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RJ confirma leilão da Cedae para sexta apesar de votação de Alerj pela suspensão

Em edição extra do D.O., o governo do estado cita a decisão de Luiz Fux que suspendeu uma liminar da Justiça do Trabalho no Rio de Janeiro também suspendendo o leilão

Por G1, em 30/04/2021 às 9h10

Em edição extra do Diário Oficial publicada na tarde desta quinta-feira (29), o governo do Estado do Rio disse que vai prosseguir com o processo licitatório da Cedae no leilão marcado para esta sexta-feira (30).

Mais cedo, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou um Projeto de Decreto Parlamentar suspendendo o leilão.

Na edição extra do DO, o governo do estado cita a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux que suspendeu uma liminar (decisão provisória) da Justiça do Trabalho no Rio de Janeio também suspendendo o leilão.

O ato no Diário Oficial, assinado pelo governador Cláudio Castro, também afirma que “os Municípios e a Região Metropolitana, no gozo da titularidade do serviço público, decidiram conceder” o serviço de fornecimento de água e tratamento de esgoto e “não é possível que a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro invada espaço da autonomia federativa de outros entes”.

Após a publicação da edição extraordinária do D.O., o governo publicou uma nota:

O leilão da concessão da prestação dos serviços de saneamento dos municípios está mantido para esta sexta-feira (30/04), às 14h, na B3, em São Paulo.

Conforme publicado em Diário Oficial Extraordinário desta quinta-feira (29/04), a decisão tem como base o fato de que a concessão dos serviços é dos municípios e da Região Metropolitana, que apenas delegaram a condução do processo ao Estado, na qualidade de mandatário.

Este entendimento é referendado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 1.842, e pelo Tribunal de Contas do Estado, no relatório de auditoria TCE-RJ 100.765-3/21.

A publicação destaca ainda que o Decreto Legislativo (DL) recém-aprovado cria para o Governo do Estado uma obrigação que ele não pode cumprir, já que não é o titular do serviço público a ser concedido – conforme define a Lei Federal 8.987/95.

Para finalizar, é importante destacar que o presidente do STF, ministro Luiz Fux, deferiu liminar baseada nestas premissas com o objetivo de sustar o efeito de ações contra o leilão.

À noite, o governo do RJ entrou com pedido no STF pra suspender os efeitos do decreto legislativo aprovado na Alerj.

O presidente da Alerj, André Ceciliano, disse que “quanto ao decreto editado pelo Governador em exercício, Cláudio Castro, e publicado em edição extra do Diário Oficial na tarde de hoje, após a decisão soberana da ALERJ, em que mantém o leilão da Cedae para amanhã, a Procuradoria da Casa está analisando a legalidade do ato e, em caso de ilegalidade, as suas possíveis consequências” (veja a íntegra da nota no fim da reportagem).

A sessão da Alerj

Em uma sessão muito tumultuada, a maioria dos parlamentares aprovou o Projeto de Decreto Parlamentar 57/2021 (PDL 57/21) que garantia a suspensão do leilão.

Em um primeiro momento, os deputados governistas adotaram a tática de deixar o plenário e pedir a verificação de quórum, uma vez que o projeto só poderia ser aprovado se metade mais um de todos os parlamentares estivesse presente – um total 36 parlamentares.

Depois, ao perceberem que haveria mais de 36 parlamentares votando, os governistas decidiram retornar durante a segunda chamada para votarem contra o projeto. No entanto, o plano não funcionou e o texto em pauta acabou aprovado.

Resultado final:

  • 35 – Sim
  • 24 – Não
  • 2 – Abstenções

A análise do PDL se deu em discussão única, dispensando a sanção do governador. O texto foi proposto pelo presidente da Casa, deputado André Ceciliano.

Segundo ele, o Rio de Janeiro não pode abrir a Cedae para concessão porque o Estado não está, neste momento, dentro do Regime de Recuperação Fiscal – a venda da companhia foi uma das prerrogativas estabelecidas pelo Governo Federal para inserir o estado fluminense no regime.

Já os deputados afirmam que a PDL 57/21 não precisa da sanção do governador em exercício. O presidente da Alerj diz que o projeto não impede a privatização da Cedae, mas estabelece que a concessão seja feita após a assinatura da prorrogação do Regime de Recuperação Fiscal.

“É preciso que fique claro que este projeto não é contra a venda de parte da Cedae, conforme modelagem aprovada. O que ele estabelece é que a concessão só seja feita após a assinatura da RRF, tal qual assinado em 2017, fazendo valer o que está estabelecido por direito, por escrito”, disse Ceciliano.

Ele disse que o atraso na prorrogação do regime teve motivação política.

“O atraso levou o Tribunal de Contas da União a determinar que o Rio não pudesse ser excluído do regime até fevereiro de 2021, já que a medida implicaria em insolvência do estado em pleno ano de pandemia”, disse Ceciliano.

Na justificativa do projeto, o autor diz ainda que em janeiro de 2021, o Ministério da Economia, através da Lei Complementar Federal 178/21, mudou as regras do regime original e criou o Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal e o Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal.

Com a Lei Complementar, a renovação do acordo com o Rio teria que ser feito seguindo os novos termos, que preveem o congelamento de salários por quase dez anos de funcionários públicos.

“É uma chantagem clara, que beira a imoralidade tendo em vista a crise sanitária pela qual a humanidade passa, tendo atualmente o Brasil como seu epicentro”, disse Ceciliano.

Nota da Alerj sobre a Edição Extra do D.O.

A aprovação do PDL, de minha autoria, que condiciona o leilão da Cedae à assinatura prévia da renovação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que esperamos desde setembro de 2020 que seja feita pelo Governo Federal, não serviu para o Legislativo medir forças com o Executivo, e sim para garantir melhores condições para o Rio negociar a sua continuidade no RRF.

Não foi uma votação surpresa. Já havíamos colocado o assunto em pauta em 8 de abril. E avisamos: se o RRF não fosse assinado, colocaríamos o PDL novamente em votação. Três semanas se passaram e nada aconteceu. Hoje, o Rio só permanece no Regime de Recuperação Fiscal graças a uma liminar do STF, dada em dezembro. E o Estado já desembolsou desde então mais de R$ 1 bi de pagamento de serviço da dívida, ao passo que outros estados estão com seus pagamentos suspensos por causa da pandemia.

A Alerj deu hoje uma demonstração de independência e altivez. Mostrou que, mesmo sob pressão, não abre mão de exercer o seu papel.

Da minha parte, reitero que o Poder Legislativo continuará trabalhando em parceria com os demais poderes, sobretudo com o Executivo, não para ajudar a um governo ou a um governante, mas para defender os interesses do Estado, que está acima das pessoas e da política.

Quanto ao ato editado pelo Governador em exercício, Cláudio Castro, e publicado em edição extra do Diário Oficial na tarde de hoje, após a decisão soberana da ALERJ, em que mantém o leilão da Cedae para amanhã, a Procuradoria da Casa está analisando a legalidade do ato e, em caso de ilegalidade, as suas possíveis consequências.

Fome em Tempos de Covid-19: Ajude Favelas do Rio Doando para Campanhas Comunitárias

Soluções das próprias favelas oferecem as melhores respostas

Por RioOnWatch, em 27 de abril de 2021 às 17h35

Com mais de 4000 pessoas mortas apenas nas favelas do Rio de Janeiro por Covid-19, agora entramos na fase mais crítica, onde as ameaças de insegurança alimentar estão competindo com as da pandemia. As famílias estão lutando devido a uma combinação de altas taxas de desemprego, falta de apoio do governo e preços de alimentos disparados. Agora, mais do que nunca, as favelas do Rio exigem o comprometimento e atenção da sociedade como um todo.

Abaixo, organizações comunitárias de favelas nos forneceram links para suas plataformas virtuais de arrecadação de fundos e contas bancárias para a compra de alimentos e produtos de higiene. O número de campanhas disparou nas últimas semanas, em resposta à terceira e mais letal onda da Covid-19 a atingir o Rio de Janeiro. A mobilização comunitária da favela—que tem sido a única frente de combate à Covid-19 nessas comunidades, devido à completa ausência de uma política pública adequada—é um testemunho da gravidade da situação e da eficiência e organização das comunidades do Rio de Janeiro. As soluções abaixo vêm das próprias favelas e, portanto, garantem respostas diretas, dinâmicas e eficazes às necessidades locais.

Novos casos de Covid-19 no Brasil a cada semana desde o início da pandemia. A terceira e atual onda é a maior. A pobreza cresceu dramaticamente à medida que a ajuda do governo se esgotou.

Com a publicação desta lista, esperamos que cada leitor escolha pelo menos uma organização para apoiar, seja por familiaridade com a organização ou comunidade, simpatia com sua missão ou qualquer outro critério. Se você estiver interessado em apoiar uma comunidade que não está listada aqui, considere entrar em contato com as organizações listadas em nossas listas de setembro e junho de 2020. Por favor, Compartilhe esta lista amplamente, com todos aqueles que possam ficar inspirados a ajudar!

Caso você souber de alguma campanha que não esteja incluída na lista abaixo, por favor, nos envie as informações para [email protected], que atualizaremos as informações nesta matéria.

Campanhas de Organizações Comunitárias na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (ordem Alfabética)

Zona Norte

Cavalcanti

Organização: Frente Cavalcanti, é um coletivo de moradores do bairro de Cavalcanti. Eles estão trabalhando para combater a fome em sua comunidade. Atualmente, cinquenta famílias precisam de ajuda.

Doações: Para doar, use PicPay ou envie uma mensagem no WhatsApp (21) 97519-1664, aguarde a mensagem automática e siga as instruções.

Complexo da Maré

Organização: Coletivo Jornal Garotas da Maré é um grupo de mulheres das comunidades da Salsa e Marengue, dentro das 16 favelas que compõem o Complexo da Maré. Elas buscam atender às necessidades básicas, incluindo alimentos, bujão de gás, kits de limpeza e absorventes menstruais para mulheres.

Doações:
Via deposito bancário:
Nubank – Simone Lauar
Pix: 21983134293
Contato: Simone Lauar no WhatsApp (21) 98313-4293 ou pelo email [email protected]

Complexo da Maré

Organização: Luta pela Paz está realizando uma campanha chamada Coragem Solidária para levar segurança alimentar às famílias de sua comunidade dentro do Complexo da Maré.

Doações: aqui
Contato: Gabriela Pinheiro pelo email: [email protected].

Favela da Linha (Pavuna)

Organização: A Associação Vovó Cleusa está localizada na entrada da Favela da Linha e na divisa com o município vizinho de São João de Meriti. A associação é encarregada de apoiar crianças vulneráveis entre 5 e 12 anos de idade com nutrição, educação, cultura e saúde. A associação recebe doações para preparar refeições para as crianças e suas famílias, porque a maioria dessas famílias não tem trabalho formal e não pode contar com o governo para ajuda emergencial. A Associação recebe voluntários e doações na forma de alimentos, roupas, sapatos e utensílios domésticos.

Doações: Contato Diocélia Galvão por WhatsApp (21) 97375-5846 ou email da associação ([email protected]).

Favela do Itacolomi (Galeão)

Organização: Movimento de Mulheres Maria Pimentel Marinho ajuda mulheres em posições vulneráveis e que sofrem de insegurança alimentar. Esta favela está em uma situação particularmente difícil e carece de recursos sanitários básicos, estradas asfaltadas e água potável.

Doações:
Via depósito bancário:
Banco: Caixa Econômica
Agência: 0185
Operação: 013
Conta: 00077398-0
Contato: Rosana Freitas por WhatsApp (21) 99012-8095 0u email ([email protected]).

Grande Tijuca (moradores em situação de rua)

Distribuição de alimentos por Alimente a Quem Tem Fome.

Organização: Alimente a Quem Tem Fome prepara quentinhas para quem mora nas ruas do Méier e da Grande Tijuca. Eles estão aceitando alimentos, produtos de higiene e doações financeiras.

Doações: Pix via +55-21-992173843
Contato: Carolina Valverde por WhatsApp (21) 99217-3843 ou e-mail ([email protected]).

Jorge Turco

Organização: Casa do Raio Dourado de São Francisco de Assis realiza distribuição quinzenal de alimentos básicos e projetos de limpeza para 100 famílias da comunidade de Jorge Turco em Coelho Neto. Eles estão aceitando qualquer item alimentar, perecível ou não perecível, ou doações financeiras por depósito bancário.

Distribuição de alimentos por Casa do Raio Dourado de São Francisco de Assis.

Doações:
Via depósito bancário:
Nome: Casa do Raio Dourado de São Francisco de Assis
Banco: Bradesco
Agência: 1629- 2
Conta: 28449- 1
CNPJ: 004971749/0001-37
Contato: Daniel Milagres por WhatsApp (21) 99619-2033.

Manguinhos

Organização: Manguinhos Solidário está arrecadando recursos financeiros, alimentos e produtos de limpeza para de famílias de Manguinhos que não têm outra forma de se sustentar nestes tempos difíceis.

Doações: aqui ou por depósito bancário:
Banco: Banco do Brasil
Nome: Paloma da Silva Gomes
Agência: 4220-x (ou O no lugar do x)
Conta: 11247-x (ou O no lugar do x)
Pix / CPF: 130200787-41
Contato: Paloma Gomes por WhatsApp (21) 97263-0080 ou email ([email protected]).

Manguinhos

Organização: Pré-Vestibular Popular Construção é um coletivo de professores que ajuda a preparar alunos para o vestibular, sediado na favela de Manguinhos. A campanha #Cestou está ajudando a fornecer alimentos básicos para famílias de alunos matriculados online durante 2020 e 2021. Eles identificaram pelo menos 40 famílias desses alunos que estão passando por insegurança alimentar. Para dar continuidade ao trabalho, estão pedindo doações de produtos de higiene pessoal e de limpeza e alimentos básicos. Eles também estão aceitando doações financeiras.

Doações:
Via depósito bancário
Nome: Bruno Batista de Negreiros
Banco: Banco do Brasil
CPF: 120.129.267-03
Agência: 1517-2CC 131123-9
Pix: 21997578342
Contato: Eric Guimarães Lemos por WhatsApp (21) 99549-1819 ou email [email protected]

Morro do Querosene (Rio Comprido)

Organização: Transforme-se é um projeto que visa fornecer alimentos, água, refrigerantes, calçados, roupas, brinquedos e artigos básicos para moradores de rua e da comunidade do Morro do Querosene, no Rio Comprido.

Doações: Via depósito bancário:
Banco: Caixa Econômica
Agência: 0233
Operação: 013
Conta: 000036101
Contato: Luana Fittipaldi por WhatsApp (21) 98752-3905 ou email ([email protected]).

Morro dos Macacos

Organização: Centro Comunitário Raiz Vida está buscando doações de máscaras e alimentos básicos.

Doações:
Via depósito bancário:
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1250-5
Conta: 14136-4
Contato: WhatsApp (21) 99633-4982 ou email ([email protected])

Piscinão de Ramos (Maré)

Organização: Projeto Ricardo Barriga é um projeto social iniciado em 2020, em homenagem a um membro da comunidade que perdeu a vida para a Covid-19. O grupo é formado, em sua maioria, por jovens negros e dependem de doações de alimentos básicos para as famílias do bairro de Ramos. Eles também estão envolvidos na entrega de quentinhas para moradores de rua da comunidade.

Doações: Via Pix: 02379083797
Contato: Valdirene Militão por WhatsApp (21) 99178-8627 ou via email ([email protected])

Zona Oeste

Canal do Anil (Gardênia Azul)

Organização: O Canal do Anil na Gardênia Azul possui um centro cultural que atende 500 famílias e 150 crianças envolvidas em seus projetos. Eles precisam de doações de alimentos.

Doações: Contatar Allan Silvio de Souza por WhatsApp (21) 96823-5203.

Comunidade Cesar Maia, Coroado e Ilha dos Porcos (Vargem Pequena)

Organização: Movimento Social Mãos com Empatia é um movimento social conduzido por duas amigas, Isabela e Fabiola. Eles buscam doações financeiras para a compra de alimentos, material de limpeza, produtos de higiene pessoal, roupas, calçados, fraldas para idosos e bebês e outras necessidades básicas.

Doações:
Via depósito bancário:
Banco: Nubank -260- Nu pagamento S.A
Agência: 0001
Conta: 38188198-5
Contato: Isabela Queiroz por WhatsApp (21) 96467-0546 ou pelo email ([email protected]) ou Fabiola Oliveira (21) 96807-0132.

Fumacê

Organização: O Centro Cultural Xavier Santos Cultural precisa de alimentos básicos e kits de higiene. A comunidade não está recebendo nenhum apoio governamental. As famílias desta comunidade carecem especialmente de leite e fraldas.

Doações:
Via depósito bancário:
Banco: Bradesco
Conta Corrente: 03750302
Agência: 6752
Contato: Rogéria Xavier Santos por WhatsApp (21) 96740-2634 ou email ([email protected]).

Km 32, Km34 e Guachao

Filhos nos Braços do Pai fornecendo assistência.

Organização: Filhos nos Braços do Pai é um projeto que apoia as pessoas que estão mais vulneráveis na comunidade: mulheres negras, crianças e idosos. Eles entregam alimentos básicos e mantêm um cadastro das famílias mais vulneráveis da favela.

Doações:
Via depósito bancário:
CPF: 09494535762
Nome: Jorge e Joseane
Agência: 4384
Conta: 01048559-1
Contato: Jorge Vicente por WhatsApp (21) 99225-5844 ou e-mail ([email protected]) ou Joseane Martins por WhatsApp (21) 96512-1966) ou e-mail ([email protected]).

Favelas: Luiz Carlos Prestes, Fubá e Bacalhau

Organização: Associação Comunitária Luiz Carlos Prestes e seu Projeto Socioeducativo 6 de Maio, está localizado nas favelas de Luiz Carlos Prestes, Fubá e Bacalhau. Atualmente, eles precisam de alimentos e produtos de higiene pessoal.

Doações: Contatar Fernando por WhatsApp (21) 96532-9637 ou a Associação de Moradores (21) 99384-8067.

Rio das Pedras

Organização: A Cozinha Solidária Rio das Pedras é uma iniciativa do Projeto Semeando Amor, um grupo de mulheres trabalhadoras e dedicadas que vivem na favela Rio das Pedras e que lutam contra a fome em sua comunidade desde 2002. O Projeto Semeando Amor está aceitando doações diretas e financeiras para distribuir duas refeições saudáveis por dia—café da manhã e almoço—para mais de 100 moradores em Rio das Pedras em dois meses. O Projeto Semeando Amor é um membro do Painel Unificador Covid-19 nas Favelas. *

Doações: aqui
Contato: Ivone Rocha por WhatsApp (21) 97925-3568

Vila Aliança (Senador Camará)

Organização: Fazendo Mágica com Tecido é um grupo de costura criativa dirigido por mulheres que ministra cursos para mulheres se tornarem financeiramente independentes trabalhando com tecidos reutilizados. Para se sustentar e às suas clientes, o grupo precisa de necessidades básicas como produtos de higiene pessoal, álcool em gel, absorventes menstruais, água mineral e fraldas descartáveis para crianças e adultos.

Doações: Pix: 21993519767

Contato: Kádina Martins Bastos por WhatsApp (21) 99351-9767 ou por email ([email protected]).

Vila Kennedy

Organização: Centro Comunitário Irmãos Kennedy é uma organização comunitária da Vila Kennedy, que fornece artigos de primeira necessidade, quentinhas, alimentos e outras doações em parceria com várias outras organizações, desde o início da pandemia. Atualmente, a organização busca por doações de produtos de higiene pessoal, produtos de limpeza e álcool em gel. A organização também estão aceitando doações diretas e financeiras. CCIK é um membro ativo da Rede de Favela Sustentável.*

Doações: Contatar Verônica Gomes por WhatsApp (21) 9931804260 ou Berenice Natalício (21) 983510-9246 ou email ([email protected]).

Vila Sapê (Estrada dos Bandeirantes 3788, Jacarepaguá)

Organização: A Nova Associação de Moradores da Vila Sapê oferece apoio a moradores dessa favela precária e relativamente nova, com famílias ainda morando em estruturas simples de madeira. Eles precisam de alimentos e necessidades básicas e estão aceitando doações financeiras.

Doações: Contatar Elizangela da Silva Dias por WhatsApp (21) 96490-3518.

Vila União

Organização: Associação de Moradores da Vila União precisa de alimentos e outras necessidades básicas para famílias de baixa renda em sua comunidade.

Doações: Contatar Fábio (21) 964772462.

Comunidades da Zona Oeste (amplamente)

Organização: O grupo Defensores do Planeta está fazendo uma campanha para apoiar as comunidades da Zona Oeste periféricas e com pouco investimento, que enfrentam fome extrema, negligência do governo e violência durante a pandemia. A campanha busca doações de alimentos, produtos de higiene e água potável. Defensores do Planeta Zona Oeste é um membro ativo da Rede Favela Sustentável. *

Doações:
Via depósito bancário:
Nome: Defensores do Planeta
Banco: Banco 290 – PagSeguro Internet S.A.
Agência: 0001
Conta: 25899936-6
Pix: [email protected]

Zona Sul

Rocinha

Organização: Oficina do Sucesso auxilia 300 crianças e adolescentes nos estudos e oferece atividades esportivas e extracurriculares. Hoje ajuda 100 crianças e precisa de alimentos básicos para elas e suas famílias.

Doações:
Via depósito bancário:
Banco: Itaú
Agência: 8574
Conta: 0007285-9
CNPJ: 34.036.194/0006-01
Contato: Rachel Alves por WhatsApp (21) 99775-8669 ou email ([email protected]).

Santa Marta

Organização: Santa Marta Contra a Covid-19 nas últimas semanas tem trabalhado para higienizar e implementar medidas preventivas relacionadas à desinfecção de áreas onde há circulação significativa de pessoas no Santa Marta, comunidades de Niterói, estação de trem Central do Brasil, em barcos e no metrô. Santa Marta Contra a Covid-19 está aceitando doações diretas e financeiras para continuar com seus esforços de higienização.

Doações: aqui ou via PayPal para [email protected].
Contato: [email protected]

Vidigal

Organização: Ser Alzira de Aleluia, junto com organizações parceiras, tem apoiado 543 famílias da comunidade do Vidigal com alimentos desde o início da pandemia. Ser Alzira é um membro ativo da Rede Favela Sustentável.*

Doações: Via depósito bancário:
Banco: Caixa Econômica
Agência: 0218
Operação: 003
Conta: 737-4
Contato: Elma Alleluia por WhatsApp (21) 99617-2838 ou email ([email protected]).

Vidigal

Organização: Coletivo Vidigal Vive faz parte da ONG Favela Inc. na favela do Vidigal. O coletivo compartilha recursos, conhecimento e tecnologia para melhor apoiar as famílias em situações vulneráveis na comunidade.

Doações: Via depósito bancário:
Banco: Banco Itaú
Agência: 0563
Conta: 34334-2
CNPJ: 34.249.794/0001-43
Contato: Adam Newman por WhatsApp (21) 97155 7785 ou email ([email protected]).

Baixada Fluminense (Grande Rio)

Comunidade Vila Alzira (Duque de Caxias)

Organização: Associação de Mulheres de Atitude Com Compromisso Social (AMAC). A AMAC é um membro ativo da Rede Favela Sustentável.* “Como os girassóis que obtêm energia uns dos outros em dias nublados, vamos transformar nossa energia em doações.” Atualmente, a associação busca apoio para a compra de alimentos, produtos de higiene e limpeza, álcool em gel e roupas.

Doações:
Via depósito bancário:
Nome: Associação de Mulheres de Atitude com Compromisso Social
Banco: Itaú
Conta: 18154-0
Agência: 8297
Contato: Nil Santos por WhatsApp (21) 99807-8422 ou email ([email protected]).

Coréia (Mesquita)

Organização: Núcleo de Educação Social e Popular de Economia Solidária é uma organização localizada na comunidade da Coréia no município de Mesquita no Grande Rio. Com o atual alto índice de desemprego, a organização vem arrecadando doações de alimentos básicos para os membros da comunidade. Eles estão aceitando doações em forma de alimentos, principalmente proteínas, e produtos de higiene pessoal e limpeza.

Doações:
Via depósito bancário:
Agência: 3406
Conta: 42221-2
Operação: 013
Contato: Laurinda Soares Delgado por WhatsApp (21) 97466-6896 ou email ([email protected]).

Jacutinga (Mesquita)

Organização: Centro Social Fusão é uma organização que tem se dedicado a apoiar famílias em dificuldades. Para continuar seu apoio, a organização está pedindo doações na forma de alimentos ou contribuições financeiras.

Doações: Doações em forma de alimentos ou materiais de limpeza podem ser entregues no seguinte endereço: Av. Antônio Borges, nº323, Jacutinga, Mesquita, RJ. As doações financeiras podem ser feitas na seguinte conta bancária:
Nome: Ana Leila Gonçalves
Banco: Banco Cora
Agência: 0001
Conta Corrente: 1099979-7
CPF: 136.905.727-03
Contato: +(21) 97004-8109

Morro do Carvão, Comunidade do Engenho, Brisama, Sem Terra and Chaperó (Itaguaí)

Organização: A Associação de Mulheres de Itaguaí Guerreiras e Articuladoras Sociais (A.M.I.G.A.S) e a campanha, XÔ COVID! estão presentes nas cinco comunidades do Morro do Carvão, Comunidade do Engenho, Brisamar, Sem Terra e Chaperó. A organização tem coletado e distribuído doações para moradores e famílias vulneráveis durante a pandemia. Durante esta fase atual, A.M.I.G.A.S está trabalhando duro para reduzir as desigualdades, a fome e a miséria e as taxas de infecção em suas comunidades. A.M.I.G.A.S. atualmente precisa de necessidades básicas como produtos de higiene pessoal e limpeza, máscaras, álcool em gel, panfletos sobre medidas preventivas relacionadas à Covid-19, roupas, calçados, leite, fraldas, alimentos para o preparo de refeições e gás de cozinha. A.M.I.G.A.S. é um membro-chave do Painel Unificado Covid-19 no Favelas.*

Doações: aqui, via PIX (21986606686), ou via PayPal : [email protected]
Contato: Anna Paula Salles por WhatsApp (21) 98660-6686 ou email ([email protected]).

Nilópolis

Organização: Associação Comunitária Eis-Me-Aqui trabalha para ajudar os membros da comunidade cortando cabelos, apresentando palestras sobre a prevenção da Covid-19 e distribuindo doações como brinquedos para crianças. Para continuar seu apoio, eles estão pedindo doações financeiras.

Doações: Via depósito bancário:
Banco: Banco do Brasil
Agência: 0803-6
Conta Corrente:1099979-7
Contato: Rogério dos Santos Pinheiro por (21)99636-6627 ou no e-mail rogeriobotafoguense10gmail.com

Niterói

Morro do Preventório

Organização: Comitê Solidariedade está arrecadando dinheiro para ajudar na distribuição de alimentos básicos às famílias do Morro do Preventório.

Doações: Por favor, traga doações de materiais para o seguinte endereço: Rua Quatorze de Abril, 2 – Charitas, Niterói – RJ, 24370-650. Por favor, deposite doações financeiras em:
Nome: Associação para o Desenvolvimento do Preventório
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: Operação 003
Conta: 1456-8
CPF: 14.226.041.0001-05
Contato: +55-21-98237-3169

Boletim aponta que pandemia permanece em patamares críticos

Regina Castro (CCS/Fiocruz), em 29/04/2021 às 10h50

Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira (28/4), aponta queda no número de casos, óbitos e taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos. Os valores, no entanto, ainda permanecem em patamares críticos. Outro dado preocupante é a taxa de letalidade. No final de 2020, este indicador se encontrava na faixa de 2%, aumentou para 3% na Semana Epidemiológica (SE) 11 (14 a 20 de março) e, na última SE, subiu para 4,4%. A análise do Boletim é referente à Semana Epidemiológica 15, período entre 18 e 24 de abril. 

O número de casos diminuiu a uma taxa de -1,5 % ao dia, enquanto o de óbitos por Covid-19 foi reduzido a uma taxa de -1,8 % ao dia, “mostrando uma tendência de ligeira queda, mas ainda não de contenção, da epidemia”. Em relação à taxa de ocupação de leitos, chama atenção a redução nos estados de Rondônia (de 94% para 85%) e Acre (de 94% para 83%) – ainda que ambos continuem na zona de alerta crítico -,  a saída de Alagoas da zona de alerta crítico para a zona de alerta intermediário (de 83% para 76%) e a saída da Paraíba da zona de alerta (de 63% para 53%). 

Na visão dos pesquisadores do Observatório, o quadro atual pode representar uma desaceleração da pandemia, com a formação de um novo patamar, como o ocorrido em meados de 2020, porém com números muito mais elevados de casos graves e óbitos, que revelam a intensa circulação do vírus no país. “Esse conjunto de indicadores, que vêm sendo monitorados pelo Observatório Covid-19 Fiocruz, mostram que a pandemia pode permanecer em níveis críticos ao longo nas próximas semanas”. 

Taxa de ocupação de leitos para adultos de acordo com Semanas Epidemiológicas

Diante desse cenário, os pesquisadores alertam que a flexibilização sem um controle rigoroso das medidas de distanciamento físico e social pode retomar o ritmo de aceleração da transmissão, com a “produção” de novos casos, vários deles graves, e elevação das internações e taxas de ocupação de leitos. 

“A integração entre Atenção Primária à Saúde e a Vigilância em Saúde deve ser intensificada para otimizar os processos de triagem de casos graves, seu encaminhamento para serviços de saúde mais complexos, bem como a identificação e aconselhamento de contatos para medidas de proteção e quarentena. Além disso, a reorganização e ampliação da estratégia de testagem é essencial para evitar novos casos, bem como reduzir a pressão sobre os serviços hospitalares”, orientam.

Com pandemia, serviço de delivery reinventa e traz esperança para o comércio da Maré

Comerciantes locais encontraram na entrega de produtos uma alternativa para se manterem funcionando

Por Dinho Costa, em 28/04/2021 às 14h55
Editado por Andressa Cabral Botelho

O primeiro dia das mães da pandemia, em maio do ano passado, teve uma queda de 40% nas vendas em varejo, segundo levantamento da Boa Vista, empresa de informações de crédito que administra o Banco de Dados que reúne informações comerciais e cadastrais de mais de 130 milhões de empresas e consumidores no país. A data é considerada a segunda mais importante para o setor, ficando atrás apenas do Natal. As medidas de isolamento social como norma de segurança à saúde foram a causa da queda. Na Maré não foi diferente. Embora os moradores de favelas tivessem e tenham um outro ritmo na pandemia, por não poderem lançar mão de alguns privilégios, como trabalhar de casa, houve o impacto na economia local. Com isso, muitos comerciantes precisaram se reinventar.

No ano passado, nessa época, não houve feira na Vila do João, muitas lojas não abriram e as abertas não tinham variedades por conta das mercadorias que já estavam chegando com dificuldade. Havia uma estranheza no ar e uma tristeza de ver a favela vazia. Mas por outro lado, abriu-se uma nova oportunidade. Compras pela internet aumentaram, como aumentaram também as vendas pelo WhatsApp de estabelecimentos da Maré, já que muitas  empresas de fora não entregam nas casas das favelas.

Muitos comerciantes mareenses começaram a oferecer o serviço de delivery. Hoje, praticamente todas as farmácias da Maré fazem entrega, e o melhor, grátis! Outros aplicativos também se popularizaram na Maré, como iFood e Zé Delivery, fazendo com que muitos estabelecimentos mareenses pudessem oferecer uma plataforma online, mais moderna, com suporte técnico, dando mais segurança ao negócio, um super ganho para o empreendedor das favelas. Em 2020, no mercado de alimentação como um todo, a demanda dos consumidores por serviços de entrega cresceu cerca de 250% no período de pandemia, segundo dados da consultoria Food Consulting.

E se cresce a demanda, também cresce a oferta. Um exemplo disso é o desempenho do aplicativo brasileiro iFood. Ele registrou alta de 12,7% no número de restaurantes que aderiram ao serviços de entrega já no primeiro mês de pandemia: ele pulou de 142 mil em março para 160 mil em abril, de acordo com o levantamento de Bruno Montejorge, diretor de Comunicação Institucional e Sustentabilidade, em entrevista ao Site Poder360. A ascensão continuou ao longo do ano e, em julho de 2020, o crescimento foi de mais de 30% no número de restaurantes cadastrados na plataforma.

Com esse crescimento do mercado, aumenta a procura por empregos nas áreas correspondentes, como chefes de cozinha, ajudantes, atendentes, e também os entregadores,  que, neste caso, enfrentam situações insalubres e perigosas – como sol, chuva, além do vírus – para garantir a refeição de alguém.

De acordo com levantamento e estudo do Instituto QualiBest, 53% dos usuários que utilizam aplicativos de entrega de alimentação pertencem às classes A e B e 47% às classes C, D e E. A maioria reside no Sudeste e usa o serviço aos finais de semana e feriados. Já o valor do ticket médio de pedido por pessoa é de R$43.

Buscando alternativas para se manter aberto

Para lidar com essa nova realidade onde os estabelecimentos fecharam seus espaços físicos e a experiência virtual foi aderida pelas empresas, muitas precisaram se reinventar e aprender novas técnicas para sobreviver no mercado de trabalho e consequentemente, na vida. Foi o caso do Maré de Sabores, projeto culinário desenvolvido pela Redes da Maré na Casa Das Mulheres, no Parque União.

O Buffet Maré de Sabores é um negócio de impacto social formado por mulheres da Maré, idealizado há 10 anos a partir do projeto de formação profissional em gastronomia e discussão de questões de gênero e sociedade. Antes da pandemia, o Buffet Maré de Sabores atuava no mercado de Catering atendendo a empresas e instituições com a realização de Coffee break, brunch, lanches e almoços. Em 2019, por exemplo, o bufê realizou 113 eventos, atendeu a quase 10 mil pessoas e esteve presente em importantes eventos do calendário anual da cidade, como Rock In Rio, Virada Sustentável, Pacto de Milão e Festival WOW. A venda dos serviços e produtos do bufê permite a independência financeira do coletivo de mulheres integrantes do grupo e o reinvestimento do lucro garante, também, sustentabilidade às oficinas do projeto – que em 10 anos formou 750 mulheres em gastronomia – possibilitando novos caminhos para melhorias na qualidade de vida das mulheres da Maré.

Por 10 anos consecutivos o Buffet Maré de Sabores teve como público-alvo empresas privadas, organizações e instituições que pautam em suas estratégias a responsabilidade social. Porém, com o fechamento da agenda anual do calendário de eventos da cidade em 2020 – em virtude da pandemia – e a não previsão de reabertura do mesmo para 2021, os esforços de marketing estarão voltados para um reposicionamento de mercado, apontando o negócio para o serviço de entrega domiciliar.  Para que isso ocorresse, foi necessário que o cardápio passasse por uma reformulação – mantendo receitas consagradas no serviço de catering – mas, também criando ofertas específicas para o consumo domiciliar, como o Kit Sextou composto de petiscos, compotas, molhos especiais e drinks. “O serviço tem contribuído para permanência do número de mulheres envolvidas no bufê, ou seja, não aumentou nem diminuiu muito, mas tem nos mantido fortes e unidas”, ressaltou Ana Beatriz Giacomo, coordenadora de comunicação e marketing do Maré de Sabores.

Se antes o público-alvo era exclusivamente de fora, com a pandemia, quem mora na Maré passou a prestigiar mais o serviço e o atendimento ao público interno tem, aos poucos, crescido. “Por conta do histórico de serviços prestados pelo projeto, 90% do público ainda é externo, mas já existem clientes na Maré adquirindo os produtos e conhecendo pouco a pouco o negócio. No Morro do Timbau e no Parque União, por exemplo, já é possível dizer que existem clientes fiéis ao Maré de Sabores e suas delícias culinárias”, observa Ana. O bufê tem feito estudos para conhecer melhor o gosto do mareense e desenvolver um cardápio que seja mais atraente e com preço mais acessível.

Como alternativa para conquistar novos públicos e continuar a agradar o que já era fiel, o Maré de Sabores criou uma agenda de lançamentos para as festividades de datas comerciais, como o Dia das Mães. Desde o dia 20 de abril é possível conferir na loja online algumas receitas, como galinha caipira com purê de milho, costela de porco com molho de mostarda e macarronese com maionese caseira de girassol. Ficou com fome? Você pode conhecer mais sobre o projeto clicando aqui

Diante do momento em que os comerciantes vivem e pela necessidade de adaptação para continuar trabalhando, Mariana Aleixo, coordenadora do projeto Maré de Sabores, foi premiada pelos trabalhos desenvolvidos nos últimos anos, mas principalmente como o projeto se adaptou e tem sobrevivido à pandemia. Ela, junto com Thiago Vinícius de Paula da Silva (32), de Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo, são os dois brasileiros a integrarem a lista “50 next”, uma espécie de “oscar” do setor gastronômico, promovido pelo “World’s 50 Best”, que destaca de trabalho de jovens e suas novas formas de fazer gastronomia. Ser contemplada por atuar em um projeto social, que além do bufê, desenvolveu ações de soberania alimentar durante a pandemia para os mais vulneráveis, é revolucionário. “O prêmio é importante porque reconhece e dá visibilidade principalmente para a favela, para iniciativas que trazem à pauta, o acesso à garantia de direitos dos nossos territórios. E a gastronomia, ser essa forma de pensar a mudança estrutural da desigualdade, é fundamental, pois quando se garante segurança alimentar para a população, de favela, de periferia, para os que estão à margem da sociedade, para mulheres principalmente, estamos rompendo com o ciclo da desigualdade de uma forma muito coletiva, muito estrutural”, destacou Mariana.

Cardápio do Maré de Sabores. Foto: Divulgação

Secretaria de Trabalho e Renda divulga 413 oportunidades de emprego no Rio

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Por Redação, em 28/042021 às 10h40

A Secretaria de Estado de Trabalho e Renda (Setrab) divulga, esta semana, 413 oportunidades, por meio do Sistema Nacional de Emprego (Sine), para as regiões Metropolitana, Médio Paraíba, Norte Fluminense e Serrana do estado.

O Sine realiza uma análise comparativa do perfil profissional de cada candidato cadastrado com a vaga disponibilizada pelo contratante. Por isso, é importante que o cidadão mantenha o seu cadastro atualizado. Para se inscrever ou atualizar o cadastro, é necessário ir a uma unidade mais próxima do Sine, portando seus documentos de identificação civil, carteira de trabalho e comprovante de residência.

Vagas por região

Na Região Metropolitana, são oferecidas 314 oportunidades. Destas, 210 vagas são para atuar como operador de telemarketing, tendo como pré-requisito o Ensino Médio completo. Além destas, também existem vagas para vendedor, biomédico, operador de caixa, entre outras.

Moradores da Região Serrana podem se candidatar a uma das 36 vagas oferecidas. Entre elas, vagas para ajudante de cozinha, atendente de loja, mecânico, supervisor de manutenção de reparação de veículos, entre outras.

Na Região do Médio Paraíba existem 28 vagas. Entre as funções estão oportunidades para engenheiro, encarregado de obras, técnico de refrigeração, analista de recursos humanos, entre outras.

Na Região Norte Fluminense são divulgadas 35 vagas para trabalhar embarcado, em Macaé, para as funções de chefe de cozinha, cozinheiro, saloneiro e taifeiro.

Cadastro

Para consultar as oportunidades e as informações sobre remuneração e exigências de cada função, o candidato deve ser cadastrado no programa Sine e realizar a consulta de maneira presencial em uma unidade da rede ou pelos seguintes canais digitais: empregabrasil.mte.gov.br ou aplicativo Sine Fácil.

O cadastro também pode ser realizado com envio do currículo para o e-mail [email protected]. Pelo mesmo canal é possível esclarecer dúvidas.

Municípios do Rio freiam vacinação por não garantia de doses da vacina contra covid-19

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Por Edu Carvalho, em 28/04/2021 às 10h33

Com a indisponibilidade das vacinas CoronaVac, ao menos três cidades do estado do Rio de Janeiro suspenderam a aplicação da segunda dose do imunizante que combate a Covid-19.
Segundo contagem feita pelo G1 até ontem, terça-feira, 27, demais cidades no interior do Rio (regiões dos Lagos, Norte e Noroeste e Serrana) também seguem sem aplicação da vacina chinesa, aplicando apenas a produzida pela AstraZeneca/Oxford. São elas: Maricá, Mangaratiba, Duas Barras, Casimiro de Abreu, Rio Bonito e Italva. 

Já na capital, ainda há estoque, e a chegada das novas remessas estão previstas para os dias 3, 9 e 10 de maio, segundo informa a Secretaria Municipal de Saúde. 

No início desta semana, o ministro da saúde Marcelo Queiroga disse, quando participava de uma discussão no Senado sobre os protocolos adotados pela pasta em relação a pandemia, disse que há “dificuldade” no fornecimento de vacinas CoronaVac. Ainda assim, o Ministério da Saúde prometeu ontem, terça-feira (27), enviar na próxima semana aos Estados novos lotes para aplicações que estão pendentes aos grupos prioritários. De acordo com a Saúde, falta enviar vacinas para cerca de 416 mil pessoas tomarem a segunda dose da CoronaVac.

Em entrevista a Rádio CBN, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, informou que houve um “pequeno atraso” na entrega de mais de três milhões de doses pelo governo federal. Ao todo, 42,4 milhões foram entregues, quando o acordado era um montante de 46 milhões. Covas disse que o cronograma deve ser normalizado a partir do mês de maio, aferindo ao Ministério da Saúde a responsabilidade de distribuição dos lotes. 

Sobre a ‘Butanvac’, vacina produzida em território nacional, o diretor afirmou que a produção deve ser iniciada ainda neste mês em grande escala, aguardando apenas a aprovação final da Anvisa para iniciar os testes clínicos.