Segunda edição do evento reúne diversas organizações feministas para discutir os temas relacionados à vida, às escolhas e à saúde das mulheres
Flávia Veloso
Hoje, 28 de maio, comemora-se o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna. Para debater sobre esses temas, será realizado o “2º Festival pela Vida das Mulheres”. No evento, serão apresentadas intervenções artísticas, culturais e divulgação de dados sobre saúde das mulheres, morte materna, aborto e violência obstétrica. O evento terá início às 16h, na Praça XV.
O evento é organizado pela Frente Nacional Contra a Criminalização de Mulheres e pela Legalização do Aborto, que é composta por diversas organizações feministas de todo o país. “Queremos pautar a sociedade a respeito de alguns temas que não estão sendo trabalhados de forma adequada nas nossas políticas públicas, queremos que a violência obstétrica acabe. Ela ainda existe e apagar seu nome não vai nos manter vivas e saudáveis. Queremos também discutir e propor políticas públicas que acabem com o racismo institucional, que é a discriminação das mulheres negras nos serviços públicos por causa de sua raça/cor. E mais: não criminalizar as mulheres que abortam! Oferecer a elas tratamento adequado em saúde e legalizar o aborto são formas de reduzir a morte materna. É pela vida das mulheres!”, disse Adriana Mota, coordenadora da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) do Rio de Janeiro, um dos grupos que compõem a Frente Nacional Contra a Criminalização de Mulheres e pela Legalização do Aborto.
A AMB é uma organização política não partidária, que promove a auto-organização de mulheres pelo feminismo, contra o racismo e o capitalismo em todo o país. Compõem ainda a Frente Nacional Contra a Criminalização de Mulheres e pela Legalização do Aborto os seguintes coletivos e entidades: Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) do Rio de Janeiro, Casa da Mulher Trabalhadora (Camtra), Criola, Finadas do Aborto, Feminicidade, Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (Renfa), Liga Brasileira de Lésbicas, Marcha Mundial de Mulheres e Partida.