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Como é ser criança na Maré?

No mês das crianças, conversamos com alunos da Biblioteca Lima Barreto, para saber o que os pequenos pensam sobre eles mesmos

Andrezza Paulo, Vitória Sabrina Soares, Lara Lucia da Silva, Nicolly Ferreira, Emily Andrade, Laura Beatriz Soares, Ana Bheatriz Macedo, Anna Beatriz Santos, Gabriel de Jesus, Enzo Arthur Freita, Francisco Guilherme de Oliveira, Valentina Barros, Isadora Vitória Antunes, Lorena Letícia e Maria Luiza de Sousa

Em outubro, celebramos o Dia das Crianças e, melhor do que falar sobre elas, é possibilitar que elas se expressem de maneira livre sobre quem são e quais são seus sonhos, medos e percepções sobre o mundo. Criança brinca, e é brincando que ela expressa o mundo que vê, cria novos mundos e sonha com outras possibilidades. A liberdade de ser criança está nos espaços de brincadeiras e aprendizados.

O Maré de Notícias reuniu 13 crianças, alunos do clubinho de leitura da Biblioteca Lima Barreto, na Nova Holanda, para que elas nos respondessem à pergunta: como é ser criança no Conjunto de Favelas da Maré? Os pequenos mostraram que estão atentos ao que acontece no mundo, na favela deles, com os amigos e com a família.

Ana Bheatriz Macedo, 12 anos, conta que para ela, ser criança na Maré tem um lado bom e ruim. “Por exemplo, a biblioteca é muito boa e fundamental pra gente, mas o lado ruim são as operações [policiais]. Por causa delas, as crianças quase não saem de casa. A minha mãe não deixa eu ir pra rua, eu ajudo ela em casa, por isso, gosto de sair para lugares diferentes”.

“Eu gosto de ser criança, porque tem a biblioteca pra eu ir brincar, tem as minhas amigas, dá pra brincar de pega-pega, tem a escola, tem a pracinha, o [projeto] Luta pela Paz, na Maré tem tudo de bom”, relata animada Lara Lúcia da Silva, 12 anos.

Para Lorena Letícia,  “não ter aula, não é legal. Não ir na rua, não poder sair pra brincar com as amigas nos dias difíceis. Mas, morar na Maré é legal porque tem várias coisas pra fazer: ir na natação, na Vila, ir na biblioteca pegar livro, ir na feira com a minha mãe…”.

Valentina Barros, 10 anos, também expõe a importância dos espaços de lazer e aprendizado para as crianças: “A Tia Claudinha [da biblioteca] é muito legal, eu amo ela. O Centro de Arte da Maré, onde eu faço teatro, também é muito divertido e tem os passeios da biblioteca também”.

O esporte ocupa um lugar no coração delas. Para Nicolly Ferreira, 9 anos, a Vila Olímpica representa muito: “Eu amo a Vila Olímpica, lá tem ginástica, capoeira e natação”, descreve. E Vitória Sabrina Soares, 7 anos, completa com entusiasmo: “Lá tem esporte olímpico!”

Presente em todas as falas, os passeios realizados pela biblioteca ou por outras instituições alimentam a imaginação e ampliam o conhecimento de mundo de cada um deles: “Ser criança na Maré é ser uma criança de pé, que todo dia tem que aguentar a luta na Maré. A biblioteca tem as tias Luciene e Claudinha e também têm os passeios. Teve uma vez que eu estava num sítio com os meus amigos da biblioteca e vi um pé de limão. Eu chamei todo mundo para pegar. Subi no pé do limão e a gente zerou a árvore. Voltamos com tudo pra casa”, conta Enzo Arthur Freita, 9 anos, sorridente.

As crianças também fizeram questão de expressar que tem personalidades diferentes e precisam ser respeitadas. Ouvimos falas como: “eu sou alegre às vezes, sou séria às vezes”, “gosto de ficar no TikTok porque perco a vergonha lá”, “Fico stalkeando as pessoas nas redes sociais, vendo como elas são”, expressando desejo de individualidade.

Tanto que Francisco Guilherme de Oliveira, de 12 anos, diz que cuidar da mente dos pequenos está no topo dos seus sonhos: “Eu quero ser um psicólogo infantil para ajudar crianças e adolescentes. Eu acho que todo mundo precisa de um. Morar na Maré é legal, mas tem problemas, tem operação que estraga os estudos, pois não conseguimos ir para a escola. Eu quero ser um psicólogo, pois também tenho problemas e queria ajudar outras crianças. Não quero que elas sofram. Tive amizades ruins, pensamentos ruins e, por isso, hoje eu quero ajudar”, explica. 

Para finalizar, Gabriel de Jesus faz questão de dizer: “Aqui na Maré tem coisas boas e também coisas ruins. Tem pessoas boas e pessoas ruins. Mas aqui tem a biblioteca, tem a praça, tem muitas coisas interessantes. Eu sou muito feliz aqui!”.

Gastronomia, música e emoção marcam a abertura do Comida de Favela na Maré

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Até 09 de novembro, toda a população da Maré e do Rio de Janeiro pode visitar os 16 estabelecimentos participantes e votar no seu prato favorito 

Na última quinta-feira (10), a Casa das Mulheres da Maré promoveu o evento de abertura do Festival Comida de Favela 2024. A ocasião contou com a apresentação de cada participante sobre a construção do seu prato, culinária ao vivo com a Chef Kátia Barbosa, criadora do famoso bolinho de feijoada e, finalizou com o show gratuito do grupo Samba Que Elas Querem.

Mariana Aleixo, coordenadora da Casa das Mulheres da Maré, reforça a importância do festival: “A gente está, com o Comida de Favela, fortalecendo esse ecossistema empreendedor na favela, que é completamente diferente de ser empreendedor de outras partes do Rio de Janeiro, como por exemplo, não ter um fornecedor que venha até o nosso estabelecimento por conta de uma operação policial. Queremos fortalecer esse ecossistema para criar uma experiência empreendedora mais segura e saudável para a Maré do futuro”, diz.

Aleixo também comenta o objetivo gastronômico: “A gente queria estimular o prato, a cultura mareense que já existe. Tornar o prato que a gente acha que é simples em um prato representante do comida de favela”, conta.

O propósito na gastronomia de favela

Katia Barbosa, chef e cria do Complexo do Alemão marcou presença preparando ao vivo o famoso Bolinho de Feijoada que ficou conhecido em todo o Brasil: “Esse Bolinho de Feijoada fala muito da comida carioca, que se organiza a partir da cultura do fazer, da ancestralidade”, conta Katia. 

A chef relembra o momento em que despertou seu propósito na gastronomia: “Quando eu comecei a minha luta pela comida brasileira, e tive a sorte de ser o boom da alta gastronomia no Brasil, eu vi chegando aqui várias influências estrangeiras como a comida italiana, comida francesa, comida espanhola e a garotada das universidades querendo fazer todas essas comidas técnicas”, conta. 

Ela complementa e fala da importância de encontrar sua própria direção no ramo: “Eu não fiz faculdade de gastronomia, só estudei até a 8ª série e nesse momento que eu vi todas essas influências chegando, eu pensei em preservar a comida e a cultura brasileira. Meu conselho é: cheguem com verdade, com história, com aquilo que você acredita, se apropria dessa verdade, estude o máximo que você puder para que ninguém tenha dúvida do que você tá falando e fazendo!” 

Impacto além do prêmio

“A Casa das Mulheres e a Redes tá dando uma oportunidade para cada um crescer, que possamos sair daqui vitoriosos, não porque alguém ganhou do outro, mas por mostrar o nosso trabalho, as coisas gostosas que a favela tem. Não temos voz pra falar, então vão nos ver pelo nosso trabalho”, diz Cristiane, proprietária da Doce Sabor, criadora da Coxinha Diferenciada.

Fernanda Telles levou o público às lágrimas ao falar de sua trajetória e da potência de sua participação:

A empreendedora também lembra uma realidade comum na favela ao falar da Torta Salgada de Sardinha Artesanal que criou: “Nunca tive uma festa de aniversário e meu sonho sempre foi ter uma torta salgada, esse prato significa muito pra mim”, diz.

Ao final, o público pôde degustar todos os quitutes dos 16 participantes ao som do grupo feminino Samba Que Elas Querem.

Participe e vote

Visite os estabelecimentos, experimente os pratos e vote no seu favorito.
A Redes da Maré também oferece roteiros guiados com monitores (moradores) e durante o trajeto, apresenta a identidade e cultura do território, a pé ou em caravanas.
Chame a galera e faça a reserva em 21 97159-7725.

Você também pode ir de forma independente. Basta escolher o estabelecimento, ir de mototáxi ou a pé e degustar os pratos.

A votação está aberta até dia 09 de novembro para escolher o melhor prato da Maré. Participe!

Rimas e poesias das crianças da Maré

A comunicação faz parte do ser humano, mas a maneira que cada um se comunica é diversa e plural. Seja na fala, na escrita jornalística ou na arte: se expressar está relacionado à nossa existência e deveria acontecer desde pequenos. 

Por acreditarmos que todos os moradores têm voz e propriedade para falar sobre suas próprias vivências na favela, o Maré de Notícias propôs às crianças do clubinho de leitura da Biblioteca Lima Barreto, na Nova Holanda, que escrevessem um texto. Elas escolheram a poesia, a escrita ritmada e com diversão, como linguagem para refletir sobre o dia a dia, sonhos e aquilo que mais gostam.

Maria Luiza de Sousa – 11 anos
Nesse barco eu vou me navegar em alto mar
Não gosto de brinquedo, mas eu gosto de brincar. 
Eu queria estar na escola, eu queria estar estudando
Mas onde eu moro a bala está voando.
Maré de infância pede paz e esperança
Se a gente não conseguir estudar
A gente vai ter que se mudar

Gabriel de Jesus – 11 anos
Eu venho para a biblioteca para brincar
Brinco até acabar ou até as tias me expulsarem. 
Prazer, eu sou o Gabriel e gosto de comer pastel.

Isadora Vitória Antunes – 10 anos
Eu gosto de celular, de estudar
E também gosto de brincar.
Quando eu crescer,
médica eu quero ser 
e da minha Maré cuidar.

Lara Lúcia da Silva – 12 anos
Eu gosto de brincar sem me atrasar,
Pique-pega ou pique-esconde eu vou arrasar.
Na rua ou na escola, o importante é brincar

Valentina Barros – 10 anos
Rosas são vermelhas, violetas são azuis
Minha mãe é uma rainha porque ela me deu a luz.
Se você não gostou, então, pode reclamar,
Ela é uma linda princesa que devo me inspirar.
Eu me chamo Valentina e ainda tenho muito a falar,
Gosto de pintar e desenhar
Sou uma garota muito sorridente e ainda sei cantar.

Francisco Guilherme de Oliveira – 12 anos
Sou jovem, gosto de ler e mexer no celular.
Sei que é difícil de crescer, mas é só aproveitar. 
Todos nós temos medos, mas pra que se preocupar?
Vamos aproveitar a infância aqui nesse lugar.

Anna Beatriz Santos – 12 anos
Eu tenho um sonho de fazer teatro 
E quem sabe aparecer na televisão,
Morando aqui na maré eu tenho toda minha inspiração.
Frequentando a biblioteca, a escola, 
a praça do Parque União e o Esperança. 
Tem clubinho de leitura, dia do brinquedo, 
passeios e muita criança.
Minha mãe me ensina muita coisa:
Tirar notas boas, ser melhor em casa,
parar de preguiça e sair do celular.
Sou uma caçula de cinco irmãos e tenho sorte de montão.

Ana Bheatriz Macedo – 12 anos
Eu gosto de dormir e comer pipoca,
De ficar com os meus amigos e o resto não me importa.

Nicolly Ferreira – 9 anos
Gosto de fazer um bilhão de coisas que nem toda criança gosta.
Só não gosto de me meter em confusão
Pra não levar a culpa não.

Vitória Sabrina Soares – 7 anos 
Eu andei de bicicleta e o cachorro mordeu minha perna.
Tava jogando bola, eu vi uma mola 
E num pulo eu tive que ir pra escola.

Enzo Arthur Freita – 9 anos
Agora, meu irmão, eu vou para o Feirão. 
Paz, amor e diversão. 
Maré é minha vida, tem muita comunicação.
Sou muito feliz, a verdade é essa.
Minha casa e a biblioteca também são minha festa.

Emilly Andrade – 12 anos
Eu gosto de muitas coisas
Mexer no Instagram e stalkear pessoas
Mas se alguém descobrir
Eu vou ter que discutir

Laura Beatriz Soares – 7 anos
Bicicleta | Rima | Com | Bia |
E | O | Gelo | Rima | Com | Gato |
E | O | Gato | Rima | Com | Gelato |
E | O | Celular | Rima | Com | Cenoura |
A | Mel | Rima | Com | Rima |

Abertura do festival Comida de Favela recebe ‘Samba que Elas Querem’ em show gratuito na Maré

A roda formada exclusivamente por mulheres musicistas encerra as atividades do projeto musical Bossa Nova e MPB in Concert, iniciado em agosto

A 3º edição do Festival Comida de Favela vai começar. A Casa das Mulheres da Maré, equipamento da Redes da Maré, recebe nesta quinta-feira (10), o show gratuito do grupo Samba que Elas Querem para a abertura oficial do festival gastronômico.

O Festival Comida de Favela é um evento gastronômico, realizado pela Redes da Maré, que fomenta a identidade, memória e cultura alimentar do conjunto de 15 favelas da Maré e o potencial econômico da gastronomia local.

De 10 de outubro a 09 de novembro 16 estabelecimentos vão apresentar seus pratos aos clientes, moradores e visitantes para concorrer ao título de melhor da Maré no Festival Comida de Favela 2024.

A tradicional roda Samba que Elas Querem

Formada exclusivamente por mulheres, o grupo começou a se reunir em pontos do centro do Rio de Janeiro, reunindo cerca de duas mil pessoas. Desde então, o grupo se apresentou em várias casas de shows da cidade e até realizou uma turnê em Portugal.

“Todos os anos, o projeto promove um show gratuito e aberto ao público, e desta vez não é diferente. Queremos que os jovens e as pessoas que moram em outras áreas da cidade, fora do eixo Central, também tenham acesso à música brasileira e de qualidade”, afirma Hildo de Assis, um dos curadores do projeto.

No repertório do grupo, além de clássicos do samba, também estão incluídos os singles autorais “Levanta, Povo!”, composta por Iara Ferreira e Yasmin Alves; “Menino Miguel”, uma composição dos integrantes do grupo e uma homenagem póstuma ao caso Miguel; e “Partido Inconsciente”, que conquistou o primeiro lugar no Festival de Música Online da Cidade das Artes.

O Samba que Elas Querem tem como objetivo de movimentar e incentivar a representação feminina dentro da música, por meio do tom de resistência que o samba e sua poesia carregam.

A bossa ganhou a MPB

Apesar de ter a bossa nova como ritmo basilar, o Bossa Nova in Concert, este ano assume a sua faceta da Música Popular Brasileira e muda definitivamente o seu nome para Bossa Nova e MPB in Concert. Como de costume, a curadoria apresenta uma diversidade de ritmos, valorizando a música brasileira nas suas mais variadas vertentes e também os novos nomes da cena.

O projeto, que em anos anteriores já recebeu baluartes como João Bosco, Moreno Veloso, Bem Gil, João Cavalcanti, entre outros, tem curadoria, direção artística e produção de Hildo de Assis e Izabel Rabello.

A diversidade que o projeto almeja também é uma estratégia para atrair novos públicos. Também por isso, há um show gratuito na programação. “Diversificar artistas faz com o que público também seja diversificado. Queremos que os jovens venham e que se sintam em casa. Que conheçam a potência da nossa música”, acrescenta Izabel Rabello.

Não dê bola para as fake news: confie na ciência e proteja você e sua família

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Marcelo Bartolomei

Edição #165 – Jornal Impresso do Maré de Notícias

Tão importante quanto tratar uma eventual doença, cuidar da sua saúde é essencial sempre. Uma rotina recheada de hábitos saudáveis contribui para uma maior qualidade de vida e prevenção de diversas enfermidades. E esses hábitos incluem uma boa alimentação, a prática de esportes e até atitudes simples como cuidados básicos de higiene – lavar bem as mãos, por exemplo, previne muitas doenças!

Por isso, nesta edição, estreamos a página +Saúde na Maré, com o objetivo de levar boa informação de saúde para a população da Maré. O conteúdo é elaborado mensalmente pela Comunicação Institucional do Hospital Israleita Albert Einstein e publicado no jornal impresso do Maré de Notícias, sendo replicado no site.

Nossa missão é clara: combater fake news, levar informações precisas e acessíveis sobre saúde e ciência para todos. Acreditamos que a informação é uma poderosa ferramenta de transformação, e estamos aqui para fazer a diferença junto com você. Assim, construímos uma comunidade mais informada, saudável e unida.

Como estamos em Outubro, começamos focando nas nossas crianças, que precisam de todos os cuidados para que sejam o futuro da Maré.

Vacinação em dia sempre

Logo com 1 mês de idade, já tem vacina para tomar, a da hepatite B, seguida da tetravalente (2 meses), a da gotinha contra a pólio (4 meses) e da febre amarela (6 meses), entre outras.

“A vacinação é a maneira mais eficaz de se prevenir para várias doenças, que podem ser graves, tanto nas crianças quanto nos adultos”, alerta o infectologista Alfredo Elias Gilio, coordenador da Clínica de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein.

Estas e outras vacinas são direito da população no SUS (Sistema Único de Saúde). “Isso é garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, que se utilizem todas as vacinas recomendadas no Calendário do Programa Nacional de Imunizações”, garante o médico.

Do que é feita a vacina?

Diante das várias fakes news divulgadas na internet – que criam medo na população em relação a imunização – o infectologista do Einstein explica que as vacinas “geralmente utiliza pequenas partes dos vírus ou bactérias que causam as doenças. Quando uma criança ou um adulto toma uma vacina, o seu organismo vai produzir defesas que vão protegê-la daquela doença. As vacinas atuais são bastante seguras e, geralmente, os efeitos colaterais são leves.”

O médico alerta que há desafios para o futuro da vacinação. “Existe atualmente um fenômeno chamado hesitação vacinal, que é o atraso ou não-aplicação de uma vacina recomendada e que está disponível. Este fenômeno é observado no mundo todo, mas se acentuou nos últimos anos, principalmente com as discussões e a politização que houve em relação às vacinas para Covid-19”, analisa Alfredo.

Não é incomum que pais e familiares acabem perdendo o prazo oficial de vacinação das crianças. Mas se isso acontecer, não se preocupe: sempre há tempo. Vá hoje mesmo à Unidade Básica de Saúde para atualizar a carteirinha. E isso vale para pais e filhos: as vacinas são para todos e mesmo os adultos podem e devem ir aos postos de saúde checar se estão com a carteirinha em dia e tomar as doses faltantes, se precisar. “Vacina não é somente assunto de criança. Hoje, existem várias vacinas para adultos, para idosos e para gestantes”, conclui o infectologista.

Este conteúdo é elaborado mensalmente pela Comunicação Institucional do Hospital Israleita Albert Einstein com o objetivo de levar boa informação de saúde para a população da Maré

Fiocruz prorroga prazo de edital para mareenses: saiba como se inscrever

Inscrições para bolsa de iniciação científica na Fiocruz foram prorrogadas para próxima sexta (11)

A Fiocruz está com o inédito Edital de Programa de Iniciação Científica – Favelas e Periferias aberto com bolsas exclusivas para estudantes universitários que residem no Conjunto de Favelas da Maré, Manguinhos e Mata Atlântica até a próxima sexta-feira (11).

Em entrevista para a Agência Fiocruz, o presidente da instituição, Mario Moreira, revelou que o novo programa é um passo importante para a equidade social: “A Fiocruz busca ampliar o acesso ao conhecimento científico e também fortalecer a participação ativa desses territórios na formulação de políticas públicas mais justas, eficazes e inclusivas”, conta.

Serão ofertadas 30 vagas e o objetivo do edital é envolver os moradores e estudantes de graduação da Maré em atividades de pesquisas científicas desenvolvidas na instituição para democratizar o acesso à ciência, produzir resultados mais inclusivos e equitativos e, indiretamente e a longo prazo, aumentar o acesso à pós-graduação dos moradores de favela. 

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Fiocruz mais perto da Maré
Fiocruz apresenta resultados de enfrentamento à Covid-19 em favelas do Rio de Janeiro

Quem pode se inscrever?

  • Ser estudante de graduação
  • Morador das favelas da Maré, Manguinhos ou Mata Atlântica

Como se Inscrever?

Consulte o Manual de Inscrição, clicando aqui. Em seguida, clique em Candidato – Bolsa Nova/Download para baixar.

Após acessar o manual, inscreva-se no site da pesquisa ( https://fomentoapesquisa.fiocruz.br ) e clique em “Primeiro Acesso” e realize o cadastro com o SOUGOV.BR

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