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Município atinge a marca de dois milhões de vacinados com a primeira dose

Por Redação, em 26/05/2021 às 9h03

O município do Rio chegou à marca de 2.026.895 pessoas vacinadas com a primeira dose contra a Covid-19, o que representa 30% da população carioca. Se for levado em conta somente quem tem 60 anos ou mais, o percentual sobe para 97,6% dos idosos imunizados. Nesta quarta-feira (26/05), poderão receber a primeira dose da vacina pessoas com comorbidades ou dos outros grupos prioritários na faixa etária de 30 anos no turno da manhã; e de 29 anos, à tarde.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ganhou, nesta quarta, o reforço da Mocidade Independente de Padre Miguel na campanha contra a Covid-19. O novo ponto de vacinação (PV) na quadra da escola de samba da Zona Oeste é o quarto da parceria com a ONG Core (Esforço de Ajuda Organizado pela Comunidade, na sigla em inglês) e funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Nesta etapa da campanha, a vacinação é voltada para os grupos prioritários listados no site coronavirus.rio/vacina, seguindo calendário escalonado por idade. São ainda atendidas nesta etapa pessoas com síndrome de Down e com doença renal crônica (em diálise) a partir de 18 anos, sem escalonamento etário.

Gestantes e puérperas com comorbidades, a partir de 18 anos, também podem se vacinar. Por orientação do Ministério da Saúde, elas receberão apenas as vacinas Pfizer e Coronavac, de acordo com a disponibilidade. Para tomarem a vacina devem apresentar laudo médico detalhado justificando a recomendação e avaliação da relação risco-benefício para a vacinação, além da assinatura do termo de consentimento.

Além do ponto de vacinação na quadra da Mocidade, a parceria entre a Prefeitura do Rio e a ONG Core já promoveu a abertura de outros três macropolos de vacinação pela cidade: Parque Olímpico, Espaço Hall e quadra da Portela. Fundada pelo ator americano Sean Penn, a ONG Core é uma iniciativa humanitária que atua em diferentes países e, na pandemia, tem ajudado na ampliação do acesso à vacinação. Os investimentos da instituição no município para o enfrentamento da Covid-19, em apoio ao SUS, estão voltados para a montagem de postos de vacinação e testagem, e contratação de profissionais. Todos os equipamentos adquiridos por meio da iniciativa serão doados para a rede municipal de saúde após o término da parceria.

Conheça Kamy, uma artista com multitalentos da Maré

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Por Amanda Pinheiro, em 26/05/2021 às 9h

Editado por Edu Carvalho 

Trancista, atriz e cantora. Pelas ruas da Nova Holanda, onde foi criada, Kamyla Galdeano – ou apenas Kamy, como é chamada – constrói aos poucos sua carreira. 

A jovem mareense de 25 anos sempre teve uma forte ligação com a arte, estando dentro de casa uma das suas maiores incentivadoras: sua mãe, Kátia Galdeano. 

Desde criança, segundo ela, participou de diversas atividades oferecidas na Maré. No entanto, quando o assunto é música, seu coração bate mais forte ao som do Hip Hop, Trap e R&B. “A arte faz parte do meu cotidiano desde que eu ainda era pequena. Minha mãe sempre aproveitou os espaços que tem dentro da favela. Então, já passei pelo balé, também fiz aula de dança urbana, fiquei um tempo no teatro. Mas foi a música que eu sempre almejei”, contou Kamy.

A artista, que também é hair stylist no projeto Favela Mona, teve uma passagem significativa no teatro, onde começou em 2013. Durante esse tempo, fez parte do Grupo Atiro, em que atuou nas peças “Vai”, “Obedeça” e “Corpo Minado”. Já no grupo Marear do Teatro do Oprimido, participou da peça “A resposta só é não?”. Além disso, atuou no curta “Br3” dirigido por Bruno Ribeiro, em 2017. 

Apesar da experiência no teatro, ainda em 2017, Kamy começou a produzir suas músicas, porém apenas em 2020 lançou o primeiro EP chamado “Particularidade”, após ser selecionada no edital “Chamada Pública”, da Redes da Maré. O trabalho, produzido por Joker, tem cinco faixas e aborda assuntos do cotidiano da artista.  “Depois que fui contemplada pelo edital comecei a produção deste trabalho. Nele, pude falar um pouco e compartilhar, por meio da música, sobre minhas vivências e conhecimentos como mulher negra e favelada. Nos meus trabalhos acho importante promover o autoconhecimento, aceitação e a liberdade das mulheres em se posicionar, se amar como são e ser o que elas querem ser”, contou. 

Em janeiro de 2021, Kamy realizou uma live em casa com as músicas do novo trabalho para o festival “Que boca na cena”. E em março, lançou um vídeo com coreografia da música “Confessa”, que teve parceria do Galpão Bela Maré e da marca de roupas Recusa. 

Agora, Kamy pretende focar em outros clipes e, às quartas-feiras, em seu canal no Youtube e no Instagram (@kamymonaa), tem lançado covers de diversas artistas, como Rihanna e Anitta. “Meu último vídeo postado foi o ‘Girl From Rio’, da Anitta, que gravei no Piscinão de Ramos. Também já fiz um cover da música ‘Yeah I said’, da Rihanna. Quero continuar nesse ritmo e focar na parte visual do meu EP, que também é importante”, concluiu. 

Colômbia, Rio de Janeiro, Palestina: mulheres na linha de frente

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Jéssica Moreira – Nós, Mulheres da Periferia, em 26/05/2021 às 7h

‘A periferia é nossa Faixa de Gaza’

O mês de maio me marcou de forma muito dolorosa. As imagens que assisti tanto no Jacarezinho, no Rio de Janeiro, quanto na Faixa de Gaza, na Palestina, mostraram-me quão doente o mundo está. O mesmo senti nas imagens que chegam da Colômbia, embora a mídia brasileira, ou mesmo as redes sociais, tenham falado muito pouco sobre isso.

Eu nunca fui à favela do Jacarezinho, tampouco à Palestina ou à Colômbia. Mas existe algo que conecta a quem mora nessas localidades: nós estamos às margens. Seja no cenário nacional, regional ou global.

Mesmo em níveis completamente diferentes, nossas dores se cruzam pelos continentes. São os sentimentos de quem sempre viveu um apartheid, dito ou não dito: nossas comunidades estão do outro lado dos muros, físicos ou simbólicos.

Quando uma menina palestina de 10 de anos de idade se revolta em frente às câmeras, tentando explicar o óbvio, de que ela ainda é uma criança e não pode arrumar toda essa bagunça, eu me pergunto: onde é que estão os homens e as leis dos homens que matam crianças em todo o mundo?

“Que infância essas crianças têm e que traumas carregarão?” é o questionamento da jornalista e pesquisadora sobre a Palestina, Sâmia Teixeira, também mãe de duas meninas, durante entrevista concedida ao Nós, mulheres da periferia.

“A periferia é nossa Faixa de Gaza. É onde não entra serviço básico. Onde não chega dignidade, muito menos olhar e respeito da sociedade. Pobres pretos e periféricos estão às margens assim como os palestinos na Palestina ocupada ou refugiados pelo mundo”, é o que diz a pesquisadora ao comparar a realidade palestina com as periferias brasileiras.

Até o fechamento desta reportagem, 232 palestinos haviam sido mortos. Desse total, ao menos 63 eram crianças e 36 eram mulheres. Do lado israelense, 12 pessoas morreram. Os dados são da UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente). O cessar-fogo foi anunciado no dia 21 de maio, porém a tensão entre os grupos permanece.

“A periferia é nossa Faixa de Gaza. É onde não entra serviço básico. Onde não chega dignidade, muito menos olhar e respeito da sociedade. Pobres pretos e periféricos estão às margens assim como os palestinos na Palestina ocupada ou refugiados pelo mundo.”

Sâmia Teixeira ‘A periferia é nossa Faixa de Gaza’, diz jornalista sobre Palestina

Palestina e Rio de Janeiro

Do Rio de Janeiro à Palestina: a militarização dos territórios

Em 2017, a jornalista comunitária e moradora do Complexo da Maré (RJ), Gizele Martins, foi convidada pelo Movimento BDS para representar os movimentos de favelas do Rio de Janeiro para conhecer de perto a Palestina. Foi lá que Gizele constatou que as armas, caveirões, helicópteros e demais armamentos utilizados nas favelas do Rio de Janeiro eram também israelenses, sendo testados contra a população palestina antes de chegar às comunidades do Rio.

“A gente tem muita coisa em comum. O muro que temos na Favela da Maré, que chamamos de Muro da Vergonha, é espelhado nos muros do apartheid na Palestina. Os primeiros caveirões que chegaram nas favelas do Rio de Janeiro vieram do apartheid da África do Sul. Os novos caveirões vêm do apartheid da Palestina. As armas experimentadas no corpo palestino são as mais vendidas no Brasil e na América Latina. São muitas as relações que o estado terrorista brasileiro com o estado terrorista israelense têm comerciais e em detalhes. Eles financiam o apartheid na Palestina e financiam o genocídio da população negra moradora de favelas e periferias no Brasil”, me contou a jornalista.

“O muro que temos na Favela da Maré, que chamamos de Muro da Vergonha, é espelhado nos muros do apartheid na Palestina. Eles financiam o apartheid na Palestina e financiam o genocídio da população negra moradora de favelas e periferias no Brasil.”

Gizele Martins Do Rio de Janeiro à Palestina: a militarização dos territórios

Colômbia

Colômbia: a força que vem das mulheres e jovens contra a violência

Não tão longe daqui, um país vive um verdadeiro levante: Colômbia. Os nossos vizinhos da América Latina são tratados de forma silenciosa pela chamada grande mídia de nosso país, que não dá ênfase à força do povo nas ruas, muito menos à violência repressiva do Estado.

Se no Rio de Janeiro, a grande desculpa para a violência é a falsa guerra às drogas, na Colômbia, a extrema direita sempre afirmou que o país não avançava por conta das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Desde 28 de abril, o povo colombiano está nas ruas pedindo o fim das políticas neoliberais, que os impedem de acessar direitos mínimos, como educação e saúde. A maior parte desses ativistas são jovens, de origem indígena e mulheres.

Para proteger seus filhos e os demais jovens que bravamente estão reivindicando por seus direitos, mulheres têm se reunido com escudos improvisados para protegê-los e se somar ao coro da luta colombiana. São as Mamás Primera Línea (Mães na Linha de Frente).

São mulheres que estão defendendo seus ideais e de seus filhos e filhas com o próprio corpo. “Exigimos coisas mínimas: direito ao trabalho, à educação, à saúde e à moradia e uma renda básica para alimentar nossa família”, diz Johana, em entrevista ao El País, que mostra que boa parte das mães militantes são também arrimo de família.

Para entender o contexto no qual isso acontece, e também como a violência de Estado na Colômbia também se assemelha ao cenário encontrado no Brasil, é que converso com a especialista em Colômbia, Amanda Harumy.

“A juventude que está desempregada está nas ruas. Não têm educação, nem saúde. Eles já não têm nenhuma oportunidade, eles já não têm nenhuma chance, por isso, estão na rua.”

Mulheres na luta por seus territórios

Se por um lado a violência nos conecta, por outro a força motriz de mulheres aguerridas tanto no Rio de Janeiro, quanto na Colômbia ou Palestina nos dão uma lição: as mulheres estão na linha de frente da luta e proteção de seus territórios.

Reportagem e entrevistas: Jéssica Moreira
Edição: Lívia Lima
Imagens: Iván Valencia/May Donaria/Instituto Brasil Palestina

Com IFA disponível, Fiocruz reinicia produção de vacina de Oxford

Expectativa é que Instituto Butantan também volte a produção a partir da chegada de insumo

Por Redação, em 25/05/2021 às 10h19

Nesta terça-feira (25), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) retomou a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca. O processo de fabricação tinha sido interrompido por falta do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) na última semana. 

No sábado (22), a entidade recebeu nova quantidade do agente para produzir o imunizante, sendo capaz de entregar 12 milhões nas próximas semanas. 

Há expectativa para que o Instituto Butantan, outro produtor da vacina no Brasil – a CoronaVac – retome seus trabalho, paralisados desde o dia 14 de maio. Ao órgão paulista devem ser destinados aproximadamente 3 mil litros de insumo, suficientes para cinco milhões de doses do imunizante.

Jacarezinho: Polícia Civil estabelece sigilo de 5 anos sobre informações da operação que terminou com 28 mortos

Por Nicolás Satriano – G1 Rio, em 25/05/2021 às 09h52

A Polícia Civil do Rio de Janeiro colocou sob sigilo todos os documentos encaminhados pela corporação ao Ministério Público estadual referentes à operação na Favela do Jacarezinho, no dia 6 deste mês. A ordem é para que o acesso às informações seja restrito pelo prazo de cinco anos.

Com 28 mortos – incluindo um agente policial–, a operação na favela da Zona Norte do Rio é considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro. Moradores relataram invasão de casas, celulares confiscados e corpos deixados no chão no dia da ação. Também houve denúncias de suspeitos executados depois de terem se entregado.

A própria polícia informou sobre o sigilo imposto depois que o G1 solicitou, via Lei de Acesso à Informação (LAI), que o material fosse disponibilizado.

Rastro de sangue em casa no Jacarezinho — Foto: Reprodução/TV Globo

Rastro de sangue em casa no Jacarezinho — Foto: Reprodução/TV Globo

Em resposta ao pedido de informações do G1, a Polícia Civil enviou um ofício informando que a documentação solicitada possui “informações de caráter sigiloso, inerentes a planos e operações estratégicas de Segurança Pública a cargo da Sepol [Secretaria de Polícia Civil]”.

O documento é assinado pelo subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, Rodrigo Oliveira. Junto com outros delegados, Oliveira havia participado da entrevista coletiva após a operação na favela.

Oliveira também afirma no documento que o conteúdo “pode comprometer e pôr em risco outras atividades de investigação”. E acrescentou que há “interação dessas peças junto ao Ministério Público estadual, sob caráter de sigilo”.

Marcílio Dias sofre com a violação ao Direito à Educação

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Uma das 16 favelas da Maré não tem creche e a única escola atende crianças até o quinto ano do Ensino Fundamental

Por Hélio Euclides, em 25/05/2021 às 7h. Editado por Edu Carvalho

Tem que se contar nos dedos quem não cantou a plenos pulmões os versos “Eu fico com a pureza da resposta das crianças, é a vida, é bonita e é bonita…”, creditando nos pequenos a esperança de um futuro bonito, inocente e mais justo. Mas Gonzaguinha, compositor e criador da canção falecido há 30 anos, estaria triste por ver seu sonho não se dar por completo, sobretudo por elas, as crianças, não terem acesso a um dos bens mais necessários: à Educação. Ou por vê-lo chegar com faltas.

Não por coincidência, a escola municipal que leva o seu nome localizada em Marcílio Dias, sofre pela estrutura pequena, que não consegue atender a população local. A região não conta com creches e só há uma unidade de ensino público, que atende até o quinto ano. Terminado o período educacional, os responsáveis e adolescentes rumam à caçar vagas para educação infantil e assim completarem a primeira parte da alfabetização em outras regiões da cidade. 

Segundo o Censo Maré divulgado em 2019, Marcílio Dias tem 2.248 domicílios e 6.342 habitantes. A Associação de Moradores de Marcílio Dias estima que hoje já são quase 12 mil habitantes. “Na comunidade brotam crianças que precisam ser criadas como sementes, num local que falta uma creche pública ou conveniada.

Na Escola Gonzaguinha se percebe uma dedicação dos professores para fazer o máximo, num equipamento feito de blocos que já persiste há mais de 20 anos. Essa falta desestimula o adolescente e o deixa há dez passos de um outro estudante de outra localidade. Como vai ser o futuro deste aluno?”, questiona Sílvia Regina, professora de alfabetização e reforço escolar na associação de moradores, no Projeto Belo Herança.

Regina avalia que uma das dificuldades de ser aluno no território é o momento de finalização do processo no local. “Quando chega no segundo segmento do ensino fundamental o aluno é obrigado a ir para o outro lado da Avenida Brasil, descobre uma outra realidade. A falta de educação é um muro que precisa ser derrubado. É preciso uma nova escola para atender a demanda local’’, aponta ela, que diz haver um abismo entre Marcílio e as demais favelas da Maré. ‘’Aqui a fatia do bolo sempre é a menor”, enfatiza a professora.

Em 2009, uma emenda constitucional estabeleceu a obrigatoriedade do ingresso das crianças de quatro e cinco anos na escola. A lei entrou em vigor a partir de 2016, quando os municípios foram obrigados a matricular todas as crianças na pré-escola, ofertando vagas suficientes para atender a demanda e que a criança fosse matriculada próxima a sua residência. Mesmo assim, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2019 (PNAD), revela que 1,5 milhão de meninos e meninas ainda estão fora da escola. 

Responsáveis que conseguiram vagas para os filhos na referida escola têm boa avaliação sobre o planejamento escolar, mas questionam o espaço reduzido – apenas cinco salas – que só comporta 298 alunos. “O ensino é bom, mas a escola é pequena e não atende toda a população daqui. É inacreditável um local com tantos moradores só ter uma escola e que não tem nem o ensino fundamental completo. Isso ajuda na evasão escolar, pois muitos desistem de ir para fora da favela”, comenta Tiago Lima, pai de um dos matriculados.  

Uma funcionária da escola que preferiu não se identificar, disse que a unidade foi inaugurada há 28 anos de forma provisória. Ela conta também que há uma expectativa de abertura de vagas para novos alunos apenas no fim do ano. O número? 60. 

Um dilema sem solução

Em 2012, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que não seria possível ampliação da estrutura, mas que ocorreria uma vistoria visando otimizar o espaço. Em visita à Maré no ano de 2014, o então prefeito Eduardo Paes, em seu segundo mandato à época, anunciou a criação do Campus Educacional da Maré e lamentou que a Praia de Ramos, Roquete Pinto e Marcílio Dias não seriam beneficiadas pelos novos equipamentos.

Posteriormente, em 2017, Fátima das Graças Lima Barros, professora e coordenadora da 4ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), deu uma entrevista ao Maré de Notícias na qual mencionou a necessidade da favela de Marcílio Dias estar incluída no mapa da Maré. “Ainda existe um deficit, mas não é só construir, existe a responsabilidade com a estrutura. Kelson ‘s só tem uma escola e o planejamento deverá ser maior. Boa parte das crianças e adolescentes precisam andar quatro quilômetros para estudar do outro lado da Avenida Brasil”, prometeu na época.

O Maré de Notícias entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação e a 4ª CRE para respostas sobre a falta de creche e a necessidade de outra escola na favela de Marcílio Dias, mas não obteve resposta.