Encerramento do Festival Comida de Favela acontece neste sábado (2)

Data:

O Comida de Favela busca estimular a culinária local nas categorias “Melhor Comida de Bar, Restaurante ou Pensão” e “Melhor Comida de Rua”

Está chegando o grande dia de saber qual é a Comida de Favela aqui na Maré! Neste sábado acontece o encerramento da 2ª edição do Festival que agitou a Maré em novembro. Entre bares, restaurantes, botecos e comidas de rua, está aquele prato que será o ganhador, mas enquanto não sai o resultado vai ter muita música.

O encerramento do evento está marcado para acontecer às 18h na Praça do polo gastronômico do Parque União. O evento conta com o lançamento do livro “Maré de Sabores: Gastronomia situada em favela carioca” e também do Guia Gastronômico que reúne as histórias dos estabelecimentos participantes do Comida de Favela.

A música fica por conta da roda de samba com Marcelle Motta  e convidadas Ane Lopes e Cassiana Pérola Negra e show e cortejo do Bloco Me Enterra na Quarta, com as Menquianas. E nos intervalos, a DJ (e fotógrafa do Maré de Notícias) Gabi Lino.

O Comida de Favela é um festival realizado pela Redes da Maré e tem o objetivo de estimular e revelar a culinária local. Serão três vencedores nas categorias “Melhor Comida de Bar, Restaurante ou Pensão” e “Melhor Comida de Rua” e vão receber recursos para investimentos que variam entre R$ 3 mil e R$ 10 mil. O Comida de Favela distribuiu mais de 11 mil cédulas de votação entre os comércios inscritos desde o início do evento no início de novembro.

Lucas Feitoza
Lucas Feitoza
Jornalista

Compartilhar notícia:

Inscreva-se

Mais notícias
Related

Dezembro Vermelho: HIV não tem rosto

Um dia, Vitor Ramos, influenciador digital estava entre as milhares de pessoas que viviam com HIV, mas ainda não sabia disso. Por conta do diagnóstico tardio, ele sofreu sequelas, no entanto, com tratamento adequada tornou-se indetectável

A favela é um espaço de potência negra

As favelas do Rio de Janeiro - hoje espaços de resistência -, historicamente se formaram como reflexo de um processo de exclusão social e racial, que remonta ao período pós-abolição da escravidão no Brasil.