Mulheres mostram o lado doce do empreendedorismo na Maré, com expansão de lojas de bolos e quitutes.
Elas tiveram de reinventar suas receitas para não perderem o brilho nos empreendimentos à frente dos seus estabelecimentos durante a pandemia.
“É necessário conhecer o seu público alvo, buscar conhecimento em vários setores, para conseguir empreender sem quebrar”,
Bianca Palmeira, criadora da marca BiCakes
Um exemplo de empreendedorismo feminino de sucesso é Solange Vaz, que em 1978 abriu sua loja Tia Solange, em Bonsucesso, e conquistou todos com seus doces, salgados e tortas.
No país, as mulheres empreendedoras chegam a movimentar 30 milhões de reais, segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor 2020 (GEM), em parceria com o Sebrae.
“Quando comecei fazia os doces e ainda saía para vender. Quando chegava tinha que preparar tudo para o próximo dia e ainda dá conta das tarefas de casa.”
Joyce Fernanda da Silva, dona da Cafeteria Doces e Delícias
Dados da Rede Mulher Empreendedora mostram que de todas as donas de pequenos e médios negócios do país, cerca de 26% abriram suas empresas durante a pandemia.
“O importante é em primeiro lugar fazer com amor, nunca desistir e investir no conhecimento, pois sempre tem novidades.”
Virginia Rodrigues de Oliveira, proprietária da Confeitaria da Virgínia
Com o crescimento no ramo das docerias durante a pandemia, o site do Senac abriu inscrições para diversos cursos.
E na Maré, as oficinas de formação em Gastronomia e assessoria em empreendedorismo para moradoras são disponibilizadas pelo projeto Maré de Sabores, que fica na Rua da Paz, no Parque União.