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Um apagão na energia para quem já está ‘apagado’

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Moradores de favelas vivem sem assistência elétrica em meio a possibilidade de queda no fornecimento de serviço e aumento na conta

Por Edu Carvalho e Hélio Euclides, em 16/06/2021 às 06h

Editado por Edu Carvalho

A Maré viveu tempos das cabines de luz, como a que ficava na região da Baixa do Sapateiro. Depois de veio o período de um posto avançado da Light que ficava na 30ª Região Administrativa. Hoje a empresa está mais distante da favela e o atendimento presencial vem se extinguindo. A agência da empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade mais próxima ao território era a localizada no Ilha Plaza, que encerrou o atendimento. Atualmente, para solicitar serviços ou fazer uma reclamação, o morador precisa se deslocar até a Penha – presencialmente – fazer ligação ou procurar as redes sociais. 

O que poderia ser uma simples instalação de um medidor de luz se torna um calvário para quem vive em comunidades espalhadas pela cidade e o estado. O pior é que muitas vezes eles não conseguem regularizar o fornecimento de energia. “Uma pena que a Light não faz esse serviço na comunidade, tem morador que fez pedido há 15 anos e não conseguiu o relógio de luz. Isso prejudica, pois ficam sem um comprovante de residência”, diz Vilmar Gomes, presidente da Associação de Moradores do Parque Rubens Vaz.

Fabiana Gomes já morou na Baixa do Sapateiro e reclama do descaso. “Fui ao posto da empresa que ficava na 30ª RA, voltei para casa com uma resposta negativa. Justificaram que os postes da rua eram da RioLuz e não poderiam utilizar para fornecimento de energia”, comenta. O logradouro mencionado por ela é a Rua do Canal, conhecida como ‘Projetada’. 

O mesmo relato foi feito por um morador vizinho que não quis se identificar. “Tentei ter um relógio de luz, mas nunca vieram instalar. Até acho que o serviço é bem prestado, mas só para quem conseguiu ligações regulares’’, enfatiza. O fornecimento de energia de sua residência não é legalizado.

Em matéria publicada pelo RioOnWatch, o repórter Michel Silva salienta que mesmo com avanços na promoção de políticas públicas, ter acesso à Energia ainda não é um direito social previsto na Constituição Federal. A publicação lembra que em 2017, o senador Telmário Mota, de Roraima, apresentou a Proposta de Emenda Constitucional 44/2017 (PEC44/2017) para, enfim, categorizar o acesso à energia elétrica como bem legal a todo cidadão. Para o parlamentar, o acesso à energia elétrica é de fundamental importância para “garantir a dignidade humana”, pois possibilita o uso e acesso de diversos bens e serviços que dependem de fontes elétricas.

O projeto de lei está embargado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) desde 2019. 

Em relação à concessionária que opera a distribuição de energia no Rio, a Light, houve criação de uma estrutura direta para relacionamento com as favelas. No projeto, um plano de trabalho dividido em três eixos: “Relacionamento estrutural com uso de eficiência energética, conscientização, educação [ambiental] e geração de renda para reverter o contexto socioeconômico desfavorável; Ações imediatas de curto prazo, como regularização, retorno da leitura e entrega de contas, atendimento emergencial sob demanda e aumento do cadastro na Tarifa Social”.

Para realização do panorama, três comunidades da zona sul do Rio de Janeiro foram escolhidas: Babilônia, Ladeira dos Tabajaras e Chapéu Mangueira, todas situadas no bairro de Copacabana. De acordo com a companhia, há ampla comunicação com 180 líderes comunitários. 

Entenda o atual momento da energia no país
Com registro de poucas chuvas na região Sudeste, há alto risco de um ‘apagão’ no país. Tal acontecimento já foi visto no início dos anos 2000 e no ano de 2015. De acordo com dados levantados pela Revista Piauí e o site Pindograma, os níveis de medição de chuvas (conferidos desde 1931) para setembro de 2020 e maio de 2021 é o mais baixo da contagem – o pior. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o maior do país, está no em seu menor patamar em relação à 2015, com menos de 35% da capacidade preenchida. 

A solução será sentida no bolso dos brasileiros. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os valores das bandeiras vão aumentar, numa sobretaxa que é adicionada quando o custo da geração de energia sobe, com patamar mais alto subindo mais de 20%, informa O Globo. Atualmente, a bandeira vermelha patamar 2 hoje está em R$ 6,24 (o valor deve ficar superior a R$7). Em entrevista ao jornal, o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, disse que os valores ainda não foram definidos, mas a decisão será tomada nas próximas semanas. Pepitone antecipou que já está previsto um aumento na conta de 5% em 2022.

Para a situação, a estratégia desenhada pelo governo é uma Medida Provisória (MP) para reparação de danos em meio ao colapso. O documento prevê a criação da Câmara de Regras Operacionais Excepcionais para Usinas Hidrelétricas (CARE), que terá o poder de adotar medidas como a redução obrigatória do consumo (racionamento) e a contratação emergencial de termelétricas. A informação foi antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo

Ontem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) após encontro com o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, descartou a possibilidade de um apagão no país por causa da crise hídrica, mas chamou atenção para racionamento de água e energia.

“Não se falou em apagão, mas racionamento, economia. […] Não acredito que vamos ter apagão não, pode ter energia mais cara por causa das térmicas a combustíveis, mas se mesmo assim houver conscientização dos setores que deixarem de consumir no horário de pico, ajuda”, disse.


Covid-19: Rio de Janeiro vacina gestantes e puérperas com comorbidades

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Mulheres acima de 18 anos devem ir aos postos hoje e quinta-feira

Por Akemi NitaharaAgência Brasil, em 15/06/2021 ás 09h32

A cidade do Rio de Janeiro vacina contra a covid-19 hoje (15) e na quinta-feira (17) gestantes e, também, mulheres que tiveram bebês há até dois meses e que tenham comorbidades elegíveis para a imunização. Nestes dias estará disponível para elas nos postos doses da vacina da empresa norte-americana Pfizer, já que o Ministério da Saúde recomendou que esse grupo não receba a vacina da AstraZeneca, fabricada pela Fiocruz e que está com maior disponibilidade no Brasil no momento.

As gestantes e puérperas devem apresentar laudo médico detalhado para justificar a recomendação de tomar a vacina, com avaliação da relação risco e benefício para receber a dose. Também é necessário levar o termo de consentimento assinado. O documento está disponível no site.

Seguindo o calendário da Secretaria Municipal de Saúde, hoje também podem se vacinar pessoas com 52 anos ou mais. Na quinta-feira é o dia de quem tem 51 anos e a sexta-feira foi reservada para as pessoas com 50 anos ou mais.

Grupos profissionais

Amanhã (16), os postos aplicarão as doses nos trabalhadores da educação superior, profissionalizante e outros, como cursos de línguas. É necessário apresentar contracheque ou declaração da instituição para comprovar o vínculo.

Os trabalhadores do setor de saúde, a partir de 18 anos, que ainda não tenham se vacinado poderão tomar a primeira dose contra a covid-19 no sábado (19). Esse dia também inclui as pessoas com deficiência permanente, com 18 anos ou mais, e a população em geral a partir de 50 anos.

Edição: Kleber Sampaio

Ação com oferta de serviços e cursos mobiliza sociedade contra trabalho infantil

Por Redação, em 15/06/2021 às 09h27

Para marcar o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, celebrado sábado (12/06), serão montadas  nesta terça-feira (15/06) dez  tendas  na Ceasa, em Irajá, com oferta de atividades e  serviços,  como  inscrição  em  oficinas de desenvolvimento  profissional e de prevenção  às  drogas  e  cadastramento  no CadÚnico – que reúne os benefícios sociais do governo federal.

A ação é uma parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social com o Ministério Público do Trabalho, o Fórum Estadual de Combate ao Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

A Secretaria da Juventude estará presente divulgando programas como o Identidade Jovem, que possibilita meia-entrada em eventos culturais e esportivos. A Comlurb e a Rede Pró-Aprendiz (Renapsi) vão mostrar o caminho para as vagas  do  Jovem  Aprendiz.  As  secretarias de Educação, Cultura e Saúde, entre outros órgãos, também levarão serviços à Ceasa.

Eleito pela ONU como o Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil, 2021 marca a retomada da parceria entre a Assistência Social e a Ceasa para ações de conscientização e enfrentamento a problemas  que  incluem  ainda  a  exploração sexual de crianças.

No Junho Vermelho, Hemorio lança campanha ‘Cada Gota Importa’

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Por Redação, em 15/06/2021 ás 9h13

Para reforçar os estoques de sangue na capital e lembrar o Junho Vermelho, mês oficial de conscientização do ato de doar sangue, o Hemorio lança nesta segunda-feira, 14, a campanha Cada Gota Importa. O objetivo é reverter o triste cenário de queda nos estoques no Rio de Janeiro em meio à pandemia de Covid-19. A cantora Pocah será a embaixadora da iniciativa.

– É um prazer dar voz a essa campanha tão importante. É um dever de todos nós mobilizar o maior número de pessoas. Doar sangue é um gesto que salva vidas, ainda mais neste momento de pandemia, onde tantas pessoas precisam de assistência – afirmou a artista.

Também representando a campanha, o Hemorio convidou a aposentada Valéria Esteves, que contabilizou no último mês 208 doações de sangue em 25 anos de participação contínua, se tornando a maior doadora do instituto em atividade até o momento. Valéria, que doa desde 1995, tem 63 anos e já salvou 832 pessoas.

– É uma honra fazer parte dessa família e ter ajudado tanta gente nesses 25 anos de doação. Espero que meu gesto incentive outras pessoas a participarem e entenderem que, como dia a campanha, cada gota importa e, aos poucos, fazemos um oceano de solidariedade – explicou.

O Hemorio também preparou uma série de iniciativas que buscam facilitar a participação popular. A partir de segunda, a 99 vai oferecer até R$ 30 de descontos em duas viagens que tenham como ponto de destino ou de origem o Hemorio. Basta utilizar o código DOESANGUE. O objetivo é simplificar a ida e a volta dos doadores evitando a exposição em ambientes externos ou aglomerações. A campanha vai até o dia 30 de junho. MetrôRio e o Instituto Invepar também vão apoiar a campanha com a distribuição de 500 cartões unitários que serão entregues no próprio Hemorio por ordem de chegada. A parceria tem como objetivo incentivar a doação, facilitando o transporte dos possíveis doadores de sangue. É a segunda vez que a concessionária participa da campanha.

Ao longo do mês, pontos de coleta serão instalados em diversos locais do Rio de Janeiro. Barra Shopping, Park Shopping, Via Brasil Shopping, Hospital Municipal Lourenço Jorge e Hospital da Criança serão alguns dos espaços que vão contar com equipes do Hemorio. Para quem for ao próprio instituto, o Hemorio reservou brindes e homenagens pela participação.

A iniciativa tem como objetivo somar esforços no estímulo à doação de sangue, uma vez que os estoques estão com 30% a menos de sua capacidade. A disponibilidade de bolsas de sangue é uma demanda diária e contínua para pacientes com doenças crônicas e vítimas de acidentes.

Para receber os doadores, o Hemorio estabeleceu um protocolo especial de atendimento, visando a segurança de doadores e colaboradores durante a coleta, com cadeiras de doação espaçadas, disponibilização de antissépticos para as mãos e intensificação na higienização das superfícies e instrumentos.

”Este é o mês definitivo para a doação de sangue. A importância desse gesto e a necessidade da participação popular são fundamentais para garantir que pessoas internadas nos hospitais do Rio de Janeiro possam ser atendidas. Todas as ações que fazemos buscam facilitar o acesso e a participação dos doadores e esperamos que, com nossa campanha, isso possa ocorrer”, explica o diretor geral do Hemorio, Luiz Amorim.

Com a diminuição dos serviços, o fechamento das empresas e a redução no número de pessoas nas ruas, o Hemorio conta mais do que nunca com o apoio da população fluminense. Em 2020 a queda nas doações chegou a 3 mil bolsas de sangue. Com o avanço da Covid-19 e a determinação de novas restrições, o número de doadores vem regredindo progressivamente, colocando o Hemorio em alerta para o desabastecimento de diversos tipos sanguíneos, principalmente os de Rh positivo (A+, B+, O+).

Em média, para uma situação regular, é necessário que o Hemorio disponha de pelo menos 300 bolsas de sangue diariamente, porém, esse número se encontra em 210 unidades. Além do Hemorio, o Estado conta com postos de coleta em diversos outros municípios que podem ser acessados pelo site http://www.hemorio.rj.gov.br/html/Hemorrede_mapa.htm


SERVIÇO:
 
Campanha: Cada Gota Importa
 
Código 99: DOESANGUE (R$ 30 para ir e R$ 30 para voltar)

MetroRio: 500 bilhetes unitários que poderão ser retirados no próprio Hemorio, por ordem de chegada, ao iniciar os procedimentos para doação de sangue.
 
Data de início: 14/06
 
Data de término: 30/06
 
Local: Rua Frei Caneca 8, Centro (Hemorio)


Quem pode doar na pandemia

 
– É preciso ter entre 16 e 60 anos e até 69 anos caso já seja doador de sangue;
 
– O doador deve pesar no mínimo 50 kg;
 
– É necessário estar bem de saúde;
 
– Quem quiser doar precisa portar um documento de identidade oficial com foto;
 
– Não é necessário estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes;
 
– Candidatos à doação que tiveram a Covid-19 ficam inaptos por 30 dias após a cura;
 
– Candidatos à doação que tiveram a forma grave da Covid-19 ficam inaptos por 1 ano após a cura;
 
– Candidatos à doação que retornaram de viagem internacional, vindos de qualquer país, ficam inaptos por 30 dias a partir do dia da chegada ao Brasil;

– Candidatos à doação que tomaram as vacinas contra Covid-19 da Pfizer e AstraZeneca ficam inaptos por sete dias. Aqueles que receberam o imunizante da CoronaVac ficam inaptos por 48h, mesmo período para aqueles que foram vacinados contra a gripe;
 
– Jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais. Devem portar o seu documento e um documento de identidade do responsável que assinou a autorização.

Seguindo o perfil @hemorio é possível contar com mais detalhes e saber como doar. Também é possível receber orientações pelo Disque Sangue de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h às 17h, pelo número 0800 282 0708.

Minutos que valem vidas

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Pandemia faz doação de sangue diminuir e demanda aumentar

Maré de Notícias #125 – junho de 2021

Por Hélio Euclides

Com a pandemia do covid-19, o adoecimento de parte da população e receio de contrair o vírus fez com que as pessoas circulassem menos e os bancos de sangue registrassem uma grande queda nas doações. No Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), no Centro, as doações diárias chegaram a 250, no início do ano passado. Hoje, não ultrapassam 13.

Apesar da queda, o instituto continua a distribuir sangue coletado para mais de 200 hospitais. Foram criadas campanhas de incentivo para doação de sangue não apenas pelo Hemorio  como por empresas privadas – os aplicativos de corridas Uber e 99 decidiram subsidiar corridas no valor de até R$ 30 para quem fosse doar sangue. Luiz Amorim, diretor geral do Hemorio, diz que há ainda ações permanentes, como o posto itinerante para receber doações, com 16 profissionais cada. “Fazíamos muitas dessas ações em universidades, que agora estão fechadas”. Ele explica que, para atender a grupos que desejam doar sangue, é importante conseguir mais de 50 pessoas e contar com um local adequado. Outra opção é reunir 12 voluntários e acionar o Hemorio, que dá o transporte.

Tatuagens e orientação sexual não são mais impeditivos,  a recomendação é que espere seis meses após as tatuagens e, um ano, no caso de piercings (excetuando-se os orais e genitais). E o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu a doação de sangue, independentemente da orientação sexual. O impeditivo se refere ao número de parceiros; isso vale para todos os voluntários.

A doação como rotina na vida

Com a pandemia, o movimento de voluntários caiu pelo medo de ir aos hospitais, onde ficam os bancos de sangue. “Uma pena que isso esteja acontecendo. Mesmo em meio ao caos, as pessoas continuam precisando de transfusão e de cirurgias”, diz Leny de Aquino, moradora do Parque União e doadora no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) há 5 anos.

Em 2016, iniciou-se uma campanha entre moradores da Maré para doação de sangue no Hospital de Bonsucesso. A iniciativa partiu do Programa Academia Carioca, do Centro Municipal de Saúde da Vila do João e da Clínica da Família Adib Jatene, na Vila dos Pinheiros. A primeira ação reuniu 16 pessoas; já na segunda, o número aumentou para 30. Em 2017, foram mais de cem pessoas.. Em 2018, esse número cresceu para 130 voluntários. De 2019 para cá, porém, o número de doações vem caindo: de 70 para 30 doadores, em 2020. Já neste ano, foram apenas 14 voluntários.  

“Doar é o ato mais nobre que o ser humano pode ter. Acho que são necessárias mais campanhas. Elas precisam invadir locais que reúnem muitas pessoas. Na Europa, o jogador de futebol Cristiano Ronaldo virou garoto-propaganda da doação de sangue; falta isso por aqui”, destaca Leonardo Borges, idealizador do projeto e educador físico nas Atividades Integradas às Equipes de Saúde (NASF).

Valdenia Barroso, de 44 anos, moradora da Vila do João, participa da campanha da Maré desde o início. “O grupo nos ajuda a perder o medo. Através dele consegui levar a minha família. Para quem doa são alguns minutos mas, para quem recebe, é uma vida inteira. Não é um bicho de sete cabeça”, diz ela.

Requisitos para uma boa doação

Para ser um voluntário, basta ir ao banco de sangue, apresentar um documento oficial com foto e responder a um questionário. O candidato passa por uma entrevista e é examinado por um profissional de saúde – o sigilo das informações é garantido. Caso haja aprovação, é feita a coleta de sangue, que dura no máximo dez minutos. Todo o material utilizado é estéril e descartável. Ao final, o doador recebe um lanche.

Para a coleta ter sucesso é preciso que o doador tenha entre 16 e 69 anos, no mínimo 50 quilos e esteja bem de saúde. Jovens com 16 e 17 anos podem doar com autorização dos pais ou responsáveis legais (o modelo está disponível em: http://www.hemorio.rj.gov.br/Html/PDF/Menor_idade.pdf) e mais um documento de identidade original do tutor que assinou a permissão. Não é necessário jejum, mas deve-se evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.

Onde fazer a doação de sangue

  • Hemorio: Rua Frei Caneca, 8, Centro. Horário de funcionamento: todos os dias (inclusive feriados e fins de semana), das 7h às 18h. Informações: 0800-282-0708.
  • Santa Casa da Misericórdia: Rua Santa Luzia, 206, Centro. Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 7h30 às 16h. Informações: 2220-7332 / 99468-8972.
  • Instituto Nacional do Câncer (INCA): Praça Cruz Vermelha, 23, 2º andar, Centro. Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 7h30 às 14h30. Aos sábados, das 8h às 12h. Informações: 3207-1021 e 3207-1580.
  • Hospital Universitário Clementino Fraga Filho: Avenida Brigadeiro Trompowsky, s/nº, 3º andar, Cidade Universitária. Horário de funcionamento: de segunda a sexta, entre 8h e 13h30. Informações: 3938-2305 ou pelo e-mail: [email protected].Hospital Federal de Bonsucesso: Avenida Londres, 616, no térreo do Prédio Quatro. Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 7h30 às 12h. Informações: 3977-9576.