Saiba como se cadastrar para usar a tarifa social do Metrô

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Benefício criado pelo Governo do Estado está liberado desde 12 de abril

Lucas Feitoza

Você já ouviu falar na Tarifa Social? A medida que está valendo desde o dia 12 de abril é uma forma de pagar mais barato nas passagens de Metrô e trens urbanos. O preço das passagens de metrô custa R$6,90, mas com o cadastro o valor diminui para R$ 5. A iniciativa foi criada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, mas nem todas as pessoas sabem como aderir ao benefício.

O Maré de Notícias, pesquisou em um grupo com moradores do conjunto de favelas sobre o assunto. A pesquisa qualitativa com respostas de múltipla escolha teve um total de 60 participantes, deles 55 acham o valor da tarifa do metrô e trem altos. Entretanto nenhum dos participantes conhecem a tarifa social. 

Para usar o recurso da tarifa social é necessário ter o Bilhete Único Intermunicipal (BUI) cadastrado no CPF do usuário. Também ter renda menor que R$7.507,49 e idade entre 5 e 64 anos. Para fazer o cadastro do BUI basta acessar o site. Quem trabalha sem carteira assinada ou não possui renda também tem direito.

Além disso, quem tem o cartão expresso e não está vinculado ao BUI, também precisa fazer o cadastro no Rio Card Mais, preencher o formulário de solicitação, para vincular ao CPF e depois preencher a ficha de declaração de renda.

Como funciona a integração com a tarifa social?

Com o Bilhete Único Intermunicipal cadastrado no CPF, o usuário poderá fazer mais integrações. A primeira tarifa fica no valor social de R$5, e na próxima integração que deve acontecer em até três horas, é cobrado apenas o valor correspondente a integração. Entretanto precisa ter uma hora de distância entre a ida e a volta do destino, caso contrário será cobrado o valor total da tarifa.

A integração com BUI é feita também entre Metrô e BRT. Entretanto, acontece apenas nas estações Jardim Oceânico e Vicente de Carvalho e o tempo de integração é de duas horas e meia. A tarifa social pode ser usada apenas duas vezes por dia. O valor de R$1,90 que não é cobrado na primeira viagem vai ser pago pelo Governo do Estado.

Lucas Feitoza
Lucas Feitoza
Jornalista

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