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Mulheres do Tijolinho

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Edição #146 do Maré de Notícias

“Mulheres do Tijolinho” nasce do olhar da artista favelada Kamila Camillo sobre mulheres, território e narrativas. As fotos são resultado do estudo antropológico e afetivo com mulheres da região conhecida como “tijolinho” no conjunto de favelas da Maré. Kamila explica que o “lugar é marcado por estigmas e que sua estética para o trabalho foi escolhida para refletir sobre as sutilezas e a beleza de como essas oito mulheres fotografadas desejam ser vistas pelo mundo”.

A força das feirantes na Maré

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Mulheres demonstram garra para garantir o sustento da família

Edição #146 do Maré de Notícias

Por Andrezza Paulo

Em sua maioria mães e viúvas, as feirantes conquistaram seu espaço numa seara historicamente muito masculina, e seguem na luta por condições dignas de trabalho e de vida. Que o diga Lídia Veloso, de 63 anos, que trabalha há quase 30 anos na Teixeira, a tradicional feira de sábado onde se encontra, entre as barracas de frutas e legumes, a de roupas femininas, peças feitas artesanalmente por ela.

Lídia é nordestina e veio do Maranhão para o Rio de Janeiro aos 20 anos, em busca de melhores condições de trabalho. Ela aprendeu a costurar e a dominar todo o processo, de comprar tecidos e aviamentos até carregar os fardos de roupa, montar sua barraca todo sábado e vender o que produz.

Ela não está sozinha: Maria José tem 84 anos e vende chinelos há 40 anos na Teixeira. Ela conta que iniciou o negócio com o marido, já falecido, e que foi assim que eles sustentaram a família. 

“Era meu marido e eu, mas Deus o levou e eu fiquei. Criei meu filho, construí meu cantinho e paguei o INSS com dinheiro da feira”, conta. Embora esteja aposentada, a renda que recebe não supre as suas necessidades. Se antes ela dividia a barraca simples, hoje ela vende suas mercadorias e os produtos artesanais da amiga, que não pode mais trabalhar na feira por estar doente. 

Mãe e filhas

Joice vende pastel com a ajuda das filhas Kamily e Karoline – Foto: Matheus Affonso

Joice Gregório tem 40 anos e vende pastéis. Há 18 anos, ela e o marido Marcos Antônio investiram tudo o que tinham para montar a barraca na Teixeira. Em 2020, ele foi assassinado durante um assalto, aos 35 anos. Desde então, Joice garante o sustento dela e das filhas do casal, Kamily e Karoline, com a venda dos pastéis.

 “Quando tinha meu esposo, ele trabalhava na Teixeira e também em outros lugares, mas agora somos nós três e essa é a única renda que a gente tem”, conta. 

Kamily e Karoline estudam e, nos fins de semana, ajudam a mãe na barraca: Joice faz a massa dos pasteis enquanto as adolescentes organizam os quitutes prontos para a venda. 

A feirante relata as dificuldades que enfrenta na rotina: “Eu não posso ficar doente, não posso parar. Já fiquei muito mal, mas fui trabalhar. Não tem jeito, eu preciso dessa renda”, diz. 

Luta na favela

Empreender na favela muitas vezes tem um significado diferente de empreender em outros espaços. É o que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) define como empreendedorismo de necessidade, geralmente atrelado à falta de oportunidade no mercado de trabalho e à necessidade de sobrevivência.

Dados do Digital Favela mostram que entre os moradores de favela do Brasil, 41% têm um negócio próprio, sendo que, para 22%, essa é a principal fonte de renda; 57% dos empreendedores declaram ter investido em si mesmos para driblar a ausência de oportunidades com carteira assinada no mercado formal. A pesquisa realizada em 2022 também aponta que 63% desses empreendedores não têm CNPJ, ou seja, são informais. 

O Sebrae elaborou, em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ), um estudo que revelou o lado feminino dessa luta: 55% das mulheres brasileiras decidiram iniciar seus próprios negócios por necessidade de obter renda — dado confirmado pela trajetória das mulheres aqui retratadas. 

Maria José, de 84 anos, sustenta a família com chinelos, que vende há 40 anos, na feira da Teixeira – Foto: Matheus Affonso

Casa das Mulheres da Maré lança programação especial para o mês de Março

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Direitos das mulheres, cultura, empreendedorismo e saúde mental, sexual e reprodutiva marcam as atividades.

Por Andrezza Paulo

A Casa das Mulheres da Maré lança nesta quarta-feira, dia 8 de março, uma programação super especial para o mês das mulheres. Para marcar o início das atividades, ocorreu a Oficina Mareas com distribuição de absorventes e um café em comemoração ao aniversário da Redes da Maré preparado pelo buffet e curso de gastronomia Maré de Sabores. A programação conta também com atividades que vão desde roda de conversa sobre pobreza menstrual, ocupação do Maré de Sabores e de Belezas no Espaço Normal, Circuito Maré de Direitos com orientações sociojurídicas para mulheres, além do evento de fechamento com mesas, conversas e atividades físicas e culturais para todas as mareenses. 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO NA ÍNTEGRA:

08/03 – das 08h às 11:30:

Oficina Maréas  + Distribuição de absorvente 

Local: Josué de Castro (Rua Vitória, 162 – Vila do João)

08/03 – das 15h às 16h:

Aniversário da Redes da Maré – celebração com café da Tarde

Local: Casa das Mulheres da Maré (Rua da Paz, 42 – Parque União)

13/03 – às 16h:

Lançamento do Boletim de Segurança Pública da Maré

Local: Ritma (Rua Teixeira Ribeiro, 521 – Nova Holanda)

14/03

13h – Lançamento do Boletim de Segurança Pública da Maré

Local: MAR

17h – Festival Marielle Franco 

Local: Praça Mauá

15/03 – às 16h:

Ação de distribuição de absorventes em todas as atividades realizadas na Redes

Local: Prédio Central da Redes da Maré (Rua Sargento Silva Nunes, 1012 – Nova Holanda), Lona Cultural da Maré (Rua Ivanildo Alves, s/n – Nova Maré), Centro de Artes da Maré (Rua Bittencourt Sampaio, 181 – Nova Holanda) e Vila dos Pinheiros – Via A1, s/n. Anexo Ciep Gustavo Capanema.

16/03

Ocupação Casa das Mulheres no Espaço Normal

9:30h: Atendimento do Salão do Maré de Belezas no Espaço Normal

11h: Roda de conversa sobre gênero e mulheres em situação de rua

12h: Entrega de refeições e segurança alimentar (Maré de Sabores)

Local: Espaço Normal (Rua 17 de Fevereiro, 237 – Parque Maré)

20/03 – às 15h:

Maréas + Preparatório (Roda de conversa sobre pobreza menstrual)

Local: Prédio Central da Redes da Maré (Rua Sargento Silva Nunes, 1012 – Nova Holanda)

21/03

10h – Maré de Sabores nas escolas

– Atividade de educação alimentar com crianças

Local: CIEP Samora Machel (Rua Principal s/nº)

15h – Maréas + Preparatório (Roda de conversa sobre pobreza menstrual)

Local: Ciep Ministro Gustavo Capanema (Vila dos Pinheiros – Via A1, s/n)

22/03

Ocupação Segurança pública na Casa das Mulheres da Maré e o grupo de mães + Mulheres egressas do sistema carcerário.

10h – Orientação Profissional para Mulheres

16h – Orientação Sociojurídica

Local: Casa das Mulheres da Maré (Rua da Paz, 42 – Parque União)

28/03 – 10h às 16h:

Circuito Maré de Direitos na Rua

– Especial Dia da Mulher com orientações sociojurídicas (atendimento na rua), de saúde (com a participação dos equipamentos de saúde) e do CRMM

Local: Ciep Ministro Gustavo Capanema ( Vila dos Pinheiros – Via A1, s/n)

31/03 – 10h às 17h  Evento na Casa das Mulheres da Maré

10h – Atividade esportiva com MariEllas

11:30h – Escola de Dança na Casa das Mulheres da Maré

12h – Feira das Empreendedoras com Barraca Maréas, Maré de Notícias e Maré de Sabores

13h – Roda de conversa | Saúde mental das meninas, Esporte e Prevenção ao suicídio das mulheres

15h – Roda de conversa | Maternidade, Aborto e Justiça Reprodutiva 

17h: Grupo Feminino de Forró

A Casa das Mulheres da Maré fica na Rua da Paz, número 42, Parque União. Para saber mais, acompanhe as redes sociais da Redes da Maré e fique por dentro de toda a programação. 

Maré de Mulheres e Notícias

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O que pensam e desejam as repórteres e editoras do Maré de Notícias neste 8 de março para as mulheres, e, principalmente, para as mulheres do Conjunto de 16 favelas da Maré. 

Por Amanda Célio e Jéssica Pires

A luta pela garantia de direitos básicos na Maré tem um histórico protagonismo das mulheres. A própria Redes da Maré é resultado desse processo. Eliana Sousa, fundadora e diretora da organização, é uma das mulheres e símbolo dessa representatividade. Eliana liderava a Chapa Rosa nos 1980 e se tornou a primeira mulher presidente da Associação de Moradores da Nova Holanda, estando à frente da associação por seis anos. A Chapa Rosa é como se nomeou um grupo composto apenas de mulheres. Com uma dinâmica de gestão e mobilização social, Eliana pôde implantar  equipamentos, que facilitaram a distribuição de energia elétrica e outros serviços básicos para a população da Maré, como o processo de chegada da água. Benefícios utilizados até hoje, graças ao voto popular.

O Maré de Notícias foi pensado e fundado, em 2009, como um dos resultados do avanço da metodologia da Redes da Maré. Pensar o jornalismo e a comunicação mareense a partir de toda essa experiência de luta e mobilização foi fundamental para a estruturação e desenvolvimento desse projeto.

Atualmente, a equipe do Maré de notícias tem a maioria de mulheres em sua composição, o que faz toda diferença para o material que produzimos diariamente. Afinal, são nove mulheres (Jéssica Pires, Dani Moura, Amanda Célio, Ana Paula Lisboa, Andrezza Paulo, Samara Oliveira, Aline Fornel, Gabi Lino e Julia Marino), mães, mulheres negras, trabalhadoras, que estão diariamente fazendo a engrenagem girar, sendo dentro de suas casas e cuidando da família, seja em outras regiões do estado correndo atrás da sua independência. 

A vida de uma mulher já é desafiadora e complexa desde quando nascemos. Nossos direitos são negados há anos. No Brasil, adquirimos o direito de votar apenas há 92 anos – uma vitória que precisa ser comemorada e refletida até hoje. 

Vale lembrar que mesmo as mulheres sendo mais de 50% do eleitorado brasileiro, na Câmara Federal somos pouco mais de 17% dos deputados eleitos, sendo 91 mulheres para um total de 563 parlamentares eleitos. No Senado, dos 27 eleitos em 2022, apenas quatro foram mulheres. E temos apenas 11 mulheres, dentre os 81 senadores do Brasil. Ainda não temos garantida a plena participação das mulheres na política, mas isso não significa que vamos parar de lutar. 

De acordo com uma matéria do site Alma Preta, até hoje mulheres negras são impactadas de maneira diferente em assuntos eleitorais, mesmo sendo quase 30% da população brasileira, se candidatam menos e algumas sequer conseguem votar.

Também não somos vistas nos principais cargos de chefia, não temos os mesmo salários que os homens, a disparidade de gênero nos bate à porta a cada dia. 

Quando falamos do cotidiano que atravessa a vida da mulher favelada a história é duas vezes mais complicada. Isso porque, para além das batalhas diárias, uma mulher, criança ou adolescente que nasce na favela precisa lidar com a falta de direitos básicos como ter acesso à uma estrutura de saneamento básico eficiente; à saúde e educação de qualidade; à mobilidade, aos direitos urbanos e ambientais, além do acesso à arte, cultura e lazer por exemplo. 

Neste dia 8, é dia de lembrar e resgatar forças para não desistirmos de lutar juntas. É preciso estarmos atentas e fortes. Atentas também aos nossos direitos reprodutivos, que estão sempre sendo questionados, retirados na surdina e questionados por homens brancos de paletó e gravata. Não vamos esquecer que só há sete dias atrás, no dia 1° de março, é que a nova lei da laqueadura, que garante à mulher o direito ao procedimento sem a necessidade de autorização do marido, entrou em vigor, após ser aprovada em agosto de 2022. 

Para não esquecer: laqueadura antes de 25 anos e agora é 21 anos. Se tiver 2 filhos,  não tem idade mínima. Se quiser fazer o procedimento no momento ali após o parto, pode, desde que comunique 60 dias com antecedência o interesse de fazer a cirurgia. E, não precisa mais do consentimento do cônjuge.

A saúde reprodutiva da mulher é pautada há anos, porém sobre o poder de decisão masculina, inclusive em casos de violência sexual e risco de vida da mãe e do bebê. A interrupção da gravidez é reconhecida pelo Código Penal brasileiro desde 1946, autorizado em casos de má formação fetal (anencefalia); quando a vida da gestante está em risco (em ambos os casos é necessário um laudo médico); se a gravidez é fruto de um estupro e em caso de gestação em menores de 14 anos, visto que toda relação sexual com uma menina dessa idade é considerada por lei estupro de vulnerável. Infelizmente e de maneira contraditória, o aborto legal não é garantia para que os procedimentos aconteçam aqui no Brasil, já que o estigma gerado a partir da interpretação do Código Penal resulta em dúvidas nos profissionais de saúde e discussões de caráter moral. 

De acordo com o Ministério da Saúde, o risco de uma mulher negra morrer por aborto inseguro é 2,5 vezes maior do que o de uma mulher branca. O Brasil, um país de dimensões continentais, tem poucos polos de atendimento e está concentrado em regiões com maior poder aquisitivo. Quase 40% das mulheres que fizeram um aborto autorizado por lei no Brasil entre janeiro de 2021 e fevereiro de 2022 realizaram o procedimento fora do município onde moravam, segundo levantamento feito pelo g1 com dados do Sistema Único de Saúde (SUS) obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI).

As mulheres que moram mais distante dos centros – pretas, periféricas e indígenas – ficam mais expostas a complicações; e reféns da falta de acesso.

E não podemos esquecer também das mulheres trans, das mulheres indígenas, das mulheres com deficiência. O tema é urgente e delicado. Só em 2021 a categoria “deficiência” ganhou visibilidade no Atlas da Violência, devido à mobilização dos movimentos de enfrentamento à violência contra as mulheres com deficiência. Vale lembrar que a perpetração de violência contra pessoas com deficiência é proporcionalmente maior.

Que este 8M fortaleça a luta e as conquistas de todas. E que as mulheres que compõe essa Maré de Notícias sejam sempre fio que tecem direitos para as mareenses e tantas outras mulheres.

7ª edição do Boletim Direito à Segurança Pública na Maré será lançado nesta segunda (13)

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Publicação mostra dados e efeitos da violência na vida de moradores da Maré em 2022

Por Maré de Notícias e Redes da Maré/Julia Bruce

Na próxima segunda (13) e terça-feira (14) a Redes da Maré lança a nova edição do boletim Direito à Segurança Pública na Maré, com dados do contexto da violência armada e operações policiais, em 2022. Serão dois eventos de lançamento, um no território da Maré e outro no Centro do Rio de Janeiro. 

O evento na Maré acontece no Galpão RITMA, de 16h às 17h, na Rua Teixeira Ribeiro, 521, no Parque Maré. E em parceria com o Museu de Arte do Rio (MAR), os dados do boletim também serão apresentados como parte da agenda colaborativa do “Março por Marielle e Anderson”, no dia 14/03, das 13h às 17h, na Sala 2.2, com o objetivo de ampliar o debate sobre a violência armada e a política de segurança pública em outros espaços da cidade. 

O boletim é uma publicação do eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça, construído a partir do projeto “De Olho na Maré!” que, desde 2016, vem monitorando os impactos da violência armada no conjunto de favelas da Maré. A programação é gratuita, aberta ao público e não há inscrição prévia.

Nesta 7ª edição do Boletim Direito à Segurança Pública na Maré, a Redes da Maré reflete e apresenta dados sobre a violência armada e os seus efeitos na vida cotidiana de moradores das 16 favelas da Maré. São informações relativas às operações policiais e aos confrontos entre grupos armados ocorridos ao longo do ano de 2022. Para permitir uma visão mais ampla e de longo prazo sobre os fatores que intensificam ou atenuam o cenário de violações e violências que atingem os mareenses, o boletim traçou análises comparativas entre o ano de 2022 e os cinco anos anteriores.

“A produção de conhecimento, a partir da realidade específica de quem vive nestes espaços, é uma estratégia fundamental para a visibilizar as violências que acontecem e, também, para a criação de estratégias para a sua superação. Os dados produzidos pela Redes, no contexto da violência armada na Maré, vem subsidiando ações estratégicas de incidência política, no âmbito do poder legislativo. A Ação Civil Pública da Maré e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635 (ADPF das Favelas), são instrumentos jurídicos elaborados para o controle das ações policiais violentas em favelas e são subsidiadas a partir da produção de dados sobre as dinâmicas das violações de direitos nestes espaços”, comenta Maykon Sardinha, coordenador do Eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça da Redes da Maré.

ADPF das Favelas

Após três anos de diminuição das operações policiais na Maré, em função, especialmente, das ações judiciais provocadas pela sociedade civil, como a “ADPF das Favelas” (ADPF 635) e a Ação Civil Pública (ACP) da Maré, a Redes identificou, em 2022, um aumento significativo no número de intervenções policiais e, por consequência, o número de homicídios também aumentou. Os dados completos serão apresentados no próximo dia 13.

Em memória

O dia 14 de março também é uma data importante para a Maré, pois marca os cinco anos da morte da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes. 

Cria da Maré, educadora e socióloga, Marielle Franco foi brutalmente assassinada e até hoje não há respostas concretas sobre a motivação e quem são os mandantes do crime. Marielle tinha como principal atuação a defesa dos direitos das mulheres, da população negra e periférica e da comunidade LBGTQIAP+. 

Em 2018, foi sancionada a Lei Estadual 8.504/18 que incluiu o dia 14 de março no calendário oficial do Rio de Janeiro como o Dia Marielle Franco, de Luta contra o Genocídio da Mulher Negra, aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).

Veja a programação completa:

Dia 13/03

Local: Galpão RITMA (Rua Teixeira Ribeiro, 521 – Parque Maré)

16h – Leitura do Manifesto das Mães da Maré

16h10 – Apresentação da metodologia de coleta de dados do “De Olho na Maré!”

16h40 – Exibição do vídeo da campanha “É preciso estar vivo para viver”

16h50 – Apresentação de SLAM com Math de Araújo e Poeta Stacy

17h – Abertura da exposição itinerante “Impactos da violência armada na Maré”

Dia 14/03

Local: Museu de Arte do Rio (MAR) (Praça Mauá, 5 – Centro do Rio – Sala 2.2)

13h – Leitura do Manifesto das Mães da Maré

13h10 – Apresentação da metodologia de coleta de dados do “De Olho na Maré!”

13h40 – Exibição do vídeo da campanha “É preciso estar vivo para viver”

13h50 – Apresentação de SLAM

14h – Abertura da exposição itinerante “Impactos da violência armada na Maré” até às 17h