Nos dias 2 a 4 de setembro o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) realizou missão no Estado do Rio de Janeiro para acompanhar denúncias de violações de direitos humanos. Na quarta-feira dia 04, integrantes do Conselho e da Defensoria Pública do Rio de Janeiro vieram a Maré para uma roda de conversa sobre segurança pública, direitos da população de rua e o desmonte da saúde pública. O encontro foi articulado pelo Fórum Basta de Violência! Outra Maré é possível… e contou com a presença dos conselheiros Sandra Carvalho, Iêda Leal de Souza, Camila Asano, Eduardo Queiroz e Marcelo Chalreo, além do presidente, Leonardo Pinho e da assessora técnica da secretaria-executiva, Ana Saboia.
No mesmo dia, os membros do CNDH se reuniram com Eduardo Gussem, procurador-geral da Justiça do Rio de Janeiro para a entrega do Relatório produzido pela Redes da Maré, que expõe as denúncias sobre o crescimento dos cemitérios clandestinos, o aumento de desaparecidos, o ataque aos terreiros, o sucateamento dos serviços do Sistema Único de Saúde e do Sistema Único de Assistência Social e o uso ilegal dos helicópteros como plataforma de tiros”, afirmou o presidente do CNDH, Leonardo Pinho. O CNDH tentou agendar uma reunião com o governador Wilson Witzel nesta terça-feira (03), mas o encontro não foi possível pela agenda do governador do Rio.
Maré por direitos
Crianças, mães afetadas pela violência do Estado e jovens, lideranças comunitárias e representantes de organizações governamentais e não governamentais que atuam na Maré receberam os representantes do CNDH e da Defensoria Pública do Rio de Janeiro na Lona Cultural Herbert Vianna (Lona da Maré) para discutir violações e violências sofridas pelos moradores da Maré na atual agenda da segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. Os mareenses relataram a dificuldade e medo enfrentados no decorrer das excursões policiais na Maré que não respeitam a medidas previstas Ação Civil Pública da Maré, como o uso de câmeras e GPS nas viaturas policiais, a presença de ambulâncias próximas durante as operações policiais, entre outras.
“Depois dessa missão o conselho vai elaborar um relatório com diversas recomendações aos distintos órgãos, tanto da saúde, educação e segurança pública, e depois vamos trazer uma devolutiva ao Estado do Rio de Janeiro com as iniciativas tomadas pelo conselho. Diante de todo esse cenário de barbárie, de incentivo pela violência pelo governador do Estado do Rio (Wilson Witzel) a gente não tinha como estar ausente neste momento, prestando a nossa solidariedade, mas também nos colocando na luta pela garantia e direitos nesse estado”, Sandra Carvalho, mesa diretora do CNDH.
O Conselho Nacional dos Direitos Humanos tem como objetivo promover a defesa dos direitos humanos no Brasil. O CNDH atua com 11 comissões permanentes, formadas por representantes de entidades da sociedade civil e de órgãos públicos e profissionais especializados.
No final de agosto, os mareenses receberam a visita da Associação de Juízes para a Democracia (AJD) para discutir o restabelecimento da Ação Civil Pública da Maré e a mobilização e entrega das mais de 1.500 cartas produzidas pelas crianças e jovens moradoras da Maré no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).
A vaga somente estará garantida àqueles que comparecerem no 1° dia de aula. Caso não esteja presente, a vaga será repassada ao próximo da lista de espera.
ATENÇÃO ao início das aulas:
PROGRAMAÇÃO WEB, SEXTAS, 9h às 11h: INÍCIO DIA 06 DE SETEMBRO.
Na terceira reportagem da série sobre educação tecnológica, o Maré de Notícias traz à luz a discussão dos perigos que o mundo digital pode oferecer a crianças e adolescentes.
Um espaço gigante que
cabe em um pequeno aparelho celular. Os mais diversos conteúdos ao alcance de
um toque no ícone “pesquisar”. Como se já não fosse muito, a internet ainda
é um lugar de convivência. 24 horas por dia, em todo o mundo, os internautas
podem se conectar, conversar por chats e até se virem por câmeras, tudo
em tempo real e alta velocidade. E mesmo que muitas vezes pareça um lugar
seguro, em que se está protegido pela distância, há quem se apodere desta
tecnologia de maneira mal intencionada. Isso pode ser ainda mais perigoso
quando os alvos das más intenções são crianças e adolescentes, que são pessoas
ainda em formação de ideias, mais suscetíveis a certas situações.
O intuito não é
proibir o acesso deles. Na internet tem, sim, gente que não aproveita
corretamente o potencial de todo esse conteúdo e conexão, mas estas mesmas
características são o que faz da rede mundial de computadores uma das melhores
invenções que já existiram. Então, para desfrutar plenamente desta tecnologia,
é importante conhecer os riscos e saber lidar com situações e eventuais
problemas.
Para começar a entender a proporção dos perigos a que crianças e adolescentes estão expostos, apresentamos alguns dados bem esclarecedores do portal SaferNet.
“Manda nudes?” Não!!!
As conversas
on-line de conteúdo sexual, o chamado sexting – do inglês “sex”
(“sexo”, em tradução livre) + “texting” (“envio de mensagem de texto”,
em tradução livre) -, é uma expressão muito comum da sexualidade nos dias de
hoje, e os adolescentes não estão fora disso. E expressar a sexualidade através
de mensagens de texto e fotos de cunho sexual pela internet não é nada
seguro, pois não se sabe se estes conteúdos podem ser repassados a outras
pessoas ou usados contra quem enviou.
E não se engane:
julgar ou culpar o adolescente que teve seus nudes – do inglês “nude”
(“nu”, em tradução livre): fotos em que a pessoa está sem roupa – expostos não
é nem de longe a coisa certa a se fazer! Passar uma situação dessa já causa
sofrimento; o papel da família é acolher e acionar a justiça – lembrando que é
crime gravar, armazenar, compartilhar, entre outros, quaisquer imagens de
menores de 18 anos de conteúdo sexual explícito ou pornográfico. Além de ajudar
a fortalecer laços entre pais e filhos, é um momento propício para que os pais
reflitam sobre como podem ser mais presentes na segurança dos filhos na internet.
Brincadeira é quando todos se divertem
Ameaçar, humilhar e
fazer ofensas nas redes pode ter graves resultados na vida de uma criança ou
adolescente. O cyberbullying, um termo em inglês para definir as
violências sofridas on-line, deve ser levado a sério pela família da
vítima, que deve prestar todo o apoio psicológico necessário, até recorrendo a
meios judiciais se necessário.
Tempo demais na frente das telas pode ser muito prejudicial
Dificuldade de
socialização, dependência dessas tecnologias, ansiedade, transtornos de sono e
alimentação, sedentarismo, problemas auditivos e visuais e Lesões por Esforço
Repetitivo (LER) são alguns dos prejuízos que o excesso de tempo em frente a
telas de celular, computadores e tablets podem causar, como diz a Sociedade
Brasileira de Pediatria (SBP), em seu Manual de Orientação “Saúde de Crianças e
Adolescentes na Era Digital”.
Até 2 anos – evitar e
até proibir a exposição a telas digitais
2 a 5 anos – máximo
de uma hora por dia
Para as faixas etária
além destas, não há recomendação de limite de tempo – e se sabe a dificuldade
que é proibir ou limitar o acesso dos filhos em qualquer idade –, mas os pais
precisam acompanhar se o conteúdo que as crianças e adolescentes consomem estão
de acordo com suas idades e estimular que elas pratiquem atividades físicas e
interajam com outras pessoas por meio de conversas e brincadeiras.
Mas como estar presente na vida on-line dos pequenos?
Em uma época em que
uma criança já mexe em celulares e tablets antes mesmo de aprender a falar, é
difícil estar atento a 100% do que está sendo acessado, e a regulamentação
paterna e materna vai diminuindo conforme a idade dos filhos vai crescendo, mas
não pode ser assim. A família deve estar atenta ao máximo à vida on-line
dos filhos, para evitar que eles passem por problemas, e a melhor maneira de
fazer isso é na base da conversa. A psicóloga Malu Palma ressalta que não
existe uma fórmula para lidar com essas questões, já que é um assunto ainda
muito novo, mas que o amor da família é o melhor caminho: “Ter gente em volta,
olhando e cuidando. Não importa qual seja o arranjo possível, mas que haja
olhares amorosos para esses filhos. Olhar significa se interessar por eles. É
bom quando se consegue conversar com nossos filhos, falar com eles e
escutá-los. Explicar as coisas, contar histórias, perguntar e ouvir.”
As escolas têm papel
importantíssimo na discussão desse tema. Segundo a psicoterapeuta Lucia Alves
Rosa, assim como debater questões como sexualidade e drogas faz diferença nas
escolhas dos jovens, ter profissionais capacitados educando as crianças e
adolescentes sobre a internet traz impactos positivos. A orientação da
escola à família também ajuda a criar uma rede de cuidado e proteção.
Manter em dia uma rede de cuidado e proteção aberta entre escola, pais e filhos pode evitar consequências negativas como depressão, automutilação e até suicídio, ainda possibilita aprendizado e uma relação familiar mais saudável.
No País em que maior parte da população é negra, só recentemente autores negros começam a ter seu valor reconhecido pelo grande público
Thaynara Santos
“Como escritora, eu preciso escrever algo que a criança se veja na história. Meu sonho era escrever um livro para criança. E foi o que eu fiz. Desde pequena, eu lia muitas histórias, como as obras do Monteiro Lobato ou os gibis do Mauricio de Sousa, mas os personagens sempre eram branquinhos. Eu queria escrever uma história para as crianças se identificarem. Então, escrevi o livro ‘Ana e a Paixão pelas Letras’, com uma menina negra como protagonista”, conta Vilma Santos.
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Vilma Santos: escritora destaca a importância da educação no combate aos preconceitos | Foto: Douglas Lopes
O Brasil é um País no qual 55,8% dos cidadãos são negros, ou seja, mais da metade da
população. Ainda assim, esses cidadãos, por muitos anos, foram
sub-representados na mídia e na literatura. Os movimentos negros brasileiros,
há anos, afirmam a importância da representatividade dessa população no cinema,
nas propagandas, nas telenovelas e na literatura. O negro como protagonista de
sua própria história, independente do tema tratado no livro, romance, suspense
ou drama. É nesse contexto que a literatura negra conquista sua ascensão no
Brasil e no mundo.
Representatividade
negra
Vilma Santos, escritora de origem
indígena, de 57 anos, formou-se em Letras e ainda muito jovem, como uma criança
tímida e quieta, encontrou nos livros seu refúgio e prazer. A mareense escreve
biografias, poemas e contos. Entre suas obras constam as seguintes produções:
Liberte-se da Caverna; Sobre Viver em Copacabana; Ana e a Paixão pelas Letras,
que podem ser encontrados no site da Editora e Livraria Cultura. Em seu
primeiro livro, “A Trajetória de uma Migrante Nordestina”, Vilma fala sobre a
trajetória de sua mãe, do Nordeste para o Rio de Janeiro. “O primeiro livro que
li na juventude foi o ‘Deus Negro’, de Neimar de Barros. O livro fala sobre um
homem que morre, vai para o céu e encontra um Deus negro. Lembro que chorei
muito lendo este livro. Fico na esperança de que as pessoas melhorem o mundo
pelo estudo e a educação. Acredito que a ignorância vem em não saber as
histórias das coisas e, por meio dela, as pessoas agem de forma mais ofensiva.
Depois da educação, mudei minha forma de ver as coisas, aprendi a respeitar o
outro”, explica a escritora.
Conquista de espaços
Na Festa Literária Internacional de
Paraty (FLIP) 2019, entre os cinco autores mais vendidos, quatro são negros de
origem africana (Grada Kilomba, portuguesa; Ayobami
Adebayo, nigeriana; Kalaf Epalanga, angolado e Gaël Faye, nascido no Burundi)
e um indígena brasileiro, Ailton Krenak. Fernanda Diamant, curadora da
FLIP 2019, realizada de 10 a 14 de julho, conta que ficou muito feliz. “Não é
uma coisa que se pode projetar [o sucesso da literatura negra]. Os autores são
maravilhosos, possuem qualidade literária e [os livros] tratam sobre vários
temas, não só o racismo. Alguns falam sobre identidade, música, feminismo.
Entre os 33 autores escolhidos para fazer parte do evento, 12 eram pessoas
negras. Os autores negros sempre estiveram aí, só não eram evidenciados. O
Brasil é um País miscigenado e desigual, que nunca deu oportunidades para os escritores negros”, completa a curadora.
A XIX
Bienal Internacional do Livro Rio, que começa dia 30 de agosto e vai até 8 de
setembro, no Riocentro, na Barra da Tijuca, também focou na diversidade de
narrativas e vai trazer pautas como feminismo, fé e meio ambiente. “Este ano,
optamos por trabalhar com categorias muito bem-segmentadas, reforçando a lógica
de criar uma Bienal para cada público. Desta forma, readequamos o espaço e
consolidamos o posicionamento de que a Bienal é um evento para toda a família e
para todos os públicos, independentemente das idades e do perfil”, destaca Tatiana
Zaccaro, diretora da Bienal. O evento também vai trazer autores, artistas e
personalidades negras, como: Flávia Oliveira,
Crica Monteiro, Jeniffer Dias, Renato Cafuzo, Ana Paula Lisboa, Projota,
Lellezinha, Mel Duarte, Spartakus, Anelis Assumpção, Cidinha da
Silva, Claudia
Alves, Conceição Evaristo, Eliana Alves, Elza Soares, Giovana Xavier, Jarid Arraes, Jennifer Dias, Joice Berth, Lucimar
Rosa Dias, Luiza Brasil, Martinho da Vila e Ryane Leão.
Herança
nacional
Conheça
alguns dos mais talentosos escritores negros brasileiros
Machado de
Assis: Joaquim
Maria Machado de Assis (1839-1808) nasceu no Morro do Livramento, no Rio de
Janeiro. O escritor de origem humilde fundou a Academia Brasileira de Letras,
ao lado do escritor José Veríssimo, ocupando a presidência da instituição até o
ano de sua morte. Machado de Assis iniciou sua carreira publicando seus textos
em jornais cariocas.
Do escritor:Memórias póstumas de Brás Cubas; Dom Casmurro;Esaú e Jacó; eMemorial de Aires.
Conceição
Evaristo: Escritora, mineira, nascida em 1946. Graduou-se em Letras pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é mestra em Literatura
brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e
doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Da escritora: Ponciá Vicêncio; Poemas da recordação e outros movimentos; e
Insubmissas lágrimas de mulheres.
Carolina
Maria de Jesus: Mãe, mulher negra, pobre, favelada, a escritora de origem
mineira (Sacramento), nasceu em 1914 e construiu sua vida na favela do Canindé,
em São Paulo. Cursou apenas as primeiras séries do Ensino Básico, mas
registrava suas vivências e dificuldades em diários.
Da
escritora: Quarto de despejo; Casa
de Alvenaria; Pedaços de
fome; Provérbios; Diário
da Bitita; e Meu estranho diário.
Cruz e
Sousa: João da Cruz e Sousa (1861-1898) nasceu em Florianópolis, Santa
Catarina. Filho de escravos alforriados, recebeu a tutela e a educação de um
marechal, seu ex-senhor, de quem adotou seu último sobrenome, Sousa. Apaixonado
por Letras, mudou-se para o Rio em 1890, e trabalhou como arquivista na Central
do Brasil.
Do
escritor: Missal; Evocações; Faróis; Últimos sonetos; Outras evocações; O livro derradeiro; e Dispersos.
Elisa Lucinda: Nascida em 1958 em Cariacica, no Espírito Santo, é
escritora, poeta, atriz e cantora. É criadora da Casa Poema, sede da Escola
Lucinda de Poesia Viva, onde ministra vários cursos de poesia falada, com
unidades em São Paulo, Salvador e Brasília.
Da escritora: A lua que menstrua;O semelhante; Eu te amoe suas estreias; e A fúria da beleza.
Lima
Barreto: Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 13 de maio de 1881, no
Rio de Janeiro. O escritor foi apadrinhado ainda criança e teve a oportunidade
de ter uma boa educação. Cursou seus estudos secundários no Colégio Dom Pedro
II e trabalhou como escritor em jornais e revistas do Rio.
Do
escritor: Recordações do escrivão Isaías Caminha: Triste fim de Policarpo
Quaresma; Clara dos Anjos; Diário Íntimo; e Cemitério dos Vivos.
Você sabia?
Que Machado de Assis é
considerado um dos melhores escritores de Língua Portuguesa de todos os tempos,
ao lado de gênios como Fernando Pessoa, Eça de Queiroz e José Saramago?
Ler é a maior diversão
Isso já anunciava um antigo
comercial de TV. Confira as opções disponíveis perto de você:
Biblioteca
Popular Escritor Lima Barreto
Endereço: Rua Sargento Silva
Nunes, nº 1.012 – Nova Holanda (ao lado da ONG Redes da Maré)
Horários de funcionamento das
Salas:
Sala Jovem e Adulto: segunda a
sexta, das 9h às 21h.
Sala Infantil Escritora Maria
Clara Machado: segunda a sexta, das 14h às 20h.
Telefone: 3105-8421
Inscrição: Qualquer pessoa pode
se cadastrar e pegar um livro emprestado. Para se cadastrar é preciso levar a
carteira de identidade. Cada pessoa pode pegar até três livros por vez, com o
prazo de duas semanas. Caso seja necessário, é possível fazer uma renovação.
Biblioteca Popular da Maré Jorge Amado
Endereço: Ivanildo Alves, s/nº –
Nova Maré (dentro da Lona da Maré)
Horário de funcionamento: segunda
a sexta, das 13h às 19h.
Telefone: 3105-6815
Qualquer pessoa pode se cadastrar
e pegar livros emprestados. Basta ir à Biblioteca e preencher um formulário com
nome completo, RG e endereço.
Biblioteca Comunitária Luciana Savaget (Instituto Vida
Real)
Endereço: Rua Teixeira Ribeiro,
s/nº – Parque Maré (estacionamento da clínica da família)
Horário de funcionamento: segunda
a sexta, das 8h às 17h.
Telefone: 3866-6761
Ligue e informe-se sobre os
procedimentos da Biblioteca
Biblioteca Comunitária Nélida Piñon
Endereço: Travessa Luiz Gonzaga,
nº 58 – Marcílio Dias
Horário de funcionamento: segunda
a sexta, das 9h30 às 17h30; sábado, das 9h às 13h.
Telefone: 98827-0928
Ligue e informe-se sobre os
procedimentos da Biblioteca
Livros pela internet
Biblioteca Brasiliana Mindlin (digital.bbm.usp.br/handle/bbm/1) é mantida pela
Universidade de São Paulo (USP). Possui um acervo digital com cerca de 3 mil
títulos, reunindo literatura, enciclopédias, poesias, artigos científicos e
diversas outras categorias.
Portal Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br), site do governo que disponibiliza textos
diversos, relacionados à literatura, educação, astronomia, direito e
sociologia, entre outros. Na parte literária, o portal destaca-se por reunir
obras completas dos mais importantes autores da Língua Portuguesa, tais como
Machado de Assis, Fernando Pessoa e Joaquim Nabuco.
Biblioteca Digital Mundial (wdl.org/pt), acervo on-line internacional
mantido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Possui mais de 250 títulos
brasileiros.
Os três portais permitem o download em PDF de
obras nacionais e internacionais.
Mobilização e cartas de moradores com relatos sobre a Segurança Pública na Maré resultam em retorno da Ação Coletiva da Maré
Maré de Notícias #104 – setembro de 2019
Jéssica Pires
Em junho de 2019, uma decisão judicial havia
arquivado o processo da Ação Civil Pública (ACP) da Maré. Um retrocesso
percebido por organizações de direitos humanos, população e associações de
moradores, que causou preocupação e indignação. A ação coletiva conquistada
pelos moradores e organizações locais estabelece que leis que regulamentam as
operações policiais em todo o estado do Rio de Janeiro também sejam cumpridas
nas favelas da Maré.
Naquela ocasião, a juíza Regina Lucia Chuquer de
Almeida Costa Castro, da 6ª Vara de Fazenda Pública da Capital, decidiu que
competia exclusivamente ao Poder Executivo definir como devem ser as ações
relativas à Política de Segurança Pública nas favelas, inclusive na Maré e que,
assim sendo, a ACP não procedia, devendo ser arquivada.
Mobilização
Desde então moradores, organizações e associações
locais e associações mobilizaram a comunidade para que escrevessem cartas a fim
de pressionar o Poder Judiciário a desarquivar a ACP. Nelas, os moradores
deveriam apenas responder à seguinte pergunta: “O que você gostaria de dizer
aos juízes sobre o fim da Ação Coletiva dos Moradores da Maré?”
As cartas foram construídas como um espaço seguro para fortalecer
a voz dos moradores frente ao sistema de Justiça, além de um instrumento para
que crianças e outros moradores pudessem descrever seus traumas diante da
violência armada na região.
Foram recolhidas 1.509 cartas. Crianças, jovens,
mães que perderam filhos vitimados pela violência do Estado estavam entre os
remetentes. As cartas foram protocoladas, após um ato em frente ao Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), no dia 12 de agosto. A ideia inicial era de que
a Ouvidoria viesse à porta do Tribunal e recebesse as cartas. Como isso não
aconteceu, Eliana Sousa Silva, diretora da Redes da Maré protocolou as cartas
na presidência do Tribunal. O presidente do TJRJ, porém, arquivou as
correspondências. De acordo com uma nota divulgada, o Tribunal não poderia
interferir em decisões judiciais e recursos deveriam ser apresentados em
instância superior.
Comoção nas redes, na mídia, nas ruas
A mobilização dos moradores da Maré e o ato de
entrega das cartas sensibilizou o País, ganhou o noticiário e as redes sociais
rapidamente. Entre as cartas, centenas foram produzidas voluntariamente por
crianças moradoras da Maré, que tanto são impactadas pela Política de Segurança
Pública implementada no território. Dois dias depois do ato, no dia 14 de
agosto, a ACP da Maré foi restabelecida pelo desembargador Jessé Torres, da 2ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio.
Diante de tamanha repercussão, o governador do
Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, veio a público deslegitimar as cartas.
Nas entrevistas que concedeu, afirmou que os moradores, inclusive crianças,
foram coagidas a escrevê-las, demostrando, mais uma vez, que os representantes
do Estado desconhecem as necessidades e precariedades da Maré e, muito menos, a
força e a coragem dos seus moradores.
Você sabia?
A ACP surgiu em 2017 da articulação das organizações da Maré como um instrumento jurídico contra a violação de direitos e violências realizadas sobre os moradores. Em 2018, a ACP já impactava positivamente os números da violência na Maré. Confira: