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Secretaria Estadual de Trabalho e Renda do Rio divulga 874 oportunidades de emprego

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Por Redação, em 24/08/2021 às 10h

A Secretaria de Estado de Trabalho e Renda (Setrab) disponibiliza 874 oportunidades de trabalho em mais uma semana intensa de captação de vagas de emprego (confira no final deste texto). As vagas são oferecidas por meio do Sistema Nacional de Emprego (Sine) para as regiões Metropolitana, Costa Verde, Médio Paraíba, Serrana e Norte Fluminense do Rio de Janeiro. O sistema realiza uma análise comparativa do perfil profissional de cada candidato cadastrado com o da vaga disponibilizada pela contratante. Por isso, é importante que o cidadão mantenha o seu cadastro atualizado.

Para se inscrever ou atualizar o cadastro, é necessário ir a uma unidade levando seus documentos de identificação civil, carteira de trabalho, PIS/PASEP/NIT/NIS e CPF.

Vagas por região

Na Região Metropolitana, são oferecidas 231 oportunidades. Entre elas, 55 vagas para operador de teleatendimento ativo, 20 para encarregado de hortifrutigranjeiros, 24 para motoristas de veículos pesados, entre outras.

Moradores da Costa Verde podem concorrer a uma das 20 oportunidades oferecidas na região para funções de carpinteiro, pedreiro, ferreiro armador e servente de pedreiro.

No Médio Paraíba estão sendo oferecidas 44 vagas. Entre as opções, existem 14 vagas para costureira. Há ainda oportunidades para auxiliar administrativo, eletricista, pedreiro, entre outras.

Na Região do Norte Fluminense estão sendo oferecidas 444 oportunidades. Destas, 82 são para operador de caixa, 78 para repositor de mercadorias, 40 para técnico instrumentista, entre outras.

Quem mora na Região Serrana pode concorrer a uma das 135 vagas disponibilizadas no local para funções como técnico de suporte de TI, analista de marketing, desenvolvedor web, entre outras.

– Desde o início do mês de agosto, aumentamos em 120% a oferta de vagas pelas unidades Sine. Isso é motivo de alegria e o resultado de muito esforço e trabalho de toda equipe da Setrab – ressaltou o secretário de Trabalho e Renda, Léo Vieira.

Para consultar todas as vagas oferecidas e os detalhes sobre remuneração e exigências de cada função, acesse o Painel Interativo de Vagas da Setrab, disponível no site www.rj.gov/secretaria/trabalho.

Cadastro

O candidato deve ser cadastrado no programa Sine e realizar a consulta de maneira presencial em uma unidade da rede ou pelos seguintes canais digitais: empregabrasil.mte.gov.br ou aplicativo Sine Fácil.

Para concorrer às oportunidades exclusivas para pessoas com deficiência, é preciso enviar o currículo e laudo médico para o e-mail [email protected] ou ir presencialmente até a unidade localizada na Rua do Lavradio, 42, Centro do Rio de Janeiro.

Vacina Covid-19 Fiocruz é efetiva contra a variante Delta

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Por Cristina Azevedo (Agência Fiocruz de Notícias), em 24/08/2021 às 10h

Estudos de efetividade das vacinas Covid-19 têm demonstrado a importância da imunização para a proteção contra casos graves e hospitalização frente às novas variantes. Em junho, dados demonstraram uma efetividade de 92% da vacina AstraZeneca para hospitalizações contra a variante delta. Agora, um novo estudo coordenado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, aponta que as vacinas Pfeizer e AstraZeneca, no Brasil produzida pela Fiocruz, também garantem proteção contra a infecção pela variante Delta da Covid-19.

Realizada em parceria com o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS na sigla em inglês) e com o Departamento de Saúde e Assistência Social (DHSC) britânicos, a pesquisa analisou 2.580.021 testes de 384.543 pessoas acima de 18 anos, entre 1 de dezembro de 2020 e 16 de maio deste ano, quando a Alpha era a principal variante em circulação no Reino Unido; e 811.624 testes de 358.983 participantes de 17 de maio a 1 de agosto, momento em que a Delta já era predominante no país. 

Publicada na forma de preprint, a análise concluiu que duas doses de ambas as vacinas fornecem ao menos o mesmo nível de proteção do que se a pessoa tivesse contraído o Sars-CoV-2 anteriormente. A imunidade garantida após as segundas doses da Pfizer e da AstraZeneca diferem: a grande efetividade inicial na proteção contra alta carga e infecção virais da Pfizer se reduz com o tempo. Os resultados sugerem que, após quatro ou cinco meses, a efetividade das duas vacinas seria similar, e que a Pfeizer perderia sua efetividade contra a infecção numa velocidade maior do que a AstraZeneca, que tem sua efetividade sustentada por mais tempo. Na faixa etária de 18 a 64 anos, por exemplo, a taxa de efetividade da Pfizer caiu cerca de 22% a cada 30 dias após a segunda dose. Com a AstraZeneca, a redução foi significativamente menor, cerca de 7% a cada 30 dias após o esquema vacinal completo. 

Não há indícios de que a efetividade possa variar em relação ao intervalo da aplicação das doses, e a proteção foi maior entre aqueles vacinados que haviam contraído previamente a Covid-19. Por exemplo, 14 dias após a aplicação da segunda dose da AstraZeneca, a taxa de efetividade contra a infecção era de 88% naqueles que já haviam contraído o vírus, contra 68% nos que nunca tiveram a doença; entre os imunizados com a Pfizer, eram 93% e 85% respectivamente.  

A efetividade contra a doença após a segunda dose se mostrou maior também entre os mais jovens. No caso da Pfizer, foi de 90% na faixa dos 18 aos 34 anos, e 77% dos 35 aos 64 anos. Com a AstraZeneca, foram observados 73% entre os mais jovens contra 54%. 

Estudo anterior

Um estudo da Public Heatlh England (PHE) mostrou, em junho deste ano, que a aplicação de duas doses da vacina AstraZeneca apresenta 92% de efetividade contra a hospitalização pela variante Delta. Na pesquisa, a efetividade média em relação à taxa de hospitalização para vacinados com a Delta foi similar à da Alpha, levando em conta os dois imunizantes: Alpha com 78% (uma dose) e 92% (duas doses); Delta com 75% e 94% (respectivamente).    

No caso da Pfizer, a vacina apresentou média de 94% de efetividade após a primeira dose e 96% após a segunda contra a internação pela variante Delta. Na AstraZeneca foram registrados 71% de efetividade após a primeira dose e 92% após a segunda.

‘Pesquisa sobre saúde mental na Maré é estudo de caso para o mundo’

Webinar apresenta o estudo Construindo Pontes, investigação sobre a relação entre a violência e sofrimento mental dos moradores do maior conjunto de favelas do Rio de Janeiro

Por Tamyres Matos, em 23/08/2021 às 19h22

Entender a relação entre a violência armada e a saúde mental é a principal motivação da pesquisa internacional Construindo Pontes, cujo resultado foi divulgado nesta segunda-feira (23). Para difundir o debate e apresentar os resultados do trabalho realizado ao longo de mais de 2 anos, participaram de um webinar Eliana Sousa Silva, diretora da Redes da Maré, Paul Heritage, diretor da People’s Palace Projects, Miriam Krenzinger, diretora da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entre outros convidados. A mediação foi da jornalista Anabela Paiva.

“A discussão sobre saúde mental é estratégica na sociedade. Os efeitos desses confrontos armados, como atingem a vida das pessoas, nunca foram levados em consideração de forma tão sistematizada. Com os resultados desta reflexão podemos pensar em respostas para os desafios na garantia do direito à segurança pública que realmente leve em consideração os moradores da periferia”, considera Eliana.

A diretora da Redes da Maré abordou o estigma da suposta naturalização/banalização da violência por parte dos moradores de regiões periféricas. “Quando a gente fala do medo que as pessoas vivem, desse estresse por conta das situações de confronto armado, é comum que as pessoas demonstrem admiração com o fato de que as pessoas que vivem na favela sintam isso. É como se estas situações se tornassem parte natural do cotidiano delas, como se esse sentimento não pertencesse a elas. Revelar esses dados sobre o sofrimento mental na Maré é muito significativo especialmente por isso”, aponta.

Na análise feita pela pesquisa, cerca de 63% da população da Maré sente medo (sempre ou muitas vezes) de ser alvejada por uma arma de fogo. O número torna-se ainda maior quando perguntados sobre o medo constante de serem atingidos ou alguém próximo: 70,9%. Para apresentar este e outros dados, participaram ainda do evento virtual Marcelo Santos Cruz, coordenador de um programa de estudos no Instituto de Psiquiatria da UFRJ, o economista Leandro Valiati (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS), o antropólogo Luiz Eduardo Soares e o consultor de dados da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Eduardo Ribeiro.

‘Estudo de caso para o mundo’

O ineditismo da iniciativa foi destacado por todos os convidados do webinar. Para Leandro Valiati, o estudo produziu um banco de dados “inestimável” para se pensar em soluções no que diz respeito à relação entre saúde mental e violência. “A Maré é um bom estudo de caso para distintas cidades brasileiras e em outros países. É claro que existem características específicas, mas é importante não descartar o que aproxima essas diversas regiões que convivem com as consequências da violência armada”, pondera.

Dados apresentados

Para cerca de 1/3 da população adulta da Maré (31% dos entrevistados), a saúde mental é arduamente afetada pela violência – e não só a armada. Segundo o relatório, 44% dos entrevistados disseram ter estado em meio a um tiroteio nos 12 meses anteriores, sendo 73% dos que responderam vítimas desta situação mais de uma vez. Ao todo, 44% acreditam que sua saúde mental foi prejudicada.

A iniciativa ”Construindo Pontes” é liderada pela organização inglesa People’s Palace Projects e pela Redes da Maré, e foi realizada entre 2018 e 2020 com 1.411 moradores acima de 18 anos das 16 favelas da Maré. O resultado tem como desdobramento a primeira Semana de Saúde Mental da Maré, a Rema Maré, que acontece até sexta-feira (28).

Para conhecer o estudo completo, clique aqui.

Prefeitura divulga calendário de vacinação para adolescentes com deficiência

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Por Redação, em 23/08/2021 às 10h50

A Secretaria Municipal de Saúde inicia nesta segunda-feira (23/08) a vacinação contra a Covid-19 dos adolescentes com deficiência a partir dos 12 anos. Neste mesmo dia, também será realizada a imunização de gestantes, puérperas e lactantes menores de 18 anos, preferencialmente no período da tarde, além de pessoas com 25 anos ou mais que ainda não tenham se vacinado.

Pessoas com deficiência devem apresentar laudo da rede pu?blica ou particular; carto?es de gratuidade no transporte pu?blico; documentos comprobato?rios de atendimento em centros de reabilitac?a?o ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficie?ncia; documento oficial de identidade com a indicac?a?o da deficie?ncia ou qualquer outro documento que indique se tratar de uma pessoa com deficie?ncia.

Devido à quantidade ainda insuficiente de doses, a vacinação para a faixa etária dos 17 anos será iniciada após a chegada de novas remessas de vacinas a serem enviadas pelo Ministério da Saúde.

Violência afeta saúde mental de 1/3 dos moradores da Maré, revela estudo

Webinar discute importância do relatório na tarde desta segunda, às 17h

Por Edu Carvalho, em 23/08/2021 às 10h

Como vai a saúde mental dos moradores de favelas? Quais os efeitos dos conflitos armados, tão
frequentes nestas comunidades, sobre seu equilíbrio e sua saúde física? Buscando medir os impactos da violência no cotidiano de moradores no conjunto de favelas da Maré, um estudo pioneiro mostra que essas pessoas estão em maior vulnerabilidade em relação ao sofrimento mental.

Os dados chocam e acendem alerta para políticas públicas voltadas a esses grupos. Na análise feita pela pesquisa, a maioria da população (63%) sente medo (sempre ou muitas vezes) de ser alvejada por uma arma de fogo na Maré. O número torna-se ainda maior quando perguntados sobre o medo constante de serem atingidos ou alguém próximo: 71%.

O impacto psicológico é inegável. Para cerca de 1/3 da população adulta da Maré (31% dos entrevistados), a saúde mental é arduamente afetada pela violência – e não só a armada. Segundo o relatório, 44% dos entrevistados disseram ter estado em meio a um tiroteio nos 12 meses anteriores, sendo 73% dos que responderam vítimas desta situação mais de uma vez. Ao todo, 44% acreditam que sua saúde mental foi prejudicada.

A iniciativa ”Construindo Pontes” é liderada pela organização inglesa People’s Palace Projects e pela Redes da Maré, e foi realizada entre 2018 e 2020 com 1.411 moradores acima de 18 anos. O resultado tem como desdobramento a primeira Semana de Saúde Mental da Maré, a Rema Maré, que acontece de 23 a 28 de agosto.

Confira programação da Semana de Saúde Mental – Rema Maré

A primeira edição da campanha Rema Maré será um espaço de reflexão e ação em relação ao tema, com debates e intervenções artísticas voltados para moradores da Maré e entrará no calendário anual de atividades da Redes da Maré. Na programação, diferentes ações e atividades artísticas e culturais decorrentes do projeto Construindo Pontes:

? Intervenções musical e teatral dos jovens artistas participantes do Becos (MC Martina, Thais Ayomide, Tainá Ina, Matheus Araújo, Jonathan Panta e Rodrigo Maré) no novo galpão do Espaço Normal. As apresentações serão para pessoas e organizações convidadas, respeitando os protocolos de segurança durante a pandemia e haverá espaço limitado para o público.

? Produção de mural de azulejos em um beco da Maré, a partir de oficinas com moradores coordenadas pela Laura Taves;

? Faixas na avenida Brasil e lambes nas favelas da Maré com trechos de poemas dos artistas de Becos e dados da pesquisa;

? Bike som pelas ruas da Maré tocando o álbum Satélite, de Rafael Rocha, composto durante o processo criativo de Becos, com distribuição do Guia de Saúde Mental;

? Cineminha nos becos- projeção dos videos com as letras do podcast Becos nas 16 favelas da Maré;

? Entre as ações já realizadas pelo Construindo Pontes estão “A Maré de Casa” – série de registro fotográficos realizados por moradores da Maré – e “Becos”, peça sonora em quatro atos produzida por jovens artistas mareenses.

Live sobre pesquisa acontece nesta segunda, 23/8

Além de um perfil da população, com dados sobre cor, educação, ocupação, renda, hábitos culturais e religião, a pesquisa Construindo Pontes traz informações sobre a exposição dos moradores a situações violentas; quais situações lhes provocam medo; suas percepções a respeito da própria saúde física e mental; hábitos de consumo cultural e padrões de uso de drogas legais e ilegais.

O projeto, desenvolvido ao longo de quase três anos, reuniu pesquisadores de várias áreas – ciências sociais, saúde, economia e cultura – da UFRJ, UFRGS e da People’s Palace Projects com a Universidade de Queen Mary em Londres e se desdobra em quatro publicações que tratam do tema, a partir de abordagens diversas, além de um boletim e infográficos da pesquisa. O antropólogo Luís Eduardo Soares assina um livro de narrativas sobre estudo.

Na tarde desta segunda (23), às 17h, acontece um webinar com o time de acadêmicos envolvidos na elaboração do relatório. O encontro reunirá Eliana Sousa Silva (Redes da Maré), Paul Heritage (Queen Mary University of London/People’s Palace Projects), Miriam Krenzinger (Dir. da Escola de Serviço Social- UFRJ), Marcelo Santos Cruz (Instituto de Psiquiatria – UFRJ), Leandro Valiati (UFRGS), Luiz Eduardo Soares (antropólogo , autor e consultor) e Eduardo Ribeiro (consultor dados e estatísticas- UERJ). A mediação da jornalista Anabela Paiva.

Para se inscrever no evento, basta clicar aqui.