Escola Livre de Dança da Maré comemora 12 anos com programação; confira!

Data:

Projeto nasceu em outubro de 2011, no Centro de Artes da Maré. Fruto da parceria entre a Redes da Maré e a Lia Rodrigues Companhia de Danças

A Escola Livre de Dança da Maré (ELDM) acabou de entrar para a “adolescência” ao completar seus 12 anos. O projeto que nasceu no Centro de Artes da Maré (CAM) idealizado pela bailarina e coreógrafa Lia Rodrigues, pela professora Silvia Soter e pela Redes da Maré oferece oficinas abertas para os moradores de todas as idades.

São aulas contínuas de danças de salão, danças de rua, dança contemporânea, ballet clássico, yoga, consciência corporal e danças afro-brasileiras, além da formação intensiva em dança. Este segundo é voltado para formação técnica, artística e profissional de forma continuada para jovens da Maré e de outras regiões, com aulas teóricas e práticas. Com o objetivo de democratizar o acesso à arte, todas as atividades são gratuitas e algumas delas proporcionam bolsas com auxílio financeiro aos alunos.

Celebrando:

Para comemorar mais um ano de trabalho, a ELDM preparou um evento que acontece nesta quinta-feira (9), às 15h30, no Centro de Artes da Maré. 

A programação conta com roda de conversa sobre memória e continuidade da Escola Livre de Dança da Maré; a parceria entre a Redes da Maré e a Lia Rodrigues Companhia de Danças, além de performance artística ‘Anastácia’ com Luciana Barros e encerramento com baile das antigas com Dj Júlio Rodrigues e Dj JP Blacksoul.

Para acompanhar os horários da programação da próxima quinta-feira, basta acessar o Instagram do Centro de Artes da Maré.

Leia Mais:

Trajetória na dança da Maré:

Karoll Silva, de 31 anos, bailarina contemporânea, ex-aluna e agora coordenadora da escola fala sobre o sentimento em ver o projeto completar mais um ano.

“Me sinto muito grata por poder participar dessa história e poder adicionar um ‘tijolinho’ na construção da ELDM. Sou suspeita para falar sobre, pois me formei nessa escola e integrei como intérprete criadora a Lia Rodrigues Companhia de Danças. Poder fazer a coordenação, juntamente com a Lia e a Silvia, tem sido um processo de constante crescimento. Acredito que nosso sentimento, em comum, seja o de olhar para o passado para nos fortalecermos na continuação da escola do futuro, da escola que nossos alunos e alunas atuam como fio condutor.”

Ao refletir sobre a trajetória da escola até os dias atuais, Karoll complementa “entendo como um forte trabalho de resistência chegar a seus doze anos sem ter interrompido as atividades, em um país como o Brasil, onde o apoio à arte e cultura é entendido como secundário. É sobre entender a importância de trabalhar a favor da garantia do direito à arte, cultura, formação e profissionalização de seus alunos e alunas.”

Compartilhar notícia:

Inscreva-se

Mais notícias
Related

Redução da escala 6×1: um impacto social urgente nas Favelas

O debate sobre a escala 6x1 ganhou força nas redes sociais nas últimas semanas, impulsionado pela apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que propõe a eliminação desse regime de trabalho.

Ondas de calor como tema no G20 o que são e como enfrentá-las?

Este ano, todos os olhares estão voltados para o G20, evento que reúne os países com as maiores economias do mundo anualmente para discutir iniciativas econômicas, políticas e sociais.