Nesta última quarta-feira (28) foi celebrado o mês do orgulho LGBTQIA+. A data serve para lembrar das lutas, dos motivos para se orgulhar e também de celebrar a vida e a diversidade.
Na Maré ainda não existe uma pesquisa sobre a quantidade de pessoas LGBTQIA+ que moram no bairro, mas isso não significa que não existam. Por isso, a equipe do Maré de Notícias pesquisou por meio das redes do Maré de Notícias dicas de bares LGBTs para reunir a galera no fim de semana.
Tô Chegando
A primeira dica vem diretamente da Vila do Pinheiro (VP). O BotecoTô chegando, é a opção mais pedida dos moradores da região da VP, ele tem diversos apelidos carinhosos que os frequentadores deram ao longo dos anos e à princípio não era um bar LGBT, mas pelo carinho e acima de tudo pelo respeito, a comunidade adotou.
E além de bebidas, petiscos e caldos com um preço amigável, o Tô Chegando também promove eventos, o próximo será o Arraiá Tô Chegando em 15 de julho. O boteco fica localizado em frente ao Bloco 13 no Conjunto Pinheiro, Maré.
Imagem de convite para o Arraiá Tô Chegando. (Foto: Divulgação)
Hype Hall
A Hype Hall é uma barbearia, bar e loja de roupas e acessórios. Segundo Ruby, o estabelecimento “surgiu do cansaço de frequentar lugares que não nos representam e não acolhem verdadeiramente a cultura LGBTQIAPN+”. Ela, conta que sempre quis desenvolver um espaço cultural que envolvesse também beleza. e também vende acessórios que ela mesma produz. “e assim, desses encontros, também nasceu o bar, cervejas e drinks,” conclui.
A Hype Hall transformou a vida de Rubi que começou a se interessar e produzir blusas tye dye e desenvolveu mais a comunicação. O Hype fica localizado na Avenida Guilherme Maxwell 19, Conjunto Bento Ribeiro Dantas.
O Parque União tem um novo bar chegando na região com a proposta de atender a todos os públicos, o espaço é localizado na rua 18 de Abril, número 21, no Cão Feroz.
O Labic UFRJ debate soluções para resolver problemas sociais
Estão abertas até o dia 3 de julho, as inscrições para o Laboratório de Inovação Cidadã 2023 – Ações Transformadoras (Labic UFRJ). Serão selecionados 20 projetos que receberão apoio no valor de R$5 mil ou R$2,5 mil para alavancar suas ações. Os recursos são provenientes de emendas parlamentares, Projetos Especiais junto ao Parque Tecnológico da UFRJ e auxílios de agências de fomento como CNPq e Faperj.
Quem pode e como se inscrever?
Podem se inscrever projetos, ações, redes, coletivos e organizações de alto impacto social ligados a propostas de transformação social, cidadania, diversidade e ampliação de direitos – sejam projetos iniciantes ou já atuantes em seu território.
Serão aceitas propostas de projetos de todo o estado do Rio de Janeiro, desde que sejam iniciativas externas à UFRJ. Não é necessário que os proponentes tenham formação ou titulação acadêmica. Acesse aqui o formulário de inscrição.
Encontros, oficinas e mentorias
As iniciativas selecionadas participarão de encontros, imersões, oficinas e mentorias para desenvolvimento e construção de redes, ações de mídia, formação, sustentabilidade, políticas culturais, prototipagem e pesquisa aplicada. Os grupos receberão apoio de mentores, professores, empreendedores, estudantes, especialistas e convidados durante o período de realização do Laboratório. Todas as atividades são gratuitas.
Os projetos devem ser inscritos em um dos cinco eixos de ação:
Mídia, Diversidade e Combate à Desinformação
Tecnologias, Redes, Dados e Plataformas
Formação
Economia e Cidadania
Outros Temas
O que é Inovação Cidadã?
Os Laboratórios de Inovação Cidadã (Labics) são espaços de experimentação, aprendizagem e criação de soluções para resolver problemas e desafios da sociedade. A partir de tecnologias colaborativas e do envolvimento da própria comunidade, os participantes propõem processos e projetos baseados em mentorias e trocas, que resultam em iniciativas inovadoras voltadas para o uso comum. Os Laboratórios de Inovação Cidadã se baseiam na metodologia utilizada pela Secretaria Geral Iberoamericana (SEGIB).
O Labic é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ em parceria com o Laboratório de Inovação Cidadã da UFRJ e tem apoio da Faperj, CNPq, Parque Tecnológico da UFRJ e Pontão de Cultura Digital da Escola de Comunicação da UFRJ.
Extensão da UFRJ
A Extensão é a área da UFRJ responsável por conectar a universidade à sociedade. Com 3 mil projetos de diferentes áreas, as ações de extensão atingem um público de mais de 2 milhões de pessoas por ano, no Rio e em todo o Brasil, com pesquisas, eventos, cursos, oficinas e capacitações.
Serviço:
Laboratório de Inovação Cidadã 2023 – Ações Transformadoras tem inscrições abertas até 3 de julho, pelo formulário. O resultado da seleção será 14 de julho e a formação acontece de setembro a dezembro de 2023 na Escola de Comunicação da UFRJ na Av. Pasteur, 250 Urca, Rio de Janeiro e também em espaços parceiros, as sextas-feiras, de 14h às 18h. Os encontros serão transmitidos pelo canal do Youtube da Pró-Reitoria de Extensão e do Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ. Dúvidas e mais informações pelo e-mail: [email protected]
Pensar com a Jota Mombaça quando ela diz que “o mundo é ‘nosso’ trauma” é legítimo, mas aqui na escrita do agora, desejo revirar esse sentido, e reverenciar a produção de vida que temos para além — e apesar — do mundo. Elaborar uma retomada de consciência do corpo como ferramenta e mecanismo de sobrevivência que se propõe a erguer e projetar vida(s). Elencar por esta escrita as múltiplas existências que figuram e protagonizam sentidos, para que esta discussão se estenda e se perpetue por entre materialidades e visualidades dialogadas com as vastas dimensões dos corpos que celebram, vibram e exalam encantamentos.
Em perspectiva, não posso deixar de refletir nos corpos LGBTQIAP+ de favelas e, a partir destes, mobilizo espelhamentos sensíveis, considerando as circunstâncias contemporâneas nas quais essas realidades existem e acontecem, de modo a ser resiliente. Pisamos no mesmo chão, e bem sei sobre as violências que exigem de nós poder de reinvenção e proteção, diante de um cenário extremamente opressor e violento no qual as problemáticas de ser/existir se colocam ainda mais latentes e nas mais delicadas e terríveis formas.
Eu poderia espelhar dados, narrativas assombrosas, contar as numerosas cenas de morte e medo, porque todas essas coisas são de extrema importância para as reivindicações políticas que assentam nossas presenças e sua manutenção no aqui e agora, no presente. Entretanto, tenho me inspirado e preciso falar sobre o brilho de cada uma delas, das que já foram, das que seguem conosco e das que nascem todos os dias.
A Noite das Estrelas, das elegantes e irreverentes irmãs Lino, deliciosamente e de forma precisa me convoca a ter este pensamento. Cada corte desse filme me encharca de lucidez e coragem sobre o tempo no qual operamos, nos laços e nas alianças que fazemos, na busca incessante e cansada dos nossos sinônimos de vida, que diariamente conjuramos e desenterramos por conta de memórias, ancestralidades, arquivos, orações, canto, dança e ritos.
Ocupação “Noite das Estrelas” faz reflexão sobre diversidade, representatividade e preconceito. A Noite das Estrelas é uma homenagem a shows das décadas de 80 e 90 que aconteciam no conjunto de favelas da Maré. Foto: Ratão Diniz
Pelo caminho vamos nos fortalecendo através de instituições como a Conexão G, representada pela fortaleza Gilmara Cunha e uma equipe que mobiliza e sinaliza intervenções contundentes no campo dos direitos humanos, camadas essenciais que se conjugam as celebrações que evocamos; a Casa Nem, referência em acolhida e políticas existenciais para pessoas travestis, pelas quais Indianarae, luta e acolhe com empenho; e a Casa Resistência e as pessoas que a tornam possível — um espaço novo, mas de extrema importância para pessoas lésbicas.
É possível também localizar projetos, subjetividades, artistas, ativistas, produtores e importantes movimentos que oxigenam e ampliam a cultura LGBTQIAP+, dando horizonte aos desejos e formas às práticas, que se pretendem estabelecer novas relações com as territorialidades, os encontros e fomentar pautas que traduzem as diversidades que nos compõem e revestem.
As minhas vivências enquanto curador movem um campo adensado de costuras com os assuntos elencados nestas linhas, sendo possível dialogar e co-narrar as situações e encaminhamentos por meio de um mergulho artístico, aguçado de percepções para essas interseções a partir de poéticas de artistas. Jota Mombaça, nome que abre caminho para esse texto, generosamente nos provoca a seguir em carta aberta endereçada àquelas que “vivem e vibram apesar do Brasil”.
Conduzo então, as costuras por entre as profecias de Ventura Profana, porque “eu não vou morrer”, e nem nós. Confortando estrategicamente o corpo com os ensaios de confronto de Patfudyda e Davi Pontes, nas frases inquietantes de Agrippina R. Manhattan criando deslocamentos, ateando incêndios visuais junto às Irmãs Brasil, na evocação de um porvir negro e travesti da bandeira de Guilhermina Augusti. São muitas as possibilidades, e elas só crescem.
Isto, para afirmar que não somos filhos e filhas da ilusão, e sequer sacudidas pelo vento. Projetaremos nesse tempo coreografias e ficções (im)possíveis na elasticidade do tempo que nos pertence, encorajadas por aquilo que se faz real em cada esquina, favela, cidade, festa, ball, sexo, bar, terreiro, igreja e além.
E o além aqui, está citado no texto anteriormente em produção fílmica, “Noite das estrelas”, e atualmente, toma as ruas da Maré. Conjugando artes da cena, performance, música, indumentária entre outras tecnologias. O espetáculo-ocupação é o desdobramento de algo maior, o Entidade, criado por Wallace e Paulo Victor Lino, e uma coletividade de artistas pretxs LGBTQIA+ da Maré, com objetivo de apresentar a memória cultural LGBTQIAP+ na inscrição deste território e da cidade.
A ação dialoga com o tempo e a geração em que se insere, no mesmo passo que, se coloca a espelhar as visitas aos álbuns, presenças, histórias contadas e nas criações de corpos dissidentes, travestis, que dão a ver em vias públicas a força e grandeza de seus processos artísticos. Estamos falando de pedagogias visuais, que muito nos ensinam sobre amor, afeto e resistência, e sobretudo demarcam em lastros anunciações das urgências, que é de estar e se manter viva, fazendo o que ama, em liberdade, seja à luz do dia ou no luar. Sonhando e conjurando bonitos futuros refletidos nas estrelas das que vieram antes.
A Ajor (Associação de Jornalismo Digital) no qual o Maré de Notícias faz parte do Conselho Deliberativo e Executivo desde 2020, volta a integrar a programação do evento na edição de 2023, que conta com jornalistas e pesquisadores nacionais e internacionais, além de ministros do atual governo, como Anielle Franco, do Ministério da Igualdade Racial.
A mesa proposta pela Ajor acontece na quinta-feira (29), às 14h30, e aborda as estratégias e impactos do jornalismo local e hiperlocal brasileiro, um dos principais agentes contra os desertos de notícias no Brasil, responsável por garantir a ampliação das vozes das comunidades de fora de grandes centros urbanos ou em suas periferias.
Também representando o Maré de Notícias, estarão presentes no Congresso, Jessica Pires, coordenadora geral, Samara Oliveira, editora, Matheus Affonso, fotógrafo e design, Lucas Feitoza e Andrezza Paulo, ambos repórteres.
Pela a Ajor, Carolina Monteiro, fundadora da Marco Zero Conteúdo e nova presidente do Conselho Executivo e Deliberativo da Associação, vai mediar a palestra “O crescimento do jornalismo sem fins lucrativos nos Estados Unidos e na América Latina”, com Rosental Calmon Alves, que dirige o Knight Center for Journalism in the Americas e é membro-fundador do board do Texas Tribune e do America Journalism Project. O encontro acontece na sexta-feira (30), às 14h30.
Evento Mc Metaverso Brasil propõe a viagem pela tecnologia
Por: Hélio Euclides, Lucas Feitoza e Samara Oliveira
O Centro de Artes da Maré se transformou num grande túnel do tempo para o futuro com a mostra MC Metaverso Brasil – Territórios Brasileiros. Nos dias nos dias 22, 23 e 24 de junho, oficinas, bate-papos, workshops, música animaram os participantes que passaram pelo evento gratuito. Houve ainda óculos de realidade virtual que proporcionaram assistir cinco filmes com a sensação de fazer parte da cena.
A abertura do evento contou com autoridades especializadas na tecnologia do mundo virtual: Isabella Baltazar, Ricardo Vilella e Luíza Costa, que receberam convidados e acompanharam as atividades. Oz Crias, também se destacaram pelo talento dos quatro integrantes, que cantam e dançam, e se apresentaram contagiando o público. Os inscritos também acompanharam o workshop “Olhe ao seu redor”, com Gean Guilherme, que mostrou a técnica da fotogrametria com o celular, com escaneamento de objetos, lugares e pessoas.
Na continuidade da manhã, o bate-papo futuro teve o tema “O metaverso como política de acesso”, com Andressa Núbia, Maria Luiza Freire e Michel Colker. Mediada por Inês Maciel, a mesa ampliou o debate sobre as interseções entre realidades virtuais e realidades urbanas, sociais, políticas e culturais que seriam capazes de transformar socialmente a realidade e o fortalecimento das políticas públicas brasileiras. No mesmo horário também ocorreu Metabaile “Imersão para DJs”, com Osvaldo Eugênio, conhecido no mundo musical como Osvaldin.
Luisa Costa, diretora de comunicação do Movimento Cidade, contou que, como carioca, estava contente do evento ser realizado na Maré. “Com a parceria da Redes da Maré e patrocinadores foi possível trazer a inovação à favela. Tínhamos apreensão se um evento desse iria ser bem aceito, o resultado foi que fomos bem recebidos e acolhidos. Aqui usamos a cenografia, com um cenário que brinca com as cores do Brasil, algo que chama atenção. A nossa proposta é plantar uma sementinha de curiosidade em quem compareceu no Metaverso, de chacoalhar para o desejo do conhecimento. Os jornais mostram uma cidade violenta, mas queremos mostrar um outro Rio de Janeiro, por isso queremos estar aqui.”
O Metaverso Brasil tem o patrocínio da Meta; apoio de mídia do Grupo Globo; parcerias da Fforfelix, Redes da Maré, Secretaria Municipal de Juventude; realização da Esbrazil e Ministério da Cultura.
Viajar por meio de óculos
Uma das atividades que mais chamavam atenção foi o uso de óculos de realidade virtual. Os participantes conseguiam acompanhar um dos cinco filmes: Fazedores da floresta, Água de beber, Amazônia viva, O chamado do mar e Onde brincam as crianças da Maré. Esse último retratando a situação dos brinquedos situados nas praças do território e no Parque Municipal Ecológico Cadu Barcellos, localizado na Vila dos Pinheiros.
O morador da Nova Holanda, Rosemberg Neto, de 25 anos, escolheu o filme Amazônia Viva e falou da experiência. “Essa projeção do que é natural em outro lugar é fascinante. Andei de barco, vi uma sequoia, aquelas árvores gigantes. Durante o tempo que a gente estava assistindo parecia que aquela era a minha realidade.”
A professora Vanessa Medeiros considera uma experiência ótima principalmente para as crianças poderem “experimentar com o corpo”. Ela elogia o espaço pela liberdade e a possibilidade de explorar que o evento traz para as crianças. “Ser um espaço que pode trabalhar tecnologia, educação e principalmente esse corpo livre sem limites e ser acessível, marca muito as crianças que estão aqui.”
Reafirmando a perspectiva positiva da professora, o terceiro e último dia de evento também ficou repleto de crianças. O Instituto Nasci na Maré foi responsável por 17 delas. Imersas na experiência da realidade virtual, Débora Raquel, de 11 anos, Emilly Vitória e Priscilaine Vitória, de 11 e 12, respectivamente, também assistiram ao filme Amazônia Viva. Alunas do Instituto, o grupo de amigas falou com empolgação sobre a experiência e a sensação dentro da Amazônia. No entanto, a fala de Débora Raquel chama atenção. “Fiquei com pena de ver [a Amazônia] queimando, queria ter conseguido apagar.”
Foto: Gabi Lino
A atividade era acompanhada por monitores, como Rodrigo Almeida, produtor da Casa Preta da Maré e morador do Conjunto Esperança. “É muito interessante tudo acontecer. A cidade ser uma das escolhidas e especificamente o bairro da Maré, é uma visibilidade para o território. Esse evento é um impacto e tanto. O Metaverso deixa você a vontade para conhecer o desconhecido. Que esse evento abra portas para muitos outros”, expõe.
Durante os três dias de evento, quem participou do Mc Metaverso pôde contar com palestras sobre arte e tecnologia, workshops e oficinas para criação de espaço virtual, filtro do Instagram e outras ferramentas de realidade aumentada. Todos que participaram das aulas ganharam certificados. No encerramento de cada dia, o público curtiu o Metabaile com DJ’s que integram as experiências tecnológicas aos seus shows. Agora a Mostra Mc Metaverso Brasil desembarca em outras quatro capitais brasileiras: Manaus, Recife, Brasília e Curitiba.
A 17ª edição do Encontro Anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública foi realizada nos dias 20, 21 e 22 de junho, em Belém, no Pará. O eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça, juntamente com a equipe de Incidência Política, ambos da Redes da Maré marcaram presença no encontro pesquisadores, cientistas sociais, gestores públicos, operadores da justiça e outras organizações da sociedade civil para reflexões e soluções no campo da segurança pública.
A redução, prevenção e repressão à violência letal foram temas prioritários do Fórum, e debatidos durante a programação em quase todas as atividades. As representantes da Redes da Maré estiveram presente nesses debates e também nos que se referiram a ADPF das Favelas, no contexto das práticas de prevenção em nível nacional e o quanto ainda há necessidade de avanços no campo, sobretudo no estado do Rio de Janeiro.
A Maré também foi representada na oficina do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), que tinha como objetivo promover um espaço de escuta e planejamento para as ações do programa.
“Viver e ouvir outras experiências de políticas de segurança nos permite análises mais ampliadas sobre o que acontece no Rio de Janeiro. Trazer o projeto do De olho na Maré, que trabalha com monitoramento das operações policiais e situações de violações de direitos no território e participar de um evento como esse é muito rico e importante para nós. Como pessoa nascida e criada no Sapateiro me sinto lisonjeada de ter oportunidade de participar da construção de propostas concretas no campo da Segurança Pública no âmbito nacional”, comenta Liliane Santos, coordenadora do Eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça da Redes da Maré.
Apresentação online de trabalhos sobre segurança pública
Para ampliar o alcance de suas pesquisas e estudos, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública também organizou ma etapa virtual dedicada exclusivamente à apresentação de trabalhos de profissionais de segurança pública que tenham feito pesquisas em seu campo de atuação ou desenvolvido boas práticas reconhecidas por sua comunidade e/ou instituição, nas seguintes temáticas:
1) Ações de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres ou Sexual, Grupos Vulneráveis e Questões de Gênero e Raça;
2) Ações de Combate e Prevenção à Violência, a Criminalidade e Projetos de Aproximação Comunitária;
3) Formação, Ensino, qualificação, valorização e saúde mental dos Profissionais de Segurança Pública;
4) Análise Criminal, Gestão por Evidências, Governança, Tecnologias aplicadas à Atividade policial, Projetos, Propostas e Ações diversas do Campo da Segurança Pública.
A apresentação dos trabalhos será feita em até 20 grupos de trabalho, programados para serem realizados nos dias 29 e 30 de junho, das 9h às 18h30. Cada apresentação terá duração de 10 minutos. Neste link você encontra a programação.
A pesquisas apresentadas podem estar em andamento ou já concretizadas, sejam elas locais, individuais ou institucionais. Confira a lista dos trabalhos aqui. Mais informações sobre os estudos por meio do e-mail: [email protected]