[toggles class=”yourcustomclass”]
[toggle title=”Light promete melhorias”]
Como qualquer outra prestadora de serviço, a Light tem a obrigação de atender aos seus clientes. Desde a saída da empresa do posto de atendimento que ficava na sede da 30ª Região Administrativa (R.A.), não ocorria um contato mais próximo da companhia com os moradores da Maré, que sofrem com constantes quedas de energia.
Em 9 de outubro passado, ocorreu uma reunião entre o representante da Light, o técnico de campo Luciano Freitas, e os presidentes das Associações de Moradores para discutir melhorias no serviço. Desse encontro surgiu o compromisso de avanços e diálogo.
Segundo Luciano, está em fase de implantação um sistema moderno com transformador para em média 100 domicílios. Porém, ele pede cuidado com cabos. “Essa nova rede é boa, mas é vilã para obras e pipas. Para o fim de acidentes serão fixados cartazes pelas comunidades”, comenta Luciano.
Uma novidade no serviço é a implantação do Plano Verão. Desde o dia 15 de outubro até 15 de março, a empresa avalia o desempenho do ano anterior para obter melhores resultados a partir de agora. O propósito é reduzir a incidência de períodos com falta de luz. “Contratamos empreiteiras para manutenção, para que a empresa não dependa apenas da equipe de emergência. No verão teremos um acréscimo nas equipes. Dos clientes da Light 10% são Ilha do Governador e Maré”, detalha o técnico.
Quem ainda não dispõe de medidor de energia em casa deve ir a uma agência de atendimento da Light. Porém, o espaço para a instalação precisa ser preparado antes por um profissional registrado, serviço este que deve ser pago pelo cliente. As agências mais próximas ficam nos shoppings Ilha e Leopoldina.
Como é o sistema de transmissão de energia para a Maré?
Às vezes falta energia na metade da comunidade e outra fica com luz. Isso ocorre por divisões de subestações. No Conjunto Esperança e parte da Vila do João, depende da energia da subestação de São Cristovão. Já Parque União, Rubens Vaz e parte da Nova Holanda ficam com a subestação do Fundão. O restante se divide entre as subestações de Ramos, Triagem e Democrático.
“Ramos passa por manutenção pesada, com desligamento. Nesse momento a transmissão é direcionada para Democrático, que muitas vezes pode ficar sobrecarregada e ocorrer falta de luz”, explica Luciano. Como foi informado na última edição, o cliente com falta de energia deve sempre ligar para Light (0800 021 0196) e anotar o protocolo.
A assessoria de imprensa da companhia informou que a subestação Triagem já possui sistema de automatização, o que será feito também na de Ramos e na Democrático. Ressaltou que a automação da subestação torna mais ágil o restabelecimento de circuito em caso de ocorrência de desarmes na rede elétrica. Completou que a Light tem realizado uma série de serviços de manutenção
da rede elétrica na Maré, incluindo a substituição de postes e transformadores.
[/toggle]
[toggle title=”A sabedoria das ervas medicinais em livro”]
Pertencente à Rede Fitovida, Maria de Lourdes do Nascimento, moradora da Vila do Pinheiro, participa do livro “Sementes – Agentes do Conhecimento Tradicional”, lançado pela instituição. É a segunda vez que ela tem seus conhecimentos fitoterápicos detalhados em uma obra. “Para mim foi mais um sonho realizado, um reconhecimento do meu trabalho”, conta emocionada.
A Rede Fitovida reúne grupos comunitários com o objetivo de transmitir e registrar conhecimentos tradicionais solidários. O livro reúne culturas, raças e trabalhos diferentes de várias regiões. D. Lourdes representa a área metropolitana do Rio, em especial a periferia da Zona da Leopoldina. “Não podemos deixar morrer as raízes, por isso a continuidade da tradição. Esse elo de riqueza que reúne saúde e natureza é incomparável. Um serviço que é feito com respeito à terra, amor à natureza e à vida em geral”, relata D. Lourdes, que fecha o ano com outra realização: a carteira de terapeuta naturista do estado do Rio. Seu próximo feito será escrever sua biografia.
[/toggle]
[toggle title=”Obras da Cedae podem começar em breve”]
Por Beatriz Lindolfo
O presidente da Cedae, Wagner Victer, informou aos dirigentes das Associações de Moradores do conjunto de favelas da Maré que
as obras de esgotamento sanitário começarão em breve por aqui. Segundo a assessoria de imprensa da Cedae, a licitação será aberta em dezembro e a obra deve começar em março, ou seja, com um ano de atraso, mas finalmente vai sair do papel. Segundo Victer, o atraso se deu em decorrência de uma demora na liberação da verba da União.
“Marcílio Dias, Praia de Ramos e Roquete Pinto terão o esgoto ligado a Estação de Tratamento da Penha. O restante da Maré ficará com a Estação de Alegria. Haverá um cinturão nas galerias para o fim do esgoto que cai clandestinamente nos canais”, conta Waldir Francisco da Costa, diretor da Associação de Moradores do Conjunto Esperança, que participou da reunião, no dia 6 de novembro. O próximo passo da Cedae será uma consulta à prefeitura para saber sobre a obra do Bairro Maravilha, anunciada em primeira mão por Eduardo Paes também aos dirigentes das associações.
Píers para os pescadores
O Maré cobrou na última edição a construção de três píers prometidos aos pescadores na época da dragagem do Canal do Fundão. Finalmente as obras tiveram início no Parque União no final de outubro, sob responsabilidade da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA). O primeiro píer ficará pronto no fim do ano.
A fotógrafa Elisângela Leite esteve no local na manhã do dia 1º de novembro e encontrou os pescadores na maior animação. A SEA informou que o próximo píer a ser construído será o do Pinheiro e em seguida o da UFRJ. Cada obra levará cerca de 60 dias. O secretário do Ambiente, Carlos Minc, anunciou ainda a restauração do píer de Marcílio Dias.
Erramos: os recursos aplicados nas obras do Canal do Fundão vieram também da Petrobras e não apenas do governo do estado, como afirmado na última edição.
[/toggle]
[toggle title=”Juventude marcada para viver”]
Você sabia que se fizéssemos um minuto de silêncio para cada vítima de violência no Brasil, ficaríamos 36 dias calados? Este é um dos questionamentos da campanha “Juventude Marcada para Viver”, lançada neste mês de novembro pela Escola Popular de Comunicação Crítica (Espocc) e o Observatório de Favelas. Em 2011, foram mais de 52 mil homicídios registrados em todo o país.
Entre as metas da campanha está a coleta de assinaturas para que o governo do estado passe a ter um protocolo normativo das ações
policiais que tenha como princípio fundamental a valorização da vida. Pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública indica que a polícia mata cinco pessoas por dia no Brasil.
Acompanhe as ações pelo facebook, na página: juventude marcada para viver.
[/toggle]
[/toggles]