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Prefeitura do Rio anuncia novo calendário de vacinação

De acordo com o planejamento, idosos de 78 a 67 aos serão vacinados até o dia 31 de março

Por Andressa Cabral Botelho, em 03/03/2021 às 13h45

Na terça-feira (02), a prefeitura do Rio anunciou as novas datas e idades a serem vacinadas ao longo do mês de março. O prefeito Eduardo Paes fez o anúncio em suas redes sociais, indicando a partir da quinta-feira, dia 04 de março, serão imunizadas pessoas de 78 anos. Seguindo o cronograma, a proposta é vacinar no último dia do mês pessoas com 67 anos.

Mesmo com as datas pré-agendadas, o prefeito salientou que o cronograma irá seguir conforme o planejado caso haja cumprimento na entrega das doses prometidas. Pela manhã desta quarta-feira (03), chegou no Aeroporto Internacional Tom Jobim uma nova remessa com quase 250 mil doses de CoronaVac, que serão distribuídas para os 92 municípios do estado do Rio. A capital receberá pouco mais de 100 mil doses para dar continuidade na imunização.

A vacinação tem acontecido nos postos de saúde e clínicas da família onde os idosos já recebem atendimento, respeitando o horário de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, além dos drive-thrus distribuídos em 10 regiões da cidade. Nos sábados a vacinação é destinada às pessoas que não puderam ir às unidades de saúde nos seus dias determinados. Oito dos 10 drive-thrus funcionam exclusivamente aos sábados.

De acordo com a prefeitura, até o dia 02 de março 371.105 pessoas foram vacinadas com a primeira dose da vacina. Um total de 5,50% da população da cidade.

Leia mais: Ronda Maré de Notícias: Prefeitura anuncia pontos de vacinação drive-thru na cidade

Fiocruz divulga boletim extraordinário com panorama da covid-19 no Brasil; mortes chegam a 1.726 nas últimas 24h

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Por Edu Carvalho, em 02/03/2021 às 20h30

Na noite em que o Brasil registra 1.726 mortes pela covid-19, maior média de óbitos em 24 horas, a Fundação Oswaldo Cruza lança um boletim extraordinário com um panorama do vírus no país.

”Pela primeira vez, desde o início da pandemia, verifica-se em todo o país o agravamento simultâneo de diversos indicadores, como o crescimento do número de casos, de óbitos, a manutenção de níveis altos de incidência de SRAG, alta positividade de testes e a sobrecarga de hospitais. Esta Nota Técnica Extraordinária do Observatório Covid-19 Fiocruz apresenta um conjunto de dados, envolvendo casos, óbitos e taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no país e relativas ao SUS, observadas no dia 01 de março em contraponto àquelas divulgadas na última semana, obtidas em 22 de fevereiro de 2021, e divulgadas no último boletim. Os dados apresentados, embora alarmantes, constituem apenas a ponta de um iceberg de um patamar de intensa transmissão no país”, diz a publicação.

‘’Os dados consolidados para o país confirmam a formação de um patamar de intensa transmissão da Covid-19. Se até este momento mais de 255 mil pessoas morreram por Covid-19, em alguns casos sem acesso à assistência e ao direito à saúde previsto na Constituição Federal, nas últimas semanas foram registradas as maiores médias de óbitos por semana epidemiológica e nos dias 13 e 28 de fevereiro pela primeira vez tivemos mais de 1.200 óbitos registrados em um único dia. 

Na última semana epidemiológica (21 a 27 de fevereiro) foram registrados uma média 54.000 casos e 1.200 óbitos diários por Covid-19.Pela primeira vez, desde o início da pandemia, verifica-se em todo o país o agravamento simultâneo de diversos indicadores, como o crescimento do número de casos, de óbitos, a manutenção de níveis altos de incidência de SRAG, alta positividade de testes e a sobrecarga de hospitais. Esse conjunto de fatores deve ser enfrentado estrategicamente, em todos os setores do sistema de saúde, não apenas em hospitais, mas igualmente no reforço de ações de atenção primária (APS) e vigilância em saúde.

Este crescimento rápido a partir de janeiro vem conformando o pior cenário no que se refere as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos em vários estados e capitais que concentram a maior parte dos recursos de saúde e as maiores pressões populacionais e sanitárias que envolvem suas regiões metropolitanas’’.

No momento atual da pandemia estão combinados paradoxos. Por um lado os muitos avanços na Ciência, que permitem melhorar as medidas de prevenção e de controle, o diagnóstico e o tratamento dos doentes e desenvolver vacinas em curto período; por outro, as incertezas que envolvem tanto as novas variantes e o que ainda se deve conhecer sobre seus impactos nos processos de reinfecção e eficácia das vacinas, assim como o longo período de exposição da sociedade ao vírus SARS–CoV-2 e à Covid-19, com todos os seus impactos econômicos, sociais e sanitários.

Por um lado, os muitos avanços na Ciência, sendo o mais notório o desenvolvimento de

vacinas em curto período; por outro as incertezas que envolvem tanto as novas variantes e o que ainda se deve conhecer sobre seus impactos nos processos de transmissão,

reinfecção e eficácia das vacinas, assim como o longo período de exposição da sociedade ao vírus SARS-CoV-2 e à Covid-19, com todos os seus impactos econômicos, sociais e sanitários.

Estamos diante de novos desafios e de um novo patamar,exigindo a construção de uma agenda nacional para enfrentamento da pandemia, mobilizando os diferentes poderes do

Estado brasileiro (executivo, legislativo e judiciário), os diferentes níveis de governo (municipais, estaduais e federal), empresas,instituições e organizações da sociedade civil (de nível local ao nacional). Esta agenda deve combinar medidas de mitigação que devem durar até o fim da pandemia, com medidas de supressão sempre que a ocupação de leitos UTI Covid-19 estiver acima de 80%, bem como as que envolvem campanhas de comunicação para maior fortalecimento destas medidas.

Considerando que a pandemia combina uma crise sanitária e social simultaneamente, é fundamental também combinar medidas que envolvem o nosso sistema de saúde nas suas capacidades de vigilância e atenção à saúde, bem como medidas econômicas para mitigar os impactos sociais da pandemia, principalmente para os mais vulneráveis. A combinação destas medidas vem sendo apontado por diversas entidades nacionais, como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), as quais sistematizamos: 

Medidas não-farmacológicas

Medidas de Mitigação

• Manutenção de todas medidas preventivas (distanciamento

físico, uso de máscaras e higiene das mãos) até que a pandemia

seja declarada encerrada.

Medidas de Supressão

• Adoção de medidas mais rigorosas de restrição da circulação e das atividades não essenciais, de acordo com a situação

epidemiológica e capacidade de atendimento de cada região,

avaliadas semanalmente a partir de critérios técnicos como taxas

de ocupação de leitos e tendência de elevação no número de

casos e óbitos.

Estratégias de Comunicação para Ampliar Medidas de Mitigação e Supressão

• Implementação imediata de planos e campanhas de comunicação com o objetivo de esclarecer a população e reforçar a

importância das medidas de prevenção e da vacinação.

Medidas envolvendo o sistema de saúde

• Reconhecimento legal do estado de emergência sanitária e

a viabilização de recursos extraordinários para o SUS, com

aporte imediato aos Fundos Estaduais e Municipais de Saúde

para garantir a adoção de todas as medidas assistenciais necessárias ao enfrentamento da crise.

• Fortalecimento da vigilância em saúde em sua dimensão

territorial e integrada com a Atenção Primária em Saúde, objetivando as medidas de controle e atenção: detecção precoce, investigação laboratorial (incluindo a ampliação da vigilância genômica no

país), isolamento, quarentena e busca ativa de casos suspeitos e

confirmados, além de estratégias de teleconsulta.

• Ampliação da capacidade assistencial em todos os níveis,

incluindo leitos clínicos e de UTI para Covid-19 combinada com

proteção, capacitação e valorização dos profissionais de saúde.

• Aceleração da vacinação para toda a população coordenada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do SUS.

Medidas de mitigação dos impactos sociais, sobretudo para os mais pobres e vulneráveis

• Aprovação de um Plano Nacional de Recuperação

Econômica, com retorno imediato do auxílio financeiro emergencial enquanto durar o estado de emergência, combinado

com as políticas sociais existente de proteção aos mais

pobres e vulneráveis.


Governador em exercício, Cláudio Castro sanciona o Supera Rio, que garante auxílio emergencial de até R$ 300

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Iniciativa vem sendo replicada por demais estados no país

Por Edu Carvalho, em 02/03/2021 às 18h

O governador em exercício Cláudio Castro sancionou o do Projeto de Lei 3.488, que garante auxílio emergencial de até R$ 300 a pessoas em situação de vulnerabilidade social. O governador em exercício Cláudio Castro assinou o PL em Nova Iguaçu, durante a abertura do Governo Presente Baixada, programa que transfere os gabinetes do chefe do Executivo e de seus secretários para diferentes regiões do Rio de Janeiro. Autor do projeto Supera Rio e presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o deputado estadual André Ceciliano participou da cerimônia.

Segundo o governador, o objetivo é que o pagamento do auxílio comece a ser feito no próximo mês, com recursos de fundos estaduais. A previsão é que mais de 200 mil famílias sejam atendidas pelo benefício.

”Essa nossa ação vai tirar muita gente da linha da pobreza. Matar a fome de muitos. Para garantir o auxílio, a ideia é usarmos recursos do Fundo de Combate à Pobreza e de outros fundos. Nossas equipes técnicas estão detalhando a regulamentação e, em cerca de dez dias, divulgaremos detalhes para a população. Todos os cuidados estão sendo tomados para que o Regime de Recuperação Fiscal não seja ferido, mas que a necessidade da população seja garantida”, afirmou Castro.

Para isso, será necessária, ainda, a aprovação da PEC para desvinculação dos fundos, que está em tramitação na Alerj. A iniciativa, de autoria do presidente da Casa, pretende ajudar financeiramente a população mais pobre do Rio de Janeiro. Para Ceciliano, esse dia é histórico para o Estado.

”O projeto, que teve apoio unânime dos deputados, representa mais uma iniciativa de um conjunto de ações para fazer o Rio voltar a crescer. O Estado é o primeiro do país a sancionar uma lei como essa. É importante ressaltar que, além do auxílio de até R$ 300, uma linha de crédito também beneficiará microempreendedores e autônomos”, completou Ceciliano.

Agência de Redes Para Juventude lança seis ações culturais em apoio à jovens de favelas e periferias

Iniciativa é do Ciclo Recomeçar e Transformar, que apoia jovens de favelas e periferias do Rio de Janeiro em seus recomeços durante a pandemia

Por Yael Berman, Agência de Redes Para Juventude, em 02/03/2021 às 10h20

Seis ações desenvolvidas durante os encontros formativos da Agência tomarão as ruas e as redes a partir de 27 de fevereiro. A cada sábado de formação, desde outubro de 2020, os jovens foram estimulados a criar ações culturais com impacto nos seus territórios. Enquanto faziam isso, se desenvolviam como lideranças locais, adquirindo ferramentas para ajudá-los para além da realização de suas ações.

A fase atual do ciclo, a Desencubadora, reflete o desejo de jogar as ações para o mundo. O objetivo não é incubar, mas desencubar – provocar os jovens sobre o que foi estimulado na fase anterior, auxiliar no desenvolvimento das ações e, principalmente, fazê-las tomar a cidade. Da Zona Oeste à Zona Norte e da rua à internet, as ações abordarão diversos temas colocados pelos jovens como cruciais para o recomeço.

As ações Fala Preta e Casa da Mãe vão apoiar mulheres de favelas e periferias do Rio. Por meio de encontros e rodas de conversa, as ações se concentrarão, respectivamente, no desenvolvimento pessoal de adolescentes negras periféricas e no acolhimento de jovens mães e gestantes. A ação Ajuda Jovem atuará com estudantes que tenham abandonado as aulas e os apoiará no retorno à escola. Já na ação Pensarte, o apoio aos jovens aparece na forma de rodas de conversa, utilizando a arte como ferramenta para debater o tema da saúde mental.

A ação Made in Rio consiste em um fashion show produzido e apresentado por jovens periféricos, enquanto o grupo Amigas do Hip-Hop promoverá encontros para apresentar os pilares do hip-hop, workshops de dança, rima e grafite a meninas e mulheres da Zona Norte do Rio de Janeiro. O foco continua sendo o mesmo: realizar ações de jovem para jovem. É hora de desencubar.


Moradores alertam para caixas d’água sem manutenção no Conjunto Pinheiros

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Alerta é feito para residentes dos conjuntos habitacionais

Por Hélio Euclides, em 02/03/2021 às 10h10

Editado por Edu Carvalho

Dez anos após uma grande reforma, os prédios do Conjunto Pinheiros carecem de vistorias. É o que verbalizam os moradores, evidenciando os riscos da falta de manutenção de caixas d’água com possíveis futuros desabamentos. Algumas delas já apresentam rachaduras e tampas quebradas, com uma que está no Bloco 5. Para se ter noção, um lado da estrutura do prédio está com o abastecimento de água interrompido por quase 30 dias, com problemas na caixa d’água, que ameaça desabar. Moradores chamaram a Defesa Civil Municipal, que não compareceu ao local.

Erguido em 1989 pelo Governo Federal, o conjunto tem um total de 1.360 apartamentos, constituído por grandes blocos de prédios multifamiliares de formas retas e modernistas. Até hoje os prédios permanecem com a mesma estética do tempo da construção. 

Parte superior dos prédios estão com problemas hidráulicos. Foto: Hélio Euclides

Em 1999, os 34 prédios passaram por uma primeira reforma, que consistiu na recuperação do revestimento externo, pintura externa das esquadrias, impermeabilização das caixas d’águas, reforma dos telhados e dos esgotos. O Maré de Notícias, na edição 24, de dezembro de 2011, destacou a segunda obra, no qual foi realizada a recuperação do revestimento, pintura externa, e reforma dos telhados. Ambos os trabalhos foram realizados pela Companhia Estadual de Habitação (CEHAB).

Adailza Gomes mora no Bloco 5 há 14 anos e teme uma tragédia. “Há perigo, a tampa desabou e as paredes estão fracas. Acredito que ela possa desabar. O nosso maior medo é desabar e atingir uma pessoa que esteja no corredor entre os dois lados do bloco. Temos ainda diversos problemas na parte elétrica do prédio que causam curto-circuito”, expõe. Ela reclama que mora no quarto andar e precisa carregar água, o que já traz prejuízo para a sua saúde, por carregar peso nas escadas. 

Com a ausência de uma terceira grande obra, moradores tiveram que desembolsar altas quantias para reparos. Em duas ocasiões, pagaram à empresas particulares para retirar acúmulo de líquido embaixo dos prédios. “A grande maioria dos blocos está com problemas, caindo aos pedaços, é necessário uma grande obra para que não aconteçam tragédias”, diz Gomes. Ela afirmou que a associação de moradores está auxiliando, através de visitas e disponibilização de equipes com pedreiros para orçamentos. 

Houve quem contratasse consultorias externas para realizar os reparos, mas esbarraram em um impasse: a intervenção só pode ser realizada com laudo da Defesa Civil. A Secretaria Municipal de Ordem Pública, responsável pela Subsecretaria de Proteção e Defesa Cívil, informou que identificou a ocorrência e solicitou prioridade na vistoria.