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Mais 266 escolas retomam aulas presenciais. Profissionais de Educação recebem máscaras PFF2

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Por Redação, em 11/05/2021 às 10h42

Mais 266 escolas com turmas do sexto ao nono ano, incluindo o Carioca II, retomam nesta terça-feira (11/05) as aulas presenciais. Com isso, 1.309 unidades (85% da rede) passam a receber alunos, possibilitando que todo o Ensino Fundamental, do berçário ao Ensino de Jovens e Adultos, seja oferecido nos colégios. E nesta segunda-feira (10/05), a Secretaria Municipal de Educação deu início à entrega de máscaras PFF2 para seus profissionais, um tipo de equipamento de proteção referendado por especialistas.

A Prefeitura já recebeu 100 mil das 336 mil peças encomendadas. Cada trabalhador da rede ganhará seis máscaras PFF2. Se for bem preservado, o equipamento pode ser utilizado até 15 vezes. É recomendado, por exemplo, deixá-lo descansando num varal por 48 horas, antes de usá-lo novamente.

Com a retomada das aulas nas escolas, poderão ser atendidos nas unidades 530.649 alunos (82% das matrículas da rede). Mas a secretaria lembra que o ensino presencial é opcional. Quem preferir, pode continuar no modo remoto de estudo.

A rede municipal segue rigoroso protocolo sanitário. Para o retorno da aula presencial, a escola deve manter, entre outras medidas, o distanciamento de 1,5 metro entre as carteiras e o uso de dispensadores de álcool 70° em gel no prédio – ou a presença de funcionário que aplique o produto nas mãos dos alunos.

Tarifa do metrô do Rio é reajustada e passageiros pagam R$ 5,80 a partir desta terça-feira

Por G1, em 11/05/2021 às 10h35

A tarifa básica do Metrô Rio aumentou de R$ 5 para R$ 5,80 nesta terça-feira (11). Após quase dois meses de negociações, o governo do estado e a concessionária acertaram o novo valor.

Em março, a agência reguladora (Agetransp) tinha autorizado uma passagem unitária de até R$ 6,30, a partir de 2 de abril, mas o reajuste acabou adiado.

O Metrô Rio alega perdas que ultrapassam R$ 600 milhões. Antes da pandemia, 900 mil passageiros circulavam no sistema por dia; hoje, são 390 mil por dia.

Em segunda semana de sabatinas, CPI da Covid receberá diretor da Anvisa para esclarecimentos

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Ordem da semana inclui presença de ex-secretário de comunicação e representantes da Pfizer

Por Edu Carvalho, em 11/05/2021, às 10h05

Após uma primeira semana com depoimentos dos ex-ministros Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e do atual chefe da pasta Marcelo Queiroga, a CPI da Covid dá prosseguimento ao planejamento de depoimentos no Senado sobre as ações do governo federal durante a pandemia. 

Hoje, 11, é prevista a presença do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, Antônio Barra Torres. A participação do representante do órgão era esperada desde quando foi citado nas declarações do ex-ministro Mandetta, como um dos que constavam em uma reunião sobre mudança na bula sobre uso dos remédios cloroquina. Segundo Mandetta, Barra Torres vetou a proposta à época.

Em seu esclarecimento, pesará a confirmação da existência ou não de um ‘Ministério da Saúde paralelo’, com certificadas interferências nas decisões de combate à pandemia, e também sobre o fechamento de acordos para compra de vacinas. 

O imunizante deve ser o tema principal de todas as falas desta semana, sendo também discutida na presença dos representantes da farmacêutica Pfizer, marcados para quinta-feira, 13. Na ocasião, a CPI receberá Marta Díez, presidente da subsidiária brasileira do laboratório. A empresa acaba de entregar cerca de 1 milhão de doses ao Brasil, mas já negociava com o governo brasileiro desde o ano passado. Segundo relatos da companhia, o governo rejeitou as primeiras ofertas, feitas em agosto de 2020.

Antes, na quarta, 12, quem fala aos senadores é Fábio Wajngarten, ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Em entrevista concedida à Veja, Wajngarten atribuiu ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello a responsabilidade pelo encerramento das negociações com a farmacêutica.

Anvisa investigará morte em grávida que recebeu vacina Astrazeneca; Rio e São Paulo suspendem imunização ao grupo

Por Edu Carvalho, em 11/05/2021 às 09h43

Na noite da última segunda-feira, 10, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, emitiu comunicado recomendando a suspensão imediata do uso da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz para mulheres gestantes.

A decisão é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma contínua para o uso das vacinas contra a covid-19 no país. O Ministério da Saúde fará uma análise de uma grávida que veio a óbito do espaço de tempo em que recebeu o imunizante. Ainda não existe laudo clínico que certifique as causas da morte.

“O uso off label de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, ressaltou a Anvisa.

Com aval da Agência, estão liberadas para aplicação no grupo as vacinas Coronavac e a Pfizer.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou que desde o início da vacinação de gestantes, ”cumpre a orientação recomendada pela nota da Anvisa”. Mas até que a investigação deste novo caso seja realizada e e finalizada, ”por precaução, a SMS suspende a vacinação de gestantes e purérperas”. A Prefeitura de São Paulo também acata a decisão, até que ocorra uma nova orientação por meio do Programa Nacional de Imunização.

O ambicioso plano do MIT para digitalizar as ruas e becos da Rocinha

Por Fala Roça, em 10/05/2021 às 12h25

A Rocinha nunca parou de crescer. E ninguém conseguiu entender como a favela chegou a ser o que é hoje. Excluída dos serviços básicos da cidade, a Rocinha inspirou pesquisadores do MIT Senseable City Lab, em colaboração com o Secretário de Planejamento Urbano, Washington Fajardo, a criar o Favelas 4D, um sistema de mapeamento digital de todas as ruas, becos e vielas do morro com o auxílio de scanners 3D.

O diretor do MIT Senseable City Lab e professor, Carlo Ratti, se impressionou com a engenhosidade e os métodos de construções das moradias. “Este processo de planejamento de baixo para cima e a arquitetura complexa desafiam a forma padrão de projetar cidades.”, diz Ratti.

Nas últimas décadas, as únicas ferramentas disponíveis aos planejadores urbanos eram mapas e planos cadastrais disponibilizados pelas prefeituras, e em muitos casos, as favelas sequer eram incluídas nesses mapas oficiais da cidade, criando verdadeiras áreas sem qualquer informação. A falta desses dados impediu a correta tomada de decisões e provocou dificuldades para milhares de moradores.

Agora, o MIT desnuda a favela para que os futuros planejadores invistam em políticas públicas para a maior favela do país.

Tecnologia e as transformações sociais

O mapeamento 3D mostrará como a Rocinha aparenta ser por meio de milhares de pontos que juntos formam um mapa digital, sendo possível analisar as características dos imóveis na favela. Esse tipo de mapeamento também captura as dimensões, elevações e inclinações com as coordenadas.

A coleta de dados precisos sobre os becos e vielas da favela permitiria, por exemplo, implantar eixos de escoamento de esgoto e água com base nas inclinações e alturas dos becos ou possibilitar definir os caminhos disponíveis para a passagem de cabeamento de energia elétrica.

O projeto está em fase experimental e surgiu a partir de uma pesquisa acadêmica do Secretário de Planejamento Urbano do Rio, Washington Fajardo, que apresentou a ideia ao MIT e diz que os próximos passos dependem de recursos financeiros. “Depende de ter as tecnologias, de ter financiamento e isso pode continuar num ambiente mais acadêmico, de política pública.”, diz ele sem ter clareza do futuro do mapeamento.

Esses scanners de última geração vão gerar 300 mil pontos de dados a cada segundo, construindo uma rede digital com informações precisas. O custo para escanear e mapear a favela será de aproximadamente US$ 60 mil (cerca de R$ 320 mil) e não tem prazo para ser finalizado. “Com um mapa preciso da Rocinha, a cidade poderia mais facilmente fornecer acesso a serviços públicos como coleta de água e lixo, melhorar becos e criar praças e locais públicos”, explica um dos coordenadores do projeto em texto publicado na revista MIT Technology Review.

O mapeamento digital na Rocinha segue três critérios: o tipo de moradia, a melhoria da infraestrutura de maneira eficiente e a possibilidade de agilizar a regularização fundiária por meio de moedas digitais para evitar burocracia e reduzir o custo de transferência de títulos. “Se conseguirmos lidar com isso, porém, os moradores das favelas poderiam comprar e vender imóveis mais facilmente do que em qualquer sistema formal de registro de imóveis. Ter um melhor conhecimento do layout físico das favelas também poderia melhorar as condições de vida. Os projetistas urbanos poderiam usar esses dados para decidir onde instalar escadas, ou quais estruturas remover para permitir mais ar, sol ou luz.”, dizem os pesquisadores.

Projeto experimental de mapeamento da Rocinha em 3D começou com uma pesquisa acadêmica de Fajardo. Foto: Reprodução

No entanto, ainda não está claro de que maneira esses dados seriam protegidos e em quais termos eles seriam disponibilizados e armazenados. A privacidade dos dados é um dos temas mais recorrentes na discussão sobre novas tecnologias, fomentando diversos documentários e estudos sobre o impacto da coleta de dados na vida. No site oficial do projeto, não há nenhuma menção a política de privacidade e onde os dados já captados estão sendo armazenados.

Privacidade em xeque

A falta de transparência e o uso desenfreado de dados sobre as pessoas tem sido questionado ao redor do mundo sobre até que ponto os benefícios de novos aplicativos podem sobrepor o direito individual de privacidade das pessoas. Para a cientista da Computação, Nina da Hora, a produção massiva de dados dificulta pensar no armazenamento e proteção. “Vale lembrar até que ponto não disponibilizar os dados e os processos com os moradores pode lá na frente se tornar um problema de privacidade de dados”, questiona a especialista.

Não são só as casas que estão sendo mapeadas. Pessoas, também. Mas Fajardo garante que elas são apagadas da pesquisa. “O scanner não capta pessoas dentro de casas. Dentro de casa só com o consentimento da pessoa”, finaliza.

Procuramos o diretor da BRTECH3, Carlos Coutinho, empresa responsável por manusear os scanners 3D com sede em Macaé, no norte do estado do Rio. Ele disse que os dados estão armazenados no MIT e com cópias off-line nos bancos de dados da empresa, “sempre respeitando nossa política interna de privacidade e em conformidade com as políticas da nova LGPD.”.

LGPD é a sigla para Lei Geral de Proteção de Dados do Brasil, em vigor desde de 2020. A LGPD estabelece regras sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais, impondo mais proteção e penalidades para o não cumprimento.

A Prefeitura do Rio não publicou nenhuma informação desde o começo da pesquisa, embora esteja atuando pelos bastidores. Apurado pelo Fala Roça, as áreas de levantamento ainda estão sendo definidas pela prefeitura, entretanto, não há verba para que saia do papel.

De acordo com o Banco Mundial (Bird), mais de 50% da população global vive hoje em áreas urbanas. Até 2045, a população urbana mundial aumentará 1,5 vezes para 6 bilhões, sendo metade desses moradores de favelas, segundo outro estudo da ONU.

O Bird alerta que os líderes municipais devem agir rapidamente para planejar o crescimento e fornecer os serviços básicos, infraestrutura e habitação acessível para suas populações em expansão. Como é o caso da Rocinha que não parará de crescer e a cada dia sofre mais com a falta de serviços de saneamento básico.

Campanha de vacinação avança no município. Veja quem pode se imunizar esta semana

Por Redação, em 10/05/2021 às 12h20

Com a chegada de uma nova remessa da vacina Coronavac na sexta-feira (07/05), a segunda dose do imunizante foi ofertada em todos os postos de vacinação e está mantida para idosos acamados e aqueles com mais de 66 anos nestas segunda (10/05) a quarta-feiras (12/05).

Também a partir desta segunda-feira, o calendário para a primeira dose volta a ser segmentado por gênero e idade, e é voltado exclusivamente para pessoas dos grupos prioritários. Mulheres de 49 anos dos grupos prioritários serão imunizadas na segunda-feira, homens da mesma idade na terça, e assim por diante. Desde que tenham 18 anos ou mais, gestantes e puérperas com comorbidades e pessoas com síndrome de Down e doença renal crônica (pacientes dependentes de diálise) não têm mais restrição de idade para se vacinar.

Nesta fase da campanha são atendidos os grupos prioritários das pessoas com comorbidades (conforme lista do Programa Nacional de Imunizações), trabalhadores da saúde e guardas municipais diretamente envolvidos nas ações de combate à Covid-19 e de vigilância das medidas de distanciamento social em contato direto e constante com o público.

Na próxima quinta-feira (13/05), retorna a aplicação da Coronavac para completar o esquema vacinal de idosos de 65 e 64 anos. Na outra segunda-feira (17 /05), serão imunizados os de 63, 62 e 61 anos com a D2.

Os demais vacinados que não sejam idosos que receberam a primeira dose da Coronavac entre 5 e 9 de abril devem comparecer aos postos 10 dias após a data marcada em seus comprovantes para a segunda dose. Aqueles que receberam a D1 entre 10 e 17 de abril devem comparecer aos postos no dia 17 de maio. Não deve haver adiamento da segunda dose para quem recebeu a primeira após 17 de abril.

O planejamento foi desenvolvido de acordo com a previsão de envio de remessas da vacina divulgada pelo Instituto Butantan. Mais informações sobre o calendário de vacinação estão disponíveis no site coronavírus.rio/vacina.

Somente no sábado (08/05), foram 73.141 pessoas vacinadas, entre primeira e segunda doses (D1 e D2). O município já fez a aplicação da primeira dose em 1.654.584 pessoas, o que corresponde a 24,5% da população.

Os postos de vacinação funcionaram até mais tarde, a maioria até as 17 horas. O fluxo de pacientes em busca da vacina foi muito maior que o esperado, e o início da vacinação foi antecipado em algumas unidades com o objetivo de acelerar o atendimento. A espera pela imunização foi de 25 minutos, em média, e chegou a uma hora em algumas unidades.