Diagnóstico sobre Ilhas de Calor e Qualidade do Ar nas 16 Favelas da Maré é lançado nesta sexta-feira (24)

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Diagnóstico sobre Ilhas de Calor e Qualidade do Ar nas 16 Favelas da Maré foi produzido pelo Respira Maré, projeto da Redes da Maré, em parceria com o Instituto Clima e Sociedade (ICS)

O Diagnóstico sobre Ilhas de Calor e Qualidade do Ar nas 16 Favelas da Maré será lançado nesta sexta-feira (24), as 14h, no Espaço Normal, equipamento da Redes da Maré, localizado na Rua 17 de Fevereiro, nº 237, Parque Maré. Cinco agentes ambientais do projeto coletaram dados entre março e setembro que identificam as áreas mais quentes da Maré, assim como aquelas que apresentam maiores índices de poluição.

Todo o diagnóstico foi apoiado pelo Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (LAMCE) do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da UFRJ.

Mas o que é uma Ilha de Calor?

A ilha de calor é um fenômeno em que certas áreas dentro de uma cidade se tornam mais quentes do que as áreas vizinhas, devido a fatores locais, como a concentração de asfalto e outros materiais que absorvem calor, edificações e falta de arborização. Uma ilha de calor pode tornar o clima mais quente e desconfortável. Isso leva as pessoas usarem mais ar condicionado e ventiladores, podendo, por exemplo, sobrecarregar a rede de energia elétrica.

De acordo com o diagnóstico, as principais ilhas de calor na Maré estão localizadas na região da Nova Maré (28,3ºC), Baixa do Sapateiro (28,2ºC) e Conjunto Bento Ribeiro Dantas (28ºC).

Além da pesquisa, também será apresentada a “Análise de Riscos e Vulnerabilidades Climáticas”, produzida pela WayCarbon, assessoria sobre mudanças globais do clima, parceira da Redes da Maré, que avaliou três fenômenos climáticos que colocam em risco o território da Maré: ondas de calor, inundações e aumento do nível do mar.

Estão na programação, que vai até as 18h, a apresentação e reflexões das análises de risco e vulnerabilidades diagnosticadas pelo estudo e também diálogos com a participação de Tainá de Paula, Secretária de Meio Ambiente e Clima do Rio de Janeiro, Rodolfo Baêsso Moura, Diretor do Departamento de Mitigação e Prevenção de Risco da Secretaria Nacional de Periferias, Renata Gracie, Pesquisadora do Laboratório de Informação em Saúde do Icict/Fiocruz além de representantes do Instituto Clima e Sociedade e do eixo Direitos Urbanos e Socioambientais e Direito à Saúde, da Redes da Maré, que acompanharam toda a produção dos diagnósticos.

O objetivo da produção do diagnóstico e evento de lançamento é visibilizar os problemas ambientais do território da Maré e chamar atenção do poder público para proposições coletivas de ações e soluções para o território nesse contexto. 

O diagnóstico está disponível no site da Redes da Maré.

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