Intervalo para receber 2ª dose da Pfizer passa a ser de 21 dias para quem tem 20 anos ou mais na capital do Rio

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Por Redação, em 05/11/2021 ás 10h21

A Secretaria Municipal de Saúde informa que o intervalo mínimo entre a primeira e segunda dose da vacina da Pfizer passou a ser de 21 dias para quem tem 20 anos ou mais. Quem está nessa situação deve procurar uma unidade para completar seu esquema vacinal. No dia 22 de outubro, a pasta já havia tomado a mesma medida para quem tem 30 anos ou mais.

Nesta sexta-feira (5/11), a vacinação contra Covid-19 prossegue no Rio de Janeiro. A imunização será destinada à primeira dose para pessoas com 12 anos ou mais que ainda não foram vacinadas e à dose de reforço para homens com 63 anos ou mais.

Profissionais e trabalhadores da saúde que tomaram a segunda dose na cidade do Rio até 31 de maio e pacientes com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais também podem tomar a dose de reforço.

As unidades seguem aplicando a segunda dose, conforme a data estipulada no comprovante da primeira.

Quem vai receber a vacina deve apresentar identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Para a segunda dose, é importante levar também o comprovante da primeira aplicação.

Encontre a unidade mais pro?xima: prefeitura.rio/ondeseratendido. Para mais informações, acesse: coronavirus.rio/vacina

Covid: RJ tem a menor taxa de casos positivos desde o início da pandemia

A taxa de positividade para testes da Covid-19 no Estado do Rio de Janeiro em outubro ficou em 10%. É a menor desde o início da série histórica da pandemia. O monitoramento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, registrou uma redução de 13% nos exames com resultados positivos em relação aos realizados em setembro. ”Esse é mais um indicador que nos mostra o quanto estamos avançando no controle da pandemia da Covid-19 no estado. Já tivemos uma redução significativa e sustentável nas últimas quatro semanas no número de casos, óbitos e na taxa de ocupação. Isso só está sendo possível devido à vacinação”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

O maior pico da taxa de positividade foi de 48%, registrado em abril do ano passado, quando o estado enfrentava a primeira onda da pandemia do coronavírus e poucos testes estavam disponíveis para a população. Os índices voltaram a subir em dezembro de 2020, durante a segunda onda da Covid-19, ocasião em que a taxa chegou a 42%. Os números alcançaram 22% em julho e tiveram um aumento de 6% em agosto.

”A taxa positividade é um indicador da circulação do vírus. Esse número de 10% significa que a cada 100 exames realizados, 10 resultaram em positivo. Isso quer dizer que já chegamos a registrar quase 50 testes positivos a cada 100 e agora estamos com os números em frequente queda”, constata Luciane Velasque, coordenadora de Informações e Saúde da SES.

Para avaliação do cenário epidemiológico da Covid-19, são considerados os dados de capacidade instalada, taxa de ocupação e previsão de esgotamento de leitos, e os índices epidemiológicos, como a variação do número de casos e óbitos e taxa de positividade. Nas últimas quatro semanas, conforme divulgado nas edições 51ª, 52ª, 53ª e 54ª do Mapa de Risco do Estado, os índices vêm registrando queda sustentável.

A 54ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada na última sexta-feira (29/10), registrou pela primeira vez na série histórica uma região com bandeira verde (risco muito baixo para Covid-19). Na média geral do estado, o número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) caiu 45%, e de óbitos, 52%. A análise comparou as semanas epidemiológicas 41 (de 10 a 16 de outubro) e 39 (de 26 de setembro a 2 de outubro). A região do Médio Paraíba ficou com a classificação moderada devido a uma diferença de quatro mortes entre as semanas 41 e 39, influenciada também pela baixa densidade demográfica da localidade.

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