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Ronda Coronavírus: Secretário de saúde anuncia fechamento de hospitais de campanha

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Até metade de agosto, cinco hospitais geridos pelo estado estarão fechados

O secretário de saúde Alex Bousquet anunciou na última quarta-feira (29) que cinco hospitais de campanha geridos pelo estado estarão fechados até 12 de agosto. Os de Duque de Caxias, Nova Friburgo e Nova Iguaçu, que não chegaram a ser inaugurados, serão fechados já na primeira semana de agosto. Os hospitais do Maracanã e São Gonçalo encerrarão o seu funcionamento na semana seguinte. A justificativa para o fechamento dos hospitais é a diminuição dos casos e mortes no estado.

”Independente do planejamento ter sido equivocado, ele já incluía começo, meio e fim, de acordo com a evolução da epidemia. Essa evolução mostra que nós estamos, assim como outras regiões do mundo inteiro, próximo do fim das unidades de apoio, que aqui foram chamados de hospitais de campanha”. O secretário acredita que não haverá uma nova onda de casos, mas caso ocorra, há leitos suficientes para essa demanda. Entenda melhor a atual situação dos hospitais de campanha aqui. 

Covid-19 no Rio

Mesmo com a fala do secretário, que aponta para uma remissão dos casos e mortes, os números mostram o contrário. Na última semana de julho, o Rio de Janeiro apresentou uma média semanal de aumento nos números de casos e mortes, comparando com a média de duas últimas semanas. É possível acompanhar essa variação dos números no site do G1, que atualiza diariamente os índices de queda, estabilidade e aumento do número de casos e mortes dos estados do Brasil. Hoje, o estado tem 165.495 casos confirmados e 13.477 mortes por Covid-19. Nas últimas 24h, foram registrados no estado 1.853 novos casos e 129 novas mortes por Covid-19.

O Painel Unificador Covid-19 nas favelas do Rio tem o registro de 5.848 casos confirmados e 812 mortes em 37 favelas cadastradas no painel. A Maré tem 1.010 casos suspeitos e 32 mortes sob suspeita de Covid-19, de acordo com o 13º boletim De Olho no Corona!, já disponível para leitura aqui. Junto aos casos oficiais do Painel Rio Covid-19, da Prefeitura do Rio, a Maré apresentou até o fechamento do boletim 1.435 casos e 118 mortes, entre suspeitos e confirmados. Nesta sexta-feira (31), a Maré tem 425 casos confirmados e 86 mortes pelo painel da Prefeitura.

Nova onda de casos

Ceará, Maranhão e Rio de Janeiro são estados que estão sob risco de nova onda de casos, indica o Boletim InfoGripe, da Fiocruz. Após uma queda nos números, os dados do boletim apontam para um crescimento de novos casos, significando que existe uma piora no controle do coronavírus no estado. O estudo usa como base dados compilados entre 19 e 25 de julho. É possível ter acesso aos dados no site do boletim.

Quinta fase da flexibilização

Começa neste sábado (01) a fase 5 do processo de flexibilização do isolamento social da cidade do Rio. A partir desta data, passa a ser permitido banho de mar com a permanência dos banhistas na areia, além do trabalho de ambulantes nas praias, praças e parques de 7h a 18h. Os horários de funcionamentos dos shoppings voltam ao normal (de 10h a 22h). Pontos turísticos terão a sua capacidade de público ampliada de ? para 50%.

Kit merenda para alunos da rede pública

A Secretaria Municipal de Educação (SME), já entregou mais de 480 mil cartões e cestas básicas para a alimentação de estudantes da rede municipal de ensino. A SME também distribuiu mais de 244 mil litros de leite para alunos dos segmentos de creche, ensino infantil e pré-escola. Na próxima semana, a previsão é entregar mais 50 mil cestas aos responsáveis de alunos. A recomendação da secretaria é que as famílias compareçam nas datas, locais e horários marcados pela SME para evitar aglomerações.

Dicas Culturais

Para fechar o mês, Milton Nascimento, Liniker e Xênia França irão se apresentar juntos nesta sexta-feira (31), a partir das 20h30, no canal do Youtube do canal Multishow e da Mastercard para cantar alguns sucessos que marcaram a carreira de Milton. A apresentação irá reverter fundos para a ONG Ação da Cidadania.

Neste final de semana, o primeiro de agosto, acontece mais uma edição do Encontro Preto, evento que acontecia presencialmente na Lapa sempre no primeiro sábado do mês e que agora tem a sua versão virtual. As atrações vão estar ao vivo no Instagram do encontro, que começa às 9h. As lives de samba vão dominar o final de semana! Nesta sexta-feira, Jorge Aragão se apresenta a partir das 20h em seu canal no YouTube; sábado é a vez de Péricles cantar em seu canal a partir das 17h; e domingo tem almoço e música com Diogo Nogueira a partir das 12h, também em seu canal do YouTube. Sem esquecer das lives da cantora Teresa Cristina, sempre às 22h no Instagram da cantora.

Elefantes brancos da pandemia

Hospitais de campanha deixam de ser solução para virarem problema

Maré de Notícias #115 – agosto de 2020

Hélio Euclides

Vamos celebrar nosso governo. E nosso Estado que não é nação. Vamos celebrar epidemias. É a festa da torcida campeã esse trecho da música Perfeição, de composição de Marcelo Bonfá, Dado Villa-Lobos e Renato Russo, foi lançada em 1993, mas continua atual nos dias de hoje. Com a pandemia, vieram ideias mirabolantes. Os hospitais de campanha é um desses projetos, que nasceram para desafogar as unidades de saúde, mas não chegaram a funcionar como planejado, seja por falta de pessoal, de equipamentos, de remédios, além de confusões nas inaugurações e administrações. 

Além dos atrasos nas entregas e de todo o escândalo de corrupção que envolveu a construção e compra de equipamentos, o secretário de saúde, Alex Bousquet, anunciou nesta quarta-feira (29) que até 12 de agosto os cinco hospitais de campanha geridos pelo estado estarão fechados. Os de Duque de Caxias, Nova Friburgo e Nova Iguaçu serão fechados já na primeira semana de agosto. Os hospitais do Maracanã e São Gonçalo encerrarão o seu funcionamento na semana seguinte. Segundo o secretário, a previsão do fechamento dos hospitais iria acontecer quando a curva de casos e mortes começasse a diminuir e a equipe técnica avalia que esse é o momento. 

De acordo com o Secretário, em coletiva na sede da Secretaria de Estado de Saúde, “independente do planejamento ter sido equivocado, ele já incluía começo, meio e fim, de acordo com a evolução da epidemia. Essa evolução mostra que nós estamos, assim como outras regiões do mundo inteiro, próximo do fim das unidades de apoio, que aqui foram chamados de hospitais de campanha”. O secretário afirma que há leitos suficientes para atender uma segunda onda da doença, que ele acredita que não vai acontecer. 

Como tudo aconteceu

Toda a desordem começou com o governo federal desconsiderando a pandemia e, em alguns momentos, chegando a atrapalhar ações realizadas por instituições de Saúde. O Supremo Tribunal Federal (STF) interviu, assegurando aos governos estaduais, distrital e municipais competência para a adoção de medidas restritivas durante a pandemia da COVID-19. A partir daí, estados e municípios decretaram calamidade pública com a flexibilização na contratação de pessoal e na compra de bens e serviços. Isso facilitou as licitações contraditórias e, em alguns casos, sem concorrências. Ainda assim, relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou que o Rio de Janeiro foi um dos estados que menos receberam recursos financeiros do Ministério da Saúde.

No Rio de Janeiro, a única solução apresentada foi a construção dos hospitais de campanha, unidade que pode ser construída em diferentes locais e depois desmontada, com funcionamento temporário. O artifício para a construção era desafogar o sistema tradicional de Saúde das regiões afetadas pelo coronavírus. Da Prefeitura veio a promessa de duas unidades: o hospital do Riocentro, em Jacarepaguá, com 500 leitos, foi inaugurado; o outro em Santa Cruz, mas só seria construído quando todos os leitos da cidade estivessem ocupados.

O governador do Estado, Wilson Witzel prometeu que construiria nove hospitais até o dia 30 de abril. Desses, dois são de administração privada, pela Rede D’Or, no Leblon, e o segundo no Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca. Contudo, os sete hospitais que seriam administrados pelo governo estadual enfrentaram problemas e os prazos não foram cumpridos. Surgiu a “novela” dos hospitais de campanha.

Prometidos pelo governo do Rio de Janeiro para o fim de abril, o hospital do Maracanã, localizado no Estádio Célio de Barros, foi inaugurado no dia 5 de maio e o de São Gonçalo só no dia 18 de junho. Os hospitais de São Gonçalo e Maracanã estão sendo administrados pela Fundação Saúde, da própria Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), já que o governo do estado rompeu com a organização social Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS), após atrasos na construção e uma série de denúncias de irregularidades. Mesmo assim, o IABAS recebeu R$ 256 milhões.

Os outros cinco não foram inaugurados. A Secretaria de Estado de Saúde informou que os hospitais de campanha de Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Nova Friburgo foram concluídos, mas permaneceram fechados e seriam usados apenas como leitos de retaguarda, assim como o hospital modular de Nova Iguaçu. Já as unidades de Casimiro de Abreu e Campos dos Goytacazes tiveram suas montagens interrompidas. Nessas regiões, caso haja necessidade de ampliar os leitos de atendimento dos pacientes com COVID-19, a SES irá pactuar a utilização de leitos nas redes privadas de Saúde.

Apesar de não entrar na contagem dos hospitais de campanha, a unidade de Bangu foi construída no Complexo Penitenciário de Gericinó. O hospital de campanha para tratar da população carcerária do Rio de Janeiro com suspeita de COVID-19 não foi entregue. Há suspeitas de irregularidade na licitação. 

Gerido pela iniciativa privada, Hospital de Campanha do Leblon foi o primeiro a ser inaugurado – Foto: Mauricio Bazilio/SES

Quem sair por último, apague a luz

Com acusações de irregularidades e corrupção, a SES vive uma crise, com compra de material superfaturado e administração desastrosa do IABAS. Em meio à pandemia, já ocorreu a troca de secretários por duas vezes. Fernando Ferry ficou no cargo por apenas um mês e quatro dias, quando assumiu a Secretaria no lugar de Edmar Santos, exonerado em meio às investigações. 

Os problemas começaram após o Ministério Público Federal apontar, para um grande esquema na cúpula do governo do estado, suspeitas de desvio de dinheiro público, com a prisão do ex-subsecretário de Saúde Gabriell Neves. Desde então, vários personagens do suposto esquema de corrupção, investigados em operações distintas, foram presos ou sofreram buscas e apreensão em suas residências e escritórios. 

Além disso, no início deste mês, a Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ) decidiu instaurar processo de impeachment contra o governador Wilson Witzel. O último capítulo desse folhetim foi o fechamento temporário das atividades dos hospitais de campanha do Maracanã e de São Gonçalo. Funcionários da unidade do Maracanã alegam salários atrasados.

A importância do investimento correto

Vinícius Gama, morador da Vila do João, não acredita na relevância do projeto provisório feito para o enfrentamento da COVID-19. “Vejo que os hospitais de campanha não eram necessários, o que tinha de fazer era dar condições para os funcionários da Saúde trabalharem nos hospitais existentes e nas UPAs”, diz. Ele vê com pesar a corrupção na política de Saúde estadual. “Infelizmente, o que realmente aconteceu foi que pessoas se aproveitaram de cargos de confiança para desviar recursos da Saúde no momento em que vivemos uma pandemia”, conta.

Esse é o mesmo pensamento de Daniel Soranz, doutor e mestre em Saúde Pública, professor e pesquisador da Fiocruz. Para ele, foi um grande desperdício e absurdo. “Foi dinheiro jogado fora. Tinha de investir no Sistema Único de Saúde, no tratamento primário. Enquanto temos hospitais luxuosos de campanha no Riocentro e Maracanã, a UPA Maré está caindo aos pedaços, soltando o piso; o Centro Municipal da Vila do João não tem nem tinta para pintar as paredes; e na Nova Holanda, a Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva não teve, até hoje, a ligação elétrica feita. Isto é desconhecer a cidade”, comenta.

“No hospital de campanha do Riocentro o máximo de leitos ocupados foi de 110, enquanto o Hospital de Acari está com 150 leitos fechados. Próximo à Maré, o Hospital Estadual Anchieta, no Caju, são 75 leitos fechados”, expõe. O médico acredita que o governo federal também é culpado por se ausentar de ações e por não investir nos hospitais federais Clementino Fraga Filho, no Fundão, e no Hospital Federal de Bonsucesso, ambos com 200 leitos fechados cada. Segundo Daniel, há um total de 900 leitos municipais, 950 federais e outros 200 estaduais fechados, por falta de pessoal especializado.

O pesquisador lembra que, quando começou a pandemia, os técnicos avisaram para que não se fizesse hospital de campanha, pois era algo sem sentido. “Os governos investiram, acho que para ter visibilidade e tentar votos futuros. O pico da doença na cidade foi em maio, mas até hoje ainda se tem hospital em construção. Não há legado nenhum para a população, com equipamentos temporários, além de ser um rombo no orçamento público”, conclui. 

Durante a coletiva de imprensa na SES, o secretário de saúde afirmou que após a desmobilização dos hospitais de campanha, os equipamentos comprados pelo estado serão distribuídos para a rede estadual e municipal de saúde.

Um bom exemplo de administraçãoInaugurado em 19 de maio, o Centro Hospitalar para a Pandemia de COVID-19 – Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), funciona no campus do Instituto Oswaldo Cruz, com 195 leitos. Construído em regime emergencial para unir esforços no fortalecimento da rede de Saúde, o hospital possui características específicas que o diferem das unidades de campanha que estão sendo erguidas pelo País e que terão funcionamento temporário. O hospital vai permanecer como um legado para o Sistema Único de Saúde, pós-pandemia.

Ronda Coronavírus: Número de casos de coronavírus no mundo dobrou em seis semanas

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Até a primeira quinzena de agosto Rússia pode ter uma vacina aprovada para testes

Ao longo de seis meses de pandemia, o mundo tem mais de 16,7 milhão de casos confirmados do novo coronavírus. Levou um mês e meio para que esse número dobrasse, pois em 15 de junho chegamos à marca de 8 milhões de casos. Os números indicam que de forma muito rápida, mais pessoas estão se contaminando pelo mundo, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Gebreyesus. 

A tendência no Brasil é parecida: o aumento de casos no país tem sido mais acentuado que o de mortes por Covid-19. Entretanto, o país segue com mais de mil mortes por dia. Nessa quarta-feira, 29 de julho, o país registrou mais de 2,5 milhões de casos e mais de 90 mil mortes pelo novo coronavírus, de acordo com veículos da mídia. 

Covid-19 no Rio

O estado do Rio tem hoje mais de 161 mil casos confirmados e mais de 13.100 mortes por coronavírus, sendo essas mais de 70 mil casos apenas na capital, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde. A Maré tem hoje 423 casos confirmados e 86 mortes por coronavírus, segundo dados do Painel Rio Covid-19, da Prefeitura. 

Vizinho à Maré, Bonsucesso, com os seus mais de 18 mil habitantes (de acordo com o Censo 2010), tem mais que o dobro de números de casos das 16 favelas, com 878 pessoas infectadas, além das 123 vítimas de Covid-19. Entretanto, a circulação de pessoas nas ruas de Bonsucesso é bastante alta, não refletindo um possível medo de seus moradores de se contagiar. O que pode significar que os casos da Maré, Complexo do Alemão e Manguinhos, ambas com baixos números, seguem sendo contabilizados como casos de Bonsucesso.

Corrida pela vacina

Após o anúncio de duas candidatas a vacinas da Covid-19 na última semana, a Rússia comunicou que pode ter uma vacina que pode ser aprovada na primeira quinzena de agosto. Os testes em massa irão acontecer durante o processo de aprovação e caso a vacina seja aprovada, profissionais da área de saúde do país serão imunizados. A produção em massa da vacina acontecerá a partir de setembro. Desenvolvida pelo Instituto Gameleya, localizado em Moscou, pesquisadores pretendem produzir até 200 milhões de doses do imunizador até o final de 2020, sendo 15% das doses destinadas à Rússia.

Comerciantes da cidade

A reabertura dos serviços não essenciais na cidade do Rio não foi suficiente para que comerciantes obtivessem lucro durante o mês de julho. Ao contrário, aqueles que não conseguiram se adaptar ao comércio virtual vão ser obrigados a encerrar os serviços.  Segundo entidades de lojistas, o índice de desemprego no estado aumentou, e já era o mais alto do país, e o receio do contágio são as justificativas para a queda do comércio. 

Na Maré, comerciantes relataram que o comércio estava com pouco movimento e com a grande quantidade de pessoas desempregadas, a reabertura não causaria tanto impacto na movimentação financeira quanto antes da pandemia. Leia mais aqui.

Nenê do Zap

Sempre tem uma briguinha ou outra entre irmãos e irmãs e são aqueles e aquelas que cuidam dos pequenos que precisam controlar a situação e mostrar para os nenês que é melhor todos ficarem numa boa. Confira a dica de hoje do Nenê do Zap sobre o relacionamento com irmãos e irmãs.

Ronda Coronavírus: Rio de Janeiro apresenta alta de números de mortes por Covid-19

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Prefeitura do Rio estuda alternativa para realização do réveillon de 2021

No último final de semana, o estado do Rio apresentou a maior média móvel de sete dias em mortes, com uma média de 127 mortes diárias na última semana. Nesta segunda-feira, o estado do Rio totalizou 157.834 casos confirmados e 12.876 mortes, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES). A média móvel de sete dias é um cálculo que soma o número de mortes dos últimos sete dias e divide o valor por sete. Este valor é comparado a médias de duas semanas anteriores para perceber se a tendência é de alta, estagnação ou queda desses valores. A última vez que o estado apresentou números altos foi em 04 de junho, um mês antes da flexibilização do isolamento social. 

Diante a alta dos números, medidas vêm sendo tomadas para evitar aglomerações. Após o anúncio do adiamento do carnaval no município de São Paulo, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou que não fará o réveillon tradicional na virada dos anos de 2020 para 2021. Na virada para 2020, a festa reuniu 2,9 milhão de pessoas em Copacabana. Segundo nota, disponível no site da Prefeitura, a realização da festa de ano novo na praia “não é viável neste cenário de pandemia, sem a existência da vacina”. A Riotur irá apresentar uma nova proposta para a celebração nos próximos dias, provavelmente em um modelo virtual, sem a presença do público. 

Covid-19 na Maré

O final de semana foi de grande movimento nas ruas da cidade e da Maré. Mesmo com restrições, as praias da cidade estavam cheias. Na fase 4 da reabertura gradual, é permitido ir à praia, mas não permanecer na areia. Vale lembrar que a permanência na areia, formando aglomerações e tomando banho de sol, pode render multa de R$107, de acordo com Prefeitura do Rio. 

A cidade do Rio de Janeiro tem nesta segunda-feira, 27 de julho, mais de 70 mil casos confirmados do novo coronavírus, segundo a SES. O Painel Rio Covid-19, da Prefeitura, apresentou instabilidade e não contabilizou os números de casos e óbitos nesta segunda-feira. A Maré registrou 425 casos confirmados e 86 mortes pelo novo coronavírus, de acordo com o Painel Covid-19 nas favelas, do coletivo Voz das Comunidades. O Painel Unificador Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro aponta para 1.397 casos e 114 mortes na Maré, entre confirmados e suspeitos.

Hospitais de campanha

A Secretaria de Estado de Saúde anunciou nesta segunda-feira (27) que ao longo da semana três hospitais de campanha devem ser desativados: em Nova Friburgo, Nova Iguaçu e Duque de Caxias. Os três hospitais não chegaram a entrar em operação e no momento atuam como reservas de leitos em caso de aumento de demanda. A promessa era da construção de sete hospitais, mas no momento, apenas o do Maracanã e o de São Gonçalo estão funcionando. 

Ações de saúde contra o coronavírus

A Maré tem desenvolvido algumas ações para enfrentamento da Covid-19 no território. O serviço de telemedicina gratuito já está sendo oferecido pelo SAS, com as consultas acontecendo todos os dias, das 8h às 20h. Para fazer o atendimento, basta mandar uma mensagem para o Whatsapp (21) 99271-0554 e aguardar agendamento. 

Redes da Maré no CATARSE

Nesta terça-feira, 27 de julho, a Campanha Maré Diz NÃO ao Coronavírus completa quatro meses de atuação e segue com o trabalho de mobilização! Faltam poucos dias para o fim da campanha de arrecadação no CATARSE. A meta é comprar 4 mil cestas para doar a famílias da Maré que mais precisam de apoio nesse momento. Para doar e saber mais informações, acesse aqui

Galeria da minha janela

Os moradores da Maré podem enviar uma foto e um texto sobre o que veem de suas janelas, como a pandemia tem interferido no cotidiano, o que está sentindo e o que mais quiser contar para o projeto A Maré vê. No fim do mês acontece uma votação pública no site do projeto onde cinco autores das fotos e textos mais votados ganharão um prêmio e um destaque no site.

Live da Casa Preta

Na quarta-feira, 29 de julho, às 19h, acontece mais uma edição do Café Preto em Casa! A mediação será de Joelma Sousa, com a convidada Andreza Jorge, que vai falar sobre o tema “Feminismos Negro e Favelado”. O encontro será no instagram da Redes da Maré

Nenê do Zap

Brincar é sinônimo de alegria e esse momento é ótimo para brincar com os nenês. Além disso, esses estímulos são ótimos para o crescimento dos pequenos e influencia bastante ao longo da vida. Confira na dica de hoje do Nenê do Zap:

Ronda Coronavírus: Prefeitura anuncia retorno de aulas de rede privada de ensino

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Rede estadual, universidades e Institutos de educação pública não tem previsão de retorno

Enquanto reitores de 10 universidades e institutos de educação pública do estado do Rio de Janeiro pensam em retorno remoto das aulas e afirmam que o retorno presencial das aulas em 2020 é algo improvável, a prefeitura do Rio informou nesta semana o retorno das aulas presenciais da rede privada de ensino a partir de 3 de agosto. Entretanto, a presença será facultativa para professores, alunos e funcionários. O retorno seria para alunos do 4º, 5º, 8º e 9º ano. A rede municipal de ensino não tem previsão de retorno.

Em reunião no dia 16 de julho, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que não há previsão para retorno das aulas presenciais das escolas da rede estadual de ensino. Segundo secretária de educação, as atividades só irão retornar quando a Secretaria Extraordinária de Acompanhamento das Ações Governamentais Integradas da Covid-19 der o aval e permitir o retorno.

A Secretaria de Estado de Saúde registrou nesta sexta-feira (24) mais de 154 mil casos confirmados e mais de 12,6 mil vítimas de Covid-19. Desses, 69,4 mil casos confirmados e mais de 7,9 mil mortes são na capital. A Maré tem, nesta sexta-feira, 420 casos confirmados e 84 mortes pelo novo coronavírus, de acordo com o Painel Rio Covid-19, da Prefeitura. O boletim De Olho no Corona! desta semana aponta para 1.397 casos e 114 mortes na Maré, entre suspeitos e confirmados.

Pandemia e educação

É visível que a pandemia impactou a rotina e vivência da Maré de diversas formas: a interrupção das atividades físicas, o fechamento do comércio não essencial, o esvaziamento das ruas e pessoas andando de máscara. Mas um dos impactos mais percebidos foi na educação. A mudança e adaptação da nova rotina escolar, a dificuldade para acessar o material das aulas – que agora é online –, com a rede de internet da favela tem sido reclamação constante de estudantes. Diante as dificuldades e a desmotivação para estudar em casa, três em cada 10 jovens contaram que pensaram, durante esses quatro meses de afastamento das salas de aula, em abandonar os estudos após a pandemia, de acordo com a pesquisa “Juventudes e a pandemia do Coronavírus”.

         O boletim De Olho no Corona! e o podcast Maré em tempos de coronavírus desta semana abordaram justamente os efeitos da pandemia na educação, principalmente da população da Maré. É possível acessar o boletim no site da Redes da Maré e o podcast no perfil da Redes da Maré no Spotify

Coronavírus e meio ambiente 

  Juliana Oliveira, uma das fundadoras do coletivo Eco Maré, precisou reinventar as ações do coletivo durante a pandemia. Com a impossibilidade de realizar as rodas de conversa e atividades sobre educação ambiental, o coletivo fez uma ação de doação de máscaras para moradores da Nova Maré. “Com isso, a gente viu que saúde e natureza estão intrinsecamente interligadas. Foi muito bom porque a gente começou a trabalhar sobre saúde pública, saúde coletiva e conseguiu ajudar mais pessoas”, observou.

O coletivo que Júlia faz parte precisou se adaptar à pandemia e fez doações de máscaras em favela da Maré

Em um artigo, Júlia Rossi, que é biofísica, coordenadora do projeto Maré Verde do eixo de Desenvolvimento Territorial da Redes da Maré, observou que há uma relação muito próxima entre o meio ambiente e a pandemia. Mesmo que o isolamento social tenha proporcionado mudanças significativas no ambiente, a pandemia ajudou a destacar ainda mais as desigualdades já existentes nos espaços populares. “Nas favelas, ficou ainda mais evidente como o acesso ao saneamento e às condições de saúde pública estão relacionadas, como ter acesso à água potável e ao tratamento de esgoto domiciliar e industrial. Como exigir que as pessoas higienizem as mãos se o acesso à fonte de água é precário e os recursos para adquirir sabão e álcool em gel são escassos?”, contou no artigo disponível no site do Maré de Notícias Online.

Auxílio emergencial

A Caixa Econômica começou a pagar a quarta parcela do Auxílio emergencial a partir de hoje para 5,4 milhões de pessoas que solicitaram o auxílio. Receberam nesta sexta-feira (24) pessoas que recebem Bolsa Família e as que estão no Cadastro Único, que se inscreveram no programa pelo aplicativo ou site. Aqueles que forem sacar o dinheiro deve ficar atentos às aglomerações nos bancos.

Dicas culturais

O último final de semana de julho está repleto de convidados na primeira edição do Festival Plural, evento online e gratuito sobre a comunidade LGBTQIA+. Serão 26 atrações de sete estados se apresentando em palestras, shows e performances. O evento começa a partir das 16h de sábado e domingo. Os interessados podem assistir as atrações através do site do festival.

Em comemoração ao dia da Mulher Negra Latino-americana e caribenha neste sábado (25), artistas irão fazer lives para celebrar a data, que também é dia nacional de Teresa de Benguela, liderança quilombola no século XIX. 

A partir das 16h, acontece a live “Zezé Motta – Mulher Negra”, que será transmitida em todos os canais da atriz e cantora (Youtube, Instagram e Facebook)

Indo até o dia 27 de julho, o Festival Latinidades tem mais de 60 atrações, entre debates, recitais de poesias, apresentações de dança e música. A mostra é gratuita e será transmitida pelo instagram e pelo Instagram e YouTube

Elza Soares vai fazer uma dobradinha de lives nesse final de seman. No sábado (25), ela se apresenta no “Elza em Jazz”, transmitida a partir das 21h no seu canal do YouTube. Já no domingo, (26), às 19h, a Elza vai estar ao vivo no canal de YouTube do Instituto Marielle Franco para cantar as suas músicas mais famosas e aquecer os nossos corações em homenagem à Marielle, que comemoraria aniversário no dia 27 de julho.