciamento, número reduzido de pessoas e uso de máscara e álcool em gel, já é possível pensar no retorno às atividades culturais de forma presencial. No CAM, Gabriel Lima, coordenador da Escola Livre de Dança da Maré (ELDM) explica que os impactos da pandemia foram muito significativos nas atividades. “A Escola, que anualmente recebia por volta de 300 alunos e alunas ao longo do ano, viu o número de estudantes ser reduzido drasticamente devido às limitações do ensino via plataformas digitais”, diz. Os motivos são a falta de espaço em casa, a ausência de aparelhos adequados e a péssima qualidade de internet na Maré e no Rio de Janeiro.
Outros empecilhos são as próprias limitações do ensino de dança via celulares e computadores. “Por exemplo, as aulas de balé clássico antes da pandemia tinham uma fila de mais de 100 pessoas no aguardo de uma vaga, hoje seguem muito esvaziadas. Acredito que por conta dos problemas de conexão com a internet, pelo fato das crianças não terem acesso a celular ou computador sozinhas e também pelas dificuldades de se ter aulas em casa com todo o peso da pandemia que se instalou nos lares brasileiros”, conta.
Apesar das circunstâncias nada favoráveis, a ELDM não parou de funcionar em nenhum momento, e com muito esforço produziu alguns resultados positivos em meio a tantas adversidades. O filme “A Escrita é o Corpo” é um deles. Fruto de uma residência artística da coreógrafa Cristina Moura com o Núcleo de Formação Intensiva em Dança da ELDM, o filme, que inicialmente seria uma performance ao vivo a ser apresentada no CAM, teve seus trabalhos iniciados ao vivo e, após a interrupção das atividades presenciais, contou com uma mudança de estratégia e se transformou na primeira experiência online da Escola. O filme está disponível no canal do Youtube da Redes da Maré.
O grupo já tem perspectivas para o fim do ano, com a continuidade das atividades de forma remota e um estudo sobre a possibilidade de um retorno gradativo de pelo menos o Núcleo de Formação Intensiva em Dança para o CAM com uma carga mínima de trabalho. “Um possível retorno será acompanhado das ações da Redes da Maré para prevenção de infecções pelo covid-19, como já tem sido feito com os artistas da Lia Rodrigues Companhia de Danças, que atualmente ensaia no CAM seguindo rígidos protocolos de segurança e realizando testagem do tipo RT-PCR periodicamente no Conexão Saúde”, explica.
O Núcleo de Formação Intensiva segue de forma on-line com os cursos de balé clássico, dança de salão, dança urbana e consciência corporal. As inscrição seguem abertas no link.
Uma lona aberta também na internet
A Lona da Maré no primeiro semestre de 2021 manteve suas atividades, todas remotas, em formato de vídeos pílulas, ou seja, com filmes curtos, que foram compartilhados nas redes sociais como Instagram e Facebook. “Conseguimos atingir mais de 10 mil visualizações nas nossas oficinas on-line e o espaço físico da Lona estava aberto para servir a comunidade como apoio logístico da campanha Maré Diz NÃO ao Coronavírus, com distribuição de cestas básicas aos moradores da Nova Maré e realizamos também a testagem gratuita contra a covid-19 uma vez por semana”, detalha Lucas Ferreira, coordenador da Lona.
Na avaliação dele a internet ajudou para que mais pessoas conhecessem e se aproximassem do equipamento. Outro ponto positivo é que os professores, conhecidos como ‘’oficineiros’’ inovaram nas formas de ensinar as oficinas no ambiente virtual. “Para esse segundo semestre, com o avanço da vacinação, nós retomamos parte das atividades de forma presencial”, comenta.
As atividades que estão de forma presencial são: skate para adolescentes de 13 anos em diante, uma parceria com o coletivo Marelongboard, que além de ensinar técnicas também realiza discussões sobre mobilidade urbana, acesso a cidade e território. O Maré de Skate acontece às quintas-feiras, das 14h às 16h. Outra oficina é Capoeira para crianças entre quatro e 12 anos, que ensina os movimentos e busca expandir o potencial cognitivo, social, criativo e musical dos que frequentam a atividade. Sempre às segundas-feiras, das 15h30 às 17h.
Um espaço diferenciado da Lona da Maré é a Sala de Leitura Jorge Amado, que retoma o atendimento ao público às quintas-feiras para empréstimo de livros. Já oficinas pé de livro e percussão, estão ainda on-line para esse segundo semestre, no Instagram da Lona da Maré, entendendo que um novo público se formou para as redes sociais. Também às quintas-feiras ocorre o Atendimento Sóciojurídico com a presença de advogada e assistente social da Redes da Maré para a população.
Mente e corpo em alinhamento na internet
Antes da pandemia era impossível pensar em uma aula de yoga pela internet. Mas Ana Olivia, professora do Instituto Yoga na Maré, fez algumas adaptações e entrou na web com intuito de continuar incentivando as alunas e alunos a praticarem yoga, destinando tempo para o autocuidado. “Os principais desafios são a conexão de internet dos alunos e a falta de um espaço próprio em suas casas para poderem praticar. Também o fato de ficarem com as crianças em casa, de terem que cuidar de familiares doentes, ou de terem sido obrigados a trabalhar em outras coisas para pagar as contas e, por isso, têm menos tempo para a prática da yoga”, expõe.
Professora Ana Olivia faz live para alunos do Yoga na Maré — Foto: Arquivo Pessoal
Com muita paciência, dedicação, e o contato praticamente diário através do WhatsApp, a professora monitora a continuidade das aulas. “Iremos celebrar agora em agosto o nosso sexto aniversário, com um aulão virtual no próximo domingo (15/08), às 9h, e no final de agosto iniciaremos o Curso de Formação de Professores do Yoga na Maré”, diz.
Ela lembra que a formação estava prevista para abril de 2020, presencialmente no espaço Núcleo de Bem-Estar e Saúde (NUBES), mas por conta da pandemia, será no formato semi-presencial. A duração da formação é de 15 meses, com as primeiras aulas no ano de 2021, de forma on-line. Olívia tem a expectativa que em 2022 ocorra a reabertura do espaço NUBES, com atendimento de massagem, oficinas e eventos.
O NUBES fica na Rua Santa Rita, 52 – Nova Holanda. Para mais informações, clique aqui.