O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso na manhã desta terça-feira (22/12) em operação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro. Crivella foi preso em sua casa, em um condomínio na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, e levado à Cidade da Polícia, na zona norte da cidade. Após ser detido, ele declarou à TV Globo que foi o mandatário que mais combateu a corrupção na cidade e que esperava justiça.
Também foram presos o empresário Rafael Alves; o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo; delegado aposentado Fernando Moraes, e os empresários Adenor Gonçalves e Christiano Borges.
A ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga desde 2018 um suposto esquema de propina na prefeitura fluminense, com base em delação do doleiro Sérgio Mizrahy. O “QG da propina”, segundo Mizrahy, seria operado por Alves.
Quem assume a prefeitura do Rio interinamente por nove dias é Jorge Felipe (DEM), presidente da Câmara de Vereadores da cidade. O vice-prefeito do Rio eleito com Crivella em 2016, Fernando McDowell, morreu em maio de 2018.