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Iniciativas na Maré criam alternativas de arborização no território

Moradores unem-se para criar canteiros ao longo de ruas nas favelas do conjunto

Por Hélio Euclides, em 29/09/2021 às 15h30. Editado por Edu Carvalho

Um ponto importante para as cidades é a arborização urbana. Além das questões estéticas, há benefícios para o equilíbrio do ambiente, o bem-estar da população e a condição do ar, que tem como resultado mais qualidade de vida. Na Maré, além do Parque Ecológico da Vila dos Pinheiros e a Vila Olímpica, poucos locais têm árvores. Andando pelas ruas, é possível perceber iniciativas de moradores que buscam pelo menos cultivar plantas ou criar os seus próprios canteiros como alternativas. 

Na Rua Praia de Inhaúma, no Morro do Timbau, há um trailer de venda de lanches onde, ao lado, ocorria um descarte de lixo. Para reverter essa situação, Maria Cristina criou um canteiro de plantas. A meta também era ajudar a melhorar o visual urbano. “Colocamos mudas, algumas pessoas trouxeram para completar o canteiro e outras levaram para deixar mais verde as suas casas. Esperamos que outras copiem a nossa ação, que tinha como objetivo modificar um local feio, cheio de lixo e que ajuda na proliferação de ratos”, conta. A iniciativa que completa seis meses vem recebendo elogios de moradores. 

Outra iniciativa é o projeto Viver com Mais Verde, que tem como objetivo florestar a Vila do João. “A comunidade não tem árvores, por isso estamos com 1.200 mudas para o plantio. O resultado é que as árvores absorvem os raios solares, deixando as ruas menos quente”, diz Valtemir Messias, conhecido como Índio, presidente da Associação de Moradores da Vila do João. O projeto tem a realização da associação em parceria da Comlurb para o plantio e doação de adubo de órgãos da Prefeitura. 

Direto da sala de aula

Quem desce do ônibus na entrada da Vila do João, na Linha Amarela logo percebe uma muda de Pau-Ferro. A iniciativa é da Escola Municipal Professor Josué de Castro que começou a deixar as áreas internas do colégio mais verde e agora parte para o entorno. Outros pontos que receberam plantio dessa ação foram a ciclovia próximo ao Conjunto Pinheiro e ao ponto de ônibus da Avenida Brasil, na Vila do João. 

As mudas começaram a ser plantadas fora da escola no dia 22 de abril, em comemoração ao Dia Internacional do Planeta Terra, após doação do coletivo Olaria Verde e dos pais. “É uma prática da escola que estamos levando para a comunidade. Um exemplo é nosso cantinho de pingue-pongue que terá coqueiro no entorno. Além de plantar, os alunos estão produzindo placas com mensagens de conscientização para o cuidado da natureza”, conta Christiane Lagarto Fontoura, diretora da Escola Municipal Professor Josué de Castro. O próximo passo será o plantio de mudas próximo ao valão entre a Vila do João e o Conjunto Esperança. 

Alunos da Escola Municipal Josué de Castro na Vila do João plantam mudas no ponto de ônibus da Avenida Brasil, com placas de conscientização sobre a preservação da natureza. Foto: Matheus Affonso

A escola também está investindo na compostagem. O projeto foi criado a partir da prática realizada na Universidade Federal de Santa Catarina, chamada de Lixo Zero. “Os alunos começaram assistindo à vídeos que traziam aprendizado sobre o lixo orgânico. Agora vamos escrever no muro da escola frases que valorizem a natureza e a sustentabilidade”, expõe a diretora. O método implantado consiste no seguinte ciclo: a cozinha produz os compostos por meio de cilindros. Depois há a separação de papelão, caixa de ovos, borra de café, lata e até resto de comida. “Não desperdiçamos nada e ainda ficamos felizes em ajudar no projeto de compostagem e reciclagem”, conta Cenira Felizarda, merendeira da escola. 

O trabalho começa com os alunos e chega aos responsáveis. “É importante este trabalho que envolve todos numa conscientização para menos carbono e uma preocupação com as mudanças climáticas”, avalia Anibal dos Santos, professor de ciências. Todos os funcionários da escola se envolvem e contagiam os alunos. Para Ramon de Souza, também professor, é importante a valorização do ambiente. “Tudo por um mundo melhor e atrelado à menos cimento”, comenta.

Placas feitas por alunos da Escola Municipal Josué de Castro, na Vila do João. Foto: Matheus Affonso

“Muito legal conhecer a ciência da compostagem e também produzir as placas para que as pessoas possam ler sobre a importância da natureza e que sem ela não se vive”, diz Denisiane Brandão, aluna de 11 anos. Seus colegas Gabriel Almeida, Gisele dos Santos, ambos de 14 anos e Erica Sousa, de 16 anos, concordam sobre a importância da conscientização sobre preservação. “É necessário plantar mais para enfrentar o desmatamento. É o momento de mudar os prejuízos ecológicos e chamar atenção de todos. O planeta pede um equilíbrio”, lembram em conjunto. 

Dicas para um canteiro feliz

Para a criação do canteiro, é preciso escolher a área onde ele vai ficar, levando em consideração a incidência solar, e o fácil acesso ao ponto de água. Se tratando de uma área urbana, os canteiros podem ficar nos espaços coletivos como praças. Se for usar um terreno baldio, por exemplo, será necessário realizar um histórico do local.

Depois da escolha do local, o plantio pode ser direto no solo, sendo necessário revolver a terra, ou seja, misturar as camadas do solo misturando compostos orgânicos. “Há alguns tipos de terra, mas uma terra que é fácil de ser encontrada e boa é a terra preta. A revitalização traz inclusive benefício emocionais para quem está cuidando e para quem passa perto. São pontos verdes que nos remetem a natureza em meio a um local em que muitas das vezes nos é negado tudo”, conclui Karoline Ibraim Tobias, professora de ciências e biologia.

O site Tua Casa indicou 21 árvores que podem deixar o local próximo a sua casa mais arborizado e bonito. São elas: araçá, aroeira salsa, caroba, carobinha, cambuci, candelabro, cássia-do-nordeste, cerejeira-do-rio-grande, cerejeira-do-japão, escova-de-garrafa, extremosa ou resedá, flamboyant-mirim, ipê-amarelo, jasmim-manga, magnólia-amarela, manacá da serra, oiti, pau-fava, pitangueira, pata-de-vaca e quaresmeira. A dica é que, ao escolher uma muda, pensar não só no presente, pois as mudas crescem e podem se transformar em árvores que vão trazer algum tipo de problema. O ideal é averiguar se há nas proximidades do plantio rede elétrica e encanamento de água e gás. Por fim, avaliar se a planta tem raízes agressivas, frutos grandes e folhagem tóxicas.

#VacinaMaré: confira datas para 2ª dose da vacina; pessoas acima de 12 anos também serão imunizadas com 1ª dose

Moradores das 16 favelas da Maré poderão receber segunda dose do imunizante contra a covid-19 de 14 a 16 de outubro

Por Edu Carvalho, em 29/09/2021 às 12h34. Atualizada em 07/10/2021 às 10h16.

Tendo sido uma das maiores campanhas de vacinação em massa num conjunto de favelas no Brasil, o #VacinaMaré, mobilização feita entre a ONG Redes da Maré, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Educação, Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Conexão Saúde e SAS Brasil entre o fim de julho e início de agosto, agora convoca os moradores das 16 favelas da Maré para receberem a segunda dose do imunizante contra a covid-19, que acontecerá de 14 a 16 de outubro.

Na primeira parte da campanha, cerca de 36.926 mareenses de 18 a 33 anos foram vacinados nos seis dias de imunização em massa contra o coronavírus. A ação aconteceu de 29/07 a 01/08 e ganhou ainda mais três dias de repescagem, de 02 a 04/08, com direito a um mutirão de busca ativa pelo território.

A meta da iniciativa era vacinar 31% da população adulta (31 mil), e acabou sendo atingida já no terceiro dia, representando 99,14% do público-alvo atendido, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Um estudo liderado pela Fiocruz vai avaliar o efeito da vacinação, além de monitorar a circulação de novas variantes, com acompanhamento em saúde de duas mil famílias durante seis meses, para estudar e mapear a transmissão do vírus no ambiente familiar.

Este estudo vai auxiliar ainda na avaliação da proteção das crianças, pois trata-se de um grupo ainda não vacinado. “Queremos entender o quanto a proteção dos adultos preservam as crianças ou o quanto as crianças ainda vão estar suscetíveis à Covid-19”, comenta o coordenador do estudo, Fernando Bozza. O Conjunto de 16 favelas da Maré tem cerca de 140 mil moradores, com maioria jovem (51,9% têm menos de 30 anos), de acordo com o Censo Populacional da Maré. Durante esse último ano, com os esforços também do projeto Conexão Saúde, a taxa de letalidade caiu em 88%.

Fique atento às redes sociais da Redes da Maré e do Maré de Notícias! Em breve mais informações sobre a 2ª dose na campanha.

Após 50 anos, ‘Passarela do Caracol’ entra para galeria de memórias da Maré

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Por Hélio Euclides, em 29/09/2021 às 11h50. Editado por Edu Carvalho

O Parque Rubens Vaz se formou a partir de 1954 e, na época, recebia o nome de Areal, devido à areia que recebia. Ao longo do tempo, o local passou a ser conhecido como Parque Caracol. Rcebeu esse apelido carinhoso por causa do formato circular que tinha do outro lado da Avenida Brasil. Hoje, a estrutura que durante anos fez parte da vida dos moradores da Maré, garantindo a travessia segura dos moradores da Maré de um lado para o outro da Avenida Brasil, não existe mais. No último sábado (25/09), a Prefeitura realizou a retirada da estrutura da antiga passagem, deixando apenas dois pilares na Maré e um do outro lado em Ramos, que serão retirados posteriormente depois de uma avaliação técnica.

Em 2011, parte da passarela 10 da Avenida Brasil caiu após colisão de caminhão. Um ano depois, o Maré de Notícias retratava o drama de moradores que tinham que utilizar a passagem com escada, pois ainda não tinha ocorrido o conserto. Já em julho de 2014, na edição 55, trouxe também uma matéria sobre a improvisação de andaimes e degradação das tábuas na passarela, que depois receberam um piso de cimento. As mudanças fazem parte do BRT Transbrasil. 

Por ser passagem para quem vai trabalhar, estudar nas escolas Clotilde Guimarães e Dilermando Cruz, em Ramos, ou simplesmente para o lazer de quem vai curtir os eventos da Praça do Parque União ou até os bailes da Maré, a passarela é famosa e um ponto de referência para os moradores. Na Avenida Brasil ainda é possível ver esse tipo de passarela, no estilo espiral, em Parada de Lucas. O Méier também tem a sua passarela caracol, próximo ao Hospital Salgado Filho. A mais conhecida fica no Centro de Nova Iguaçu, recentemente foi reformada. 

A antiga passarela caracol tinha um valor afetivo para os moradores da Maré. São diversas histórias de amor à passarela. “Essa passarela fez parte da minha infância. Minha mãe e sogra utilizaram por mais de 40 anos, depois eu, e por último minha filha. Tem famílias que chegam a quatro gerações que pisaram na caracol. Está semana se perdeu a história”, diz Talita Portunato

A irmã de Talita, Daniele Portunato, ressalta a importância para o comércio local. “Perdemos o grande movimento de pessoas que utilizavam a passarela, além de ser um ponto de referência”, conta. Para Felipe da Silva, que é comerciante, a passarela ajudava a conseguir mais clientes. “Vai fazer falta para o comércio da praça e até do Rubens Vaz, pois vai cair o movimento. Outro ponto é o sentimento de perda, passei nela por 30 anos, a minha idade”, expõe. 

Faz parte da história da Maré

“Quem não se lembra da passarela caracol, que era um caminho iluminado pelo sol”, trecho do samba do Rubens Vaz, de composição de Jorge Bob´s e Hélio Euclides, especialmente para edição 100, do Maré de Notícias. Esse sentimento saudosista é o mesmo de Edson Diniz, professor e diretor da Redes da Maré. “A passarela do caracol me traz muitas lembranças boas, principalmente na minha infância. Ela ligava a minha casa à Escola Clotilde Guimarães, onde fiz todo o meu ensino fundamental”, recorda.

Muitos moradores já tinham a passarela como ponto de referência, sempre informando nas vans que iriam descer na Caracol. A parte da passarela que ficava em Ramos lembrava um caracol, molusco de concha espiral. Ao batizar a passagem, moradores demostravam que tinham uma relação afetiva com o lugar. “Alguns historiadores dizem que os lugares fazem parte da memória e isso se materializava na passarela do caracol. Gerações de mareense atravessaram essa passarela, em especial estudantes, que tiveram uma relação afetiva com essa travessia”, diz.

Diniz lembra que um dos momentos mais importantes de sua vida aconteceu em cima da passarela. “Estava no ponto de ônibus, do outro lado da Avenida Brasil indo para o trabalho quando lembrei que naquele dia iria sair o resultado da UERJ. Voltei para a Maré e comprei o jornal numa banca, que tem até hoje, no pé da passarela. Retornei para o ponto, mas no meio da passarela quando folheava o jornal descobri que iria ingressar numa universidade. Isso é muito significativo”, detalha. 

Outro que tem laços afetivos junto à passarela é Sinesio Jefferson, músico e professor. “O primeiro sentimento é de tristeza, pois a passarela fez parte da minha infância. Estudei no Jardim Escola Turma da Mônica e morava na Nova Holanda e meu primo Wellington me levava de bicicleta. Não tinha ainda a ponte entre o Rubens Vaz e Parque União, então era necessário usar a passarela. Lembro de um episódio dela ter caído, pois foram alguns acidentes com caminhões que batiam. Ela tinha um histórico de resistência, de cair e depois levantar, tipo fênix”, exalta.

Como Diniz, o músico Jefferson tem também história não só na infância. “Quando já adulto eu comecei a tocar, e o meu conjunto se chamava Passarela 10, pois a travessia era um ponto de referência para os músicos que moravam fora da Maré e precisava ir para casa do baterista. Quando tivemos que escolher um nome, veio logo Passarela 10, que é X em romano, algo forte. Fico triste, pois era um monumento da cidade, principalmente para quem é da Maré, onde as passarelas são muito importantes”, conclui. Para a travessia de moradores foi construída uma nova passarela, agora no Parque União, que vai ligar passageiros à estação do BRT Transbrasil.

Rocinha ganha curso inédito de gastronomia com chef renomada

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Por Michel Silva e Osvaldo Lopes – Fala Roça, em 29/09/2021 às 11h20

O Instituto Capim Santo realizou na segunda-feira (27/9), o lançamento do curso de capacitação e formação de moradores na área de gastronomia na Biblioteca Parque da Rocinha, através de uma parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. É a primeira vez desde a inauguração da biblioteca em 2012 que a cozinha industrial será utilizada por completo.

No curso, os moradores participarão de aulas de culinária, atendimento em salão, história da gastronomia, nutrição, sustentabilidade entre outros durante 2 anos. “A ideia surgiu ano passado, no meio da pandemia, fechei um restaurante e decidi dar aulas, estou muito animada e acredito que eu tenha a aprender mais com essa comunidade do que eles comigo”, explica a chef baiana Morena Leite, responsável pelas aulas do curso.

Cada edição do curso terá 4 meses de duração, composto por 200 horas de aulas, divididas em aulas práticas, teóricas e ensino à distância (EAD). As turmas serão compostas por, no mínimo, 8 moradores que, além de 75% de presença nas atividades desenvolvidas, deverão apresentar um trabalho de conclusão de curso.

“Era um sonho desde 2019 fazer esse projeto acontecer, queremos democratizar a gastronomia, fazer uma gastronomia humanizada, colocar 200h de aula. Já fizemos grandes eventos como Rock in Rio, Carnaval e hoje chegamos na Rocinha”, disse o presidente do Instituto Capim Santo, Luccio Oliveira, durante o evento.

Inauguração da cozinha contou a com presença da secretária de cultura Danielle Barros. Fotos: Leonardo Ferraz/SECECRJ

As aulas serão ministradas por professores voluntários que já passaram pelo instituto. A associação de moradores da Rocinha dará auxílio na seleção dos candidatos, já que o número de alunos será reduzido. As inscrições começarão em breve por meio das redes sociais do Instituto Capim Santo.

Também serão oferecidos outros cursos voltados para empregabilidade e desenvolvimento humano para os moradores, a fim de através da gastronomia, os jovens possam tornar-se protagonistas de suas vidas, cidadãos empoderados e cientes de seu papel na sociedade.

A secretária de cultura Danielle Barros reforçou a potencialidade que existe na Rocinha “A Rocinha é um solo fertil, há muita potência aqui, falta mais oportunidade para os moradores e por isso foi escolhido justamente este local, partindo de uma demanda da comunidade. Nós estamos semeando hoje e queremos colher no futuro próximo, pois daqui as pessoas já vão sair prontas para o mercado de trabalho e com uma base dada pela Morena Leite que faz um trabalho incrível, estamos muito animados com essa parceria.”, enfatizou Barros.

A cerimônia de inauguração contou com a presença de representantes locais, empresários, chefes de cozinha, convidados e a Orquestra do Projeto Som Mais Eu, de Campos Elíseos. 

Projeto abre inscrições para o Catálogo de Promoção da Igualdade Racial

Por Redação, em 29/09/2021 às 07h

A Coordenadoria Executiva de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura, vinculada à Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública, abriu na última segunda-feira (27/09) as inscrições para o Catálogo de Promoção da Igualdade Racial. O projeto irá mapear instituições, movimentos, grupos e coletivos que trabalham com questões raciais na cidade. O resultado do mapeamento será disponibilizado em um e-book gratuito, contendo as linhas de atuação e informações de contato de cada organização cadastrada.

As inscrições podem ser feitas por meio desse link. Podem se inscrever, até o dia 27 de outubro, quaisquer instituições que tenham ao menos uma linha de trabalho voltada às populações negra, quilombola, indígena, cigana, refugiada, imigrante, ou de outras comunidades tradicionais, grupos étnicos e religiões de matriz africana.

CEDAE vai reduzir abastecimento de água no Rio e Baixada nesta quarta

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Término de obra em elevatória fará serviço ser interrompido de 7h às 16h

Por Edu Carvalho, em 28/09/2021 às 09h50

Nesta quarta-feira, 29 (amanhã), a CEDAE fará a etapa final da manutenção da Light em Ribeirão das Lajes, do período de 7h às 16h. Os trabalhos da primeira fase começaram na semana passada. Como a controladora recebe água do reservatório para tratamento e distribuição para parte do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense, o sistema de abastecimento será temporariamente interrompido durante a execução do serviço, com fornecimento reduzido na região.

Entre as regiões que serão afetadas estão: Japeri, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados e Seropédica. No Rio de Janeiro, os seguintes bairros: Anchieta, Bangu, Benfica, Bonsucesso, Caju, Campo Grande, Centro, Del Castilho, Deodoro, Engenho da Rainha, Gericinó, Guadalupe, Higienópolis, Honório Gurgel, Ilha do Governador, Leopoldina, Manguinhos, Padre Miguel, Realengo, Riachuelo, Rocha, Rocha Miranda, Sampaio Correa, São Francisco Xavier, Triagem e Vila Kennedy.

A CEDAE informa que o fornecimento de água deverá ser retomado logo após a conclusão da operação, e que a previsão de normalização será de até 48 horas.

Imóveis com caixas d’água e/ou cisterna não devem sofrer desabastecimento. Ainda assim, a Companhia enfaztiza e indica uma maior economia de água e adiamento de tarefas não essenciais que exijam grande consumo. Clientes poderão solicitar o abastecimento por caminhão pipa pelo telefone gratuito 0800-282-1195.