Por Redação, em 12/05/2022 às 14h.
Garantir o acesso ao aprendizado e a produção em linguagens visuais, imersivas e tecnológicas para a construção de um Brasil mais justo, democrático e com direitos preservados. Essa é a premissa Laboratório Permanente Afro-ameríndio, produzido pela rede GatoMídia, que oferece 40 vagas para jovens de 15 a 29 anos. Com inscrições abertas até o dia 16 de maio, a iniciativa pretende ser uma resposta pedagógica e política ao contexto atual brasileiro, reunindo nomes de comunicadores, cientistas, ativistas e artistas como Nina da Hora, Alice Pataxó, Skarlati kemblin, Renato Noguera e Gabriel Massan.
O Laboratório é voltado para o protagonismo da juventude negra, indígena e de populações tradicionais de todo o Brasil, engajados com reparação social, equidade de gênero, equidade socioeconômica e democracia. Entre os objetivos estão a possibilidade de potencializar a criação artística e política de comunicadores, cineastas, artistas e tecnólogos periféricos através da valorização da cultura, história e filosofia afro-ameríndia.
Além disso, a iniciativa busca ampliar o repertório e acesso a ferramentas para que jovens negres e indígenas possam produzir sua própria comunicação, expressão artística e relação com a tecnologia. Outra meta é fortalecer a entrada de minorias sociais (mulheres, LGBTQIA+, negres, indígenas) e coletivos periféricos no mercado da comunicação, artes, audiovisual e tecnologia, gerando renda e autonomia para essa parcela da população.
Os encontros oferecerão conteúdos sobre Brasilidade, Filosofia Afro-ameríndia, Formação Política, Teorias da Comunicação e o aprofundamento em programação, realidade virtual, artes visuais e videomapping. Ao final, serão selecionados dez participantes com direito a bolsa de R$500 para uma imersão em comunicação e publicidade afirmativa com a temática “O Brasil que eu quero em 2023”.
Para inscrições, clique aqui.