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Licitação sobre estação de barcas na Ilha do Fundão será analisada pelo TCE-RJ

Reunião acontece virtualmente amanhã, quinta-feira

Por Edu Carvalho, em 03/02/2021 às 13h30

Nesta quinta-feira, 04, às 16h30, será realizada reunião virtual coordenada pelo Conselheiro-Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) para tratar da liberação do Edital de licitação para ampliação do transporte aquaviário na Baía de Guanabara, embargado em 2018 por apresentar indícios de irregularidades. Participam da reunião a Reitora da UFRJ Denise Pires de Carvalho e o coordenador do Movimento Baía Viva Sérgio Ricardo; o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, Luiz Cosenza; e representante do Fórum de Mobilidade Urbana-RJ coletivo vinculado ao Clube de Engenharia.  

A pauta principal deste encontro será a Viabilidade técnica e socioeconômica da implantação de Estação de Barcas na Ilha do Fundão que é uma antiga reivindicação da comunidade universitária da UFRJ e da população da XX Região administrativa (AP 3) que abrange o território das ilhas do Fundão e do Governador que tem população estimada em mais de 212 mil habitantes, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2010). Esta linha aquaviária também beneficiará os moradores do Complexo da Maré e de bairros das zonas Norte e da Leopoldina.

Barcas na Ilha do Fundão podem ser alternativa menos poluente. Reprodução: CCR Barcas

Viabilidade da ampliação do transporte na Baía de Guanabara

O Plano Hidroviário da Baía de Guanabara foi aprovado em 1984, durante o primeiro governo Leonel Brizola, mas não saiu do papel apesar de estudos técnicos indicarem os benefícios da ampliação deste modal de transportes. No entanto, as estações de barcas de São Gonçalo e Magé nunca foram construídas. Daquele Plano, apenas a estação de barcas do Cocotá, Ilha do Governador, foi construída graças a uma mobilização popular durante mais de 20 anos do povo insulano. 

Desde os anos 1990, na carta de fundação do Movimento Baía Viva, já constava a reivindicação da implantação de uma estação de barca na Ilha do Fundão para beneficiar a comunidade universitária da UFRJ e da Ilha do Governador, sendo que ambas as ilhas estão situadas na XX Região Administrativa (RA) do município do Rio de Janeiro.

Esta estação de barcas no Fundão, através da integração dos diversos modais de transporte, poderá também atender aos moradores de bairros vizinhos como os do Complexo da Maré e de outros bairros da Zona Norte carioca.  

O próprio Plano Diretor UFRJ 2020, aprovado pelo Conselho Universitário em 5 de novembro de 2009, já indicava a importância estratégica da instalação do transporte aquaviário na Ilha do Fundão para servir a comunidade universitária e a população do seu entorno.

“A proposta de construção de um terminal de barcas na Ilha do Fundão apresenta grande viabilidade técnica e tem reconhecida relevância social, mas em função do lobby da máfia dos transportes ainda não se constituiu como política pública plena, apesar de estar prevista no Plano Hidroviário do Estado do Rio de Janeiro desde 1984. Enquanto a população sofre com a (i)mobilidade urbana provocada pelos congestionamentos diários no trânsito que provocam um prejuízo econômico (ou “produção sacrificada”) estimado em R$ 29 bilhões, segundo o “Mapa do Desenvolvimento”, enfatiza Sérgio Ricardo, morador da Ilha do Governador e co-fundador do Baía Viva.

Estudos da FIRJAN de 2005 e 2017 também apontam a viabilidade da implantação de 14 novas ligações hidroviárias na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, sendo que as linhas sugeridas têm potencial para retirar mais de 100 mil veículos das ruas, reduzindo a extensão e os custos dos congestionamentos e da poluição atmosférica.

Para mais informações, visite o site Baía Viva.

Operação em Quintino termina com dez mortes

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Morros do Saçu e Caixa D’Água registraram disparos às 5h da manhã

Por Edu Carvalho, em 03/02/2021 às 13h30

Atualizado em 04/02/2021 às 13h

Em operação da Polícia Militar nos morros Caixa D’Água e Saçu, em Quintino, Zona Norte, dez pessoas morreram e seis suspeitos foram presos. A polícia não informou a identidade dos mortos e nem de onde partiram os tiros que os mataram.

Na ocasião, foram apreendidos cinco fuzis, uma submetralhadora, quatro pistolas, além de drogas e rádios transmissores.

Operação em Quintino.
Reprodução: TV Globo

Em comunicado, o major Ivan Blaz, porta-voz da PM, disse que a operação foi feita por conta dos ataques registrados desde o início do ano contra comunidades da Praça Seca, na Zona Oeste. A região é dominada por traficantes e milicianos, que disputam o território de Jacarepaguá. 

Segundo apuração do G1, moradores relataram dificuldades na hora de sair para o trabalho, e de que a troca de tiros teria começado às 5h da manhã. 

Moradores da Maré vão participar da liberação de Wolbitos, os mosquitos que combatem a dengue

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Inovação faz parte do Método Wolbachia, conduzido no Brasil pela Fiocruz, e que já tem demonstrado eficácia no combate às arboviroses

Por World Mosquito Program e Fundação Oswaldo Cruz, em 02/02/2021 às 15h

Sabemos que a pandemia do novo coronavírus tomou espaço de todas as manchetes e modificou o cotidiano da população brasileira. Em meio à preocupação e cuidados com a doença desconhecida, esquecemos de outras que são constantes no Brasil, como Dengue, Zica e Chikungunya. Anualmente, milhares de pessoas são contaminadas com uma das três doenças, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Deve-se ficar atento ao período do verão, tendo em vista as altas temperaturas e as chuvas, prato cheio para se desenvolver criadouros de mosquitos.

Nas sete primeiras semanas de 2020, ainda antes do novo coronavírus chegar ao país, foram notificados 181.670 casos de dengue, 5.980 de chikungunya e 579 de Zika no país, segundo Boletim Epidemiológico de fevereiro do Ministério da Saúde. No mesmo período em 2019, o boletim apresentava 54,7 mil casos de dengue, o que significa que de um ano para o outro o número de casos mais que triplicou. Para que não se tenha aumento nos casos de dengue como aconteceu em 2020, é necessário ficar atento a possíveis focos de desenvolvimento do mosquito, mas existe outra forma de se combater as doenças, em especial na Maré.

A partir de fevereiro, moradores da Vila do João e Vila dos Pinheiros, na Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, poderão participar da liberação dos Wolbitos, os mosquitos Aedes aegypti que integram o Método Wolbachia. Semanalmente, moradores dessas duas favelas poderão buscar um kit de liberação de ovos de Aedes aegypti com Wolbachia. Estes mosquitos não são transgênicos e não transmitem doenças. Pelo contrário, eles ajudam a combater as arboviroses. A inovação faz parte do novação do World Mosquito Program (WMP) para o combate a dengue, Zika e chikungunya, e que é implementada no país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O Método Wolbachia tem eficácia comprovada, com redução de 77% dos casos de dengue na Indonésia, onde foi conduzido um estudo epidemiológico. No Rio de Janeiro, existem os Wolbitos estão sendo liberados  desde 2016 e a expectativa é que até o próximo ano, os resultados epidemiológicos da iniciativa no município já estejam disponíveis. Em Niterói, dados preliminares já apontam a redução de 75% dos casos de chikungunya nas áreas onde os mosquitos com Wolbachia foram liberados.

Wolbitos nComplexo da Maré

No Conjunto de Favelas da Maré, os mosquitos foram liberados em 2018 e já estão em estabelecimento no território. Para reforçar a proteção à comunidade, uma nova rodada de liberações será feita em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro. A diferença é que, desta vez, serão utilizados ovos de mosquitos para esta ação e a população poderá participar ativamente da iniciativa.

“Em outros países onde o WMP atua, são utilizados ovos de Aedes aegypti com Wolbachia, o que tem demonstrado um bom resultado. Nós, aqui no Brasil, já havíamos utilizado os ovos nas áreas piloto, em Tubiacanga, na Ilha do Governador, e em Jurujuba, Niterói, também com ótimo resultado. A novidade agora é que a população poderá participar da liberação e, ao mesmo tempo, participar de um game com desafios semanais. Quem chegar até o final terá uma premiação surpresa”, destaca o líder do Método Wolbachia no Brasil e pesquisador da Fiocruz, Luciano Moreira.

Os kits com ovos de Wolbito serão distribuídos no período da manhã, às segundas e quartas-feiras, no Centro Municipal de Saúde da Vila do João, e às terças e quintas-feiras na Clínica da Família Adib Jatene, na Vila dos  Pinheiros. O kit contém uma cápsula com ovos de mosquitos com Wolbachia, instruções de instalação e brindes para as crianças. Cada família poderá pegar um kit por semana. Quem quiser participar dos desafios semanais terá que fazer um cadastro no Point do Wolbito, área que funciona nas duas unidades de saúde. Para retirar o kit é preciso ser maior de idade.

Com a cápsula de ovos de Wolbito em mãos, o morador vai ser orientado, via WhatsApp, a preparar um recipiente onde deverá colocar água e a cápsula. Duas semanas depois, os mosquitos com Wolbachia já estarão voando e ajudando a proteger a comunidade. “O processo é simples e pode ser feito com alguns recipientes que as pessoas já têm em casa. A equipe do WMP Brasil, junto com as equipes de vigilância em Saúde, da Prefeitura, estarão a postos, nas unidades da Vila do João e da Vila dos Pinheiros, para orientar a população”, reforça Moreira.

Para conhecer mais detalhes sobre o jogo de combate à dengue e a liberação comunitária dos Wolbitos é só acessar @wmpbrasil ou @maredenoticias no Facebook ou Instagram. Esta ação é uma realização do WMP Brasil/Fiocruz, em parceria com o projeto Heróis contra a Dengue, Maré de Notícias e Redes da Maré, e conta com financiamento do Ministério da Saúde, com contrapartida institucional da Fiocruz e, também pela Universidade de Monash, com recursos da Fundação Bill e Melinda Gates.

O que é o Método Wolbachia?

A Wolbachia é um microrganismo intracelular presente em 60% dos insetos da natureza, mas que não estava presente no Aedes aegypti, e foi introduzida por pesquisadores do WMP, iniciativa global sem fins-lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos.  

Quando presente no Aedes aegypti, a Wolbachia impede que os vírus da dengue, Zika, chikungunya e febre amarela se desenvolvam no inseto, contribuindo para a redução destas doenças. Não existe modificação genética neste processo. O Método Wolbachia consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais e seja estabelecida uma população destes mosquitos, todos com Wolbachia. Veja a ilustração abaixo.

O Método Wolbachia é complementar às demais atividades de controle das arboviroses realizadas pela prefeitura. A população deve continuar a realizar as ações de combate a dengue, Zika e chikungunya que já realizam em suas casas e estabelecimentos comerciais.

Condenado pela morte de Amarildo, Major Edson é reconduzido à Polícia

Major Edson cumpria prisão domiciliar desde 2019

Por Edu Carvalho, em 02/02/2021 às 15h

Na última sexta-feira, 28, o Diário Oficial do Estado publicou o registro de reinserção à Polícia Militar ao major Edson Raimundo dos Santos, condenado a 13 anos pela morte do pedreiro Amarildo de Souza, torturado e morto por policiais da UPP Rocinha. 

Os motivos da apreensão do morador era porque os policiais acreditavam que o pedreiro tinha informações sobre o tráfico da região. À época, o major Edson Santos era o comandante da unidade e recebeu a maior pena, de 13 anos e 7 meses de prisão. 25 PMs foram denunciados pelo crime, dos quais 12 foram condenados e sete, expulsos. A decisão que decretou a prisão dos policiais também determinou que eles perdessem a função pública.

Foto: Domingos Peixoto/O Globo

Em 2019, Edson ganhou liberdade condicional, podendo cumprir prisão domiciliar. 

Sete anos depois, o corpo de Amarildo, apesar das buscas, nunca foi encontrado. 

OAB-Rio cobra celeridade na investigação das mortes de Emily e Rebecca

Por Edu Carvalho, em 02/02/2021 às 15h

A Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ entregou nesta terça-feira, 2, uma petição à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense pedindo prioridade na investigação das mortes das meninas Emily Victória, de 4 anos, e Rebecca Rodrigues Santos, de 7 anos, mortas em dezembro de 2020 enquanto brincavam na porta de casa, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense. 

Na carta apresentada, o pedido foi baseado na Lei Ágatha, aprovada em 2021 pela Alerj, e que pauta a apuração e responsabilização de crimes contra a vida e com resultando em morte, que tenham como vítimas crianças e adolescentes no estado do Rio.

Inauguração do memorial para Emily e Rebecca em Caxias. Ação organizada pelo Movimenta Caxias, Iniciativa Direito á Memória e Justiça Racial e Favelas na Luta.
Foto: Marcelle Decothé

A Polícia Civil segue investigando o caso. Ainda não foi marcada uma data para uma reprodução simulada das mortes. Recentemente um memorial foi construído em homenagem às duas meninas.

Prefeitura antecipa em uma semana calendário de vacinação

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Com mais 134 mil doses será possível imunizar idosos a partir de 75 anos

Por Edu Carvalho, em 02/02/2021 às 13h 

A Prefeitura do Rio antecipou em uma semana o calendário de vacinação contra a covid-19. Com a chegada de novas remessas da vacina, será possível vacinar todos os idosos a partir  de 75 anos até o fim de fevereiro. Nesta terça-feira (02/02), a Secretaria Municipal de Saúde recebeu 134.580  novas doses da vacina. . Com a antecipação das doses, até o fim desta semana será finalizada a vacinação dos idosos acima de 90 anos.

‘’A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é que todos os idosos a partir de 60 anos estejam vacinados até o fim de março. A meta é ousada, mas estamos trabalhando para isso’’, afirma o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz.

A Secretaria Municipal de Saúde está realizando a campanha de vacinação nas 236 clínicas da família e centros municipais de saúde, além de postos drive thru. Na Uerj, o posto drive thru funciona das 9h às 15h, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, a partir de 6 de fevereiro, haverá vacinação no sistema drive-thru  nas policlínicas Lincoln de Freitas Filho (Santa Cruz) e Guilherme Manoel da Silveira (Bangu), no CMS Belizário Penna (Campo Grande), no Sambódromo, na Cidade Universitária e no campus da UFRJ,  Botafogo, no Parque Madureira, no Estádio do Engenhão e no Parque Olímpico.

Segue o novo calendário de vacinação

1/02 – Pessoas a partir de 99 anos

2/02 – Pessoas a partir de 98 anos

3/02 – Pessoas a partir de 94 anos

4/02 – Pessoas a partir de 92 anos

5/02 – Pessoas a partir de 90 anos

6/02 – Pessoas a partir de 90 anos

8/02 – Pessoas a partir de 89 anos

9/02 – Pessoas de 88 anos

10/02 – Pessoas de 87 anos

11/02 – Pessoas de 86 anos

12/02 – Pessoas de 85 anos

13/02 – Pessoas a partir de 85 anos

15/02 – Pessoas de 84 anos

16/02 – Pessoas de 83 anos

17/02 – Pessoas de 82 anos

18/02 – Pessoas de 81 anos

19/02 – Pessoas de 80 anos

20/02 – Pessoas a partir