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Rio continua com todas regiões administrativas com alto risco de contágio para covid-19

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Informações foram divulgadas no 4º Boletim Epidemiológico 

Por Edu Carvalho, em 29/01/2021 às 16h

Pela segunda semana consecutiva, a capital do Rio e todas as 33 regiões administrativas seguem com risco alto para Covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Prefeitura do Rio, divulgado na manhã desta sexta-feira, 29. Todas as informações foram apresentadas pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. 

Mapa das regiões administrativas do Rio.
Divulgação

Segundo a Prefeitura do Rio, as medidas de proteção à vida não mudam, como, a limitação da capacidade de lotação de estabelecimentos, com distanciamento de 1,5 metro entre as mesas de restaurantes e a proibição de consumo de clientes em pé. Também segue em vigor que shoppings, supermercados e farmácias devem funcionar com dois terços da capacidade. As boates estão abertas com um quarto do público e sem pista de dança.

Na ocasião de hoje, o prefeito Eduardo Paes afirmou que as escolas serão as últimas a fechar em caso de medidas mais rígidas contra a Covid-19 no Rio.”Se tiver que fechar alguma coisa daqui pra frente, a última coisa que vai fechar é a escola”, disse o prefeito.

Escolas particulares retomam aulas presenciais a partir de segunda-feira

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Avaliação será feita de acordo com secretarias de Educação e Saúde

Por Edu Carvalho, em 29/01/2021 às 16h

Na próxima segunda, dia 1º de fevereiro, escolas particulares poderão decidir se retomam as aulas presenciais. Caberá à instituição optar sobre a própria data de retorno. De acordo com as secretarias de Estado de Educação e de Saúde, as unidades escolares da rede privada deverão planejar seu funcionamento de acordo com as bandeiras de classificação de risco de contágio pela covid-19.

Segundo a Secretaria de Estado de Educação, a Seeduc, fica estabelecido um número  máximo de alunos por escola, dependendo da bandeira/fase. No caso das bandeiras vermelha e roxa, as aulas presenciais deverão ser imediatamente suspensas.

Na bandeira laranja, a escola deve organizar suas aulas presenciais para até 50% dos alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I (1º e 2º anos). Já na bandeira amarela, para até 75% do total de estudantes. Na bandeira verde, a escola pode acolher até 100% das crianças matriculadas.

UERJ será um dos pontos de vacinação drive-thru contra a Covid-19 a partir de segunda

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Vacinação contempla profissionais da linha de frente da saúde e idosos com mais de 80 anos

Por Edu Carvalho, em 29/01/2021 às 12h

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) será um dos principais pontos de vacinação drive-thru contra a Covid-19 na cidade do Rio, com capacidade para imunizar mais de mil pessoas por dia. A parceria foi acertada em reunião na tarde da última terça-feira (26), na sede da Prefeitura Municipal, com a presença de representantes da Uerj e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio).

A vacinação será realizada no campus Maracanã da Uerj, a partir do dia 1º de fevereiro, sempre de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h, de acordo com as faixas etárias determinadas pelo Plano de Vacinação do Ministério da Saúde, seguindo o calendário divulgado pela SMS-Rio.

Dessa forma, na próxima segunda-feira (1º), o drive-thru da Uerj começará a vacinar os idosos a partir de 99 anos. O calendário prevê uma idade por dia, ou seja, já na terça-feira (2), serão vacinados aqueles com 98 anos; na quarta-feira (3), os que possuem 97 anos; na quinta-feira (4), os com 96 anos, e assim se seguirá nos outros dias.

Foto: Divulgação

Para o reitor em exercício, Mario Sergio Alves Carneiro, é uma alegria e um orgulho a Uerj poder ajudar no processo de vacinação, prestando esse serviço à população. “A Uerj entende que a universidade tem que estar junto à população nesse momento. Temos uma área de Saúde muito importante e todos esses profissionais estarão trabalhando para vacinar a nossa população dentro das orientações da Campanha Nacional de Vacinação. Com o sistema de drive-thru, a pessoa não precisará sair de dentro do carro”, afirma.

O secretário Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, afirmou que a parceria com a Uerj é fundamental. “A Uerj vai ser um dos principais locais de vacinação do Rio de Janeiro. Então, fica todo o meu agradecimento a todos da universidade que estarão ajudando nessa campanha de vacinação”, declara.

Parceria Uerj e SMS-Rio

A Uerj disponibilizará a estrutura física do local, além de uma equipe de mais de 100 pessoas, que inclui profissionais e estudantes da área de Saúde da Universidade, o Departamento de Segurança e Saúde do Trabalhador (Dessaude), vinculado à Superintendência de Gestão de Pessoas (SGP), entre outros setores da Prefeitura dos Campi envolvidos.

A Prefeitura do Rio enviará as vacinas que recebeu do Ministério da Saúde e os demais insumos necessários para a vacinação, como seringas, agulhas, isopor, termômetro e gelo para o correto acondicionamento das vacinas. Além disso, disponibilizará as tendas que serão montadas na área externa da Universidade, onde acontecerá a vacinação.

Para receber a dose do imunizante é preciso apresentar um documento de identificação com foto. Vale lembrar que o drive-thru da Uerj – ao contrário dos demais pontos de vacinação da cidade –, não funcionará aos sábados.

Para quem for se vacinar: a entrada dos carros será feita obrigatoriamente pelo Portão 4 da instituição, que fica situado na Rua Turfe Clube. Já a saída será feita pelo Portão 5, localizado na Rua São Francisco Xavier.

Consulte a data de vacinação de cada faixa etária dos idosos que serão imunizados nas próximas semanas aqui. Terminada essa etapa, com previsão de quatro semanas, a vacinação drive-thru na Uerj continuará a seguir o cronograma de datas/faixas etárias estipuladas pela SMS-Rio.

Vacina para os trabalhadores de saúde 

Os profissionais de saúde da Uerj com mais de 60 anos continuam sendo vacinados contra a Covid-19 nas dependências da Policlínica Piquet Carneiro (PPC) e do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), de acordo com os critérios de prioridade contidos no planejamento da Prefeitura do Rio, até essa sexta-feira (29).

Desde a última quarta-feira (27), o procedimento vem ocorrendo das 10h às 14h, na PPC, seguindo todos os protocolos de segurança necessários. No Hupe, o atendimento é das 8h às 14h. A recomendação é levar um documento original com foto e o comprovante dos conselhos de classe: médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, biomédicos, farmacêuticos, odontólogos, fonoaudiólogos e demais áreas da saúde.

Confira os demais pontos espalhados pela região metropolitana, e que funcionarão apenas de 8h às 12h aos sábados (dia da repescagem)

Zona Norte:

– Cidade Universitária, na Ilha do Fundão;  

– Estádio Nilton Santos, o Engenhão, no Engenho de Dentro

– Parque Madureira

– Estacionamento da UERJ, no Maracanã (a UERJ atenderá de 9h às 15h)

Zona Oeste:

– CMS Belizário Penna, em Campo Grande

– CMS Manoel Guilherme da Silva, em Bangu

– Policlínica Lincoln de Freitas Filho, em Santa Cruz

– Parque Olímpico, na Barra da Tijuca

Centro e Zona Sul:

– Sambódromo, na Cidade Nova

– Campus da UFRJ da Praia Vermelha, em Botafogo


Campanha desenvolve trabalho para falar sobre mudanças climáticas na Maré

Por Laerte Breno, em 29/01/2021 às 12h

Editado por Edu Carvalho

A favela está mais atenta sobre mudanças climáticas? Nos debruçamos com esse tema rotineiramente nas transmissões jornalísticas, atualmente quando vemos sobre as queimadas na Amazônia e no Pantanal, ou até nos comerciais. Mas, não estamos apenas vendo tudo pela televisão, estamos também sentindo na pele as alterações climáticas acontecendo ao nosso redor, como na Maré, por exemplo. Esse processo pode ser ocasionado tanto por mudanças naturais ou, principalmente, com a ação humana afetando o meio ambiente e criando um aumento ou diminuição brusca da temperatura na localidade da Maré e modificações nos padrões e volume de chuvas.

A Campanha Climão, uma das frentes do projeto Maré Verde da Redes da Maré, selecionou colaboradores do conjunto de favelas pela Chamada Pública A Maré que Queremos para trabalhar na sua equipe. Desde novembro o grupo desenvolve trabalhos com o objetivo de entender dados e informações sobre as mudanças climáticas e traduzir para uma linguagem que os moradores de favela e demais áreas periféricas tenham acesso e consigam se aproximar do tema. A ideia é produzir materiais de comunicação para sensibilizar a população sobre a importância de pensarmos sobre as mudanças climáticas e como elas afetam a cidade e, em específico, as favelas. 

No contexto da Maré, os efeitos das mudanças climáticas podem ser sentidos na Rua Teixeira Ribeiro, na Rubens Vaz, na principal da Vila do João, na Maré como um todo, especialmente nos becos e vielas, longe das copas volumosas das árvores como, por exemplo, no bairro do Jardim Botânico. Com o calor extremo, a expectativa de vida dos idosos é encurtada e as crianças, por conta do alto fluxo de carros que passam na Linha Amarela e Linha Vermelha, ficam suscetíveis a doenças respiratórias. Sem falar nas chuvas intensas, que além de causar alagamentos e dificultar a mobilidade do morador, podem também expor as pessoas a doenças, como a leptospirose.

Mas, ainda há possibilidades de mudanças. Por exemplo, o reflorestamento urbano e da área de mangue da Maré. Assim, o aumento das áreas verdes contribuem para uma melhor qualidade de vida da população favelada e também para toda a cidade. Por último, campanhas de coleta seletiva de lixo; saúde respiratória; redução da temperatura nas residências com cobertura mais clara (pintura dos telhados) ou, quando possível, telhado verde (plantas), entre outras tantas possibilidades que podemos fazer para cuidar da nossa favela e do ar que respiramos. 

Além disso, uma das ações iniciais que devemos colocar em prática é o compartilhamento de informações sobre esse tema. Então, converse com a sua família e vizinhos sobre as alterações climáticas, divulgue esse material! Quanto mais você compartilhar, mais fácil será engajar as pessoas da nossa favela e estaremos perto de criar ferramentas para se cuidar frente a essas mudanças .

Laerte Breno, 25 anos, Morador da Maré, Graduando em Letras pela UFRJ, Colunista, Educador, pesquisador e mobilizador social.

A vida pautada pela luta em (sobre)viver

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A população transgênero convida a sociedade a combater a transfobia não só no Dia da Visibilidade Trans como durante todo o ano

Maré de Notícias #120 – janeiro de 2021

Por Thaís Cavalcante

Datas se tornam importantes a partir de seus significados. E aqui no Brasil não é diferente: foi preciso que pessoas trans, em 29 de janeiro de 2004, fossem ao Congresso Nacional  levantar o debate sobre essa população. Desde então, o dia nunca mais foi o mesmo, ao ser escolhido para ser o Dia Nacional da Visibilidade Trans. A data também viu nascer a campanha Travesti e Respeito: já está na hora dos dois serem vistos juntos, do Programa Nacional de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Aids do Ministério da Saúde.

A politização do movimento trans foi decisiva na luta pelos seus próprios direitos. Em 1992, surgiu a primeira organização política de travestis da América Latina, a Associação das Travestis e Liberados do Rio de Janeiro (ASTRAL). A partir daí, foram criadas associações e realizadas conferências, surgindo uma articulação nacional para levantar demandas dessa população como, por exemplo, o direito de ser reconhecida pela identidade de gênero escolhida.

Assim como entender suas lutas, conquistas e história, é necessário saber que a população transgênero é composta por travestis e transexuais, ou seja, pessoas que não se identificam com o seu gênero de nascimento. Uma pessoa transexual pode ser mulher trans, homem trans, ou pessoa trans não-binária (que não se identifica com o gênero feminino nem o masculino).

Resgatar o ontem sem esquecer o hoje

Keila Simpson

Keila Simpson, mulher trans e presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) de Salvador, afirma que o dia 29 é, sim, um marco histórico na luta dos movimentos organizadores, mas que, antes disso, a militância trans já resistia à forma como a sociedade a compreendia. Por isso, relembrar a luta individual e coletiva, resgatar a memória e celebrar a data é expor a naturalização de que tanto precisam.

“Não existe uma característica que determine todas as pessoas. Essa população vem da realidade da falta de políticas públicas e sempre foi colocada em segundo plano. Foi só começando a reivindicar, de fato, esse pertencimento à sociedade para se  entender que as diferenças são só físicas e de gênero. Todo mundo é humano. Somos iguais a qualquer outra população vulnerável”.Sobre os maiores desafios enfrentados, Keila cita três, fundamentais. O primeiro é viver, pois, de acordo levantamento da Antra, o Brasil é o país que mais mata pessoas trans em todo o mundo. O segundo desafio é sobreviver, buscando ainda direitos humanos básicos. O terceiro é a inserção dessa população na sociedade – na escola, no mercado de trabalho, na roda de amigos, no jantar de família.

Movimentos de favela na luta por direitos

Um povo historicamente marginalizado e vulnerável também se articula para garantir direitos básicos de quem vive em favelas e periferias. Essa realidade foi abraçada por organizações da sociedade civil, ativistas e militantes, que se mobilizam e criam alternativas dentro de seus territórios marginalizados e com seus próprios corpos.

Gilmara Cunha

Gilmara Cunha, ativista e mulher negra trans, é estudante de psicologia e moradora da Nova Holanda. Líder do Grupo Conexão G de Cidadania LGBT para Moradores de Favelas, ela conta que, durante a pandemia, as organizações que cuidam e apoiam essas pessoas precisaram se reinventar para atender demandas como a falta de acesso a benefícios, documentação e emprego. A sede do Conexão G fica na Maré e foi a primeira ONG do país comprometida com a causa LGBT em favelas. Outra conquista de Gilmara foi o reconhecimento do seu trabalho através do recebimento da Medalha Tiradentes, a maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

A responsabilidade é grande e se concentra no combate à violência, na busca pela educação de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros e a promoção da saúde para essa população. “Conexão G tem a perspectiva de construir políticas públicas para uma população que é apagada, pensar em como essas políticas LGBT, que a gente acredita ser um avanço dentro do sistema governamental, podem chegar nessa população”, diz. Segundo ela, existe uma política avançada no movimento, mas não é suficiente. “Ainda temos que pautar nossa existência”.Quem também faz isso com recorte de gênero é a Coletiva Resistência Lesbi de Favelas, que existe há 12 anos no território mareense. O grupo lançou em 2020, juntamente com o Instituto de Psicologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), o Mapeamento sócio-cultural-afetivo das lésbicas e mulheres bissexuais do Complexo da Maré. Os dados sobre a existência dessas mulheres serão a base do fortalecimento das políticas públicas existentes e do estímulo à criação de novas.

“Precisamos constranger o Brasil para que ele tome conta dessa população, dizendo para a comunidade internacional, para os governos municipais, estaduais e federal, que olhem para esses números e desenvolvam estratégias para erradicar a violência e dar um fim a essas mortes.”

Keila Simpson, mulher trans e presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra)

Saúde pública pra quem?

Leonardo Peçanha

Dentro dessa realidade, a saúde pública para transgêneros é uma das necessidades mais urgentes. Centros de referência, ambulatórios e clínicas que os atendem são poucos e têm estrutura precária, afirma Leonardo Peçanha, que é homem negro trans, Mestre em Ciências da Atividade Física e especialista em gênero e sexualidade. “A gente esperava que o atendimento de pessoas trans fosse mais humanizado. Existe uma dificuldade de o profissional de saúde usar os protocolos que já existem. Afinal, somos humanos também”, observa.

Ele cita como exemplo o tratamento hormonal para pessoas trans. “Não é diferente de uma pessoa cisgênero. Se o médico se negar a fazer o tratamento, é preconceito e transfobia”. Leonardo admite, ainda, que questões como essa alimentam as vendas de medicamentos e insumos não acessíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no mercado paralelo para quem se encontra em estado de maior vulnerabilidade.

O preconceito que atinge a população LGBTQIA+ em relação às IST e ao vírus da Aids (o HIV) também é um obstáculo ao acesso à saúde, estimulando a transfobia e a homofobia. Entretanto, os números vão no sentido oposto do senso comum estabelecido ainda nos anos 1980, quando o HIV se tornou conhecido. Heterossexuais são mais da metade dos brasileiros contaminados pelo vírus através do sexo, de acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV/AIDS do Ministério da Saúde, atualizado em 2019.

“Isso tem a ver com a moral daquela época. É uma hipocrisia achar que pessoas LGBTs vão pegar a doença e espalhá-la. Doença dá em todo mundo”, diz Leonardo. Ele se refere à epidemia de Aids que afetou essa população nos anos 1980, impactando mais homens gays e levantando questões sobre saúde e sexualidade. Não à toa, o reconhecimento governamental dessa população veio a partir da resposta ao alastramento da doença. Os direitos e as garantias fundamentais para transgêneros ainda estão avançando, assim como medidas para minimizar historicamente as injustiças que impactam a essa população e garantir direitos que ainda são negados a ela. A luta é contínua. Keila Simpson fala da importância do levantamento feito pela Antra. “Precisamos constranger o Brasil para que ele tome conta dessa população, dizendo para a comunidade internacional, para os governos municipais, estaduais e federal, que olhe para esses números e desenvolva estratégias para erradicar a violência e dar um fim a essas mortes. O mapeamento é um pedido de socorro para que essas pessoas possam viver”, conclui.

Um ano depois, Cedae volta a encontrar geosmina no Rio Guandu

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Apuração foi feita pelo jornalista Edmilson Àvila

Por Edu Carvalho, em 28/01/2021 às 16h40

Um ano depois dos primeiros registros de geosmina encontrada no sistema de tratamento do Rio Guandu, que abastece a região metropolitana do estado, o problema está de volta. Após moradores relatarem sobre gosto e cheiro ruins na água em diversos bairros do Rio de Janeiro, a Cedae informou, nesta quinta-feira, 28, que encontrou novamente, a substância na água. A apuração foi publicada no ”Blog do Edimilson Ávila”, G1. 

De acordo com a companhia, a quantidade de geosmina dessa vez é pequena. 

No dia 21, a produção na Estação de Tratamento do Guandu, que abastece 80% do estado, foi interrompida por 10 horas, após o aumento da proliferação de algas, o que gerou o desabastecimento.

Tanto Geosmina e 2-Metil-Isoborneol (2-MIB) são substâncias similares que sugerem a presença de esgoto na água.

Moradores de diversas favelas da Maré vem sofrendo com a água. Sentiu cheiro ou gosto ruim? Manda pra gente nas redes sociais!