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Com novo calendário de vacinação no Rio, pessoas de 66 anos ou mais poderão imunizar

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Período compreende de hoje, 24, até 10 de abril

Por Edu Carvalho, em 24/03/2021 às 10h

Divulgado na noite de ontem, terça-feira, 23, pela Prefeitura do Rio, o novo calendário de vacinação contempla mulheres e homens de até 66 anos, de acordo com a chegada de doses enviadas pelo Ministério da Saúde.

O anúncio de novas medidas restritivas não interfere na vacinação no município do Rio.

Homens e mulheres continuarão sendo vacinados em dias diferentes, para evitar aglomeração nos postos.

Nesta quarta-feira (24/03) serão vacinadas mulheres de 73 anos. A seguir, o calendário completo com as novas datas. Veja:

Quarta, 24/3: mulheres de 73 anos
Quinta, 25/3: homens de 73 anos
Sexta, 26/3: mulheres com 72 anos
Sábado, 27/3: pessoas com 72 anos ou mais
Segunda, 29/3: mulheres com 71 anos
Terça, 30/3: homens com 71 anos
Quarta, 31/3: mulheres com 70 anos
Quinta, 1/4: homens com 70 anos
Sexta, 2/4: mulheres com 69 anos
Sábado, 3/4: pessoas com 69 anos ou mais
Segunda, 5/4: mulheres com 68 anos
Terça, 6/4: homens com 68 anos
Quarta, 7/4: mulheres com 67 anos
Quinta, 8/4: homens com 67 anos
Sexta, 9/4: mulheres com 66 anos
Sábado, 10/4: pessoas com 66 anos ou mais

O que pensam os moradores da Maré sobre o fechamento dos serviços no Rio?

Medidas restritivas durante ‘superferiado’ provoca incerteza na vida de quem mora no conjunto de favelas

Por Kelly San, em 24/03/2021 às 9h
Editado por Andressa Cabral Botelho

Na última terça-feira, 23, foi publicado no Diário Oficial um decreto que determina medidas  mais rígidas para conter o avanço da covid-19 na cidade do Rio, tomando como ação principal o lockdown, adotado recentemente em algumas cidades do país. No momento em que autoridades discutem o fechamento geral dos serviços não essenciais da cidade e do estado do Rio, a pergunta que se faz é: será que todos sabem o que é lockdown? Diante dessa questão, o Maré de Notícias foi às ruas da Nova Holanda, uma das dezesseis favelas do bairro, para saber a opinião de moradores a respeito deste termo em inglês muito comentado nos últimos dias. 

No contexto das favelas, esse termo ganha outra dimensão que deixam explícitos outros problemas para além do vírus covid-19, como a perda de renda e a segurança alimentar, temas recorrentes desde o início da pandemia. Embora haja preocupação com o crescente número de óbitos decorrentes do novo coronavírus, existe também um questionamento a respeito do fechamento sem medidas de assistências que garantam uma condição básica para ficar em casa. Em 2018, 10,3 milhões de pessoas encontravam-se em situação de insegurança alimentar, quando se tem incerteza no acesso à alimentação básica, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Com a pandemia, a questão da fome se agravou: em 76 favelas brasileiras, 68% das pessoas passaram pelo menos um dia sem conseguir comprar comida, de acordo com pesquisa feita pelo Data-Favela. Claudia Pitbull, de 50 anos, está receosa com as medidas, pois vive em situação de vulnerabilidade social: “se eu tivesse tudo o que preciso dentro da minha casa para me manter nesse período, meu arroz, meu feijão e ventilação, eu ficaria em casa”. Assim como Claudia, outros 23,3 milhões de brasileiros estavam em situação de vulnerabilidade social em 2019, de acordo com pesquisa realizada por Marcelo Neri, economista e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Por outro lado, os números da pandemia também têm causado impacto: o 29º boletim Conexão Saúde – De Olho No Corona! mostra que desde janeiro os casos e mortes na Maré têm crescido: foram 141 no primeiro mês e 170 em fevereiro. Dentre as favelas que são contabilizadas no Painel Unificador Covid-19 nas Favelas do Rio, a Maré é a primeira em número de casos, com 3.155 pessoas infectadas. Assim como é difícil para muitos ficar em casa, estar na rua também é muito arriscado.

Fechamento gera incertezas

O impacto do lockdown para moradores de favelas e periferias precisa de um olhar mais cuidadoso para as inúmeras lacunas que se abrem. Alguns moradores se mostraram conscientes da necessidade das medidas adotadas pela Prefeitura da cidade do Rio, mas a preocupação com a garantia de itens básicos para se manterem se coloca como prioridade. Para Leandro Ocioly, de 45 anos, muitos dos serviços informais da Maré são de extrema importância para os profissionais, embora não sejam considerados essenciais: “Se a manicure deixar de fazer uma unha ela não vai ter o que comer”.

Muitos moradores ouvidos se queixam da diminuição do valor pago pelo Auxílio Emergencial, que voltará no mês de abril, e reclamam da burocracia e enxugamento da nova fase do programa. “Eu ganho por venda. Eu recebia o auxílio emergencial, mas aonde que esse valor pago pelo governo sustenta uma família? Eu preciso trabalhar”, conta Michele Gomes, de 36 anos, que trabalha no camelódromo no Centro do Rio. Além de diminuir a cota do valor pago, de R$600 para R$250, as novas regras do auxílio emergencial excluíram cerca de 11 milhões de beneficiários. “Eu nem sei se vou receber o auxílio emergencial. Foi difícil na primeira fase e quando a gente aprende a mexer [no aplicativo], eles mudam as regras”, lamenta Maria Cristina Olegário, de 60 anos.

Comerciantes e empreendedores estão preocupados com o fechamento do comércio, embora acreditem que essas medidas não funcionarão da mesma forma na favela. Entretanto, a preocupação com a compra de mercadorias para trabalhar é grande. É o caso da confeiteira Selenita Maurício da Silva, de 27 anos: “Não acho que o lockdown fará diferença na Maré e a minha preocupação com o comércio fechado é que eu vou ter que pagar mais caro pelos materiais dos meus doces.”

Quais as medidas tomadas?

Nas cidades do Rio e Niterói, as medidas começam a partir da próxima sexta-feira, 26 de março, e se estendem até o dia 04 de abril. Após a data, as medidas serão reavaliadas.

Estão proibidos: 
Todo o comércio e serviços não essenciais; 
Escolas, creches e universidades; 
Salões de bares, restaurantes e quiosques na orla; 
Boates, casas de festas e equipamentos culturais; 
Salões, espaços de estética e similares;
Banho de mar e a permanência na faixa de areia, sendo permitida apenas a prática de esportes individuais nas praias.

Estão permitidos: 
Farmácias;
Clínicas veterinárias e pet shops;
Unidades de saúde e consultórios médicos;
Feiras livres;
Bancos e loterias;
Lojas de materiais de construção; 
Serviços de entrega, drive thru e retirada em bares e restaurantes;
Templos religiosos (com restrições que ainda serão anunciadas);
Shoppings poderão abrir apenas para funcionamento de lojas de serviços essenciais.

Leia mais: ‘Vai ter multa!’: desrespeito à decreto de medidas restritivas pode terminar em prisão

Site da Baixada vai lançar curta documentário sobre Nova Iguaçu

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Um rolé pela cidade perfume: comunicadores emprestam seus olhares em filme de 10 minutos

Por Site da Baixada, em 23/03/2021 às 17h45

O que é possível fazer em Nova Iguaçu com ‘um galo’ (R$50)? Como olhar com carinho para uma cidade que é tratada apenas como um lugar para dormir? A resposta pode ser encontrada no curta documentário Expedição Iguaçu, produzido pelo Site da Baixada, com recursos da Lei Aldir Blanc em Nova Iguaçu, que será lançado nesta sexta-feira, às 19h no YouTube.

O filme, que tem 10 minutos, utiliza a linguagem do YouTube como um recurso para apresentar a cidade sob diferentes olhares com algo em comum: o amor ao território. A ‘estética youtuber’, como explica Wesley Brasil (diretor do filme), abre um leque de possibilidades e um jeito pouco explorado ainda pelo jornalismo: “o desafio é entreter e informar. Por isso usamos propositalmente cenas de making-off, fotografias, imagens mais ‘rolo b’ e gravações do tipo selfie. Mas ao mesmo tempo usamos cenas muito bem produzidas, conduzimos o roteiro que te leva de um ponto A para um ponto B”.

O contexto da pandemia foi crucial na produção das imagens: “originalmente planejamos reunir todo mundo e registrar uma expedição em conjunto, mas meses após a proposta o cenário do coronavirus só piorou. Então nos adaptamos e gravamos cada um de forma separada. Dá pra ver isso, por exemplo, na cena em que converso com o Samuel a dois metros de distância ou no contexto de todo mundo que fala em um lugar isolado, sem movimento de pessoas”.

O roteiro parte do Complexo Cultural de Nova Iguaçu em direção a diferentes partes da cidade. Indo além de um belo registro de imagens, os olhares de Millena Borges, Ramon Lid, Thiago Kuerques e Samuel Souza se juntam para apresentar Nova Iguaçu como um destino, não como um lugar de passagem – discurso amplamente defendido pelo coletivo Site da Baixada em todos os seus projetos.

Para realizar suas atividades, o SB conta com o apoio dos leitores numa campanha pelo Catarse e por contribuições diretas, mas desta vez foi diferente: este projeto foi patrocinado pelo Governo Federal, Secretaria Especial da Cultura, Prefeitura de Nova Iguaçu, Secretaria Municipal de Cultura e FENIG, através da Lei Aldir Blanc.

SERVIÇO
Minidoc Expedição Iguaçu
Estreia 26 de março, ás 19h

‘Vai ter multa!’: desrespeito à decreto de medidas restritivas pode terminar em prisão

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Decisão saiu no Diário Oficial desta terça-feria, 23

Por Edu Carvalho, em 23/03/2021 às 12h10

Com a publicação das medidas de restrições anunciadas pelas prefeituras do Rio e Niterói, na tarde de ontem, segunda, 22, a partir da próxima sexta-feira, 26, até o Domingo de Páscoa, 4, uma série de penalizações estão descritas para quem desrespeitar as regras. 

Quem desacatar as medidas, segundo a decisão, pode pegar até um ano de prisão, com multa. Donos de bares e restaurantes também poderão ter seu alvará cassado.

Durante o período dos novos decretos estarão autorizados a funcionar apenas serviços essenciais. Como publicado no Maré de Notícias, bares, lanchonetes e restaurantes só poderão funcionar no esquema drive thru ou entrega. O decreto também autoriza, de forma excepcional, que agentes da Vigilância Sanitária terão autonomia para fechar estabelecimentos mesmo sem a presença de um representante da Secretaria de Ordem Pública (Seop) da prefeitura.

Ainda segundo a decisão, a pena para quem descumprir as regras pode aumentar em um terço para funcionários da saúde pública, médicos, farmacêuticos, dentistas ou enfermeiros. 
Fica sob responsabilidade do Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19 uma nova avaliação das medidas em 4 de abril.

‘Com que máscara eu vou?’: saiba quais são as máscaras recomendadas para proteção contra covid-19 no Brasil

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N95 e PFF2 são as mais indicadas contra novas variantes presentes no país

Por Andressa Cabral Botelho, em 23/03/2021 às 08h

Editado por Edu Carvalho

Há quase um ano, a máscara se tornou item indispensável no cotidiano da população da cidade do Rio, principalmente a partir do Decreto nº 47.375, que determina o uso obrigatório de máscaras em espaços públicos durante a pandemia do novo coronavírus. Assim, os cariocas – e com o passar do tempo todos os moradores do estado do Rio e do Brasil – passaram a usá-las em espaços públicos e privados, tais como transportes coletivos, carros particulares e espaços de convivência relativa de um modo geral. Mas se a orientação dada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) era adotar o uso da máscara de pano como medida de controle, hoje, com novas variantes do vírus, a recomendação também precisou mudar.

Com o avanço da doença e as novas variantes da covid-19, as máscaras de pano, majoritariamente utilizadas no Brasil, não representam segurança total, tendo em vista o surgimento de novas variantes, já presentes em 11 estados brasileiros. Fica a questão: qual é a melhor máscara para se utilizar neste momento? “A máscara é primordial, um item indispensável. Algumas pessoas discutem que algumas máscaras não são protetivas… Eu já digo ‘Toda máscara é protetiva, mas ela precisa ser bem utilizada’, que é o que não fizemos nesse tempo”, destacou para o podcast 15 minutos, da Gazeta do Povo, Melissa Markoski, mestre e doutora em Biologia Celular e Molecular e professora de Biossegurança da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.

A doutora destaca que, para muitos, o uso da máscara está mais ligado a um senso de obrigatoriedade do que de proteção, que na prática é visto no desleixo no uso da máscara. “A gente precisa entender que o ar tem que passar, preferencialmente, pela frente da máscara, que é a nossa barreira unidade filtrante. Quando a gente tem alguma folga, como deixar a máscara na ponta do nariz, nariz de fora, máscara no queixo, a gente faz essa troca de ar que não é interessante porque o ar externo entra no nosso corpo trazendo as partículas virais”, observou.

O uso correto da máscara é fundamental, mas quanto mais potente ela for, mais proteção a população que a usa vai ter. Além disso, o uso desse equipamento torna-se ainda mais eficaz quando há também a higienização e se consegue fazer o distanciamento, para evitar a contaminação das máscaras, independente dela ser caseira ou profissional. De acordo com o estudo Social Distancing, Mask Use and the Transmission of SARS-CoV-2: A Population-Based Case-Control Study, desenvolvido por pesquisadores da UFRGS, UFPel, UFSCPA e Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (SMS) em dezembro de 2020, comprovou que o uso de máscara reduz em 87% o risco de contaminação pela covid-19. E aqueles que aderem ao distanciamento social de forma moderada a intensa tem de 59% a 75% menos chance de contrair o vírus.

Já a pesquisa Máscaras de tecido para a prevenção da COVID-19 e outras infecções respiratórias, publicada na Revista Latino-americana de Enfermagem, que trata especificamente sobre o uso de máscaras de tecido, a eficácia está relacionada diretamente ao material utilizado, número de camadas de tecido e a quantidade de lavagens. Por mais que sejam reutilizáveis, essas máscaras precisam ser descartadas em algum momento pelo desgaste do tecido, tendo em vista que com as lavagens tende a aumentar os poros do material e reduzir as suas microfibras. De acordo com os pesquisadores, o ideal é que a cada quatro lavagens elas sejam substituídas. Em nota emitida em abril sobre o uso das máscaras caseiras, o Ministério da Saúde não informava um prazo específico, mas recomendava que o descarte do equipamento deveria ser feito ao verificar sinais de desgaste. 

Quais as recomendações?

Se usada corretamente, a máscara de pano funciona como uma barreira e é, sim, eficiente em conter o vírus, mas quanto melhor e mais eficiente for o material, mais proteção ela irá proporcionar. Com o surgimento de novas variantes e o agravamento da pandemia, resultando em mais pessoas adoecidas e necessitando de leitos de UTIs, surge a necessidade de se utilizar máscaras que tem uma eficiência filtrante maior que as máscaras caseiras.

A peça facial filtrante (PFF2), também chamada de respirador, é um equipamento de proteção individual (EPI) que já é utilizado por profissionais da área de saúde e são certificadas pelo InMetro, que realiza controle de qualidade de uso, garantindo a sua eficiência tanto para esses profissionais quanto para a população. No mercado também é possível encontrar a N95 e a KN95, o que pode gerar uma confusão. As três têm, basicamente, as mesmas propriedades, como ter cerca de 94, 95% de eficiência de filtração, várias camadas de tecido e alta camada filtrante. A diferença dos nomes se dá devido à nomenclatura dada pelos órgãos reguladores de cada país: a N95 é americana, a KN95 é chinesa e a PFF2 é brasileira.

Mesmo sabendo que a máscara PFF2/N95/KN95 é mais segura, o preço pesa na hora da escolha. Pensando nessa questão, os profissionais da área de saúde têm recomendado para aqueles que desejarem usar os respiradores e que não têm contato direto com o vírus, o uso expandido da máscara. Desta forma, a máscara, que é descartável, pode ser utilizada outras vezes, desde que o equipamento seja ventilado por, pelo menos, 24h, para que elas possam ser utilizadas mais vezes. Além disso, não deve lavar ou limpar o respirador com álcool 70. Assim, essa máscara pode ser utilizada por até sete vezes.

É possível encontrar essas máscaras em lojas de itens hospitalares, produtos odontológicos e farmácias, mas a alta demanda pode fazer com que esse produto suma das prateleiras ou esteja acima do preço (custa entre R$2 e R$12). Uma alternativa é a máscara cirúrgica, que embora não tão eficiente quanto a PFF2, atua melhor na filtração que a máscara de pano, tem um preço mais em conta e pode ser utilizada em combinação com uma de tecido. “Utilizar duas máscaras pode ajudar a aumentar a eficiência de filtração – já existem estudos apontando isso –, mas é importante que as pessoas tenham consciência de que a máscara precisa estar bem ajustada. Não adianta colocar duas, três camadas de máscara se o ar estiver vazando por alguma lateral”, conclui Melissa. 

Um estudo publicado pela revista acadêmica Physics of Fluids, do Instituto Americano de Física, concluiu que as máscaras de válvula e as face shields não impedem que os seus usuários tenham contato com as gotículas que podem conter o vírus. As face shields, protetores faciais de plástico ou acrílico, protegem olhos e rosto, mas não agem na filtração das gotículas que podem entrar pelas laterais ou parte de baixo da máscara. O seu uso se torna eficaz quando combinado com outra máscara que cubra nariz e boca.

Indicação na página Qual É A Máscara sobre o uso correto das faceshields. Foto: Instagram

Pensando nisso, surgiram projetos que explicam sobre o uso correto das máscaras, assim como onde encontrá-las a preços acessíveis. O PFF Para Todos fez um mapeamento de lojas e sites que vendem máscaras PFF2, incluindo marcas recomendadas e valores. Um outro projeto que surgiu nesse momento é o Qual máscara?, que utilizando informações científicas tira dúvidas sobre quais os melhores respiradores e máscaras a serem utilizados neste momento e quais opções devem ser descartadas por não oferecerem segurança.

Corrida das máscaras

Em abril de 2020, o uso da máscara por toda a população ainda era um debate realizado pela OMS. A princípio, a organização recomendava o uso apenas para profissionais da área de saúde ou pessoas que tinham contato direto com alguém infectado. Entretanto, diante do medo do desconhecido, no início do ano começou uma corrida pela compra de máscaras cirúrgicas em todo o mundo, assim como aconteceu com o álcool gel, fazendo com que, em março passado, a caixa de máscara cirúrgica tivesse um aumento abusivo no seu preço. Se em janeiro, uma caixa com 50 unidades custava R$4,50, dois meses depois o produto já custava R$35 e na segunda quinzena de março o preço saltou para R$140.

Após aumento expressivo dos casos em todo o mundo ainda em abril, a OMS autorizou o uso de máscaras para toda a população. No Brasil, leis e decretos passaram a determinar o uso obrigatório das máscaras em espaços de convivência coletiva, e assim as máscaras de tecido passaram a ser adotadas.

Legislação sobre o uso obrigatório da máscara:

Decreto nº 47.375, de 18 de abril de 2020: decreto municipal

Lei nº 8.859, de 03 de junho de 2020: lei estadual

Lei nº 14.019, 02 de julho de 2020: lei federal


Prefeituras do Rio e de Niterói decretam proibição de todos os serviços não essenciais durante feriado definido pelo Estado

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Por Edu Carvalho, em 22/03/2021 às 18h20

Em decisão conjunta entre municípios do Rio de Janeiro e Niterói, durante 10 dias, de 26 de março a 4 de abril, só estarão autorizados a funcionar os serviços essenciais. Esse período compreende o decreto estipulado pelo Estado, ainda não publicado em Diário Oficial. 

Na coletiva, Eduardo Paes, prefeito do Rio, apontou falta de coesão metropolitana para adoção das medidas mais restritivas. ‘’Eu acho que os dois prefeitos que estão aqui não tomam as decisões que tomam hoje felizes ou por prazer. Ambos tomam por absoluta necessidade e ouvindo a ciência.” Em seguida, ressaltou a urgência do momento: “A gente fez tudo pra que nós não tivéssemos que tomar essas medidas. Mas as medidas são necessárias’’, disse. 

Já o secretário municipal do Rio Daniel Soranz afirmou: “O comitê reforçou muito que algumas atividades estimulam a circulação do vírus e nós temos uma variante circulado que precisa de atenção.” Soranz também destacou o aumento da ocupação dos leitos de UTIs. “Durante toda pandemia nunca se teve tantas pessoas esperando um leito de UTI como hoje”. 

A situação também é parecida em Niterói, que também vem registrando aumentando de demandas para internações. 

Vejam como fica as atividades: