Casa Preta recebe o youtuber AD Júnior

Data:

Influenciador digital foi o convidado da 5ª edição do Café Preto, realizado pela Casa Preta; na pauta do encontro, foram abordados racismo institucional e estrutural, entre outros temas

Thaynara Santos

No mês da Consciência Negra, a 5° edição do Café Preto trouxe o youtuber AD Júnior para discutir “Racismo institucional e Branquitude”, no Centro de Artes da Maré (CAM). O encontro reuniu moradores e tecedores da ONG Redes da Maré. “O branco vai escolher o que ele acredita ser o mais belo para entretê-lo enquanto nos matam”, disse o youtuber na ocasião.

Durante duas horas AD Júnior falou sobre racismo institucional, branquitude, colorismo, eugenia e desigualdade social. AD Júnior tem um canal no Youtube e uma página no Facebook. O mineiro é fundador da empresa SuperWeb Inc. e dono do portal ListaGay.Lgbt e de uma plataforma de educação voltada para Estudos da Cultura Africana e Afro-Brasileira. Atualmente, Ad Júnior vive na cidade de Hamburgo na Alemanha.

Identidade e negritude na Maré

O Café Preto reúne convidados, moradores e tecedores para um café e uma roda de conversa para a discussão de assuntos variados. As outras edições do encontro, que é itinerante, pautaram temas como o impacto do neoliberalismo no comércio de drogas na Nova Holanda, masculinidade, ancestralidade e religiosidade.Funcionando desde agosto deste ano, a Casa Preta é um projeto da ONG Redes da Maré e tem como meta combater todas as formas de racismo – principalmente o institucional e o estrutural – promovendo cursos, oficinas e formações para moradores da Maré e tecedores da ONG Redes da Maré. O projeto é integrado por tecedores negros que atuam direta ou indiretamente com a questão racial em diversos eixos da instituição.

Compartilhar notícia:

Inscreva-se

Mais notícias
Related

Por que a ADPF DAS favelas não pode acabar

A ADPF 635, em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), é um importante instrumento jurídico para garantir os direitos previstos na Constituição e tem como principal objetivo a redução da letalidade policial.

Escutar o povo negro é fortalecer a democracia 

Texto escrito por Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial do Brasil exclusivamente para o Maré de Notícias