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[toggle title=”Muay thai na Maré”]
Por Hélio Euclides
Criado por monges na Tailândia há mais de um século, com o objetivo de defesa, o muay thai se tornou uma das artes marciais mais completas, exercitando punhos, cotovelos, joelhos, canelas e pés. O mestre Nélio Naja trouxe as técnicas para o Brasil e ensinou a diversos alunos, entre eles Jefferson Correia, que repassa o que aprendeu a 15 alunos na Vila do João. Os atletas aprendem movimentação, luta, técnica, defesa pessoal e disciplina.
Uma das regras é a proibição de brigar fora das competições. Tirar boas notas no colégio também faz parte do jogo. Caso contrário, o aluno ficará fora do treino. Segundo Jefferson, esta regra se torna um incentivo aos estudos, porque ninguém quer deixar de treinar.
Apesar de o aluno aprender a bater em partes específicas, Jefferson diz que o muay thai não é uma arte violenta. “É uma arte como outra qualquer.
O importante é respeitar que o que se aprende deve ficar na academia e na competição. Anderson Silva (lutador brasileiro) teve sua origem nessa luta, e por isso é tranquilo e técnico”, destaca o instrutor.
Por ser uma luta que libera adrenalina, é comum verificar mudança no comportamento de quem começa a treinar, principalmente dos jovens mais
rebeldes, revela Jefferson. “O atleta procura sempre o conselho do mestre ou instrutor e também a união com a família. Quando os alunos começam a treinar o muay thai, eles encontram a necessidade de esforço e de doutrina”, explica o instrutor, que há oito anos apura as técnicas e hoje já é graduado em azul claro com azul escuro. Para levar a doutrina do muay thai, ele é acompanhado de perto pelo mestre Gustavo Muniz.
Um dos momentos de maior empenho é a competição, que consiste em três rounds de dois minutos cada, com uso de capacete, caneleiras, luvas e protetor bucal. Contudo, o aluno só vai à competição com total preparação.
Treinos:
Academia do Aroldo: R. Seis – Vila do João.
2ª, 4ª e 6ª pela manhã
Custo: R$ 20 (para compra de materiais). Aceita alunos a partir de 16 anos
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[toggle title=”Feijoada de frutos do mar da Jurema”]
Ingredientes:
1 kg de camarão graúdo
1 kg de badejo ou dourado
½ kg de carne de siri
1 kg de feijão mulatinho
Três maços de coentro
Tempero:
2 cebolas
2 pimentões
1 cabeça de alho grande
Sal e pimenta a gosto
Modo de preparar:
Tempere e cozinhe o peixe, o camarão e o siri, separadamente;
Lave a casca do camarão, bata no liquidificador, deixe escorrer e peneire;
Coloque o feijão para cozinhar com o caldo da casca de camarão;
Depois do feijão cozido, misture os frutos do mar e refogue com alho, coentro, pimenta e sal a gosto.
O segredo está no coentro; por isso, ele tempera tanto os frutos do mar quanto o feijão.
Dica da Jurema: Com feijão mulatinho o prato fica melhor. O feijão branco, se ficar muito cozinho, desmancha todo. Serve 20 pessoas.
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[toggle title=”Pelo fim da violência contra as mulheres”]
O Centro de Referência de Mulheres da Maré Carminha Rosa (CRMM-CR) convida para a campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”. As atividades começarão após 25/11, Dia Internacional pela Não Violência contra as Mulheres. O CRMM-CR reconhece como agressão tanto a violência física, que é mais visível, como a psicológica, que envolve, por exemplo, o controle excessivo do marido. “O centro é um espaço de orientação e reflexão. Trabalhamos a perspectiva de reconhecimento da mulher como sujeito de direitos, que pode decidir se vai trabalhar, se vai voltar a estudar, se vai sair com as amigas. Aqui, compartilhamos experiências e isso é muito rico”, explica a assistente social Izabel Gomes. A equipe do centro conta com 18 profissionais especializados, entre advogados, psicólogos e assistentes sociais.
Veja a programação e o calendário de oficinas regulares do CRMM, que é gerenciado pela UFRJ e fica na Vila do João:
26 /11 às 13h30: Oficina artística “Um bairro seguro para as mulheres”, no CRMM, na Rua 17, s/n. Vila do João.
27 /11 às 11h: Panfletagem de divulgação da Campanha e do CRMM, no bandejão central da UFRJ, no Fundão.
28 /11 às 13h: Cine-pipoca Especial: “Chocolate”, no CRMM.
29 /11 às 10h: Mesa redonda “Violência contra a mulher, políticas públicas e intervenção profissional”, no Hospital Federal de Bonsucesso.
04 /12 às 13h30: Debate “Saúde da mulher”,no CRMM.
06 /12 às 10h: Mesa redonda “Violência contra a mulher e questão de gênero”, não auditório Manoel Maurício, na UFRJ da Praia Vermelha.
Oficinas
Dança 1: 2as e 5as às 9h30 / 3as às 13h30
Dança 2: 5as às 13h30
Crochê: 3as às 9h30 e 13h30
Fuxico: 4as às 9h30 e às 13h30
Culinária latino-americana: 4asàs 9h30 e 13h30
Bordado: 5as às 9h30 e 13h30
Curso de direitos humanos: 2as às 13h
Curso de Cuidadoras de Crianças: 2as às 13h
Leitura: 2as às 13h30
Aprendizagem: 4as às 13h30
Cine-pipoca : última 4as do mês às 13h30
Roda de conversa: penúltima 5as do mês às 13h30
CRMM-CR fica na Rua 17, s/n. Vila do João
2ª a 5ª, de 9h às 12h e de 13h às 16h.
Tel: 3104-9896
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[toggle title=”SOS doações à biblioteca”]
A Biblioteca Nelida Piñon, em Marcílio Dias, pede o apoio de todos para a compra de um novo prédio. A atual sede, alugada, não comporta mais a quantidade de livros. Até a sala de informática precisou ser desativada para virar depósito. Além do acervo de cerca de 6.000 livros, a biblioteca oferece cursos de artesanato, alfabetização e supletivo; disponibiliza assessoria jurídica e exame de vista; e organiza passeios para as crianças. Por enquanto, segundo o administrador Geraldo Oliveira, a venda de óleo de cozinha usado vem ajudando a quitar as despesas.
Para doações: Associação Semear – Banco Itaú, agência 6504, conta-corrente 06190-1.
Mais informações: [email protected].
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