Ronda Coronavírus: campanha segue com distribuição de cestas na Maré

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CUFA lança programa para mães de favela. Ministério da saúde continua com Mandetta.

Já passam de 550 o número de mortos no Brasil pelo novo coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, o país já é o 15º no mundo em casos confirmados. No estado do Rio de Janeiro já são 1.461 casos confirmados, 1.110 só na cidade do Rio de Janeiro. São 71 óbitos confirmados e 75 em investigação no estado.

A campanha Maré diz NÃO ao Coronavírus já distribuiu 2.868 cestas básicas com alimentos e outras 2.868 com itens de higiene e limpeza para moradores das 16 favelas da Maré. Foram entregues também 1.800 quentinhas para pessoas em situação de rua, prioritariamente da Cena de Crack, preparadas pelas mulheres do projeto Maré de Sabores, da Casa das Mulheres da Maré. A campanha de arrecadação e distribuição, liderada pela Redes da Maré, está sendo possível graças ao apoio e parceria com diversas instituições e pessoas físicas. Para ser um doador, voluntário ou saber mais, acesse: http://redesdamare.org.br/br/quemsomos/coronavirus 

O canal disponibilizado para receber as famílias em alta situação de vulnerabilidade social para que elas possam receber as cestas básicas segue recebendo cadastros de moradores. O pré-cadastro é realizado enviando uma mensagem de texto pelo WhatsApp 99924-6462 com nome completo, endereço com a favela da residência e número de telefone. Os pedidos estão sendo avaliados pela equipe.

A Central Única das Favelas (CUFA) lançou nesta sexta-feira, dia 3 de abril, o programa “Mães da Favela”. O objetivo é auxiliar mães solo moradoras de favelas que estão sendo atingidas pelos reflexos do Coronavírus (Covid-19). O programa faz parte do projeto “CUFA Contra o Vírus”, onde 20 mil mulheres serão contempladas com R$ 120, valor que se chamará ‘Vale Mãe’ em 18 estados brasileiros por dois meses. A proposta é distribuir 40 mil ‘Vales Mãe’.

O fim desta segunda foi de especulações sobre uma possível demissão do ministro da saúde Luis Henrique Mandetta, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro. O médico, que tem recebido críticas positivas da população e especialistas, anunciou que permanecerá no cargo. A possível exoneração se deu por divergências entre o atual ministro e o presidente diante da pandemia, especialmente sobre a postura negacionista do presidente. 

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