Visibilidade trans e travesti é sobre respeito à vida

Linn da Quebrada, cantora e atriz, discute sua identidade de gênero política no horário mais caro da TV.

"Para os meus os meus jovens bebês LGBTQIA+, estamos aqui, a porta está aberta! Alcancem as estrelas!"

MJ Rodrigues, protagonista da série Pose, é a primeira mulher trans a vencer um Globo de Ouro.

Reality show, seriado, novela… a discussão sobre a transexualidade ganhou o mundo, mas isso está longe de ser suficiente.

É importante ressaltar que o Brasil é o país que mais mata pessoas trans e travestis do mundo e que a marginalização desta parcela da população contribui diretamente para isto.

Quantas amigas trans você tem? Com quantas pessoas trans você já trocou uma ideia à luz do dia? O primeiro passo é desmarginalizar essas vivências.

Gilmara Cunha, ativista LGBTQIA+ da Maré.

Apesar da luta estar só começando, é um consenso na comunidade trans de que houve melhoras ao longo dos anos. Então quais foram esses avanços?

As pessoas trans passaram a ter seu direito ao nome social reconhecido; foi aprovada a mudança de nome no registro civil sem necessidade de cirurgia; o direito à doação de sangue…

“Acredito que o mais importante nesse momento é mostrar que temos direito à cidade. É essencial que as pessoas nos vejam como cidadãs de fato participando da vivência nos mais diversos lugares.”

Indianarae Siqueira, coordenadore do espaço de acolhimento CasaNem.

Aos 27 anos, a acompanhante Ludmylla, mais conhecida como Mylla, ressalta o quão vital é falar sobre os corpos trans para que suas existências não sejam vistas como algo à parte da sociedade.

O mês da visibilidade trans significa muito pra gente. Precisamos que as pessoas vejam que somos exatamente como elas: seres humanos de luz e merecemos brilhar como todas as outras pessoas.

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