Maré terá um dia inteiro de imersão em cultura popular

Data:

No mês do Folclore, a Lona Cultural Municipal Herbert Vianna recebe o I Encontro de Cultura Popular; projetos e coletivos debaterão os desafios e perspectivas do tema na favela

Flávia Veloso

Idealizado com o intuito de reunir grupos e projetos voltados à cultura popular, o I Encontro de Cultura Popular da Maré celebra o mês do Folclore brasileiro num dia em que serão debatidos os desafios e perspectivas do tema na favela.

Compondo a Mesa Redonda do evento, a Capoeira Ypiranga de Pastinha será representada pelo Mestre Manoel; o projeto musical Pandorelando Maré marcará presença com seu idealizador, Rodrigo Maré; e Terezinha Lanzellotti participará levando o projeto de contação de histórias Contos e Lendas da Maré. Para mediar a conversa, Pablo Carvalho, do Quilombo Etu, coletivo criado e protagonizado por jovens negros moradores de favela, que promove uma série de eventos culturais. 

“Um dia para as pessoas se encontrarem, se olharem”

Pensando em como intitulariam o evento, os organizadores questionaram-se sobre qual era a expectativa para esse dia, e perceberam: queriam que fosse “um dia, um espaço, para as pessoas se encontraram, se olharem, verem o que todos estão fazendo”, como contou Pâmela Carvalho, integrante do Quilombo Etu e uma dos organizadores. 

O intuito é fazer um encontro “pé-no-chão”, não esperando um grande público ou repercussão, mas criar um local de potência para quem comparecer e que reverbere para mais encontros, em diversos lugares, inclusive nos espaços dos próprios coletivos que promovem a cultura popular na favela.

O evento será realizado no sábado (31 de agosto), na Lona Cultural Municipal Herbert Vianna (Rua Ivanildo Alves, s/n° – Baixa do Sapateiro). A Mesa Redonda tem início às 10h e, no fim, muita música e dança com o Arraiá da Lona.

Confirme presença no evento do Facebook: http://www.facebook.com/events/1559328537536156/?ti=cl

Compartilhar notícia:

Inscreva-se

Mais notícias
Related

Mais do que autista: a vida vibrante de Daniel

Daniel que é camelô e percorre o território vendendo vários itens é a prova viva de que o autismo vai muito além do diagnóstico.

Núcleo Piratininga de Comunicação forma há 20 anos comunicadores com o olhar para a favela

O NPC tem como defesa os direitos humanos e a busca por uma sociedade mais justa. O seu desafio é a produção e a disseminação de conteúdo que desafia as narrativas convencionais.