Maré de Notícias #45

Data:

 

 

 

 

 

 

 

 

[toggles class=”yourcustomclass”]
[toggle title=”Mais de 5 mil se reúnem na segunda Parada gay”]

Famílias inteiras dançavam todas as músicas, mas as da cantora Anitta deram o tom da festa. Gilmar Cunha, presidente do Conexão G, conta que esse evento é um ato político e não apenas uma festa. A Parada Gay marca o fim de um dia inteiro de trabalho de orientação de saúde e cidadania com objetivo de levar serviços e oportunidades ao público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros).

As diferenças sociais e econômicas mostram que as barreiras que a população precisa enfrentar na favela são ainda maiores. “O gay na Zona Sul costuma ter nível superior, mas na favela dificilmente chega à universidade. O movimento LGBT começou com a classe média, mas estamos aqui para mostrar que não é somente uma questão da classe média. É preciso construir uma agenda de políticas públicas para a população LGBT de favela”, ressalta Gilmar.

Rosemberg Medeiros, que acompanhava o evento com sua esposa, achou a Parada uma brincadeira muito saudável. “A violência contra homossexuais é coisa de gente ignorante. Cada um gosta do que quiser. Eu não tenho homossexuais na família, mas meu vizinho é e nos damos muito bem”, afirma.

Igrejas da Maré se reuniram para fazer uma vigília por causa do evento. “Não tenho nada contra as igrejas ou qualquer religião. Somos filhos de Deus também e queremos respeito. É muito bonito ver pais, mães e crianças dentro dessa manifestação contribuindo para um Brasil menos desigual”, desabafa Gilmar.

O desfile começou na Rua Teixeira Ribeiro, na Nova Maré, e terminou na praça do Parque União com show de travestis. “Estou terminando o evento com tristeza por saber que atos de homofobia ainda acontecem na Maré, mas espero que um dia não exista mais discriminação por cor, raça, orientação
sexual ou religião”, conclui Gilmar.

Dia 13 de outubro acontece a Parada Gay, em Copacabana.

[/toggle]
[toggle title=”Vila do João completa 31 anos”]

No dia 31 de agosto, a Vila do João esteve em festa, na comemoração de seu aniversário. A comunidade celebrou bodas de Nácar, 31 anos de existência. O evento aconteceu na quadra, organizado pela Associação de Moradores com a colaboração de comerciantes locais. Na parte da tarde, o espaço foi das crianças, com animação, brinquedos, recreação, distribuição de lanches e bolo. Para o público adulto, a festa foi à noite, com apresentações musicais, nos estilos gospel, samba, forró, pagode e funk.

A festa marcou a inauguração da quadra, reconstruída pela NHJ do Brasil e batizada de Centro Esportivo e Cultural. A festividade ainda incluirá, durante o ano, a restauração da placa comemorativa do início das obras da Vila do João, em 1981, que será colocada na frente da associação. A placa tinha sido pichada.

A festa de aniversário acontece há oito anos e já entrou para o calendário da comunidade. “Estou feliz, pois trabalhei na construção da Vila do João. Essa data tão especial para mim e moradores é um resgate da história”, destacou o presidente da Associação, Marco Antonio Barcellos, o Marquinho Gargalo. Na época da construção da comunidade pelo governo federal, estima-se que um terço da população da Maré morava sobre palafitas, principalmente na Baixa do Sapateiro e no Parque Maré. Parte dessas famílias foi transferida para o conjunto habitacional Vila do João.

[/toggle]
[toggle title=”Curso mostra o valor da amamentação”]

Os centros municipais de saúde Vila do João e Hélio Smidth receberão o status de Amigos da Amamentação. O título será concedido após a participação de funcionários das duas unidades em curso sobre a valorização do leite materno e início das atividades aprendidas. A primeira etapa do curso ocorreu de 12 a 16 de agosto. A segunda fase agraciará outros funcionários.

Uma das organizadoras do curso, a técnica em enfermagem e responsável pela amamentação da Área de Planejamento 3.1 (que inclui a Maré), Zilda Santos, da prefeitura, defende a multiplicação de capacitadores atuando nesta área. “O leite materno traz inúmeros benefícios para as crianças, como a redução de doenças. É a única alimentação que o bebê precisa. Além disso, para o planeta leva a sustentabilidade, com menos lixo cheios de latas e mamadeiras”, afirmou.

Entre as alunas estava a auxiliar do cirurgião dentista do CMS Vila do João, Marilena Pereira, que espera contribuir para que mais mães possam amamentar. “Agora poderemos, com palavras certas, incentivar o leite materno. Sou da odontologia e o leite ajuda até na dentição”, comenta ela.

[/toggle]
[toggle title=”Torta Alemã”]

Receita enviada pela Geisa da Empada, que também faz diversos doces na Le

Papitos (na Rua Principal nº 73, na Nova Holanda)

Ingredientes:

– 200g de manteiga sem sal, gelada
– 1 xícara (chá) de leite
– 1 lata de creme de leite sem soro
– 3 gotas de essência de baunilha
– 2 pacotes de biscoito Maria (400g)
– 150g de chocolate meio amargo
– 1 caixa (200g) de creme de leite

Modo de preparar:

1 – Bata a manteiga e o açúcar na batedeira até obter um creme liso e fofo. Acrescente o creme de leite e a essência de baunilha e bata na mão. Reserve;

2 – Coloque o leite em um prato fundo e umedeça levemente os biscoitos;

3 – Em uma forma de aro removível (22 a 23 cm de diâmetro), intercale camadas de creme e de biscoito, terminando com creme. Leve a geladeira por 3 horas;

4 – Derreta o chocolate com o creme de leite em banho-maria, espere esfriar e cubra a torta. Leve a geladeira por mais 1 hora;

5 – Ao desenformar, passe a faca entre o aro na torta para soltá-la inteira. Dica: Se preferir mais consistente, é só colocá-la por 2 horas no freezer e servir como sorvete.

[/toggle]
[/toggles]

 

Compartilhar notícia:

Inscreva-se

Mais notícias
Related

Pesquisa vai mostrar como é a alimentação das crianças da Maré 

Perguntas socioeconômicas sobre compra de alimentos para casa, o acesso aos alimentos, e o consumo pelas crianças serão abordados, além de medir o peso e altura da família.

Por um Natal solidário na Maré

Instituições realizam as tradicionais campanhas de Natal. Uma das mais conhecidas no território é a da Associação Especiais da Maré, organização que atende 500 famílias cadastradas, contendo pessoas com deficiência (PcD)

A comunicação comunitária como ferramenta de desenvolvimento e mobilização

Das impressões de mimeógrafo aos grupos de WhatsApp a comunicação comunitária funciona como um importante registro das memórias coletivas das favelas