Após incêndio em subestações da Light, Maré ainda tem pontos sem energia

Data:

Moradores relatam danos causados pela falta de luz

Por volta das 16h desta quinta-feira (12), a zona norte do Rio sofreu um apagão elétrico. Duas subestações da Light localizadas no Complexo do Alemão e em Vista Alegre foram tomadas pelas chamas, ocasionando a pane em milhares de domicílios. 

O incêndio atingiu uma área de vegetação na Fazendinha, Complexo do Alemão e, felizmente, não deixou feridos. Com a interrupção do serviço, locais como a Maré, Ramos, Vista Alegre, Vila da Penha, Cordovil, Irajá, Pavuna e Duque de Caxias ficaram sem luz. A origem das chamas ainda é desconhecida e está sendo investigada pelas autoridades. 

O Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, informou em suas redes sociais sobre o incidente às 18:24h da quinta-feira. “Ainda temos parte de Irajá sem Luz e parte da Pavuna também sem luz, mas a Light já está trabalhando para restabelecer essa energia e a gente espera que na próxima uma hora já esteja tudo restabelecido”.

Em nota, a Light informou que houve rompimento de um cabo em Furnas (empresa da Eletrobras de geração e transmissão de energia) e que a previsão de restabelecimento da energia seria até às 22h da última quinta (12), ou seja, no mesmo dia.

No entanto na Maré, passadas mais de 16 horas do ocorrido, parte da população permanece sem energia elétrica. Dona Vera, moradora da Vila dos Pinheiros de 57 anos, relata estar sem energia desde 1h da manhã: “Aqui, somos cinco pessoas, incluindo uma bebê de 2 meses. Já tive problemas com minha geladeira que queimou o motor e tive que consertar, agora alimentos que estragam e com crianças pequenas fica tudo mais difícil nesse calor. Eu saio às 5h da manhã  pra trabalhar e passei a noite sem dormir” conta.

Além, da Vila dos Pinheiros, moradores do Parque União e Conjunto Pinheiro também relataram que ainda estão sem energia. Perguntamos a Light qual a previsão para o restabelecimento nesses locais, mas até o fechamento desta matéria não obtivemos retorno.

Compartilhar notícia:

Inscreva-se

Mais notícias
Related

Por que a ADPF DAS favelas não pode acabar

A ADPF 635, em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), é um importante instrumento jurídico para garantir os direitos previstos na Constituição e tem como principal objetivo a redução da letalidade policial.