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Janeiro Branco: saúde mental como resolução de Ano Novo

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Saiba quais instituições oferecem serviços gratuitos para mareenses

Há dois anos, através da Lei nº 14.556 de 25/04/2023, o Janeiro Branco foi oficializado como uma data importante no calendário nacional da saúde. O tema da campanha de 2025 é: O que fazer pela saúde mental agora e sempre?. A escolha anual de um assunto ajuda a nortear a criação de rodas de conversa, palestras, exposições e eventos culturais e educativos que acontecem neste mês.

Na Maré, a violência é um assunto que afeta diretamente o bem-estar dos moradores. Em 2021, a Redes da Maré (em parceria com a People’s Palace Projects) produziu o “Guia de Saúde Mental da Maré”. Nele estão disponíveis endereços e contatos de espaços voltados para acolhimento social e médico, e também dicas de como preservar a saúde mental. Para o estudo, a iniciativa pioneira “Construindo Pontes”, entrevistou 1.411 mareenses. Cerca de 1/3 respondeu que o medo da violência armada afeta sua saúde mental. 

Como surgiu o Janeiro Branco?

Tradições de Ano Novo como pular sete ondinhas no mar, guardar 12 sementes de uva na carteira e vestir branco fazem parte do repertório de grande parte dos brasileiros. Entretanto, nenhum costume é tão forte quanto as promessas de Ano Novo, feitas independente de credo, gênero e idade. Dentre a lista de votos, além de dinheiro e amor, a saúde é a mais presente. Emagrecer, se alimentar melhor, dormir mais, fazer check-up completo, entre outros. É claro que a saúde física é essencial, porém, a saúde mental é tão importante quanto e acaba sendo colocada em segundo plano ou, até mesmo, esquecida.

No Brasil, os meses de janeiro e setembro foram os escolhidos para a promoção da saúde mental e emocional através de ações promovidas por organizações de sociedade civil, empresas e unidades de saúde. Diferentemente do Setembro Amarelo, no qual o foco é a prevenção ao suicídio, o Janeiro Branco tem como objetivo conscientizar sobre o que é saúde mental de forma mais ampla e sem estigmas, discutindo maneiras de como promover o bem-estar físico e mental, além da importância de buscar ajuda caso tenha questões como depressão, ansiedade, bipolaridade, esquizofrenia, entre outras.

Dicas de autocuidado (Guia de Saúde Mental da Maré):

1 – Cuide da sua alimentação. Comer bem não tem a ver apenas com a boa forma física, mas com o bem-estar geral. Opte por um cardápio variado e equilibrado;

2 – Pratique alguma atividade física. Colocar o corpo em movimento de forma regular também contribui para a saúde emocional;

3 – Cuide do seu sono e descanso. É muito importante dormir bem, tendo uma boa rotina de sono. Noites mal dormidas colaboram para agravar os transtornos mentais/emocionais;

4 – Tenha momentos dedicados às pessoas queridas. É importante conviver com amigos e familiares;

5 – Reserve um tempo para o esporte e lazer. Faça atividades que te deixem feliz, como passeios, encontros com amigos, ir ao cinema, ler um livro, sair para dançar, entre outros;

6 – Esteja em contato com a natureza. Faz bem para o corpo e para a mente estar ao ar livre, conectando-se ao meio ambiente e escapar um pouco da rotina puxada do trabalho e da casa;

7 – Procure algo que lhe dê prazer. É muito saudável ter alguma atividade diferente na rotina. Escolha algo com que tenha afinidade ou mesmo que sempre teve vontade de fazer e nunca teve coragem. Pintura, dança ou algum esporte são alguns exemplos;

8 – Desenvolva sua fé. E isso independe de crença/religião. A fé está ligada à forma como nos relacionamos com o mundo e com as pessoas, ao otimismo, a crer na vida e em algo que tenha significado para você;

9 – Conheça a si mesmo. Existem várias formas de se conhecer como terapias, psicanálise, bodytalk, teatro, atividades lúdicas, etc;

10 – Ajude o próximo. Pode ser um vizinho que precisa de ajuda ou um trabalho voluntário. Fazer o bem faz bem.

Não sinta vergonha de pedir ajuda

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a “saúde mental não é um privilégio, mas um direito humano fundamental e deve ser incluída na cobertura universal de saúde”. No Sistema Único de Saúde (SUS) são ofertados os serviços do CAPS, CAPSad (atendimento a transtornos associados ao uso de substâncias legais ou ilegais como o álcool, crack e outras drogas) e CAPSi (para o público infantojuvenil). São centros de acolhimento nos quais pessoas atendidas e seus parentes podem fortalecer os laços familiares e comunitários, por meio do acompanhamento psicossocial. São unidades de saúde compostas por equipes de médicos, assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras, entre outros profissionais. Três Centros de Atenção Psicossocial cobrem as favelas da Maré. Veja o endereço abaixo ou acesse o site da prefeitura do Rio para conhecer outros espaços.

CAPS II Carlos Augusto da Silva – Magal

Avenida Dom Hélder Câmara, 1.390, fundos – Manguinhos

CAPSad III Miriam Makeba

Rua Professor Lacê, 485 – Ramos

CAPSi II Visconde Sabugosa

Av. Guanabara s/n – Praia de Ramos – Ramos

Pré-matrícula de novos alunos nas escolas do município começa nesta segunda (14)

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Campanha Vamos pra escola da Redes da Maré dá suporte às famílias nas inscrições

Começa hoje a pré-matrícula de alunos novos na Rede municipal de Ensino. E  como acontece desde 2022, a Redes da Maré realiza a campanha Vamos pra escola, durante o período de inscrições, para auxiliar as famílias da Maré em todo o processo de busca de vagas nas 45 escolas municipais localizadas nas 15 favelas do conjunto. A pré-matrícula é feita somente pelo site www.matricula.rio, daí a importância de oferecer suporte para quem deseja se inscrever e não tem acesso à internet.

Este ano as pré-inscrições para alunos novos de Pré-escola, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos acontecem de 14 a 17 de janeiro. Nestes dias, os responsáveis e estudantes que quiserem ajuda para as inscrições devem ir nas sedes da Rede da Maré da Nova Holanda e do Pinheiro, na Areninha Cultural Herbert Vianna e na Associação de Moradores do Parque União, das 10h às 17h.

A campanha é uma ação institucional da Redes da Maré e um dos pilares  do projeto Toda Menina na escola, parceria da instituição com o Fundo Malala, cujo foco é a busca ativa de estudantes fora da escola ou infrequentes. 

“A campanha Vamos pra escola já entrou para o calendário anual da Redes da Maré porque é uma ação fundamental de mobilização comunitária para sensibilização dos moradores na luta pelo direito à educação”, diz Andréia Martins, diretora da Redes da Maré.

Desde que a campanha Vamos pra escola começou, há três anos, famílias e estudantes fazem fila em busca de vagas, mas, na prática, nas três edições anteriores da campanha, o que se viu é que são muito poucas vagas disponíveis no período de pré-matrículas para as escolas da Maré. Em segmentos mais disputados, como 1º e 3º anos do Ensino Fundamental, não havia qualquer vaga desde o primeiro dia de pré-matrícula para o ano letivo de 2024. Muitos responsáveis vão mais de uma vez aos polos de atendimento na esperança de conseguirem vagas em escolas na região onde moram,  para evitar que seus filhos tenham que se deslocar para longe para estudar. 

Apesar de a mobilização das famílias ter aumentado desde o primeiro ano da campanha, em 2022, o número de pré-matrículas efetivadas não seguiu o mesmo ritmo. E embora a campanha aconteça durante o período de pré-matrículas de alunos novos da Rede Municipal de Ensino, a equipe da Redes da Maré também ajuda na demanda por vagas nas escolas estaduais. Os números consolidados de busca para as escolas municipais e estaduais são encaminhados posteriormente às secretarias de Educação do município e do estado.

“Esses dados são fundamentais para mostrar às autoridades como, apesar de termos 49 escolas na Maré, mesmo assim ainda faltam vagas para determinados segmentos em todas as favelas. Por exemplo, há maior concentração de escolas de segundo segmento do Ensino Fundamental na área da Nova Holanda. Ou seja, ainda há uma questão de distribuição e oferta de vagas para a população da Maré, o que faz com que famílias tenham dificuldades em matricular seus filhos em escolas próximas de suas residências”, explica Andréia Martins.

Números das campanha anteriores

Na campanha Vamos pra Escola de 2024, houve busca para 416 vagas, entre alunos do município e do estado, com efetivação de apenas 108 pré-matrículas gerais. Em 2023, foram feitos 318 atendimentos, com 137 pré-matrículas, e na primeira edição, em 2022, foram 175 atendimentos e 102 pré-matrículas. 

Em 2024, a procura foi de 363 vagas para escolas do município, com 98 pré-matrículas realizadas, e 53 para as quatro unidades escolares do estado, com somente dez concretizadas.

De acordo com levantamento do projeto Toda Menina na Escola, muitas famílias insistem na busca de vagas próximas a suas casas para garantir maior segurança e facilidade no ir e vir de seus filhos, sobretudo quando são menores. É comum na Maré que os responsáveis contem com ajuda de vizinhos ou de filhos mais velhos como companhia para o deslocamento do aluno, por isso a importância de todos da mesma família estudarem próximos uns dos outros. Outro dado importante é a falta de transporte público interno entre as 15 favelas, dificultando o deslocamento de quem tem que estudar longe da favela onde mora.

Documentação:

Na hora da matrícula, tenha em mãos:

  1. Nome completo da criança;
  2. CPF da criança, se tiver;
  3. Nome completo de pai, mãe ou responsável legal;
  4. CPF do responsável;
  5. Endereço eletrônico, se tiver;
  6. Telefone de contato;
  7. Número de Inscrição Social (NIS), se tiver;
  8. Rede escolar de origem, se já estudou antes;
  9. Segmento pretendido.

Passagens de ônibus mais caras na cidade do Rio

Cariocas são surpreendidos com aumento no início de 2025

Virada de ano, momento de festa, churrasco e abertura daquela sidra ou espumante, pois chegou 2025! Contudo, a água no chope chegou já no dia 05 de janeiro com o aumento das passagens dos ônibus, BRT, VLT, vans e cabritinhos, transporte comunitário geralmente feito por kombis. A passagem subiu R$ 0,40, com usuários desses modais tendo agora que desembolsar R$ 4,70.

Quem está lendo deve estar se perguntando: o que muda na vida da pessoa com menos de R$ 0,40 no bolso? Contudo, ao pegar a calculadora, as coisas mudam. Em um mês, quem trabalha seis vezes por semana desembolsará em média R$ 20,80 a mais para garantir o seu transporte. Já durante o ano, os gastos em 11 meses, tirando o período de férias, podem chegar a até R$ 228,80 .

Esse aumento, que afeta diretamente o bolso dos cariocas, aconteceu pela última vez em 2023, também no mesmo período, nos primeiros dias do novo ano, quando as reservas financeiras das famílias estão em baixa, após as festas de final de ano. Além disso, o acréscimo na tarifa não se reflete na qualidade dos veículos. “Esse aumento prejudica muito, não foi algo legal para nós que usamos o transporte público. Estou de licença do trabalho, mas uso os ônibus para ir à casa de minhas primas e apesar do aumento da passagem, percebo um problema rotineiro nos veículos neste verão, a maioria não tem ar-condicionado”, expõe Vanessa Renovato, moradora do Morro do Timbau.

O aumento veio no primeiro mês do ano, período em que consumidores estão ainda pagando os gastos extras de dezembro. Janeiro ainda tem pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e em fevereiro tem o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Sem contar a compra dos materiais escolares. Wallace Borges, economista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro da REPP (Rede de Economistas Pretas e Pretos), concorda com Vanessa, pois acredita que é um período no qual as famílias estão estranguladas financeiramente. “Na minha avaliação, um aumento das passagens no começo do ano, num mês com muitas restrições, é um fato extremamente nocivo para a população mais pobre. Há também um fato cultural que é a busca de emprego, que aumenta nos primeiros meses do ano. Então você também prejudica pessoas que não estão empregadas”, diz.

Os impactos na vida dos passageiros

Para o economista, o acréscimo na tarifa não influi apenas na mobilidade, mas no custo de vida. “A mobilidade urbana é um direito básico. Ao ampliar o custo para se locomover pela cidade, tanto para trabalhar quanto para outras finalidades, essa ação acaba se tornando mais cara  e é preciso destinar mais recursos para isso. Acaba que o cidadão precisa retirar esse valor de outros gastos, como educação, saúde e lazer”, comenta. Ele completa que o aumento não se reflete na qualidade. “O transporte urbano no Rio é extremamente complexo de se planejar, com uma mobilidade extremamente reduzida. O aumento do custo das passagens não é justificado de nenhuma forma, pelo fato de que a população avalia muito mal o transporte público. Outras alterações precisam ser feitas antes de qualquer aumento”, reflete.

Cartão Jaé

Na semana passada, a Prefeitura do Rio decidiu adiar pela quarta vez a implementação do sistema de bilhetagem eletrônica, o Jaé. Os motivos foram a não conclusão de cadastro de todos os usuários e a falta de  um acordo para promover uma integração com o Riocard.  Para Borges, o Jaé é uma ferramenta que pode trazer a transparência nos gastos de mobilidade urbana dos ônibus do Rio. “É muito importante ter clareza de quanto custa o transporte municipal para entender as necessidades de melhorias e de investimentos. A privatização dos transportes fez com que as empresas tivessem o monopólio, então acho que é uma iniciativa interessante, porque vai ser possível a população acompanhar esse processo, compreender custos, receitas e compreender demandas, a partir da aplicação da transparência“, explica.

Apesar de ser uma cidade com muitos recursos, o Rio não implementa, como já acontece em outros municípios, o sistema de tarifa zero. “Acho que o Jaé é o primeiro passo para isso. Por outro lado, a cidade é extremamente populosa, o que dificulta a adoção de uma tarifa zero. Entretanto, o município é um dos que mais recebe recursos federais e tem uma arrecadação muito alta, mas é preciso uma mudança total na forma como o transporte é realizado. Existem muitas linhas que têm um trajeto muito grande, então é necessário haver uma integração com outros modais de transporte. É preciso interiorizar cada vez mais os ônibus, principalmente nos bairros suburbanos, onde só circulam nas ruas principais. A tarifa zero é uma necessidade, é importante que se pense como financiar, como fazer um transporte público de qualidade e eficiente”, conclui.

Quem costuma cortar o engarrafamento pela seletiva na Avenida Brasil, por meio do taxi amarelo, já está desembolsando um valor a mais, pois a bandeirada passou a custar R$ 6,20. A tarifa por quilômetro rodado na bandeira 1, entre 6h e 21h, de segunda a sábado, passou para R$ 3,65. Já a bandeira 2, entre 21h e 6h, de segunda a sábado, domingos e feriados, passou para R$ R$ 4,38. A dica é que usuários poderão continuar a obter descontos de até 40% por meio do aplicativo Taxi.Rio. Outra tarifa que vai aumentar é o trem, saindo de R$ 7,10 para R$ 7,60, a partir do dia 2 de fevereiro. A forma para economizar é o uso do Bilhete Único Intermunicipal, para beneficiários da tarifa social, com a passagem custando R$ 5.

Até o fechamento deste texto a Secretaria Municipal de Transporte não tinha respondido às questões encaminhadas.

Segunda operação do ano na Maré

O conjunto de favelas da Maré foi novamente alvo de operações policiais que deixaram um rastro de medo e destruição. A operação da última sexta-feira (10), que mobilizou diversas unidades especializadas da PMERJ e PCERJ, resultou em sérias violações de direitos, incluindo invasão de domicílios, danos ao patrimônio e terror psicológico para os moradores. Nesta segunda-feira (13), poucos dias depois, outra incursão policial na Maré reforçou o estado de constante tensão e insegurança a que as favelas são submetidas.

Desde 4h40 da manhã, moradores relataram a circulação de carros blindados nas favelas de Nova Maré, Nova Holanda,Rubens Vaz e Parque União, inciando a 2ª operação policial deste ano. A Polícia Civil informou que a “Operação Torniquete” visa combater uma associação criminosa envolvida em roubos de veículos e bancos. A ação impactou no atendimento das unidades de saúde do território fechando a Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva e suspendendo as atividades externas da CF Diniz Batista dos Santos.

O Maré de Direitos, projeto do eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça, da Redes da Maré, acolhe situações de violações de direitos no WhatsApp (21) 99924-6462. O Ministério Público (MP) realiza um plantão especial para atender a população. O atendimento gratuito é feito no telefone (21) 2215-7003, que também é WhatsApp, ou no e-mail [email protected].

Início de ano com velhos problemas: 1ª operação policial do ano na Maré

Apenas 10 dias do ano novo, mas com momentos “velhos” e quase cotidianos para os mareenses. Antes das 5h nesta sexta (10), moradores relataram a circulação de carros blindados (caveirão) e policiais à pé pelas favelas de Parque Maré, Rubenz Vaz, Nova Holanda e Parque União.

Segundo as informações da assessoria da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, a operação tem como objetivo localizar pessoas envolvidas em roubos de veículos e cargas na região metropolitana e pontos de desmanches irregulares com equipes do Comando de Operações Especiais (COE): Bope, BPCHQ, BAC e GAM das rondas Especiais e Controle de Multidões ( Recom), Batalhão Tático de Motociclistas (BTM), além das equipes do 22º BPM (Maré).

A Clínica da Família Diniz Batista, apesar de manter o atendimento à população, precisou interromper as atividades externas realizadas no território. Já a Clínica da Família Jeremias Moraes interrompeu o funcionamento total, impactando no atendimento de cerca de 200 pacientes.

Violações de direitos

Além do direito de ir e vir afetados, comércio e serviços essenciais interrompidos, os profissionais da Redes da Maré receberam denúncias de duas invasões à domicilio, uma invasão a estabelecimento comercial, um dano ao patrimônio e uma subtração de pertences.

O Maré de Direitos, projeto do eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça, da Redes da Maré, acolhe essas e outras situações de violações de direitos no WhatsApp (21) 99924-6462. O Ministério Público (MP) realiza um plantão especial para atender a população. O atendimento gratuito é feito no telefone (21) 2215-7003, que também é WhatsApp, ou no e-mail [email protected].

Quais são os feriados prolongados de 2025?

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Com datas estratégicas caindo durante a semana, este ano promete ter um calendário generoso para os cariocas e fluminenses

Com a ressaca das festas de fim de ano, a pergunta que fica é: “quando teremos mais descanso?” Para os cariocas e fluminenses, o ano de 2025 promete ser generoso quando o assunto é feriados prolongados. Com datas estratégicas caindo em segundas, terças, quintas e sextas-feiras, muitos trabalhadores e estudantes terão oportunidades de descansar ou planejar viagens rápidas com família e amigos. Além dos feriados nacionais, o Rio de Janeiro também conta com os feriados municipais e pontos facultativos que tornam o calendário ainda mais proveitoso.

Os chamados “feriadões” começam já no primeiro mês do ano, com o Dia de São Sebastião, em 20 de janeiro. Como a data cai em uma segunda-feira,  para algumas pessoas é possível fazer planos emendados com o final de semana que antecede a data. O santo  aclamado é o padroeiro da cidade do Rio de Janeiro, e por este motivo, o feriado é somente para o município.

O clássico feriado de Carnaval também nos leva a sair da rotina e cair na folia, viajar ou apenas relaxar. Neste ano, a comemoração  se inicia no primeiro dia do mês de Março, finalizando-se como de costume, na quarta-feira de cinzas.

Ainda no primeiro semestre do ano, teremos um feriado que se prolongará por até seis dias. Em abril, a semana santa abre portas para um  descanso  que começa na sexta (18) e só termina na quarta (23), no dia de São Jorge.  A terça-feira (22) que intermedia as datas é ponto facultativo.

Os feriados estão intercalados por diversos meses e pode ser uma oportunidade para se planejar. Veja abaixo  todos os feriados e pontos facultativos:

  • 20 de janeiro (segunda-feira) — Dia de São Sebastião (feriado municipal)
  • 3 de março (segunda-feira) — Carnaval (ponto facultativo)
  • 4 de março (terça-feira) — Carnaval (feriado estadual)
  • 5 de março (quarta-feira) — Quarta-feira de Cinzas (ponto facultativo)
  • 18 de abril (sexta-feira) — Sexta-Feira Santa
  • 20 de abril (domingo) — Páscoa
  • 23 de abril (quarta-feira) — Dia de São Jorge (feriado estadual)
  • 21 de abril (segunda-feira) — Tiradentes
  • 19 de junho (quinta-feira) — Corpus Christi (ponto facultativo)
  • 1º de maio (quinta-feira) — Dia do Trabalho
  • 7 de setembro (domingo) — Independência do Brasil
  • 12 de outubro (domingo) — Nossa Senhora Aparecida
  • 28 de outubro (terça-feira) — Dia do Servidor Público (ponto facultativo)
  • 2 de novembro (domingo) — Finados
  • 15 de novembro (sábado) — Proclamação da República
  • 20 de novembro (quinta-feira) — Dia da Consciência Negra 
  • 24 de dezembro (quarta-feira) — Véspera de Natal (ponto facultativo)
  • 25 de dezembro (quinta-feira) — Natal
  • 31 de dezembro (quarta-feira) — Véspera de Ano Novo (ponto facultativo)