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Fórum Grita Baixada lança vídeo relembrando Chacina da Baixada

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Por Fórum Grita Baixada, em 31/03/2021 às 15h

Onde você estava em 31 de março de 2005? Naquela noite, nas cidades de Nova Iguaçu e Queimados, na Baixada Fluminense, 29 pessoas foram alvejadas a bala por agentes de segurança pública. A esmo, de propósito. Por causa de uma insatisfação na troca de comando de um batalhão local.

Em função da pandemia da covid19, pelo segundo ano consecutivo, não será feita a caminhada anual que todas essas mães e familiares realizam desde então. Por isso, Fórum Grita Baixada presta uma homenagem e solidariza-se com a dor dessas mães, familiares que lutam até hoje por justiça. A DITADURA NAS FAVELAS E PERIFERIAS NUNCA ACABOU.

Semana Santa 2021: veja calendário de celebrações na Arquidiocese do Rio

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Por Redação, em 31/03/2021 às 15h

Pelo agravamento do número de casos e óbitos por conta da pandemia do novo coronavírus, a Arquidiocese do Rio de Janeiro estabeleceu uma programação cumprindo os protocolos de seguranças recomendados pela Saúde. Grande parte dos eventos e celebrações serão transmitidas pelos canais: Rádio Catedral, WEBTV Redentor e Rede Vida.

Programação:

01/04 Quinta-feira Santa

9h – Missa (com a Renovação das Promessas Sacerdotais e lançamento do Quinquênio Jubilar)

18h – Missa da Ceia do Senhor

02/04 – Sexta-feira da Paixão do Senhor

15h – Ação Litúrgica Da Paixão E Morte Do Senhor

16h30 – Sermão Das Sete Palavras (com Cônego Cláudio Dos Santos, Cônego Leandro Câmara E Cônego Jorge André)

03/04 – Sábado Santo

20h – Vigília Pascal

04/04 – Domingo De Páscoa Na Ressurreição Do Senhor

10h – Missa Solene (seguida de distribuição de almoço para a população em situação de rua)

Observatório Covid-19 da Fiocruz alerta para saturação dos hospitais

A maioria dos estados tem ocupações de leitos de UTI superiores a 90%

Por Hélio Euclides, em 31/03/2021 às 12h50
Editado por Andressa Cabral Botelho

No final da noite de terça-feira (30/03) foi divulgado o Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz em edição extraordinária. A divulgação tem como objetivo alertar para o quadro geral do país sobre a doença, que se mantém extremamente crítico. Vinte e quatro estados e o Distrito Federal permanecem na zona de alerta crítico, com taxas de ocupação superiores a 80%. Apenas dois estados e suas respectivas capitais (Amazonas com 76% e Roraima com 62%) aparecem na zona de alerta intermediária de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Covid-19 para adultos, segundo dados obtidos no dia anterior (29/03). 

Responsáveis pelo Boletim, os pesquisadores do Observatório apontam que a situação de São Paulo serve como um alarme do quanto a crise atual afeta o sistema de saúde e o quadro sanitário do país. O estado é o mais rico e populoso do país (concentra 21,9% da população) e em fevereiro de 2020 contava com 111 municípios com estrutura hospitalar para o enfrentamento da Covid-19, 26,4% em relação ao total do país. Já os estados de Roraima e Amazonas, que já passaram por crises e colapsos e são os únicos na situação de alerta intermediário neste momento, totalizavam 0,4% dos municípios do país com esta capacidade instalada e possuem 2,3% da população estimada para 2020. 

“Neste novo patamar da pandemia, a situação mudou drasticamente. Se Manaus, capital do Amazonas, com o colapso do seu sistema de saúde, constituiu um alerta do que poderia ocorrer em outros estados, a situação hoje do município de São Paulo é um alarme do quanto esta crise pode ser mais profunda e duradoura do que se imaginava até então”, destacam os pesquisadores. “É importante ainda lembrar que as medidas de restrição de mobilidade, adotadas nos últimos dias por diversas prefeituras e estados, ainda não produziram efeitos significativos sobre as tendências de alta de todos os indicadores que vêm sendo monitorados pelo Observatório. Esses indicadores sempre estão defasados no tempo, e que o crescimento do número de casos na última Semana Epidemiológica (21 a 27/03) pode ser resultado de exposições ocorridas em meados de março”.

Dezessete estados e o Distrito Federal encontram-se com taxas de ocupação de leitos de covid-19 para adultos superiores a 90%: no Norte, Rondônia (98%), Acre (97%), Amapá (100%) e Tocantins (97%); no Nordeste, Piauí (96%), Ceará (94%), Rio Grande do Norte (95%) e Pernambuco (97%); no Sudeste, Minas Gerais (94%), Espírito Santo (94%) e São Paulo (92%); no Sul, Paraná (93%), Santa Catarina (99%) e Rio Grande do Sul (95%); e no Centro Oeste, Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (97%), Goiás (94%) e Distrito Federal (97%). Outros sete estados apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 84% e 89%: no Norte, Pará (85%); no Nordeste, Maranhão (88%), Paraíba (84%), Alagoas (86%), Sergipe (86%) e Bahia (86%); e no Sudeste, Rio de Janeiro (88%).

Para reverter o contexto atual, os pesquisadores reafirmam a necessidade de combinar medidas de contenção, o chamado lockdown, medidas para a adequação de oferta de leitos e ampliação das ações de saúde da Atenção Primária em Saúde (APS), com abordagem territorial e comunitária. As medidas de contenção seriam as de curto prazo, por cerca de 14 dias, tempo mínimo necessário para redução significativa das taxas de transmissão e número de casos, em torno de 40%.

A taxa de ocupação de leitos de UTI para adultos mostra que três estados estavam em situação crítica em 17 de setembro, quando o acompanhamento pelo Boletim Covid-19 Fiocruz começou.. Ocorreu durante semanas um declínio, chegando ao mês de outubro não ter estados em vermelho. Em novembro, a situação ficou ruim no estado do Amazonas. Já em dezembro a cor vermelha começou a surgir também em outros estados. No final de fevereiro, já era a metade do país em situação crítica, o que só piorou neste mês, com quase a totalidade do território nacional em vermelho. 

Nas favelas da cidade do Rio de Janeiro a taxa que preocupa é o avanço do vírus. Segundo o Painel Unificador Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro, que acompanha 228 favelas cariocas, o levantamento tem a Maré com o triste resultado do pódio, com 3.287 casos de contágio e 171 óbitos. Na sequência aparecem o Complexo do Alemão, que tem 1.388 casos e 94 mortos, e Rocinha, com 1.181 pessoas que contraíram o vírus e 71 moradores que perderam a vida para a covid-19. 

Líderes mundiais fazem articulação para vencer ‘próximas pandemias’

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Artigo é assinado por mais de 20 representantes

Por Edu Carvalho, em 30/03/2021 às 11h

Em publicação conjunta feita hoje, 30/3, a Organização Mundial de Saúde, a OMS, e mais 25 chefes de Estado assinaram um tratado proposto pela União Europeia para auxiliar países em futuras emergências de saúde, como uma possível pandemia. ‘’A preparação para uma pandemia precisa de liderança global para um sistema de saúde global adequado para este milênio. Para tornar este compromisso uma realidade, devemos nos pautar pela solidariedade, justiça, transparência, inclusão e equidade’’, diz a carta. 

O Brasil não assinou o acordo até o momento, junto dos Estados Unidos, Rússia e China. 

Os objetivos e mecanismos do documento ainda podem ser alterados, mas para a OMS, alguns pontos são cruciais, tais como: garantia de medicamentos, vacinas e testes para todos os países; o compartilhamento de informações científicas, incluindo a descoberta de novos vírus; e o estabelecimento de sistemas comuns para a prevenção e emergência em saúde.

Para ler mais, clique aqui.

Prefeitos no Brasil publicam vídeo pedindo união para combater a pandemia

Gestores de oito capitais no país publicaram ontem, 29/3, um vídeo em que pedem ajuda internacional no combate a covid-19 no Brasil. A peça foi coordenada pela Frente Nacional de Prefeitos, a FNP,  tem legenda em inglês e deve ser divulgada no exterior. No chamado, os representantes pedem apoio para conseguirem vacinas, leitos, oxigênio, testagem gratuita e apoio às populações vulneráveis.

Além do presidente da FNP, Jonas Donizette (PSB), os prefeitos presentes são:
Eduardo Paes (DEM), do Rio de Janeiro (RJ); Gean Loureiro (DEM), de Florianópolis (SC); Bruno Reis (DEM), de Salvador (BA); Edmilson Rodrigues (Psol), de Belém (PA); José Sarto (PDT), de Fortaleza (CE); Edvaldo Nogueira (PDT), de Aracaju (SE); Raquel Lyra (PSDB), de Caruaru (PE); e Paula Mascarenhas (PSDB), de Pelotas (RS).

Os prefeitos afirmam que estão fazendo ações para combater a pandemia, mas que o Brasil chegou em uma fase crítica. Veja abaixo: 

Prefeitura amplia vacinação de idosos; veja novo calendário

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Pessoas com até 60 anos poderão ser imunizadas

Por Edu Carvalho, em 30/03/2021 às 10h25

Ontem, 29/3, a Secretaria Municipal de Saúde, SMS, divulgou um novo calendário de vacinação contra a covid-19. A previsão é que, até o dia 24 de abril, sejam vacinadas as pessoas com 60 anos ou mais. Já na próxima segunda-feira, 05/04, será retomado o escalonamento, sempre alternando: mulheres num dia, homens no outro.

O prefeito Eduardo Paes publicou as novas datas em suas redes sociais, também alertando para a propagação mentirosa sobre os dias de imunizações. ‘’Vejam sempre o calendário oficial aqui ou nas páginas da Prefeitura. Não acreditem em fake! Bora vacinar! O calendário segue a remessa de doses informada pelo Ministério da Saúde’’, disse. 


“Se liga no Corona” ganha novas peças de comunicação

Campanha lança novas peças para difundir informações confiáveis para as periferias

O foco é a prevenção a covid-19 considerando as condições de vida e habitação das favelas e periferias. O conteúdo é checado e produzido pela Fiocruz e fica disponível para download no Portal Fiocruz e no Maré Online. Há material diversos como radionovela, cards, temas para as redes socais e cartazes para serem fixados em estabelecimentos comerciais, pontos de ônibus e moto-táxi, associações de moradores e em outras áreas de grande circulação das comunidades.

“As orientações de prevenção têm se dirigido muito ao público de classe média: medidas de isolamento em quartos individuais, evitar aglomerações, álcool em gel e outros exemplos. Mas nós sabemos que não é essa realidade da maioria da população. A campanha surge como um dos esforços da instituição, conjugado aos de nossos parceiros nas comunidades, para enfrentarmos juntos esse desafio”, afirmou Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz.

Eliana Sousa Silva, diretora da Redes da Maré – uma das principais organizações articuladoras da campanha – valorizou a parceria com a instituição. “Além da grande legitimidade, a Fiocruz tem um compromisso histórico com as questões sociais do Brasil e uma enorme competência técnica para de fato ajudar as favelas e periferias a fazerem escolhas melhores nesse momento crítico”, analisou.

Patrícia Evangelista, do Conselho Gestor Intersetorial de Manguinhos (CGI-Teias Manguinhos), que realiza o controle social da política de saúde nesse território, é uma das integrantes da campanha ‘Se liga no Corona!’. “Essa forma de atuação que aproxima os profissionais das áreas técnicas e de comunicação da Fiocruz dos movimentos sociais de favelas dá origem a ações concretas que certamente terão muito mais eficácia no combate ao vírus”, projetou.

Dra. Margareth Dalmoco reponde

Nesta segunda leva de materiais, os destaques foram as máscaras, devido ao grande número de pessoas que não estão usando-as corretamente, e dúvidas sobre a vacinação, nas quais a infectologista da Fiocruz, Magareth Dalcomo, responde.

‘FIOCRUZ TÁ JUNTO’

O Portal Fiocruz abriga ainda diversos materiais digitais sobre a Covid-19 para download e uma área de Perguntas e Respostas sobre o vírus. A seção Fale Conosco também responde dúvidas da população. O conteúdo multimídia produzido pela campanha ‘Se Liga no Corona!’ fica disponível para download no Portal Fiocruz, no Maré Online  para uso e livre distribuição por parte de coletivos, organizações e indivíduos . Entre os materiais, constam: protocolos de higiene para entrega e recepção de cestas básicas; cartazes com orientações sobre distância mínima entre pessoas em locais públicos; vídeos de perguntas e respostas com especialistas; além de tema para foto de perfil no Facebook, peças adaptadas para Stories e Feed do Instagram, capa para Facebook e Twitter, entre outros.

A campanha ‘Se Liga no Corona!’ é fruto da articulação entre a Fundação Oswaldo Cruz,  Redes da Maré, Maré de Notícias, Conselho Comunitário de Manguinhos, Conselho Gestor Intersetorial (CGI-Teias Manguinhos), Comissão de Agentes Comunitários de Saúde de Manguinhos (Comacs), Coletivo Favelas Contra o Coronavírus, Jornal Fala Manguinhos! e o sindicato dos trabalhadores da Fiocruz, Asfoc-SN.