Casa das Mulheres da Maré é palco do primeiro Esquenta Wow

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Outros cinco eventos estão previstos para este ano e são prévias do próximo Festival Mulheres do Mundo – Wow, que será realizado em 2020

Por: Camille Ramos e Jéssica Pires

Na última sexta-feira, 29, a Casa das Mulheres da Maré recebeu o “Esquenta Wow”, o primeiro da série de seis eventos que ‘aquecem’ as participantes para o próximo Festival Mulheres do Mundo – WOW, que acontecerá em 2020, em lugar ainda não definido. Em 2018, o Rio de Janeiro sediou o festival, cujo objetivo é gerar diálogo sobre as questões enfrentadas por meninas e mulheres de todo o mundo e explorar possíveis causas e soluções.

Na Maré, o “Esquenta Wow” fechou o Mês das Mulheres na Maré, celebrando a troca e o afeto por meio de arte, cultura, empreendedorismo, ativismo e diálogos sobre mulheres em espaços de poder e autocuidado.

Atividades e reflexões

O evento começou cedo, às 9h. E, pela manhã, as participantes já podiam usufruir de aulão de Yoga, oficina de salão de beleza e customização de roupas. Para as crianças, oficina de culinária, cineminha e um Espaço kids.

Andreza Jorge (Coordenadora Pedagógica da Casa das Mulheres), Mariana Cavesso (Coordenadora de MKT da Marca Seda) e Tiago Porto (Coordenador de Patrocínio da JLeiva) © Douglas Lopes

A tarde foi reservada para os bate-papos. No Território de Partilha, espaço destinado a debates, a conversa “Mulheres em Lugar de Poder” reuniu Renata Souza (deputada estadual), Taísa Machado (criadora do Afrofunk) e Jurema Werneck (diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil), mediadas por Andreza Jorge (coordenadora da Casa das Mulheres da Maré).

O debate “Cuidado e autocuidado: construção de redes entre mulheres” fechou a programação do primeiro Esquenta WOW e teve a participação de Renata Jardim, advogada e coordenadora executiva da Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos; Maria Guaneci Ávila, promotora legal popular; Mônica Ferreira, psicomotricista, mestre em Educação e terapeuta floral; e Céu Cavalcanti, psicóloga, doutoranda em psicologia pela UFRJ e integrante da associação Elas Existem – Mulheres Encarceradas. A roda foi mediada por Maria Luiza Rovaris, psicóloga da Casa das Mulheres da Maré. O dia terminou com o samba do grupo Moça Prosa, formado exclusivamente por mulheres. 

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