Rio de Janeiro entra em alerta contra o sarampo

Data:

Considerado erradicado no Brasil pela Organização Pan-Americana da Saúde em 2016, casos de sarampo voltam a ser registrados; população deve buscar postos de saúde

Desde o ano passado, o país vem registrando casos da doença, inicialmente em estados da região Norte. Atualmente, o estado de São Paulo entrou para a lista de atingidos, com uma epidemia que já contabiliza 633 diagnósticos de sarampo. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Rio de Janeiro, 13 casos de sarampo foram contabilizados, o que não configura epidemia, mas deixa o estado em alerta, principalmente em função da proximidade territorial com São Paulo e o intenso fluxo de pessoas entre os dois estados.

Inverno aumenta possibilidade de contágio

Altamente contagioso, o vírus é transmitido pela saliva humana, emitido ao respirar, falar, tossir ou espirrar. Na estação mais fria do ano, em que as pessoas tendem a ficar em locais fechados e com pouca circulação de ar, além da facilitada proliferação de gripes e resfriados, também aumenta o risco maior de contágio. Em casas pequenas, e às vezes com muitos moradores, que é a realidade de um grande número de pessoas que vive em favelas, se faz ainda mais necessária a vacinação como medida preventiva.

A Secretaria Estadual de Saúde está promovendo a distribuição de folhetos em rodoviárias e aeroportos, locais de grande circulação do eixo Rio de Janeiro-São Paulo. Entretanto, a Prefeitura não está realizando campanha de vacinação, mas as unidades de saúde continuam aplicando vacinação de rotina.

É importante saber que, quem está com o esquema vacinal completo, não necessita de novas doses. Portanto, consulte o posto de saúde, clínica da família ou Centro Municipal de Saúde mais próximo, para saber se deve ou não se vacinar.

Deseja saber quais são os sintomas do sarampo, contra-indicações e sanar demais dúvidas? Acesse o documento disponibilizado pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.

Vacinação no Complexo da Maré:

Centro Municipal de Saúde Américo Veloso

Endereço: Rua Gerson Ferreira, 100 – Praia de Ramos

Vacinação até os 49 anos (para quem não tem esquema vacinal completo).

De segunda a sexta, das 8h às 17h. Sábado, das 8h às 12h.

Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva

Endereço: Rua Teixeira Ribeiro, S/N – Nova Holanda

Não possui vacinação contra sarampo.

Clínica da Família Adib Janete

Endereço: Av. Bento Ribeiro Dantas, S/N – Vila do Pinheiro

Vacinação até os 49 anos (para quem não tem esquema vacinal completo).

De segunda a sexta, das 7h às 18h. Sábado, das 8h às 12h.

Centro Municipal de Saúde Vila do João

Endereço: Rua 17, S/N – Vila do João

Vacinação mediante avaliação da carteira de vacinação.

De segunda a sexta, das 10h às 15h30.

Centro Municipal de Saúde João Cândido

Endereço: Av. Lobo Júnior, 83 – Marcílio Dias

O Maré de Notícias tentou diversas vezes, mas não conseguiu contatar esta unidade.

Clínica da Família Augusto Boal

Endereço: Av. Guilherme Maxwell, 103 – Morro do Timbau

O Maré de Notícias tentou diversas vezes, mas não conseguiu contatar esta unidade.

Clínica da Família Diniz Batista dos Santos

Endereço: Av. Brigadeiro Trompowsky, S/N – Parque União (ao lado do BRT)

O Maré de Notícias tentou diversas vezes, mas não conseguiu contatar esta unidade.

Compartilhar notícia:

Inscreva-se

Mais notícias
Related

Por um Natal solidário na Maré

Instituições realizam as tradicionais campanhas de Natal. Uma das mais conhecidas no território é a da Associação Especiais da Maré, organização que atende 500 famílias cadastradas, contendo pessoas com deficiência (PcD)

A comunicação comunitária como ferramenta de desenvolvimento e mobilização

Das impressões de mimeógrafo aos grupos de WhatsApp a comunicação comunitária funciona como um importante registro das memórias coletivas das favelas

Baía de Guanabara sobrevive pela defesa de ativistas e ambientalistas

Quarenta anos após sua fundação, o Movimento Baía Viva ainda luta contra a privatização da água, na promoção da educação ambiental, no apoio às populações tradicionais, como pescadores e quilombolas.