Projeto é uma parceira entre a Redes da Maré e o Itaú Cultural
Thaynara Santos
O projeto Maré a Céu Aberto, cujo objetivo é contar e registrar a história da Maré, realizou mais duas atividades este mês: uma aula-campo, com o professor Ernani Alcides, e uma tarde de contação de estórias e desenhos, que reuniu senhoras griots (indivíduos que, na cultura africana ocidental, têm como função primordial informar, educar, entreter e preservar a história) da Nova Holanda e crianças frequentadoras da Biblioteca Lima Barreto. As atividades contaram com a participação das equipes do Itaú Cultural e da Redes da Maré, parceiros na realização do projeto.
Museu
O Maré a Céu Aberto tem como objetivo contar e registrar a história do conjunto de favelas que formam a Maré a partir da perspectiva de seus moradores. A proposta é que os mareenses sejam fontes vivas da história e da memória de seu território.
O conceito do projeto se assemelha a um museu, onde as obras ficam expostas para qualquer pessoa, porém, sem se restringir a um único espaço, utilizando os muros da Maré como uma plataforma visível a todos, onde a identidade do território é registrada nas paredes.
O Maré a Céu Aberto é desenvolvido pelo Núcleo de Memória e Identidades da Maré e pela Azulejaria, ambos da Redes da Maré, e contam com o apoio do Itaú Cultural.