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Prefeitura divulga calendário de vacinação para adolescentes com deficiência

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Por Redação, em 23/08/2021 às 10h50

A Secretaria Municipal de Saúde inicia nesta segunda-feira (23/08) a vacinação contra a Covid-19 dos adolescentes com deficiência a partir dos 12 anos. Neste mesmo dia, também será realizada a imunização de gestantes, puérperas e lactantes menores de 18 anos, preferencialmente no período da tarde, além de pessoas com 25 anos ou mais que ainda não tenham se vacinado.

Pessoas com deficiência devem apresentar laudo da rede pu?blica ou particular; carto?es de gratuidade no transporte pu?blico; documentos comprobato?rios de atendimento em centros de reabilitac?a?o ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficie?ncia; documento oficial de identidade com a indicac?a?o da deficie?ncia ou qualquer outro documento que indique se tratar de uma pessoa com deficie?ncia.

Devido à quantidade ainda insuficiente de doses, a vacinação para a faixa etária dos 17 anos será iniciada após a chegada de novas remessas de vacinas a serem enviadas pelo Ministério da Saúde.

Violência afeta saúde mental de 1/3 dos moradores da Maré, revela estudo

Webinar discute importância do relatório na tarde desta segunda, às 17h

Por Edu Carvalho, em 23/08/2021 às 10h

Como vai a saúde mental dos moradores de favelas? Quais os efeitos dos conflitos armados, tão
frequentes nestas comunidades, sobre seu equilíbrio e sua saúde física? Buscando medir os impactos da violência no cotidiano de moradores no conjunto de favelas da Maré, um estudo pioneiro mostra que essas pessoas estão em maior vulnerabilidade em relação ao sofrimento mental.

Os dados chocam e acendem alerta para políticas públicas voltadas a esses grupos. Na análise feita pela pesquisa, a maioria da população (63%) sente medo (sempre ou muitas vezes) de ser alvejada por uma arma de fogo na Maré. O número torna-se ainda maior quando perguntados sobre o medo constante de serem atingidos ou alguém próximo: 71%.

O impacto psicológico é inegável. Para cerca de 1/3 da população adulta da Maré (31% dos entrevistados), a saúde mental é arduamente afetada pela violência – e não só a armada. Segundo o relatório, 44% dos entrevistados disseram ter estado em meio a um tiroteio nos 12 meses anteriores, sendo 73% dos que responderam vítimas desta situação mais de uma vez. Ao todo, 44% acreditam que sua saúde mental foi prejudicada.

A iniciativa ”Construindo Pontes” é liderada pela organização inglesa People’s Palace Projects e pela Redes da Maré, e foi realizada entre 2018 e 2020 com 1.411 moradores acima de 18 anos. O resultado tem como desdobramento a primeira Semana de Saúde Mental da Maré, a Rema Maré, que acontece de 23 a 28 de agosto.

Confira programação da Semana de Saúde Mental – Rema Maré

A primeira edição da campanha Rema Maré será um espaço de reflexão e ação em relação ao tema, com debates e intervenções artísticas voltados para moradores da Maré e entrará no calendário anual de atividades da Redes da Maré. Na programação, diferentes ações e atividades artísticas e culturais decorrentes do projeto Construindo Pontes:

? Intervenções musical e teatral dos jovens artistas participantes do Becos (MC Martina, Thais Ayomide, Tainá Ina, Matheus Araújo, Jonathan Panta e Rodrigo Maré) no novo galpão do Espaço Normal. As apresentações serão para pessoas e organizações convidadas, respeitando os protocolos de segurança durante a pandemia e haverá espaço limitado para o público.

? Produção de mural de azulejos em um beco da Maré, a partir de oficinas com moradores coordenadas pela Laura Taves;

? Faixas na avenida Brasil e lambes nas favelas da Maré com trechos de poemas dos artistas de Becos e dados da pesquisa;

? Bike som pelas ruas da Maré tocando o álbum Satélite, de Rafael Rocha, composto durante o processo criativo de Becos, com distribuição do Guia de Saúde Mental;

? Cineminha nos becos- projeção dos videos com as letras do podcast Becos nas 16 favelas da Maré;

? Entre as ações já realizadas pelo Construindo Pontes estão “A Maré de Casa” – série de registro fotográficos realizados por moradores da Maré – e “Becos”, peça sonora em quatro atos produzida por jovens artistas mareenses.

Live sobre pesquisa acontece nesta segunda, 23/8

Além de um perfil da população, com dados sobre cor, educação, ocupação, renda, hábitos culturais e religião, a pesquisa Construindo Pontes traz informações sobre a exposição dos moradores a situações violentas; quais situações lhes provocam medo; suas percepções a respeito da própria saúde física e mental; hábitos de consumo cultural e padrões de uso de drogas legais e ilegais.

O projeto, desenvolvido ao longo de quase três anos, reuniu pesquisadores de várias áreas – ciências sociais, saúde, economia e cultura – da UFRJ, UFRGS e da People’s Palace Projects com a Universidade de Queen Mary em Londres e se desdobra em quatro publicações que tratam do tema, a partir de abordagens diversas, além de um boletim e infográficos da pesquisa. O antropólogo Luís Eduardo Soares assina um livro de narrativas sobre estudo.

Na tarde desta segunda (23), às 17h, acontece um webinar com o time de acadêmicos envolvidos na elaboração do relatório. O encontro reunirá Eliana Sousa Silva (Redes da Maré), Paul Heritage (Queen Mary University of London/People’s Palace Projects), Miriam Krenzinger (Dir. da Escola de Serviço Social- UFRJ), Marcelo Santos Cruz (Instituto de Psiquiatria – UFRJ), Leandro Valiati (UFRGS), Luiz Eduardo Soares (antropólogo , autor e consultor) e Eduardo Ribeiro (consultor dados e estatísticas- UERJ). A mediação da jornalista Anabela Paiva.

Para se inscrever no evento, basta clicar aqui.

Lei Municipal de Incentivo à Cultura: 1.902 projetos aprovados e aptos a captar

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Edital 2021 da Lei do ISS registrou recorde de 2.096 inscrições, com aumento histórico de 350% das zonas Norte e Oeste do Rio

Por Redação, em 23/08/2021 às 10h

Dos 2.096 inscritos na Lei Municipal de Incentivo à Cultura (Lei do ISS), 1.902 foram aprovados pelo poder público (a maior parte com ressalvas) e estão aptos a captar. Os dois números são recorde no edital do produtor cultural, publicado pela Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SMC). Serão destinados R$ 54 milhões, e os projetos habilitados poderão ser executados a partir de 2022, mediante recolhimento do imposto das empresas que futuramente se habilitarem. 

Do total, 1.192 propostas foram aprovadas com ressalvas, isto quer dizer que estão aptas a captar recursos, porém com observações apontadas. Algumas delas foram reprovadas na primeira fase, entraram com recurso e superaram essa reprovação.

Ano passado, foram 848 projetos inscritos e 820 aprovados. Em oito anos de lei, o maior número de inscritos e habilitados foi em 2019: 1.562 e 1.441, respectivamente. 

“Temos o maior número de inscritos da história da Lei do ISS. Ainda precisamos analisar as propostas para ter uma visão precisa, mas já podemos dizer que a geração de mais oportunidades de acesso e boa comunicação foram decisivas para esse alcance. O desafio é enorme, só não é maior que nosso compromisso”, comenta o secretário municipal de Cultura, Marcus Faustini.

Houve ainda um aumento histórico do número de projetos inscritos (aumento de 350%) e aprovados das zonas Norte e Oeste (APs 3, 4 e 5), para as quais foi criada uma regra especial. Pela primeira vez, o edital vai destinar uma parte da verba a territórios cariocas em situação de vulnerabilidade social com indicadores culturais muito baixos. Empresas que patrocinam mais de R$ 500 mil por meio da lei do ISS deverão destinar 20% para produtoras culturais sediadas nas Áreas de Planejamento (APs) 3, 4 e 5 (zonas Norte e Oeste), exceto Barra da Tijuca, contemplando bairros como Pavuna e Santa Cruz.

“Na AP 5, onde fica o bairro Santa Cruz, por exemplo, o aumento do número de inscritos foi de mais de 1.000%”, comemora Faustini. “Ou seja, a atualização que fizemos na Lei foi mais que necessária. Agora resta seguir e avançar para os próximos passos, mirando sempre no aumento da relação entre cultura e cidade. Ninguém ficará para trás.”

A atualização foi baseada em estudo da Secretaria Municipal de Cultura. Na análise, foi observado que o mercado cultural da cidade modificou-se nos últimos anos. Houve um aumento significativo de produtores nas zonas Norte e Oeste da cidade. 

“Esta atualização coloca o Rio na vanguarda. Tudo isso baseado num estudo do cenário dos últimos anos. Estamos democratizando e simplificando com as duas mudanças principais”, ressalta Faustini. 

O edital prevê ainda uma segunda mudança, a fim de simplificar a prestação de contas. Produtores culturais que captarem até R$ 300 mil serão dispensados da apresentação do relatório de execução financeira, desde que comprovada a realização integral do objeto do projeto, demonstrando a boa e regular aplicação dos recursos públicos. 

Resultado 

O resultado dos projetos contemplados foi publicado no Diário Oficial e está no site rio.rj.gov.br/web/smc/. O período de inscrição para os Contribuintes Incentivadores se habilitarem será de 1º a 31 de agosto de 2021. A lista dos mesmos será divulgada até 15 de outubro. Produtores e Contribuintes terão de 1º de novembro a 15 de dezembro (Janela de Captação) para enviar o(s) Termo(s) de Compromisso.

O calendário, os valores e as regras para a participação no edital estão previstos na Lei Municipal de Incentivo à Cultura nº 5.553/13, de 14 de janeiro de 2013, e no Decreto nº 37.031, de 12 de abril de 2013.

APROVADO = apto a captar recursos;

APROVADO COM RESSALVAS = apto a captar recursos com ressalvas apontadas e/ou reprovados na primeira fase mas que entraram com recurso e superaram essa reprovação;

REPROVADO = impossibilitado de, neste edital, buscar captação.

O Produtor Cultural poderá verificar o parecer final do projeto pelo link leideincentivo.rio.rj.gov.br/produtores/. Basta fazer o login com seu e-mail e senha cadastrados no momento da inscrição do projeto e clicar em “visualizar” na coluna “parecer”.

Entenda a Lei Municipal de Incentivo à Cultura

Conhecida também como Lei do ISS e regulamentada pelo Decreto nº 37.031/2013, a Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro promulgada pela prefeitura carioca busca promover a diversidade cultural na cidade e ampliar o investimento do setor a partir do benefício concedido a pessoas jurídicas (PJs), contribuintes do ISS no Rio de Janeiro.

Denominadas Contribuintes Incentivadores, as PJs podem investir em projetos culturais que receberem um certificado de enquadramento com até 20% do seu imposto devido. Ou seja, se uma empresa paga R$ 100 mil de ISS ao governo, ela poderá destinar até R$ 20 mil para um ou mais projetos culturais de seu interesse, obtendo as contrapartidas de um patrocínio.

Em 2021, o mecanismo vai incentivar projetos culturais com renúncia fiscal de mais de R$ 59 milhões, R$ 4 milhões a mais que no ano de 2020. Esse montante é determinado pela Lei nº 5553/13 que institui o incentivo e garante anualmente ao menos 1% do ISS recolhido pela Prefeitura no ano anterior para a concessão do benefício.

O incentivo fiscal carioca existe desde 1992, no entanto, foi a lei 5.553/13 que ampliou os investimentos no setor cultural (antes o mínimo era de 0,35% da arrecadação de ISS). 

Calendário do programa

Agosto: Edital do Contribuinte Incentivador;

Etapa 1

Inscrição online no site http://leideincentivo.rio.rj.gov.br/incentiva/ de 1 a 31 de agosto de 2021;

Etapa 2

Envio (pelos Correios) imediato de documentação necessária (anexo 5) até o dia 3 de setembro de 2021;

Etapa 3

Acompanhar publicação da PRIMEIRA LISTA até 29 de setembro de 2021; 

Etapa 4

Se inabilitado, entrar com recurso, se desejar, no período de até 3 dias úteis, após a primeira lista publicada, preenchendo formulário específico (anexo 7) e apresentando o que estiver pendente. Serão aceitos recursos postados nos Correios até o terceiro dia útil subsequente à publicação da PRIMEIRA LISTA;

Etapa 5

Acompanhar publicação da SEGUNDA LISTA até 09 de outubro de 2021;

Etapa 6

Prazo de recurso para questionamentos de valores de 3 dias úteis subsequentes à publicação da SEGUNDA LISTA;

Etapa 7

Acompanhar publicação da LISTA FINAL, até 20 de outubro de 2021;

Etapa 8

Receber no email do Representante Legal o arquivo do Termo de Adesão preenchido com os devidos dados, imprimir em 3 vias iguais, assinar e enviar (pelos Correios) à CCPC até 31 de outubro de 2021;

Outras informações no site rio.rj.gov.br/web/smc/.

Entenda tudo na Cartilha da Lei do ISS

Dúvidas podem ser tiradas pelo e-mail: [email protected]

Quem recebe os refugiados afegãos?

Uganda anuciou que o páis africano irá receber cerca de dois mil refugiados do Afeganistão

Por Alexandre dos Santos em 21/08/2021 às 07h

Que países ocidentais já acenaram com a possibilidade de receber imigrantes afegãos, além dos vizinhos do Afeganistão? Além do Canadá, que anunciou a disposição de receber algumas dezenas de fugitivos do regime salafista talibã, apenas o Uganda se prontificou imediatamente a receber ao menos os que prestavam serviços aos estadunidenses, como intérpretes e funcionários da embaixada.

O anúncio de que o país receberá cerca de dois mil cidadãos em condição de refúgio foi a ministra de Estado do “Socorro, Preparação para Desastres e Refugiados” (tradução minha para o nome da pasta), Esther Anyakun. A decisão foi fruto de um acerto entre os presidentes Yoweri Museveni e Joe Biden.

Ainda não foi divulgado onde os primeiros 500 afegãos serão abrigados, mas, pelo acordo, os estadunidenses arcarão com as despesas, inclusive de envio de testes pra Covid-19 e custos com a manutenção de um centro de isolamento para os que estiverem contaminados, adiantou a ministra Anyakun. Os refugiados ficarão nos país pelo menos até novembro de 2021.

A escolha do Uganda não foi aleatória. O país é o que mais recebe refugiados no continente africano (e o terceiro maior do mundo). O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (o Acnur) estima cerca de 1,5 milhão de pessoas estabelecidas em solo ugandense. Cerca de 90% vêm de dois países vizinhos: a república Democrática do Congo (com quem tem a fronteira mais extensa a oeste) e o do norte, o Sudão do Sul, o país mais jovem do mundo, estabelecido em 2011 e que, infelizmente, vive um cenário de instabilidade e guerra civil desde 2013.

Por sua vez, os soldados ugandenses já fizeram parte de esforços internacionais de manutenção e promoção da paz, participaram das forças da ONU em zonas de comflito importantes como o Iraque e o próprio Afeganistão. Atualmente fazem parte da Amison, a Missão União Africana para a Somália, unindo esforços da Etiópia e do Quênia no combate aos radicais jihadistas do grupo al-Shabbab. A Somália vive uma realidade de destabilização política e social desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado do poder e, no vácuo, vários grupos armados surgiram e foram fragmentando e ocupando regiões do país numa dinâmica parecida com a que acontece com os grupos milicianos que tomam e controlar partes do Rio de Janeiro.

O Uganda também é reconhecido como um dos países africanos que mais garantem direitos aos asilados, como vagas em escolas e ofertas de trabalho, principalmente em áreas agrícolas. Muitos recebem até lotes de terra.

Mas os ugandeses não vivem no éden. Yoweri Museveni está no poder desde 1986, concentra cada vez mais poder e persegue jornalistas, políticos de oposição, artistas e quem mais exerça qualquer posição crítica ao governo. Nas eleições mais recentes, em janeiro de 2021, o presidente do Uganda venceu o pleito com 58% dos votos contra o seu principal rival, o poeta, rapper, estrela pop e deputado Bobi Wine, escolhido por quase 35% dos eleitores, principalmente os mais jovens. Com receio da rede de apoio que Wine ganhou nas redes sociais e das manifestações de apoio nas ruas, Museveni derrubou a internet nas principais cidades e o acesso às redes sociais. Pôs militares nas ruas e prendeu os manifestantes alegando risco de aglomeração por causa da Covid-19. Acusado pela oposição de promover fraudes eleitorais em larga escala (lá no Uganda o voto é “impresso e auditável” por correligionários do governo, diga-se de passagem) o presidente manteve Bobi Wine e demais contestadores dos resultados eleitorais em prisão domiciliar.

Mesmo com seus defeitos foi Uganda (mesmo que com um pedido formal e ajuda financeira dos EUA) quem abriu as portas e a possiblidade de receber, em regime emergencial, os afegãos em situação de refúgio.

Alexandre dos Santos é jornalista e professor de História do Continente Africano no Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio.

Ronda: Pico de casos de covid-19 no Rio preocupa; prefeito propõe reforço na vacinação de idosos

Por Tamyres Matos em 20/08/2021 às 17h28

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, alertou nesta sexta-feira (20) que a cidade passa por um pico da covid-19, com o maior número de casos desde o início do ano. O anúncio foi feito durante a apresentação do 33° Boletim Epidemiológico da Covid-19, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Apesar da cidade ter superado a marca de 70% da população vacinada pelo menos com a primeira dose do imunizante, o momento é de estado de alerta.

Segundo Paes, nunca houve tantos casos de covid registrados na capital fluminense como neste momento. Gráficos apresentados dão conta de que há 6 semanas ocorre um aumento contínuo na quantidade de contaminações. Já a curva que representa a mortalidade causada pela doença apresenta-se estabilizada neste mesmo período. Todos os dados apontam para o avanço da variante Delta, o que preocupa pela rapidez com que ela se espalha entre a população.

“Eu, pessoalmente, nunca vi tanta gente com covid no meu entorno como estou vendo nesse momento. Esse dado é muito preocupante. Os óbitos estão caindo, mas a doença tem um ciclo. Para tomar decisões, não é para o dado dos óbitos que estamos olhando, pois ele é consequência de um processo de transmissão que aconteceu anteriormente”, explicou o prefeito durante a tradicional live que anuncia os dados do boletim.

Paes afirmou que o secretário de Saúde, Daniel Soranz, vai levar para a reunião do Comitê Científico do município a proposta para reforço na vacinação de idosos. “Aproveito a oportunidade para deixar a posição da prefeitura de que nós entendemos que com esses números de casos, a gente deve priorizar a terceira dose, a dose de reforço para as pessoas mais velhas, que já foram imunizadas há mais tempo. A gente já viu experiências em vários países que começaram com a variante Delta e priorizaram a terceira dose”, disse.

Nova distribuição de imunizantes

A Secretaria de Saúde começou a fazer nesta quinta-feira (19) a entrega de mais uma remessa dos imunizantes contra covid-19 aos 92 municípios do estado. Ao todo, foram distribuídas 516.090 doses, sendo 218.790 da Pfizer para primeira dose e 297.300 da Coronavac para primeira e segunda aplicações. 

Importância dos dados para políticas públicas

A mobilização Conexão Saúde vem desempenhando papel essencial para a garantia dos direitos na Maré. Pensando em otimizar e formar políticas públicas no momento pós-pandemia, a ação #VacinaMaré, campanha de vacinação em massa ocorrida entre julho e agosto deste ano, pode aferir a partir da realização de cadastros junto à Secretaria Municipal de Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), qual é o grau de participação dos residentes locais em relação às unidades básicas de saúde, que atua nos cuidados mais necessários ao bem-estar. 

Em todo o conjunto de 16 favelas, sete unidades de Atenção Básica à Saúde estão à disposição, sendo quatro clínicas da família e três centros municipais de saúde, que no total atendem cerca de 140 mil habitantes. Através de um levantamento feito por mobilizadores, foi possível identificar o perfil dos moradores que são cadastrados nas unidades de saúde, assim como mostrar, em números, aqueles que não tinham acesso ou não frequentavam o ambiente.

Saúde mental na Maré

Buscando medir os impactos da violência no cotidiano de moradores no conjunto de favelas da Maré, um estudo pioneiro mostra que essas pessoas estão em maior vulnerabilidade em relação ao sofrimento mental. A iniciativa ”Construindo Pontes” é liderada pela organização britânica People’s Palace Projects e pela Redes da Maré, e foi realizada entre 2018 e 2020 com 1.411 moradores acima de 18 anos. O resultado tem como desdobramento a primeira Semana de Saúde Mental da Maré, a Rema Maré, que acontece de 23 a 28 de agosto.

Maré de cultura

Ainda sobre ações da Prefeitura, foi anunciado na última terça-feira (17) o Plano de Retomada do Audiovisual Carioca, um pacote de investimentos com uma série de medidas para recuperar e fortalecer o setor na cidade por meio da RioFilme, empresa que integra a Secretaria de Governo e Integridade Pública (SEGOVI). As ações preveem investir ainda neste ano de 2021, por meio de editais, R$ 20 milhões nas áreas de produção, finalização e desenvolvimento de projetos para o cinema, TV, ações locais e games. Neste orçamento, estão garantidos também recursos para a realização de eventos, mostras e festivais de cinema.

Oficinas gratuitas Projeto Favela Mundo tem 300 vagas para oficinas de artes destinadas aos moradores da comunidade do Caju. As aulas serão presenciais e as inscrições poderão ser feitas para turmas de Teatro, Hip Hop, Violão, Jazz, Danças Brasileiras e Violão. O projeto social Favela Mundo é patrocinado pelo ICTSIRIO e pelas concessionárias Lamsa e MetrôRio, com o apoio do Instituto Invepar. As 400 vagas abertas para as comunidades da Cidade de Deus e do Jacarezinho já foram preenchidas. O foco são crianças e adolescentes de 2 a 18 anos, e o único pré-requisito é todos estarem estudando.

Podcast – A parceria entre o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) na concepção da exposição “Imagens que não se conformam”, em cartaz até outubro deste ano, continua rendendo frutos. A dupla vai lançar na próxima quarta-feira (18), às 18h, no site do MAR e no Spotify, o podcast “Para pensar o Brasil: histórias que não se conformam”. Formada por dez episódios, a série conta com a participação de intelectuais e pensadores confrades do IHGB. 

Fique por dentro: confira destaques da semana no Maré de Notícias!

Sábado, 14/8
A anima e o animus.  Coluna de Marcello Escorel

Domingo, 15/08
‘A mobilização do território só foi possível graças ao trabalho que fazemos há 20 anos na Maré’. Por Luciana Bento

Segunda, 16/08
‘Fui vacinado e agora?’: epidemiologista tira dúvidas e desmente boatos. Por Amanda Pinheiro

Terça, 17/08
Maré na luta contra insegurança alimentar. Por Edu Carvalho

Quarta, 18/08

Com cadastro através do #VacinaMaré, perfil de mareenses com acesso à saúde é realizado. Por Edu Carvalho

Confira o Guia de Saúde Mental da Maré. Por Redação

Cinco policiais envolvidos na Chacina da Nova Brasília são absolvidos em Júri Popular. Por Ariel Freiras, em Voz das Comunidades

Prefeitura do Rio anuncia R$ 20 milhões em fomento para a retomada do audiovisual carioca. Por Redação

Quinta, 19/08

Trabalhador sim, mas em situação de rua. Por Amanda Pinheiro e Edu Carvalho

O ‘progresso’ e o direito à moradia: um Rio de remoções. Por Tamyres Matos

Painel dos Invisíveis. Por Daniele Moura 

Sexta, 20/08
Construindo pontes: pesquisa inédita aponta impacto da violência na vida de moradores da Maré. Por Edu Carvalho

Covid-19: Estado do Rio ultrapassa marca de 70% da população vacinada. Por Redação

Clique e confira nosso último minipodcast publicado

Covid-19: Estado do Rio ultrapassa marca de 70% da população vacinada

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Por Redação, em 20/08/2021 às 9h10

O Estado do Rio de Janeiro alcançou nesta quinta-feira, dia 19, a marca de 70,53% da população vacinada com a primeira dose contra a Covid-19. A população fluminense com 18 anos ou mais estimada pelo Ministério da Saúde (MS) é de 13.403.453 pessoas. E, desse total, 9.457.893 já receberam ao menos uma dose da vacina. Além disso, 4.296.127 pessoas já receberam a segunda aplicação ou a dose única da vacina, ou seja, 32,05% da população adulta já está completamente imunizada. 

”É de extrema importância continuarmos avançando na campanha da vacinação contra a Covid-19, principalmente diante da circulação da variante Delta no estado. Analisando o cenário epidemiológico, observamos um pequeno aumento no número de casos, porém os casos graves e internações não aumentaram na mesma proporção. Isso nos leva a crer que a vacinação está fazendo efeito”, analisa o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

Desde o mês de janeiro, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) já realizou mais de 35 operações de distribuição de imunizantes, totalizando mais de 18 milhões de doses entregues de forma equânime e proporcional, de acordo com a população adulta de cada cidade, estabelecida pelo Ministério da Saúde. Em no máximo 24 horas após a chegada das remessas ao estado, os lotes são entregues aos 92 municípios fluminenses por helicópteros, caminhões e vans, com escolta da Polícia Militar.

Nova distribuição de imunizantes

A Secretaria de Saúde começou a fazer nesta quinta-feira, 19, a entrega de mais uma remessa dos imunizantes contra Covid-19 aos 92 municípios do estado. Ao todo, serão distribuídas até esta sexta-feira, dia 20, 516.090 doses, sendo 218.790 da Pfizer para primeira dose e 297.300 da Coronavac para primeira e segunda aplicação. As vacinas chegaram na manhã desta quinta-feira à Coordenação Geral de Armazenagem (CGA) da SES, em Niterói, e já foram disponibilizadas aos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí para retirada. 

As cidades das regiões Norte, Noroeste e Costa Verde receberão as remessas, nesta sexta-feira, por meio de duas aeronaves, uma da SES e outra do Governo do Estado. Os helicópteros decolam às 8h do Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar, em Niterói. Já para as regiões Metropolitana I e II, Médio Paraíba, Serrana e Centro-Sul, os imunizantes seguem por vans e caminhões, que sairão da CGA às 7h, com escolta da Polícia Militar.