Alguns pontos da Maré ficaram alagados após chuvas; Na Nova Holanda faltou luz
Por Hélio Euclides
O início do outono surpreendeu o carioca. Nos dias 8 e 9 de abril o Estado do Rio sofreu com fortes chuvas que superaram a média do período. O mês não tem como característica a precipitação de chuvas torrenciais. No entanto, na segunda e na terça-feira da semana passada, a chuva que caiu sobre a cidade foi a mais volumosa em duas décadas, causando 10 mortes (sem contar com as vítimas do desabamento de dois prédios em Muzema, Zona Oeste) e deixando feridos e desabrigados.
Na Maré, as chuvas causaram queda de energia na Nova Holanda e alagamentos em diversas partes do bairro. Na Avenida Brasil, se formaram alguns bolsões d’água, um deles em frente à rua Gerson Ferreira, na Praia de Ramos, que dificultava a entrada e a saída de moradores. Na Vila do Pinheiro, na quadra da Via B/3 com A/1, os moradores que já sofrem há 12 anos quando chove, tiveram mais uma vez problemas. Outros lugares foram rua Lobo Junior, Beco Jardim América, Travessas 21 de Abril e Bom Jesus, todas em Marcílio Dias. Na Baixa do Sapateiro, uma grande poça se formou entre a rua Ivanildo Alves e a Praça do 18. O Parque União também teve ruas alagadas.
Janaína Monteiro, presidente da Associação de Moradores da Vila do Pinheiro está como toda a cidade, aguardando melhorias da Prefeitura. “Chuva pouca ou muita sempre enche. Estamos esperando uma promessa do [prefeito Marcelo] Crivella para troca de manilhas da Via A/1 e dragagem do valão. Nem medida paliativa ocorre, pois sabemos que há uma máquina de limpeza de manilhas que se encontra parada na Gávea e não vem para cá”, reclama. Para ela, o lixo é um desafio quando chove. “Só temos um gari comunitário para varrer toda a Vila do Pinheiro, Marrocos e Salsa. Para ajudar, a população precisa colocar o lixo nas caçambas”, espera.
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