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Tem 30 anos? Campanha de vacinação contra covid-19 tem dia especial à faixa etária; saiba mais

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Por Redação, em 04/08/2021 às 10h10

Nesta quarta-feira (04/08), a Secretaria Municipal de Saúde destinou atenção especial para imunizar pessoas com 30 anos. A divisão será feita da seguinte forma: mulheres devem se vacinar pela manhã, e homens, à tarde. Pessoas com deficiência (PcD), gestantes, puérperas e quem tem 50 anos ou mais que ainda não se vacinaram podem receber a primeira dose em qualquer dia, no período da tarde.

As unidades também seguem aplicando a segunda dose, conforme a data estipulada no comprovante da primeira.

Para receber a vacina, é necessário apresentar um documento de identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Para a segunda dose, é importante levar também o comprovante da primeira aplicação.

Pessoas com deficiência devem apresentar laudo da rede pública ou particular; cartões de gratuidade no transporte público; documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência; documento oficial de identidade com a indicação da deficiência ou qualquer outro documento que indique se tratar de uma pessoa com deficiência.

Gestantes e puérperas devem apresentar cartão de pré-natal, além da assinatura do termo de esclarecimento disponível em coronavirus.rio/vacina.

Documentário “Complexos” aborda vida de artistas em favelas do Rio de Janeiro

Produção nasceu a partir de uma pesquisa de doutorado de Leonardo Custódio, natural de Magé

Por Kaique CorreaSite da Baixada, em 04/08/2021 às 10h04

O filme-documentário “Complexos”, realizado pelo coletivo audiovisual Cafuné na Laje em parceria com a Aliança Midiativista Anti-Racista (ARMA Alliance, Finlândia) dentro de favelas do Rio de Janeiro, acaba de ser lançado na plataforma de streaming Bombozila. A data foi escolhida para homenagear o aniversário do bairro do Jacarezinho.

A ideia para a produção do documentário partiu da pesquisa de doutorado de Leonardo Custódio, natural de Magé, na Baixada Fluminense, sobre midiativismo nas favelas. O filme aborda a vivência de artistas e realizadores que enfrentam diversos desafios para dar a vida a trabalhos que representem as narrativas e construções de representação sobre as favelas do Rio de Janeiro.

Para o pesquisador, a produção reforça a necessidade de dar atenção a parte da população que muitas das vezes é ignorada. “A comunicação popular é o uso dos meios disponíveis por pessoas que habitam, por exemplo nas periferias e favelas,  para se comunicar um com o outro e para se comunicar com a sociedade. A gente precisa contar outras coisas que nos definem e uma forma de apoiar é assistir, acessar e compartilhar essas narrativas”, afirma.

O documentário é construído através de entrevistas realizadas com diversos personagens, que refletem e compartilham suas trajetórias e cotidianos entrelaçados com os seus objetivos e vivências artísticos. Os cenários escolhidos para as gravações são lajes, bares, praças e outros ambientes comuns nas paisagens das favelas. Dessa forma, o objetivo é mostrar, em união com os moradores, as diferentes formas de viver dentro desses territórios.

Para JV Santos, co-fundador do Cafuné na Laje e diretor do documentário, a importância da produção está nos personagens, que mostram através de seus relatos a exclusão que os moradores desses territórios precisam enfrentar. “Não é apenas a favela que perde com essa exclusão, todos nós perdemos enquanto sociedade com o racismo e a política de morte no qual os espaços que essas pessoas retratadas no filme cresceram e vivem até hoje”, completa.

Onde assistir?

Exibido no Festival Panoramica, o maior da Suécia sobre cinema latino-americano, “Complexos” será disponibilizado de forma on-line através da Bombozila, uma plataforma de streaming independente que conta a história sociopolítica dos últimos anos através de documentários.

O objetivo da ferramenta é dar destaque a pequenos produtores, coletivos de cine comunitário, e documentaristas que atendem à urgência política presente em nossos territórios.

Para assistir ao documentário, clique aqui.

Artigo: ‘Sem lenço, sem documento’

Por Hélio Euclides, em 04/08/2021 às 07h. Editado por Tamyres Matos.

A pandemia aprofundou os reflexos da desigualdade social. Um dos sinais disso é que muitos brasileiros precisaram ir até as agências da Caixa Econômica por causa do auxílio emergencial. No entanto, boa parte destas pessoas não recebeu até hoje nenhuma parcela, alguns por serem considerados socialmente invisíveis. São pessoas que não possuem um simples documento e, em alguns casos, não tem condição de tirar uma segunda via. 

Referimo-nos aqui a uma parcela da população que fica distante de reparações sociais e de serviços como saúde e educação. Apesar da existência de duas unidades do Detran, a cada ação que cria a oportunidade da documentação gratuita na Maré, centenas de pessoas procuram ajuda para informações e obtenção dos documentos.

No fim do mês de junho (26/06), foi realizada uma ação social na Praça do Dezoito, na Baixa do Sapateiro, com muitas atividades, entre elas a distribuição de 100 isenções. A procura pelo serviço superou em muito este limite.

“Moradores entraram em contato pedindo essa ação. Essa necessidade se deve ao fato de que o poder público não aproxima o cidadão da documentação. Acredito que 90% da população que tinha direito ao auxílio emergencial e não recebeu foi por não ter a documentação necessária ou informação. Aqui mostramos o que é necessário para receber um benefício e indicamos o caminho do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS)”, explica Jubdervan Menezes, apoio de projetos do Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano (INADH).

A ação foi realizada pelo INADH, pelo Instituto Maria Aparecida Tereza Lopes (IMATL) e pelo Maré Solidária, além de contar com a parceria da Fundação Leão XIII. A quinta ação nesses moldes na Maré distribuiu isenção para segunda via de identidade, certidão de nascimento, certidão de óbito e certidão de casamento. Jairo Nunes, do IMATL defende que a população tenha mais oportunidade de acesso aos serviços. “Esse trabalho é gratificante, mas é triste perceber que falta oportunidade para os moradores. Os políticos só veem a favela como curral eleitoral, mas depois de eleitos não têm intenção de ajudar. É um absurdo ter que pagar para tirar segunda via de identidade dentro da favela”, reclama. 

Duas horas antes do início da ação já tinha gente na fila atrás de isenção. “Tinha que ter mais vezes essas ações, pois é complicado tirar documento. Esses momentos nos ajudam a, no futuro, conseguir um emprego”, diz Gina Ferreira, moradora da Baixa do Sapateiro. Para Vânia Cristina, moradora da mesma localidade, a população vulnerável necessita de mais amparo. “É preciso proporcionar mais assistência nas favelas. Os órgãos públicos devem ter boa vontade e oferecer de uma forma simples mais acesso”, sugere. 

A invisibilidade no Brasil

Um levantamento de dados realizado pela Fundação Getúlio Vargas Social, aponta que hoje cerca de 2,27 milhões de brasileiros, ou seja, 1,08% da população não tem registro de nascimento. “A falta de certidão de nascimento é apenas um caso mais extremo da ausência de direitos com repercussão em outros direitos, como ingresso na escola, no mercado de trabalho e mesmo na assistência social. É preciso criar políticas que facilitem o acesso à documentação”, enfatiza Marcelo Cortes Neri, economista da FGV.

Sueli Figueiredo, moradora da Praia de Ramos, agendou para tirar a identidade do sobrinho. “Gostei do atendimento, melhor ainda sendo perto de casa, sem precisar gastar com passagem. Ele chegou do Nordeste sem o documento e para conseguir trabalho é indispensável”, diz. 

Para pessoas como Luiz Carlos, em situação de rua, a questão ainda é mais delicada. “Tirar segunda via da identidade sem dinheiro é muito difícil. Só consegui com o apoio da Redes da Maré que intermediou junto a Fundação Leão XIII”, conta Carlos.

Com a reabertura após a pandemia, a procura por um atendimento no Detran aumentou e moradores precisam concorrer a uma vaga com residentes de outras localidades, como Bangu, Méier, Penha, Campo Grande e até Três Rios. “Está difícil, então o sistema ofereceu a comunidade e aceitei”, expõe José Orlando, morador de Inhaúma. 

Confira informações para retirar documentos

Certidão de Nascimento: O registro e a primeira certidão são gratuitos, segundo a Lei Federal 9.534/97. Os pais devem levar ao cartório de registro civil os documentos pessoais, como identidade, CPF, certidão de nascimento ou casamento, bem como a Declaração de Nascido Vivo (DN), emitida pelo hospital ou maternidade e entregue aos pais do bebê após o seu nascimento. O cartório mais próximo da Maré fica na Avenida Guilherme Maxwel, 555, Bonsucesso.

Cadastro de Pessoas Físicas (CPF): No site da Receita Federal (confira no nosso site), existem orientações sobre as situações cadastrais do CPF e como regularizá-las. Dúvidas: [email protected].

Carteira de identidade: Agendar seu atendimento no posto de Identificação Civil no site do Detran (link no site do Maré de Notícias) ou teleatendimento: (21) 3460-4040 / 3460-4041. Comparecer com original ou cópia autenticada da certidão de nascimento. Para brasileiros casados também é exigida a certidão de casamento. Para segunda via: Antes de seguir o mesmo procedimento acima é necessário pagar uma taxa no valor de: R$ 41,79. Informações também no site do Detran.

As duas unidades do Detran Maré oferecem os serviços de habilitação e identificação civil. Posto Maré: Rua Principal, s/nº, Baixa do Sapateiro. Posto Parque Maré: Rua Teixeira Ribeiro, 629. Ambos funcionam entre 8h e 17h.

Carteira de Trabalho: A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho informa que, desde 2019, o Governo Federal lançou a Carteira de Trabalho Digital e todo brasileiro com CPF já possui o documento, bastando apenas instalar o aplicativo. As carteiras físicas não são mais emitidas. Informações no site do Governo.

Alistamento Militar: O Comando Militar do Leste informa que todo brasileiro do sexo masculino, no ano em que completar 18 anos, deverá se alistar nos primeiros seis meses do ano por meio do site  do alistamento ou comparecer à Junta de Serviço Militar (JSM), que fica na X Região Administrativa – Rua Uranos, 1230, Ramos. 

Isenção: A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos realiza serviço de documentação básica por meio dos Centros Comunitários de Defesa da Cidadania (CCDCs), que oferece isenção de taxas para casamento, 2ª via de certidões de nascimento, casamento, óbito e Registro Geral (RG). O CCDC Maré funciona na Rua Principal s/n°, Baixa do Sapateiro, das 9hs às 17hs.

A Fundação Leão XIII também oferece os serviços de isenção para documentação civil. Informações pelo site da organização e pelos telefones da Diretoria de Promoção Social da Região Metropolitana: 2332-6378 e 2332-6392, de segunda a sexta, das 9h às 18h. Os endereços na Maré: Rua Sargento Silva Nunes, nº 1.012, Nova Holanda, telefone: 2334-7801; e Rua Gerson Ferreira, 06, Praia de Ramos, telefone: 2334-7802.

Com cerca de 36 mil vacinados, termina campanha de vacinação em massa #VacinaMaré

Balanço final contou com presença de ministro da saúde Marcelo Queiroga

Por Amanda Pinheiro, em 03/08/2021, às 19h11.

Editada por Edu Carvalho

Com quase 36 mil vacinados – cinco mil a mais do que o esperado – chegou ao fim nesta terça-feira, 3, a campanha #VacinaMaré. O encerramento oficial contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. No total, até o dia 1º de agosto, mais de 86.805 mil moradores do conjunto de favelas da Maré receberam a primeira dose do imunizante e cerca de 21 mil estão com o esquema vacinal completo.

Além de Marcelo Queiroga, estiveram presente na coletiva de imprensa o ministro do Turismo, Gilson Machado, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a diretora-presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Nisia Trindade, e a reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho. A diretora da Redes da Maré, Eliana Sousa, além de Luna Arouca, coordenadora do projeto Conexão Saúde, e o pesquisador da Fiocruz Fernando Bozza também estavam no local.

Após aplicar uma dose da Astrazeneca em uma moradora da Maré, Queiroga fez uma breve declaração sobre a campanha que durou quatro dias e ressaltou que essa pode ser uma maneira de controlar a pandemia da covid-19.

“Esse ato serve para conhecermos mais a doença e evitar o contágio e mais mortes. Hoje temos a esperança da vacina. E essa é a melhor estratégia para conter a pandemia e as possíveis variantes. Para que isso aconteça, só há uma forma: o apoio da ciência e a união dos gestores públicos. Nós sabemos da nossa responsabilidade e vamos cumprir ao pé da letra. É o que a população espera de nós”, declarou Queiroga.

Queiroga aplicou uma dose da Astrazeneca em uma moradora da Maré | Foto: Matheus Affonso

De acordo com o ministro, houve queda de 40% de casos de covid e 40% no número de mortes. E, além de ter defendido instituições públicas, o SUS e a testagem, reforçou a importância da segunda dose e garantiu que o governo “sabe o que está fazendo”.

“Nós vamos seguir cada vez mais fortes com as nossas universidades públicas, nosso sistema único de saúde e encontrar as respostas, não só para essa pandemia, mas para todos os males que afetam a saúde no Brasil. Peço a colaboração e confiança de todos para cumprirmos o nosso papel. Essas estratégias [vacinação em massa] visam trazer respostas que ainda não temos. Com isso, vamos avaliar a efetividade da vacina para orientar o futuro da nossa campanha nacional de imunização”, afirmou.

Queiroga confirmou o monitoramento das variantes da doença no país e ressaltou a efetividade das vacinas contra a Delta: “Todas as variantes são motivo de interesse das autoridades sanitárias, e nós acompanhamos não só a Gama, que trouxe tantos problemas ao nosso sistema de saúde, como a Delta. Os sistemas de saúde mais consolidados do que o nosso não conseguirão conter a propagação da variante Delta. Por outro lado, nós estamos assistindo esses problemas acontecerem em países que não estão vacinados. As nossas vacinas funcionam contra essa variante, e nós precisamos verificar o que acontece com aqueles que precisam de internação. Parece que nos casos vacinados a resposta é semelhante a variante Gama”, concluiu.

Festival Prato Firmeza reúne periferia, gastronomia, negritude e veganismo

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Programação online e gratuita explora o que há de melhor nas 5 edições do Guia Gastronômico das Quebradas

Por Redação, em 03/08/2021 ás 11h30

O primeiro Guia Gastronômico das periferias de São Paulo, o Prato Firmeza, lança um festival com programação recheada de informação e receitas. Serão três dias de evento, de 4 a 6 de agosto, exibidos de forma gratuita e online no canal da Énois no Youtube. O Prato Firmeza é um projeto da Énois, laboratório que trabalha para impulsionar a diversidade no jornalismo.

O festival traz à tona os principais temas abordados durante as cinco edições do guia. De veganismo periférico à ancestralidade e afeto preto, o evento tem o objetivo de reunir empreendedores periféricos, entusiastas da política alimentar  e sociedade no geral para trocar ideias e experiências.

No primeiro dia de evento (04/08), o festival celebra a edição do Prato Firmeza Preto, lançado em 2020. O guia reúne 39 empreendimentos, empreendedoras e empreendedores pretos de São Paulo, com o apoio da Feira Preta e Preta Hub em uma  parceria de produção dos veículos Alma Preta, Preto Império, Periferia em Movimento, Agência Mural e Vozes das Periferias. Neste dia a chef Suellen Maristela, da Matulas da Nega, conversa com a ciclista e entregadora Terezinha Baptista, com mediação da jornalista Gabriela Mesquita, analista de distribuição jornalística da Énois.

“A ideia aqui é compartilhar os jeitos de se pensar e fazer comida afetiva para promover a valorização da comida de qualidade e das raízes culturais da alimentação nas periferias”, explica Gabriela.

No segundo dia de programação, os destaques são o LabJaca e o data_labe, duas organizações parceiras da Énois que trabalham produzindo jornalismo de dados das favelas do Rio de Janeiro. Esse time está produzindo o Prato Firmeza Rio, primeira versão do guia gastronômico fora de São Paulo. No evento, os participantes vão contar como tem sido os bastidores dessa produção e os costumes dos moradores das favelas de Manguinhos e Jacarezinho quando o assunto é comida.

No último dia de encontros, na sexta-feira (06/08), um papo sobre veganismo, com a participação de Vivi Torrico, do Solidariedade Vegan, Regina Tchelly, do Favela Orgânica, mediado pela Paty Durães, que faz parte do Afrolab Gastronomia, é curadora da Cozinha da Casa Preta Hub e trabalhou com a Énois na produção do Prato Firmeza Preto na produção do Prato Firmeza Preto. Os programas ficarão disponíveis no Canal da Énois no YouTube para acesso livre.

Confira a programação do Festival Prato Firmeza abaixo:

O Prato Firmeza

Com cinco edições impressas, 1 websérie e 1 podcast, o Prato Firmeza – o Guia Gastronômico das Quebradas de São Paulo, é uma criação da Énois Laboratório de Jornalismo, que impulsiona  a diversidade, representatividade e inclusão no jornalismo.

Fundada em 2009, a organização já formou mais de 500 jovens de periferias de todo o Brasil, através do projeto Escola de Jornalismo, sendo 40 deles durante o processo de desenvolvimento dos três primeiros volumes do Prato Firmeza.

O objetivo de ampliar as vozes da gastronomia e da cultura periférica levou a Énois  à criação do Guia Metodológico do Prato Firmeza, um passo a passo ilustrado e guiado para a criação do seu próprio projeto de jornalismo cultural independente ou de baixo orçamento.

Além de ser uma forma de mapeamento da gastronomia que não circula nos grandes meios da culinária, o Prato Firmeza se tornou uma referência para empreendedores da gastronomia, fortalecendo o empreendedorismo local e periférico em suas edições.

Essa investigação ultrapassou algumas fronteiras e chegou às favelas do Rio de Janeiro. Por meio de uma parceria entre data_labe, LabJaca e Énois, o Prato Firmeza ganhará uma edição focada nas favelas de Manguinhos e Jacarezinho, que será lançada em breve.

É possível baixar gratuitamente a última edição do Prato Firmeza, o Prato Firmeza Preto, no site: www.pratofirmeza.com.br

Serviço

Festival Prato Firmeza
Programação: 04/08 (quarta), 05/08 (quinta) e 06/08 (sexta), às 18h, no Canal da Énois no YouTube