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Ronda Coronavírus: Cidade do Rio inicia nova fase de reabertura de serviços

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Mesmo em meio à pandemia, população fez fila para frequentar pontos turísticos

No início do mês de setembro, a prefeitura do Rio iniciou uma nova fase na reabertura dos serviços essenciais, com atenção às regras de distanciamento social e ocupação de um terço da capacidade. Na fase 6A acontece o retorno de museus, galerias e centros culturais, assim como casas de festas infantis e espaços de recreação nos shoppings. Após 30 dias, será feita uma análise com base nos números de ocupação de leito, contágio e mortes e a partir dessa avaliação, terá início a fase 6B

O feriadão foi de praias cheias e filas em pontos turísticos, como Pão de Açúcar, Corcovado e Parque Lage, desrespeitando o distanciamento na filas e a permanência na areia. Os pontos turísticos seguem com a capacidade de ocupação reduzida, de acordo com o plano de reabertura dos serviços não essenciais.

Com a queda dos números de casos de covid-19 e o fechamento dos hospitais de campanha, a taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 na rede SUS diminuiu de julho até o momento. Entretanto, a taxa de ocupação na UTI da rede SUS da capital aumentou de julho a setembro, passando de 65% para 82%. Tendo em vista a pandemia e o medo de contágio, muitos pacientes abandonaram os seus tratamentos e alguns casos agravaram, precisando retornar aos hospitais. Na cidade do Rio, desde o início da pandemia, são 93.899 pessoas contaminadas com o novo coronavírus e 9.957 vítimas fatais.

Covid-19 nas favelas

Assim como na cidade, a circulação de pessoas pelas ruas da Maré foi grande no feriadão. Nesta terça-feira (08), o conjunto de favelas chegou à marca de 592 pessoas contaminadas e 92 vítimas confirmadas em decorrência à covid-19, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o boletim De Olho no Corona!, são mais  1.086 casos suspeitos e mais 34 mortes sem confirmação, totalizando  entre suspeitos e confirmados 1.667 casos e 126 mortes 

Atendimento on-line

A ONG Redes da Maré lançou um canal de atendimento on-line para responder dúvidas da campanha, fazer atendimentos do Maré de Direitos e passar informações sobre o funcionamento da organização nesse período. Funciona com o envio de mensagem de texto pelo WhatsApp no número (21) 99924-6462. Confira mais informações na matéria de Hélio Euclides para o Maré Online.

Jornal Maré de Notícias

Após cinco edições de produção apenas on-line, nesta terça-feira (08) o jornal Maré de Notícias voltou a circular pelas ruas da Maré. Paramos, para proteger os distribuidores, a nossa equipe e a população da Maré, mas voltamos tomando todos os cuidados necessários. Na última semana os distribuidores passaram pelo processo de testagem para que a partir dessa semana eles pudessem estar nas ruas entregando os jornais aos moradores e moradoras da Maré. O jornal já está disponível para leitura no site.

Maré em Tempos de Coronavírus

O trabalho de trazer cuidados em saúde, com informação, atendimento, testes e isolamento seguro para a população da Maré no combate ao coronavírus está crescendo! O projeto #ConexãoSaúde – De Olho na Covid-19 foi detalhado no episódio 13 do podcast Maré em Tempos de Coronavírus também falamos sobre o Conexão Saúde. Eliana Sousa Silva conversou com a pneumologista da Fiocruz Margareth Dalcomo sobre o projeto e cuidados com a saúde. Para ouvir todos os episódios clique aqui! Mande suas perguntas e sugestões para o e-mail: [email protected].

Série Visibilidades e Parada LGBTQIA+ da Maré

A Redes da Maré está produzindo uma série de vídeos sobre visibilidades dentro do grupo LGBTQIA+. Já conferiu? Em celebração ao dia da Visibilidade Lésbica, 29 de agosto, foi feito um especial de três episódios. O primeiro convidou mulheres lésbicas de dentro e fora da Maré a compartilharem reflexões a partir de suas próprias experiências. No segundo, rolou uma introdução ao significado da sigla LGBTQIA+. E o próximo sai no próximo sábado. Confira também a 10ª edição da Parada LGBTQIA+ da Maré, realizada pelo Grupo Conexão G e com parceria do Laboratório de Design de Histórias (DHIS-PUC-Rio) e Grupo Entidade. Os vídeos estão disponíveis no canal do YouTube da Redes da Maré.

O direito à praia no Maré de Notícias 

Todo mundo tem uma boa história com praia. E o Maré de Notícias está produzindo uma matéria sobre o direito à praia, diante das alternativas apresentadas pela prefeitura do Rio como medidas de isolamento social. A equipe está recolhendo relatos para compor a reportagem. Conte a sua história e compartilhe essa ideia com outros mareenses! Clique aqui para acessar!

Nenê do Zap

A dica de hoje é sobre a importância do sono dos nenês, principalmente o sono da tarde, fundamental para que eles possam dormir bem à noite e não fiquem estressados.

Uma plataforma de atendimento na Maré

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Pelo celular será possível receber atendimento sociojurídico e saber sobre doações de cestas

Hélio Euclides

Quando um carro está em movimento por muitas vezes ele reduz a velocidade por causa de um radar, quebra mola, buraco e outras adversidades. Quando se depara com a luz vermelha de um sinal de trânsito, o motorista é obrigado a frear e aguardar. Isso aconteceu em todo o mundo. Com a pandemia, pareceu que haveria uma redução das atividades das pessoas, mas a gravidade da situação exigiu uma paralisação. Muitas instituições tiveram que ser fechadas e trabalhos presenciais se tornaram remotos. Para agilizar as ações, na segunda quinzena de agosto, foi lançada a plataforma da Redes da Maré para atendimento on-line de demandas da população da Maré. Um número de WhatsApp que vai agilizar o suporte aos moradores das 16 favelas da Maré.

A pandemia trouxe um mundo de complexidade, que atingiu em cheio a população da favela, implicando na vida de pessoas vulneráveis. Elas sofrem não só com a doença, mas de uma maneira mais complexa na questão do trabalho e renda. O Maré de Direitos trabalha com o objetivo de facilitar o morador ao acesso a serviços públicos relacionados a direitos básicos e fundamentais. Por meio do canal de WhatsApp, profissionais da Redes da Maré vão responder sobre dúvidas da campanha Maré Diz Não ao Coronavírus, realizar atendimentos ao Maré de Direitos e sobre projetos que estão sendo realizados de forma remota. 

Patrícia Ramalho, assistente social e coordenadora do Maré de Direitos afirma que a Redes da Maré pensou na plataforma depois que, por uma questão de segurança, ocorreu a suspensão de projetos, principalmente os atendimentos presenciais do Maré de Direitos. O suporte acontecia na Casa das Mulheres, Espaço Normal, Lona Cultural Municipal Herbert Vianna e nos prédios da Redes da Maré, que ficam na Nova Holanda e na Vila dos Pinheiros. ”A equipe do Eixo de Segurança Pública pensou muito como poderia dar continuidade ao trabalho que foi iniciado em 2016”, diz.

Ela afirma que a plataforma vai proporcionar uma comunicação dos moradores com os órgãos públicos. “Com o uso da plataforma, a gente consegue fazer mais atendimentos. São cinco profissionais que atendem as demandas e mantém o isolamento social. Estaremos tirando dúvidas relacionadas às cestas básicas, ao monitoramento, e às informações de casos de covid-19 e sobre o sociojurídico, como demandas de direito penal, acesso à benefícios e imprecisões do auxílio emergencial”, comenta. Nos primeiros 20 dias da plataforma já realizou 778 atendimentos.

No dia 19 de setembro pela mesma plataforma de maneira remota haverá mais uma edição do Defensoria em Ação, atendimento feito pelos defensores públicos à população mareense.

Anote na agenda:Envie sua mensagem de texto pelo WhatsApp no número (21) 99924-6462. É importante lembrar que o número de celular não atende ligações. As respostas também terão o mesmo caminho, de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h. Além disso, há atendimento presencial às terças e quintas-feiras, de 14h a 17h, no prédio da Redes da Maré da Vila dos Pinheiros.

Ronda Coronavírus: Brasil soma mais de 4 milhões de casos confirmados de covid-19

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Secretaria de enfrentamento ao coronavírus indica que sete regiões têm baixo risco para a doença

O Brasil ultrapassou o número de 4 milhões de pessoas infectadas pelo novo coronavírus nesta última quinta-feira (03). O país também contabilizou mais de 124 mil mortes. Após dias apresentando média móvel de mortes em alta, o estado do Rio voltou a apresentar queda nos números. De acordo com a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, sete regiões do estado estão classificadas com bandeira amarela, que indicam risco baixo para a doença. Duas ainda apresentam bandeira amarela, risco moderado. Como um todo, o estado encontra-se com risco baixo para o novo coronavírus pela observação da taxa de ocupação de leitos, e variação no número de óbitos, que teve queda de quase 11%, comparado à última semana de julho. O relatório está disponível para leitura aqui. O estado do Rio contabiliza desde o início a pandemia até hoje (04) mais de 232,4 mil casos confirmados e mais de 16,4 mil mortes pelo novo coronavírus, mais de 93 mil casos apenas na capital.

Covid-19 nas favelas

Desde o início da pandemia são 10.157 casos e 1.477 mortes nas favelas, entre confirmados e autodeclarados por relatorias populares, de acordo com o Painel Unificador das Favelas. Na Maré são 585 pessoas confirmadas e 92 mortes pelo novo coronavírus nesta sexta-feira, de acordo com painel da prefeitura. Já pelo boletim De Olho no Corona!, são 1.096 pessoas sem confirmação e 34 mortes suspeitas, totalizando em 1.667 casos e 126 mortes por coronavírus no território. Em uma semana foram 28 novos casos, mantendo-se na média das últimas duas semanas.

O boletim desta semana apresentou o Conexão Saúde – De olho na covid, projeto de enfrentamento ao novo coronavírus na Maré e em Manguinhos, que vai desenvolver ações como a telemedicina, ofertada pelo SAS Brasil, a testagem, pela Dados do Bem e o programa de isolamento seguro, oferecido pela Redes da Maré e o SAS Brasil. Para entender melhor a articulação e conhecer quem são os parceiros envolvidos no projeto, leia aqui.

Nesta sexta-feira (04), circulou um carro na Vila dos Pinheiros falando sobre a flexibilização do isolamento social e reforçando a necessidade de se manter as medidas de higiene. É importante lembrar que ao sair na rua, é necessário usar a máscara em local correto, cobrindo nariz e boca, higienizar as mãos, utilizar o álcool gel enquanto estiver na rua, não coçar olhos e nariz com a mão suja.

Mesmo com a flexibilização, é importante seguir se cuidando e usando a máscara – Foto: Douglas Lopes

Pedido de impeachment na prefeitura do Rio

Em meio a uma crise sanitária no país, o estado e a cidade do Rio de Janeiro tem passado também por uma crise política. Após o afastamento do governador na última semana de agosto, nesta semana foi o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, que foi envolvido em um escândalo. Os chamados Guardiões do Crivella são pessoas ligadas à prefeitura que se organizam para atrapalhar a cobertura da imprensa em hospitais da cidade. Na última quinta-feira (03), foi feita uma sessão para votar o afastamento do prefeito. Dos 48 votantes, 23 apoiaram a abertura e 25 optaram por não abrir o processo. 

Corrida pela vacina

Países que estão desenvolvendo as candidatas a vacina contra a covid-19 estudam a possibilidade de liberar o uso emergencial antes da finalização de testes clínicos, a fase 3 da produção da vacina. Esta fase é a última durante a produção de imunizantes, mas a etapa pode levar cerca de 1 ano até fornecer resultados, prazo muito longo diante de uma pandemia. 

Atualmente, existem oito vacinas em fase final de testes no mundo. Dentre essas, o Brasil tem participação em três: imunizantes produzidos pela Sinovac Biotech (China), Pfizer em parceria com a BioNtech (Alemanha) e Universidade de Oxford em parceria com Astrazeneca (Reino Unido).

Combate à desigualdade

Organização das Nações Unidas (ONU) cobra do Brasil medidas de combate à pandemia para indígenas, negros e quilombolas. O órgão enviou uma carta exigindo posicionamento legal sobre medidas de segurança após vetos em lei que previa assegurar grupos mais vulneráveis à pandemia no país. A Lei 14.201, de 2020, sancionada em julho, prevê que povos tradicionais, como indígenas e quilombolas, devem ser considerados como “grupos em situação de extrema vulnerabilidade”.

Dentre os indígenas são até o momento 29.609 indígenas contaminados, 777 falecidos e 156 etnias atingidas, de acordo com levantamento feito pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). Já no caso dos quilombolas, são 4.541 confirmados, 1.214 casos em monitoramento e 156 mortes, segundo boletim da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq).

Reabertura dos espaços culturais com protocolos de segurança

A partir de agora, teatros, cinemas, museus, galerias de arte, entres outros equipamentos, públicos ou privados da cidade do Rio, poderão ser incluídos no site Turismo Consciente. No portal o público pode  verificar quais serviços turísticos estão cumprindo com os protocolos que minimizem o contágio da Covid-19.

Dicas culturais

Ao longo da semana, Grupo Conexão G tem realizado lives nas redes sociais 10° Semana da Diversidade LGBTQIA+ da Maré. Para o encerramento da semana, vai acontecer no domingo, dia 06 de setembro, a 10ª Parada LGBTQIA+ da Maré! A partir das 16h, diversas atrações vão se apresentar no YouTube e Facebook do Grupo Conexão G. Confira as atrações abaixo:

  • Preta Queen Be
  • Dj Drigo
  • Charlotte Milu
  • Dj Hantz
  • Natalhão
  • Desiree Cher
  • Kellvn
  • House of Cazul
  • House of Nefertit 
  • Afeminada Plus
  • Hiran
  • EMNE
  • Lucas Boombeat
  • Majur
  • Encerramento – Fala de Gilmara Cunha

Elas por elas: Conheça a Rede de Apoio às Mulheres da Maré

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Grupos discutem ações para atendimento às mulheres que sofrem violência doméstica

Thaís Cavalcante

Respeitando o distanciamento social, a Rede de Apoio às Mulheres da Maré reuniu virtualmente cerca de 50 mulheres nesta terça-feira (01) para propor o Fluxo de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência. As participantes representavam organizações com o único objetivo: garantir que a mulher de favela possa viver sem violência. Fazem parte da rede a ONG Luta pela Paz, Centro de Referência de Mulheres da Maré (CRMM), Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida (CRM), Casa das Mulheres (Redes da Maré), Observatório de Favelas, Caps II – Carlos Augusto da Silva (Magal) e a CAP 3.1.

Mesmo que os casos de violência doméstica tenham crescido durante a pandemia, o tema é antigo e recorrente. As denúncias ao Disque 180 aumentaram em 14% nos quatro primeiros meses do ano, comparado ao mesmo período de 2019. Os dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) apontam que foram feitas 37,5 mil denúncias apenas no primeiro quadrimestre de 2020. 

O encontro levantou os desafios do enfrentamento à violência de gênero, mas também demandas e soluções pensadas por quem compõem a rede. As campanhas e ações isoladas podem garantir uma maior força se articuladas em conjunto. É como percebe Viviane Santos, assistente social da ONG Luta Pela Paz. “A gente chegou à conclusão de que era importante as instituições construírem esse fluxo. Principalmente na tentativa de fortalecer os três serviços de referência que existem na Maré e Fundão, como o Centro de Referência de Mulheres da Maré, Casa das Mulheres e o Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida, da UFRJ”, comenta Viviane.

Denunciar não é a única forma de romper a violência de gênero, mas uma das formas. Buscar apoio, informações e ter a liberdade de opinião também devem ser opção para quem busca assistência. Afinal, a violência de gênero é uma violação de direitos humanos. Segundo Adriana Silva, do CRM, as próprias instituições que lidam com a vivência das moradoras precisam estar preparadas para serem acolhedoras e esclarecer dúvidas, como a existência do atendimento igualitário às mulheres trans, por exemplo.

Atendimento à mulher na Maré

O Conjunto de Favelas da Maré é rico em atendimento especializado às mulheres em situação de violência, se comparado a outras favelas do Rio de Janeiro. Isso pretende se estruturar ainda mais com o Fluxo de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência. O mapeamento de coletivos, projetos e lideranças devem facilitam esses atendimentos, além de encaminhar casos e também recebê-los. No centro da discussão está o Atendimento Especializado do Território e, paralelamente, as Redes de Apoio (Saúde) e o Sistema de Assistência Jurídica e Segurança Pública. Uma instituição apoia a outra, caso uma não esteja disponível ou seja suficiente para a necessidade da mulher que busca assistência.

O atendimento especializado no território teve início nos anos 2000, com a criação do Centro de Referência de Mulheres da Maré (CRMM). O centro surgiu por meio de um convênio entre a Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) e a ONG Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação (CEPIA) e desde 2004 é um projeto de extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Desde o seu surgimento que o espaço apoia e amplia iniciativas cidadãs. A reunião foi como um processo de construção para melhorar ainda mais o que acontecia presencialmente e com limites territoriais. Outras instituições surgiram no território, como a Casa das Mulheres da Maré, que além de atendimento sociojurídico e psicológico gratuito, realiza cursos de capacitação para as mulheres da Maré.

Gabriela Celestino, enfermeira do CAPSad Miriam Makeba, começou a atuar na Casa das Mulheres recentemente. “A gente tem atendido mulheres que apresentam um sofrimento que, inicialmente aumentou na pandemia, mas não só. Acho muito interessante entender como funciona e ajudar nessa construção e nos encaminhamentos”.

Com essa articulação de atendimentos, a luta continua. A Rede de Apoio às Mulheres da Maré realiza encontros semanais on-line entre as instituições participantes e pretende oferecer uma capacitação sobre violência de gênero. Uma forma de somar forças e encontrar soluções para as mulheres do território.

Busque apoio com as instituições da Rede de Apoio às Mulheres da Maré:

Casa das Mulheres da Maré

Telefone: (21) 3105-5569

Centro de Referência de Mulheres da Maré – Carminha Rosa 

Telefone: (21) 3104-9896

http://www.facebook.com/crmmmare/

Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida

Telefone: (21) 3938-0600

http://www.facebook.com/crmssa/

Luta Pela Paz

Telefone: (21) 3104-4115 

http://www.facebook.com/LutapelaPaz/

Observatório de Favelas

Telefone: (21) 3888-3220

http://www.facebook.com/Observatoriodefavelas/

Ronda Coronavírus: Finais de semana de praia cheia e aumento do número de casos

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Aprovação do Fundeb na última semana de agosto garante direito à educação na Maré

Mesmo com a permissão do banho de mar e proibição de se permanecer nas areias, o que se viu no Rio de Janeiro no final de semana foram praias cheias e população ocupando grandes faixas de areia. Diferente do projeto de cercadinho que foi proposto no início de agosto, que visava evitar aglomeração, a imagem que se viu parecia de um final de semana de uma cidade sem pandemia. Mas esta não é a realidade: nesta segunda-feira foram confirmados mais de 223,6 mil casos e 16 mil mortes no estado, segundo Secretaria de Estado de Saúde. 

Desde o início da pandemia, o país registrou 3.862.116 ocorrências e 120.896 mortes por Covid-19. A média móvel de mortes do país é de 875 vítimas por dia, a menor desde 21 de maio. Enquanto os números de novos casos e mortes e as médias móveis nacionais tendem a diminuir, a do estado do Rio segue em tendência de alta. No dia 30 de agosto, a média registrada foi de 1.764 infectados e 105 vítimas da Covid-19. Um aumento de 55% em relação a 14 dias.

Covid-19 nas favelas

As favelas do Rio somam, até o momento, 10.157 casos confirmados e 1.477 mortes pelo novo coronavírus, segundo Painel Unificador Covid-19 nas Favelas do Rio. A Maré tem 559 casos confirmados e 92 mortes, de acordo com o painel da Prefeitura. Além dos números oficiais, o conjunto de 16 favelas ainda tem 1.086 casos sem confirmação e 34 mortes sob suspeita de Covid-19, segundo o boletim De Olho no Corona!, da Redes da Maré. Mesmo com o aumento dos números, final de semana foi de aglomeração e de eventos pela Maré.

Avanços na garantia de direito à educação na Maré

A aprovação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é uma vitória para a educação pública no Brasil! Divulgamos um texto sobre como a nova lei beneficia a educação na Maré. Acesse aqui para ler o texto completo.

Atendimento On-line Redes da Maré

A organização da sociedade civil Redes da Maré lançou uma plataforma on-line para fazer o atendimento das demandas da população da Maré de maneira mais ágil. Neste canal, os atendentes respondem sobre dúvidas da campanha, direcionam para o   Maré de Direitos, atendimento sociojurídico e informam sobre o funcionamento da organização nesse período em que os equipamentos estão fechados. O atendimento é feito exclusivamente pelo WhatsApp no número (21) 99924-6462. O atendimento  presencial acontece às terças e quintas-feiras, entre 14h e 17h, no prédio do CIEP Gustavo Capanema, , na Vila dos Pinheiros.

Luta na contramão da invisibilidade

Agosto é o mês em que se marca o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, tema importante para o trabalho desenvolvido pelo Espaço Normal, projeto referência no assunto da  Redes da Maré. Confira o artigo sobre o contexto e a atuação do  projeto, incluindo as ações que foram criadas para seguir o atendimento mesmo com a pandemia. Leia aqui e fique por dentro!

O direito à praia

Moradores de favelas e periferias sabem as dificuldades de se chegar à praia. O Maré de Notícias está produzindo um vídeo sobre o direito à praia, diante das recentes alternativas apresentadas pela prefeitura do Rio como medidas de isolamento social. A equipe está recolhendo relatos para compor a reportagem. Conte a sua história! Acesse e veja como colaborar!

Nenê do Zap

Será que só os adultos pegam Covid-19? O Nenê do Zap estava com essa dúvida e resolveu conversar com a médica Ana Escobar para saber como os responsáveis podem cuidar dos nenês para que eles não fiquem doentes. Confira na dica de hoje.