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Cinema Nosso oferece cursos gratuitos para mulheres negras

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As inscrições se encerram na próxima segunda-feira (6)

Por Lucas Feitoza

Para incentivar que mais mulheres contem as suas histórias e também criem novas narrativas, a Instituição Sociocultural Cinema Nosso está ofertando cursos gratuitos de audiovisual e tecnologia para mulheres negras cis, trans, indígenas e refugiadas de 10 a 29 anos.

No Brasil, de acordo com o Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro de 2021, entre os dez primeiros filmes da lista de vinte títulos nacionais com maiores bilheterias, apenas três foram dirigidos por mulheres. Os títulos: “Amarração do Amor” –  Caroline Fioratti, “A sogra perfeita” – Cris D’Amato e “Depois a Louca Sou Eu” – Júlia Rezendi.

O projeto “Empoderamento e Tecnologia: Jovens negras no Audiovisual” visa promover o acesso democrático às produções, capacitar mulheres para o mercado de trabalho e permitir que elas contem suas histórias através da Escrevivência baseando-se no conceito e obras de Conceição Evaristo, em que as pessoas contam suas próprias experiências e no caso, o curso busca contar as histórias e vivências das mulheres.

As inscrições podem ser realizadas até a próxima segunda-feira (6) através do link. Todas as formações contarão com mentorias de gestão de carreira e workshops – que serão obrigatórios durante o curso. Para conclusão é necessário obter 75% de presença e a entrega do trabalho final.

O cinema é nosso

O cinema Nosso foi criado nos anos 2000 pelos artistas e diretores do filme Cidade Deus com o objetivo de promover oportunidades e reduzir as desigualdades sociais. A publicitária Emanuelly Araujo, de 28 anos, conta que ingressou na instituição em 2011 quando estava cursando o Ensino Médio, a partir do curso de cinema básico se interessou pelo ramo do audiovisual. Atualmente trabalha como game designer, e conta como o cinema nosso foi importante. “me ajudou a expandir os horizontes em relação às oportunidades de trabalho e carreiras, porque eu moro aqui em Itaboraí, que é uma cidade relativamente pequena, então foi muito importante pra mim.” Conta.

Emanuelly se alegra ao ver outras mulheres tendo espaço no mercado dos jogos digitais, já que são as maiores consumidoras” “é muito bom ver cada vez mais mulheres negras nesse mercado de jogos. Mulheres especificamente são as maiores consumidoras no Brasil e no entanto na produção a gente não tem um lugar assim tão destacado,” conclui. 

A pedagoga Gabriela Gonçalves, coordenadora do projeto no Cinema Nosso, conta que o trabalho realizado com os cursos do Empoderamento e Tecnologia Jovens Negras no Audiovisual, é fazer com que as mulheres se vejam como profissionais do audiovisual brasileiro. Além disso, Gabriela conta também,que o curso desenvolve outras áreas além da profissional, se dedicando também ao pessoal e social das jovens. 

As aulas serão em formato híbrido, online e presencial. A instituição fica localizada no bairro da Lapa, no Centro da cidade do Rio de Janeiro.

Exposição Imagens Populares chega na Maré

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Ao todo, são 29 obras fotográficas que retratam diferentes momentos do cotidiano da população

Da redação

Conhecida por retratar diferentes momentos do cotidiano de pessoas de origem popular, a exposição “Imagens Populares” segue aberta à visitação gratuita na Maré. Até o dia 31 de março, o Observatório de Favelas, abriga as 29 fotos que integram a mostra na Galeria 535, sede da organização, na Favela Nova Holanda.

A exposição reúne imagens que expressam a ótica cotidiana da fotografia popular não estereotipadas de áreas periféricas, tendo como foco o olhar humanístico do fotógrafo. Desta forma, as fotos constroem uma narrativa mais ampla sobre o significado de “cidade”; permitindo a construção de olhares mais justos, distintos e plurais. 

De acordo com a fotógrafa Karla Inajara, cada profissional tem uma imagem que participa da exposição, totalizando imagens reunidas de 29 fotógrafos que usam a Maré como o espaço geográfico como referência em arte, humanidade, respeito e coletividade mesmo em meio à marginalização do Estado. 

“Fazemos parte da construção e disseminação de um outro olhar desse território plural. É a partir dessa Maré que rompemos fronteiras periféricas e faveladas, atravessando a cidade e captando em cada território o que existe de melhor; as pessoas. Somos 29 artistas narrando nossos olhares em fotografias o que nos afeta. Nossa ótica cotidiana é na fotografia popular, explorando o urbano e suas complexidades, criando e recriando arte, levando uma estética artística para além da vista junto a educadores que empreenderam para que cada um pudesse desenvolver seus pensamentos e se jogar sem medo na prática fotográfica”, afirma Karla, que integrou a turma Bira Carvalho, nome dado em homenagem ao fotógrafo mareense que faleceu em 2021.

A exposição “Imagens Populares” é resultado da formação da Escola de Fotografia Popular do Programa Imagens do Povo, que tem o objetivo de formar fotógrafos de origens populares em um processo que valorize as qualidades técnicas e artísticas, priorizando a formação de mulheres e pessoas negras e transexuais. 

Sobre a Escola de Fotografia Popular

Com foco no olhar humanístico da profissão, a Escola de Fotografia Popular (EFP) alia conhecimentos teóricos que vão da História da fotografia ao dia a dia no fotojornalismo, transitando por tecnologias e ferramentas digitais. O programa já formou seis turmas de fotógrafas/os (2004, 2006, 2007, 2009, 2010 e 2012), totalizando mais de 200 profissionais que receberam certificados de extensão da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade Federal do Rio do Janeiro (UFRJ). Ao longo dos anos, a Escola foi se desenvolvendo sobretudo a partir da generosidade e competência das/os professoras/es, palestrantes e coordenadoras/es que passaram por ela, aqui representados por Ripper e Dante Gastaldoni. Em 2022, após uma década da última turma, a EFP retoma suas atividades com a turma Bira Carvalho.

Sobre o Imagens do Povo

O Imagens do Povo (IP) é um programa de documentação e pesquisa fotográfica do cotidiano das periferias, de formação e inserção de fotógrafas/os populares no mercado de trabalho. Fundado em 2004 pelo Observatório de Favelas em parceria com o fotógrafo documentarista João Roberto Ripper, o IP alia técnica fotográfica à promoção de direitos e à democratização da comunicação. O objetivo central é criar novas representações sobre os espaços populares contribuindo para desconstruir os estigmas relacionados a estes territórios. Além disso, a formação, a memória e a difusão são dois eixos fundamentais.

Agremiação da Praia de Ramos fica com a quinta colocação em 2023

Carnaval da Nova Intendente tem disputa paralela entre as ligas, tendo Gato de Bonsucesso e Siri de Ramos em lados opostos

Por Hélio Euclides

Gato e Siri não brigam. Além de serem animais de ambientes diferentes, no carnaval as duas escolas estão em divisões e ligas diferentes. Há três dias saiu o resultado da Série Bronze, considerada a quarta divisão, e na noite de quinta-feira (02) foi a vez do Grupo B. Assim, encerrou-se o Carnaval 2023 na cidade, com a apuração das agremiações filiadas a Liga Independente Verdadeira Raízes das Escolas de Samba (Livres). O Siri de Ramos teve problemas no desfile e ficou com a quinta colocação. 

O Grupo B é disputado entre oito escolas. A Vizinha Faladeira conquistou o título do Grupo B do Carnaval do Rio de Janeiro, com 269,5 pontos, seguido da Tradição, com 269,1 e em terceiro lugar a Novo Império, com 268,8, ambas receberam troféus. Nessa disputa nenhuma escola é rebaixada. “O meu sentimento é o melhor possível, de vencer um campeonato após dificuldades com a pandemia. Na minha gestão somos tricampeões. Agora é lutar para ter uma seção na Série Ouro, com articulação e apoio da comunidade, que é uma potência”, comenta Davi dos Santos, presidente da Vizinha Faladeira. 

O Siri de Ramos alcançou 266,5 pontos, ficando com a quinta posição. A agremiação apesar de receber a subvenção, verba de ajuda vindo da Prefeitura, não conseguiu realizar um desfile exemplar, conta Edivaldo Pereira, conhecido como Vadão, presidente de honra da Escola de Samba Siri de Ramos e diretor de carnaval da Livres. “O desfile foi bom, com apoio dos componentes. Contudo, tivemos muitos problemas com as fantasias. O atelier deixou tudo para cima da hora, então ficou faltando mais de 60 roupas. Fomos prejudicados no quesito fantasia, pois teve componente que não tinha os chapéus, por falha na entrega das partes. Por esse motivo não brigamos pelo título”, conta. 

Além de Vadão e seus dois netos, Gabriel Ângelo e Geovana Andrade, os outros representantes que tiveram na apuração foram o filho Edivaldo Pereira, diretor de carnaval, e a esposa Maria de Fátima, presidente da agremiação. 

Uma briga que já dura quatro anos

Em 2019, nascia a Livres, com a justificativa de insatisfação com a gestão da Liga Independente das Escolas de Samba do Brasil (Liesb), hoje Superliga Carnavalesca do Brasil. “Com essa briga este ano várias escolas vão se filiar a Livres, pois aqui recebemos a subvenção direitinho. Em 2024, estaremos mais fortes, com mais co-irmãs para somar. Desejamos que a vencedora tenha uma vaga na Sapucaí, na Série Ouro. A Riotur tem que resolver esse impasse, queremos uma solução”, afirma Vadão. 

Em 2018, os desfiles na Intendente Magalhães foram divididos em Grupo B, C, D e E. A Liesb no ano seguinte realizou a fusão do Grupos B e C, fundando o Grupo Especial da Intendente, atual Série Prata. O Grupo D foi batizado de Grupo de Acesso da Intendente, atual Série Bronze. Já o Grupo E foi definido como Grupo de Avaliação. A Livres manteve a antiga denominação de Grupo B. Em 2020, a Tradição venceu o Grupo B da Livres e deveria ser elevada a Série Ouro, desfilando no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, algo que não aconteceu, e como protesto não participou do Carnaval de 2022. O mesmo problema aconteceu com a vencedora de 2022, a Acadêmico do Engenho da Rainha, que também não subiu e este ano voltou para a Superliga.

Outra reclamação da Livres é o inchaço no carnaval da “Nova Intendente”. Hoje a quarta divisão do Carnaval, a Série Bronze conta com 22 escolas. Em pior situação se encontra a terceira divisão, a Série Prata, com 32 agremiações. “Estamos fazendo a nossa parte, com um trabalho sério. A Livres é diferente, pois tem presidente com organização. Acredito que é normal ter duas ligas, pois é igual na política, há divergências. Estamos vendo várias agremiações insatisfeitas, que vão se filiar a nossa liga, o que vai somar forças. Queremos ir para a Série Ouro, tendo uma vaga na Sapucaí”, explica Hélio José, mais conhecido como Juninho, vice-presidente da Livres. 

Quem gerencia o carnaval carioca é a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), que aceita que tanto a Liesb quanto a Livres compartilhem os desfiles carnavalescos da Avenida Ernani Cardoso. Que todas as filiadas, de ambas as ligas, desfilem em dias diferentes. Os foliões esperam que em 2024 ocorra uma solução para essa confusão no Carnaval do Povão. 

“Negras Marés” chega no CAM

A exposição pensa a ligação entre África, Brasil e Maré enquanto territórios negros e políticos

Por Andrezza Paulo

Na última terça-feira (28), foi lançada a primeira exposição da Casa Preta tendo as águas das marés como ponto de ligação para compreender de maneira sensorial as identidades negras e políticas que compõem esses territórios.

A exposição Negras Marés, da Casa Preta, quebra o padrão de apresentação artística e propõe um fluxo imersivo para refletir sobre a relação entre África, Brasil e Maré, entendendo o caminho das águas como conexão do “continente mãe” e as populações negras presentes no território brasileiro e mareense.

Coordenadora do eixo Arte, Cultura, Memórias e Identidades da Redes da Maré, Pamela Carvalho, disse que a “exposição cria uma linha entre África, Brasil e Maré, entendendo que o Rio de Janeiro e a Maré são territórios negros tanto por terem uma população majoritariamente negra quanto por terem hábitos, costumes, culturas e musicalidades essencialmente pretas”, disse. Também enfatizou a importância da exposição ao marcar territórios negros no Brasil e de pensar a reeducação das relações raciais.

Para Milena Ventura, educadora e artista da Casa Preta, a água é um ponto importante nessa construção. “A água tem muitos sentidos. A Maré tem muitos rios e por isso temos muitos barcos na exposição, além da forte relação com a ancestralidade e conexão não só das favelas da Maré como outros territórios negros”, diz. 

Nlaisa Luciano é uma das artistas da exposição e explicou a pluralidade da sua arte e do convite feito pela Casa Preta. “Quando você é convidada como artista isso reflete de certa forma o quanto você está sendo referência no território, especialmente sendo a primeira exposição da Casa Preta onde eu já havia sido convidada para dar um módulo da Escola de Letramento Racial. A minha obra comunica com a narrativa da exposição, comunica com a minha transição e com as narrativas das pessoas que estão aqui. E no dia da inauguração é meu aniversário, então estou muito feliz”, conta.

O público lotou o Centro de Artes e aplaudiu de pé os artistas e a Casa Preta. Um dos presentes no local, Kai Nicolas (30), disse que é muito importante fomentar a cultura nas favelas. “Essa exposição é incrível. Precisa ter muito mais,  não podem faltar projetos culturais nas periferias, isso é fundamental. Eu me sinto muito bem representado e pertencente, principalmente pela maioria dos artistas serem negros”, afirmou.

Artistas plurais

A exposição é composta por obras de 20 artistas plurais de diferentes territórios pretos e que expressam sua arte de maneiras diversas, cada uma carregando um pouco de suas histórias, suas lutas e a essência dos locais em que vivem. Negras Marés tem entrada gratuita e fica disponível até dia 29 de abril no Centro de Artes da Maré, na Rua Bittencourt Sampaio, 181, Nova Holanda.

Segundo dia de operação policial na Maré atinge pelo menos 8 favelas do conjunto

Essa é a quinta operação policial que acontece na Maré em 2023

Por volta das 5h da manhã desta sexta-feira (3), moradores das favelas Parque União e Nova Holanda já eram surpreendidos pela presença de agentes e veículos blindados do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) na região. Ainda no início do dia eram diversos os relatos de moradores que tiveram suas residências violadas por policiais, sem mandados; além de famílias intimidadas e ameaçadas por agentes do Estado. 

No início da tarde a operação se expandiu para as favelas Baixa do Sapateiro e Vila dos Pinheiros, com registro de muitas trocas de tiros. A assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar não confirmou ou enviou informações sobre a expansão da ação. Até o fechamento deste texto registramos atuação policial nas favelas Parque União, Nova Holanda, Rubens Vaz, Parque Maré, Baixa do Sapateiro, Vila dos Pinheiros, Conjunto Pinheiros e Salsa e Merengue. O Batalhão de Ações com Cães também participou da ação.

Este é o segundo dia seguido em que milhares de moradoras e moradores da Maré lidam com o impacto de operações policiais que dificultam o acesso à diversos direitos. Nesta quinta (2), a operação da Polícia Civil aterrorizou crianças e adolescentes que ainda estavam no turno escolar. Essa é a quinta operação policial que acontece na Maré este ano.

Após o recente retorno às aulas, no pós carnaval, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação, hoje 41 unidades escolares suspenderam as atividades presenciais e prestam atendimento remoto aos alunos. A Secretaria Estadual de Educação informou que o Colégio Estadual Professor João Borges e o Ciep Professor César Pernetta tiveram as aulas suspensas “em virtude da insegurança”.

O Centro Municipal de Saúde Vila do João e as Clínicas da Família Jeremias Moraes da Silva, Augusto Boal e  Adib Jatene interromperam o funcionamento nesta sexta-feira (3). A Clínica da Família Diniz Batista dos Santos manteve o atendimento à população, com a suspensão de atividades externas realizadas no território.

A assessoria da PMERJ informou em nota que a motivação da ação seria a “prisão de criminosos e a apreensão de armas de fogo”. Porém, é importante chamar a atenção para algumas das normas estabelecidas pela ADPF das Favelas, que visa diminuir a violência e letalidade das operações policiais, e que mais uma vez foram desrespeitadas na operação desta sexta-feira. 

O Maré de Direitos, projeto do Eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça da Redes da Maré, que acompanha e acolhe moradores que tenham sido vítimas de violações de direitos, segue em plantão de atendimento nas sedes da organização.

Gato de Bonsucesso se garante na Série Bronze

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Escola de samba da Nova Holanda comemora feito de união dos moradores que afastou rebaixamento

Por Hélio Euclides

Foram dois anos longe do carnaval carioca, mas com a confiança dos moradores, a escola passou pela avaliação em 2022 e neste ano se garantiu na Série Bronze, antigos grupos C e D. A apuração ocorreu na tarde de terça-feira (28), na Arena Carioca Fernando Torres, no Parque de Madureira. Considerada a competição mais acirrada na cidade, onde 22 escolas disputam apenas cinco vagas para a Série Prata, a escola de samba Gato de Bonsucesso não se arrepiou e pulou na avenida. 

Inaugurando a “Nova Intendente”, Avenida Ernani Cardoso, em Cascadura, o Gato de Bonsucesso defendeu na madrugada de 20 de fevereiro com o enredo “Fé move a Maré do meu destino”. Jackson Fonseca, diretor jurídico e financeiro da escola, comemorou a permanência no grupo, pois foi um carnaval de superação dos problemas. “As dificuldades foram tremendas, principalmente por não receber a subvenção, verba que ajuda nos custeios vindo da Prefeitura. Colocamos o carnaval na rua graças a comerciantes e os próprios componentes”, explica.

Quando uma escola de samba sobe para um outro grupo, espera-se que no ano seguinte ela seja rebaixada, num efeito ioiô. Pela permanência, a diretoria estava em festa. “Os destaques foram a mobilização que foi feita e conseguimos trazer de volta os moradores para a escola e manter o resgate do local. Não posso esquecer da luta de todos os componentes para defender o pavilhão e não deixar o samba morrer. Todos estão de parabéns”, afirma. 

Além de Jackson, os outros representantes que tiveram na apuração foram Luciano Flausino e Altair Diniz, ambos compositores, e Karol Vieira, escolhida pela revista especializada em carnaval, Explosão In Samba, como a melhor rainha de bateria da Série Bronze. 

Resultado final

A Série Bronze é disputada entre 22 escolas, em duas noites, como dois campeonatos paralelos, em que são escolhidas as piores e as melhores de cada dia de apresentações. O Gato de Bonsucesso alcançou 264,9 pontos, ficando com a oitava posição do primeiro dia de festa. No resultado final ficou na 17ª colocação.

Na competição da Série Bronze sobem cinco escolas para a Série Prata, a campeã, a vice-campeã de cada dia e a última vaga fica com a melhor 3ª colocada. As duas escolas que tiveram as menores pontuações, por noite, são desfiliadas da Superliga Carnavalesca do Brasil e ficam dois anos seguidos fora do Carnaval.

A Flamanguaça conquistou o título da Série Bronze do carnaval do Rio de Janeiro, com 269,1 pontos, seguido da Concentra Imperial, com 267. Elas sobem como as melhores dos desfiles de terça-feira. Tubarão de Mesquita, com 268, 3 pontos e Unidos da Barra da Tijuca, com 268,2, também foram promovidas como as melhores de segunda-feira. A derradeira vaga ficou com Feitiço Carioca, com 267,3 pontos, sendo a terceira melhor no ranking

Estão rebaixadas a Unidos de Vila Kennedy, com 263,1 pontos e Unidos de Manguinhos, com 261,4, como as piores colocadas de segunda-feira e Unidos do Cabral, com 261,2, e Império de Petrópolis, esta última não pontuou pois se ausentou do desfile, ambas foram as piores colocadas de terça-feira.

Os corações dos mareense ainda vão bater como um tamborim de emoção. O motivo é que ainda tem apuração para esta quinta-feira (02). A Liga Independente Verdadeira Raízes das Escolas de Samba (Livres) realiza o evento final do carnaval carioca do Grupo B, que reúne dez agremiações, entre elas, Tradição, Vizinha Faladeira e Siri de Ramos. Até o fechamento da reportagem não havia divulgação de local da apuração.