A vacina Oxford/AstraZeneca que teve sua produção atrasada por causa da máquina de lacres, começa hoje a produzir as 3,8 milhões de doses que deverão ser entregues até o fim do mês.
Por Daniele Moura em 08/03/2021 às 17h
Foi anunciado hoje Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) o início da produção em larga escala, no Brasil, da vacina de Oxford/AstraZeneca. O imunizante fabricado com insumos importados (IFAs) da China passou nos testes de estabilidade e de consistência e com o início da produção devem ser entregues 3,8 milhões de doses ao Ministério da Saúde até o fim de março.
O assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Soligo, disse, nesta segunda, que até junho o Brasil deverá ter 14 milhões de doses de vacina da Pfizer. “O que que o presidente da Pfizer garantiu ao presidente Bolsonaro hoje? A antecipação de 5 milhões do segundo semestre para maio e junho. Ou seja, dos nove milhões que nós tínhamos previstos, se incorporarão mais cinco milhões de doses, passando para 14 milhões”, disse o assessor especial da Saúde.
A Pfizer é a única vacina que, até o momento, possui o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Rio a caminho do colapso
O sistema de saúde da capital fluminense está com 96% das unidades de terapia intensiva (UTIs) ocupadas. A Prefeitura do Rio de Janeiro tenta negociar, com o governo federal e estadual, a interrupção no recebimento de pacientes do Norte do país para os hospitais do Rio. A ideia é evitar a saturação da rede pública de saúde, que contabiliza 900 pacientes internados. Até o momento, a capital carioca não têm filas para internações, mas o governo municipal já anunciou que vai adicionar 100 novos leitos nos hospitais.